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a fiókon

GuybrushMonkey97 legutóbbi értékelései

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0.0 óra a nyilvántartásban
Leap Year: March é uma expansão/sequência que testa seus conhecimentos das mecânicas do jogo base em um mapa muito mais desafiador e expansivo - e gera novamente uma experiência extremamente satisfatória. De início eu me senti intimidado pelo tamanho do mapa e pelos inúmeros caminhos que você pode seguir (tornando seguir os objetivos de forma sequencial praticamente impossível aqui), porém o jogo acha maneiras inventivas de guiar o jogador que compensam isso. O level design segue excelente e extremamente bem pensado e calculado, e o final dessa vez me surpreendeu bastante.

Leap Year: March é obrigatório para todos que jogaram e gostaram do jogo base, entregando por um valor um pouco menor uma experiência ainda maior, e que continua sendo bem gratificante. Este jogo dá a entender que não haverão mais DLCs de Leap Year, então aguardo ansiosamente para descobrir que novas mecânicas e experiências o desenvolvedor, Daniel Linssen, decidirá explorar no futuro.
Közzétéve: március 10.
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12.4 óra a nyilvántartásban (8.0 óra az értékeléskor)
Leap Year é um puzzle de plataforma curto mas extremamente inventivo no qual o jogador deve encontrar todas as páginas de seu calendário que foram espalhadas pelo cenário. Qualquer coisa que você souber sobre esse jogo é um spoiler, então recomendo muito jogar sem saber nada pra não estragar a experiência.

Esse é um jogo de puzzle não porque você resolve quebra-cabeças, mas sim porque o próprio ato de se locomover pelo cenário muitas vezes funciona como um quebra-cabeça: o personagem que você controla é extremamente desajeitado, morrendo após dar um pulo completo por exemplo, então cabe ao jogador encontrar maneiras de se mover corretamente pelo cenário sem morrer.

O jogo funciona quase como um metroidvania, no qual você vai desbloqueando novas formas de se locomover pelo mapa, porém o que você desbloqueia não são novos poderes ou habilidades, mas sim conhecimento das mecânicas que você sempre teve acesso, apenas não sabia utilizar. O level design aqui é fenomenal, levando o jogador a compreender tudo que precisa de maneira intuitiva, e se provando extremante versátil e bem pensado quanto mais você avança. Os únicos defeitos que eu consigo apontar no jogo seriam a detecção dos checkpoints, que de vez em quando achei meio imprevisível, e a localização de algumas das últimas páginas do calendário, que ficaram meio obscuras, mas são falhas minúsculas quando comparadas ao que o jogo oferece.

Eu recomendo bastante Leap Year para quem quer um jogo curto de plataforma, puzzle e exploração. Ele consegue entregar muitos momentos marcantes de descoberta para o jogador em sua curta duração, e funciona muito bem como um "metroidbrania" em escala menor, mais minimalista. Só depois de comprar que vi que é o primeiro jogo do Daniel Linssen aqui na Steam, conhecido por jogos gratuitos como windowframe e Roguelight, então fico feliz de poder apoiar um desenvolvedor que eu sigo há anos, espero que ele continue lançando jogos inventivos como estes no futuro.
Közzétéve: március 5. Legutóbb szerkesztve: március 8.
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46.5 óra a nyilvántartásban
Eu estava muito ansioso para jogar Marvel's Spider-Man 2, sendo um fã enorme do personagem e tendo adorado o primeiro jogo que a Insomniac fez, então fiquei muito feliz quando anunciaram que ele viria para o PC. Após jogá-lo, posso dizer que é um jogo bem bom sim, mas que na minha opinião possui alguns problemas que me fazem gostar menos dele do que do original, e possivelmente menos do que o Miles Morales também - porém demorou um pouco para eu chegar nessa conclusão.

Eu digo isso pois o jogo começa de maneira excelente, e eu diria que num sentido narrativo ele mantém um nível alto de qualidade por bastante tempo, talvez o melhor que a série já teve. Esse jogo é uma sequência para a história de dois personagens, o Peter e o Miles, e ele funciona muito bem ao seguir enredos levantados nos últimos dois jogos e unir eles. Os personagens passam por arcos interessantes aqui e se desenvolvem e amadurecem muito até o final da história. Eu gostei muito também da inspiração tomada no quadrinho da Última Caçada de Kraven para retratar a história deste vilão - o jogo não é uma adaptação 100% fiel desta história, mas sim uma história original que pega diversos elementos de outras mídias do personagem e adapta e remixa eles para criar algo novo, e isso a Insomniac sabe fazer bem.

Onde eu acho que o jogo decai em qualidade é chegando próximo de seu ato final, no qual ele passa a focar mais no simbionte e no Venom. Enquanto parte disso tem a ver com gosto pessoal, sendo que eu realmente não sou muito fã da mitologia que eles decidem explorar, eu também acho que tem a ver com a proporção que tudo toma: por ser uma sequência eles sentiram a necessidade de criar uma ameaça maior, e nesse processo acabou virando uma aventura sobre "salvar o planeta", o que eu acho que não combina muito com histórias do Amigão da Vizinhança que tendem a ser mais introspectivas e menos bombásticas. Eu também achei que houve um grande problema de pacing nesse terceiro ato, acontecem tantas coisas e de maneira tão rápida que acabam perdendo o impacto, parecem pouco desenvolvidas e muitas vezes súbitas.

Dito isso, em nível de gameplay, esse provavelmente é de longe o melhor dos jogos até então, expandindo todos os elementos que tornaram os jogos anteriores tão icônicos. A movimentação aqui está fantástica, com a adição de uma wingsuit, cordas de teia em segmentos stealth, novas habilidades para ganhar velocidade e opções para deixar a movimentação por teia mais realista - isso sem contar com o mapa, que é maior, mais detalhado e agora possui elementos visuais que apontam para os objetivos secundários. O combate também foi aprimorado, incluindo agora uma mecânica de parry e ataques que exigem determinados tipos de esquiva para criar confrontos mais desafiantes e memoráveis, especialmente quando falamos das lutas de chefe.

Esse jogo segue a filosofia de design iniciada em Miles Morales de ter menos quantidade e mais qualidade, e aqui isso é melhorado também: as sidequests são ótimas e bem memoráveis, muitas vezes possuindo enredos dignos da história principal, e dá pra ver que existiu um cuidado enorme em haver variedade em tudo o que o jogador faz. Também existe mais conteúdo aqui do que em Miles Morales, que foi uma das minhas maiores críticas ao jogo anterior. O único ponto negativo da jogabilidade pra mim, que eu realmente não consigo entender porque ficou assim, foram os crimes aleatórios espalhados pela cidade: enquanto nos dois jogos anteriores havia uma variedade maior, aqui eles possuem um número bem pequeno e ficaram consideravelmente mais fáceis, as vezes consistindo de um quick-time event de apenas um botão. Em um jogo que visou expandir tudo que veio antes, achei essa regressão bizarra.

E por último, vou falar um pouco do port. Eu comprei e baixei o jogo logo que ele saiu, e por ver que estava tendo problemas de desempenho decidi aguardar um pouco para continuar jogando. Desde então saíram novos patches, mas para mim os problemas ainda persistem. Enquanto eu estou longe de ter o melhor computador do mundo, eu ainda sim tenho um que atende aos requisitos mínimos aqui da página da Steam, e mesmo assim o jogo travou demais para mim em diversos pontos, mesmo baixando os gráficos para o Muito Baixo - e eu não sou maluco por framerate, então quando digo travar quero dizer algo que realmente atrapalha a experiência. Além disso, na minha experiência eu tive diversos elementos sumindo ou piscando na tela, ou não aparecendo até que eu voltasse em um checkpoint anterior, e bugs visuais no HUD também.

Marvel's Spider-Man 2 acabou sendo uma experiência bem mais divisiva para mim do que eu esperava, mas isso é porquê eu sou um fã enorme do personagem, então acabo tendo uma expectativa maior do que o comum. Apesar dos pontos negativos que eu escrevi aqui, o jogo é muito bom - longe de ser ruim mesmo em seus momentos mais fracos, e seus momentos mais fortes são realmente excelentes. Eu recomendaria que todos que têm interesse jogassem ele, mas eu aguardaria até que os problemas de desempenho desta versão fossem corrigidos.
Közzétéve: március 1. Legutóbb szerkesztve: március 3.
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3.4 óra a nyilvántartásban
Gorogoa é um jogo de puzzle/point-and-click curto mas muito impressionante no qual o jogador reorganiza os quadros com ilustrações de diversas maneiras diferentes para progredir a história. O jogo frequentemente brinca com perspectiva e com a ambiguidade de certos elementos visuais para trazer quebra-cabeças muito inteligentes, e o estilo visual desenhado do jogo é muito bonito. A narrativa aqui é extremamente sutil e abstrata, permitindo que o jogador interprete da maneira que achar mais apropriada, porém certamente não é sem sentido ou aleatório por ser aleatório, por mais surreal que o jogo seja ele claramente possui uma temática e uma ideia que deseja transmitir.

O único defeito do jogo pra mim é a sua descrição aqui na Steam: chamar ele de uma "evolução elegante do gênero de quebra-cabeças" é um tiro no pé na minha opinião, pois ao mesmo tempo cria expectativas na mente do jogador que podem não ser atingidas, e soa como um insulto para o resto dos jogos do gênero do qual ele mesmo faz parte. Dito isso, Gorogoa é uma experiência bem boa para quem gostou da ideia de sua mecânica e quer um jogo curtinho pra jogar nas horas vagas - e pra quem terminou o jogo, no final desbloqueia a demo original dele que é quase um novo capítulo.
Közzétéve: február 23.
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2.8 óra a nyilvántartásban
The Looker é um jogo paródia gratuito de The Witness que me surpreendeu muito. Pela sua descrição e pelas piadas iniciais, eu estava esperando um jogo de alguém que não tivesse gostado da obra original e fosse apenas detonar todos os seus aspectos, mas surpreendentemente esse jogo funciona mais como uma homenagem, mesmo que ainda sim brinque com vários elementos do The Witness.

Jogos paródia e de comédia como um todo não são tão comuns, e por mais que nem toda piada funcione existem vários momentos muito engraçados e inspirados aqui. Mas o que mais me surpreendeu de longe é que esse realmente é um jogo de quebra-cabeça, que possui uma mecânica principal própria e inventiva, com vários puzzles bem pensados e momentos de descoberta que conseguem emular o sentimento do jogo original.

Eu recomendo bastante The Looker para pessoas que jogaram The Witness, ou que não ligam para o original e apenas querem um jogo de quebra-cabeça e comédia gratuito e curto. E vale ressaltar, o final dele é um dos mais memoráveis que eu vi em qualquer jogo faz algum tempo.
Közzétéve: január 29.
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65.9 óra a nyilvántartásban
The Witness é um dos jogos de puzzle mais geniais que eu já joguei, senão o mais genial. Seu design é praticamente perfeito, e ele frequentemente oferece aos jogadores alguns dos momentos de descoberta e admiração mais gratificantes que terão em qualquer jogo - isso se o jogador estiver disposto a aceitar o seu desafio e se esforçar para chegar neles. Esse não é um jogo para todos: ele é quase completamente desprovido de narrativa, diálogo ou até mesmo de trilha sonora, não possui tutoriais escritos explícitos e é focado exclusivamente em sua mecânica principal de resolver quebra-cabeças de "labirinto". Mas para o público específico que ele agrada, essa é uma experiência imperdível.

A ilha de The Witness é um mundo aberto enorme completamente recheado de puzzles, com o jogo possuindo mais de 500 telas para serem resolvidas. Enquanto isso pode parecer entediante, na minha experiência (surpreendentemente) não podia ser mais longe da verdade: a ilha possui 11 áreas principais distintas, cada uma com suas "mecânicas" e regras próprias que devem ser aprendidas para prosseguir, e esse conhecimento adquirido vai te ajudar a passar por lugares específicos em outras partes da ilha. A forma que você vai descobrindo como essas mecânicas funcionam e como o jogo encontra diferentes maneiras de relacionar os puzzles uns com os outros e com o mundo ao seu redor nunca deixa de impressionar. Sua progressão é baseada em conhecimento adquirido, então jogar sabendo o mínimo possível é essencial.

Esse jogo tem várias reputações diferentes, e eu queria endereçar algumas das negativas. Uma delas é a de que ele é um jogo impossivelmente difícil, ou que possui puzzles que exigem coisas absurdas do jogador - eu mesmo estava receoso há anos de começar o jogo por receio disso. Por sorte, posso dizer que terminar The Witness não é nada impossível, inclusive nem é necessário terminar todas as áreas e resolver todos os quebra-cabeças para chegar em sua conclusão. É uma experiência que exige atenção e esforço do jogador, mas que é longe de ser impossível. Agora, se você quiser fazer 100% dele, aí sim existem alguns pontos nos quais talvez seja necessário ir atrás de pistas ou de um guia, mas eu altamente recomendo tentar fazer o máximo possível dele sem ajuda externa, realmente vale a pena.

Sua segunda reputação negativa, um pouco mais difícil de argumentar, é a de que ele é um projeto pretensioso, sendo que essa é uma crítica altamente subjetiva. Essa visão vem do fato do jogo ser repleto de audiologs com citações de diferentes cientistas, filósofos e poetas sobre assuntos como arte, religião e a procura de significado, porém acho importante ressaltar que todo esse aspecto do jogo é quase completamente opcional, você consegue terminar ele sem nunca escutar um audiolog sequer. Eu escutei todos por querer encontrar tudo que o jogo tinha a oferecer e, apesar de pessoalmente não ter me conectado muito com essa parte do jogo, ainda assim teve alguns trechos que me comoveram. Eu não acho que é errado o jogo ter essa ambição artística e se ver e se portar como um projeto de arte, e eu acho que é uma adição que se casa muito bem com o resto da experiência: os quebra-cabeças e a ilha como um todo são sobre expandir sua perspectiva e ver significado onde antes não havia, e essas diferentes perspectivas sobre assuntos que os audiologs conferem são apenas uma outra extensão disso.

De fato, eu tive muitos poucos problemas com o jogo, o maior deles sendo que existem aspectos envolvendo som e cores que podem dificultar pessoas com problemas de audição ou com algum grau de daltonismo de terminarem o jogo sem o uso de um guia - eu mesmo tive que ir atrás de ajuda em uma determinada parte por conta disso. Eu também cheguei num ponto que achei que a ilha tinha conteúdo demais e desejei que o jogo acabasse mais cedo, mas em retrospectiva isso foi uma falha minha em querer terminar o jogo o mais rápido possível, essa é uma experiência mais contemplativa e feita pra ser jogada ao longo de um período maior de tempo.

Eu recomendo muito The Witness para qualquer um que se interessou pelo que eu descrevi aqui, ou que é fã de aspectos mais filosóficos e artísticos em jogos, e considero uma experiência obrigatória para qualquer fã de jogos de puzzle - podem jogar sem medo que realmente vale muito a pena.
Közzétéve: január 27. Legutóbb szerkesztve: február 1.
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21.0 óra a nyilvántartásban
FEZ é um daqueles jogos que explicar em detalhes o que faz ele ser tão bom seria estragar a sua experiência. Vendo a página da Steam ele pode parecer como um jogo simples de plataforma, mas esse é longe de ser o seu foco, e jogadores procurando algo nessa veia podem se decepcionar. Enquanto a base dele é um jogo de plataforma "collectathon" no qual o jogador explora seu mundo e junta todos os pedaços do hipercubo para salvar o universo, suas mecânicas de plataforma nunca são muito aprofundadas, e sua dificuldade envolvendo esse gênero permanece relativamente bem fácil por toda a sua duração.

Então o que é FEZ? Eu descreveria ele como um jogo de exploração, entregando aos jogadores um mundo aberto surpreendentemente grande para desbravar enquanto coleta os itens necessários. Ele não possui inimigos, e foi feito para no geral ser uma experiência bem tranquila e relaxante. Porém estes lugares que você encontra não são vazios ou sem propósito - FEZ é um jogo sobre segredos, sobre a emoção de resolver mistérios, e sobre mudar a sua percepção para enxergar as coisas com outros olhos. Desta forma, enquanto o jogo pode ser jogado quase inteiramente como um jogo simples de plataforma, o principal e mais forte ponto de sua experiência é a sua segunda camada, a de um jogo de puzzle.

Ele é um prato cheio se você é fã do gênero, possuindo alguns dos puzzles mais criativos e dos segredos mais surpreendentes que eu já vi em qualquer jogo. Ele pode não ser tão impactante hoje quanto foi em 2012 quando saiu - afinal, muitos jogos inspirados por ele viriam a usar e expandir vários de seus elementos, como as ilusões de ótica de Monument Valley, a implementação de segredos em Animal Well ou Tunic, e momentos em tantos outros jogos que nem posso citar para não dar spoilers - porém a base que ele criou aqui e a inventividade por trás de vários de seus melhores momentos permanecem excelentes. Ele é um jogo vai sutilmente te ensinando a como interpretar ele, até que você começa a perceber detalhes que nunca viu antes.

FEZ foi um dos pioneiros no boom dos jogos independentes, e ainda é considerado um clássico indie, por um motivo. Ele conseguiu juntar suas inúmeras e variadas inspirações - entre elas Super Mario, Zelda, 2001 - Uma Odisseia no Espaço, Twin Peaks, Myst e (talvez principalmente) Riven - para criar uma obra completamente única e com uma voz completamente distinta, que foi contra a onda do que era popular e mostrou o que os jogos podiam, e podem, ser.
Közzétéve: 2024. december 31. Legutóbb szerkesztve: 2024. december 31.
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0.0 óra a nyilvántartásban
Golden Idol Mysteries: The Lemurian Vampire é a segunda e última DLC de The Case of the Golden Idol. Eu havia achado a DLC anterior, the Spider of Lanka, um pouco fraca por não conseguir construir uma narrativa com apenas três casos, então fiquei feliz quando soube que Lemurian Vampire continua e termina a história que ela iniciou. Novamente temos uma mudança de temática e desafios diferentes dos que vieram antes, e também uma nova mecânica: cada cenário agora pode ser explorado em diferentes pontos de uma linha do tempo, o que aumenta bastante o número de telas exploráveis por caso.

Eu recomendo bastante Golden Idol Mysteries: The Lemurian Vampire para quem jogou tanto o jogo base quanto The Spider of Lanka, e principalmente para quem achou que a DLC anterior ficou com uma conclusão um pouco fraca. Os mistérios dessa vez são bem bons, ela faz um trabalho melhor de fazer uma ponte entre as DLCs e o jogo base, e a revelação anticlimática do final de Lanka aqui é executada com maestria.
Közzétéve: 2024. december 24.
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0.0 óra a nyilvántartásban
Golden Idol Mysteries: The Spider of Lanka foi a primeira DLC do The Case of the Golden Idol, adicionando três casos adicionais mostrando eventos que ocorreram no reino de Lanka um ano antes do jogo base, e que levaram ao início da história do mesmo. Os três casos aqui assumem que você já jogou o jogo base, então sua complexidade é comparável com os casos mais avançados dele, com múltiplos cenários cheios de pistas e perguntas bem específicas sobre o que ocorreu.

Eu gostei um pouco menos desses casos do que do jogo base, principalmente porque eu sinto que três casos é pouco para conseguir montar uma nova história tão bem desenvolvida quanto o jogo base, e também porque o último caso acabou sendo um pouco anticlimático, com sua grande revelação sendo bem aparente da forma que as pistas são apresentadas.

De qualquer forma, eu ainda recomendo Golden Idol Mysteries: The Spider of Lanka. É mais Golden Idol, o que é sempre bom, mas além disso sua arte está ainda melhor do que no jogo base, suas músicas estão ótimas, a temática é interessante e continua a variedade do jogo base, e ele consegue desenvolver um pouco mais personagens que apareceram pouco no original.
Közzétéve: 2024. december 23.
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13.9 óra a nyilvántartásban (8.5 óra az értékeléskor)
The Case of the Golden Idol é um jogo de detetive no qual o jogador resolve diferentes assassinatos ao longo de vários anos, todos relacionados à uma estatueta dourada, e aos poucos junta as peças da narrativa abrangente que engloba todos eles. Esse é um projeto claramente inspirado em Return of the Obra Dinn, possuindo praticamente a mesma interface, e por mais que eu não ache que Golden Idol consiga alcançar os mesmos pontos altos que Obra Dinn conseguiu, ainda assim é um excelente jogo de detetive.

O jogo apresenta seus casos com o que eu vou descrever como "pequenos dioramas de morte", no qual você pode explorar um momento congelado no tempo para descobrir todos os detalhes do assassinato em si e dos eventos que estavam ocorrendo em paralelo à ele. O estilo de arte é bem característico e único, misturando uma pixel art estranha mas detalhada com modelos 3D filtrados, alcançando um visual meio mixed media. Enquanto Obra Dinn tinha um menu generalizado que usava ao longo de todo o jogo, cada caso em Golden Idol possui um menu específico para ele, com diferentes perguntas e mistérios dependendo do contexto da cena.

Isso acaba algumas vezes acidentalmente dando pistas para a resolução do mistério, mas é também um dos pontos mais positivos do jogo: tanto os mistérios quanto as perguntas que o jogador deve responder são bem variados e criativos. Eu adorei a forma que a narrativa vai se apresentando, a construção de mundo e os vários momentos de descoberta que o jogo consegue criar. A história acaba seguindo um caminho bem inesperado e interessante, e é legal ir acompanhando alguns personagens por diferentes cenários e vendo como eles se relacionam com os eventos.

Quando você inicia o jogo, ele te apresenta duas versões diferentes: a Clássica e a Otimizada. Eu joguei o jogo inteiro na versão clássica, e depois rejoguei uma parcela dele na otimizada para comparar. Na versão clássica, você possui o menu original do jogo como quando ele saiu, cutscenes animadas e a opção de desabilitar os highlights: o jogo funciona com o jogador clicando em objetos e palavras para juntar pistas e preencher lacunas com elas. O modo padrão é deixar highlights habilitados, com ícones em objetos e sublinhados em palavras mostrando tudo que o jogador pode clicar, o que ajuda quem está jogando a não perder nada mas também entrega várias das respostas de bandeja, antes que o jogador possa chegar a conclusão naturalmente. Eu recomendo bastante jogar sem os highlights, pensando na resolução do caso, depois procurando pelas palavras que precisa para encaixar na sua teoria e só habilitando eles novamente quando ficar preso.

Dito isso, a versão clássica possuía alguns problemas devido à engine utilizada, como uma certa instabilidade ao minimizar a tela ou ao usar a opção de zoom. A versão otimizada corrige esses problemas, porém acaba trazendo outros que na minha opinião pioram a experiência. Todas as interfaces são trocadas pro que eu assumo que são da versão mobile do jogo, as cutscenes agora são imagens estáticas e o jogador não possui mais a opção de desabilitar os highlights. Essa é a única versão que possui traduções para outras línguas, incluindo o PT-BR, porém como o jogo é montado no uso de palavras, existem ocasiões em que a implementação ficou meio estranha pela diferença de sintaxe entre as duas línguas, então se você puder jogar em Inglês eu recomendo neste caso. Ambas as versões possuem pontos positivos, mas eu com certeza recomendo que joguem a versão original mesmo.

The Case of The Golden Idol é uma ótima experiência para fãs de jogos e narrativas de detetive como um todo. Ele se propõe a ser uma versão mais concisa e variada de Return of the Obra Dinn, e atinge esse objetivo muito bem. A experiência vai te deixar com vontade de jogar mais, sendo que não é muito longa, então quando estava na metade de seus 11 casos já fui atrás de comprar as DLCs pra expandir a experiência, espero que elas consigam manter o nível de qualidade presente aqui.
Közzétéve: 2024. december 22. Legutóbb szerkesztve: 2024. december 22.
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1–10/303 bejegyzés mutatása