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Nylige anmeldelser av SurMickey

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10.8 timer totalt
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Lost Records: Bloom & Rage não é apenas um jogo, mas uma viagem no tempo. Ele captura a intensidade da juventude, a força das amizades e aquele tipo de verão que parece durar para sempre. Entre memórias, promessas e um segredo que as une e separa, quatro amigas se reencontram décadas depois para enfrentar o passado. A história é contada com sensibilidade, trazendo diálogos naturais e momentos que ecoam nostalgia, como se estivéssemos folheando um álbum de fotografias antigas.

A atmosfera é profundamente imersiva. A música, o visual e os pequenos detalhes da ambientação recriam os anos 90 de forma quase palpável. Mais do que um pano de fundo, a trilha sonora carrega sentimentos, trazendo a energia de uma época onde cada fita cassete era uma trilha sonora pessoal. A jogabilidade reforça essa imersão, permitindo que exploremos o passado através de gravações, objetos esquecidos e conversas cheias de subtexto.

No fim, o que mais marca não é o mistério central, mas o peso do tempo sobre os laços que acreditamos inquebráveis. Lost Records nos faz lembrar daquelas amizades que moldaram quem somos, dos momentos que definiram nossa juventude e do inevitável confronto entre quem fomos e quem nos tornamos.
Publisert 28. februar. Sist endret 28. februar.
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7.3 timer totalt (7.3 timer da anmeldelsen ble skrevet)
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

The Last Campfire é mais do que um jogo; é uma jornada de autodescoberta, uma poesia visual que fala sobre esperança em meio à escuridão. No papel de Brasa, uma pequena chama perdida, somos convidados a atravessar um mundo solitário e melancólico, onde o silêncio e a tristeza parecem ter tomado conta de tudo. Cada passo, cada quebra-cabeça e cada encontro nos leva a refletir sobre o que significa estar perdido – e, mais importante, sobre nos encontrar.

As pequenas criaturas chamadas Lamúrias representam aquilo que, em algum momento, todos nós já sentimos: a desistência, a sensação de que não há saída ou razão para continuar. Mas Brasa está ali, com coragem e compaixão, para oferecer uma mão amiga, reacendendo aquela centelha esquecida. A cada quebra-cabeça resolvido, não salvamos apenas personagens; salvamos partes de nós mesmos. Há uma beleza delicada em ver as Lamúrias se reerguerem, como se o jogo sussurrasse em nosso ouvido: "Ainda há tempo. Ainda há esperança."

O mundo de The Last Campfire é feito de silêncio e suavidade. Os cenários, pintados com cores serenas, parecem acalmar até as mentes mais inquietas. A trilha sonora, suave e melancólica, embala nossos sentimentos e nos conecta, de maneira quase mágica, com aquele universo que parece tão distante e, ao mesmo tempo, tão familiar. A narração doce e compassiva é como um abraço em momentos de dúvida, guiando-nos suavemente pelo caminho.

Em suas poucas horas, ele nos faz refletir sobre solidão, propósito e sobre a importância de cuidarmos não apenas de nós mesmos, mas também dos outros. Nos lembra que, mesmo em nossos momentos mais sombrios, uma pequena chama pode reacender o que parecia perdido.

E, quando chegamos ao fim, carregamos conosco não apenas memórias de um belo jogo, mas uma mensagem que nos toca profundamente: por mais que estejamos perdidos, sempre haverá um caminho. Às vezes, tudo o que precisamos é de alguém – ou algo – que nos lembre de que ainda podemos seguir em frente.
Publisert 16. desember 2024. Sist endret 16. desember 2024.
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17.3 timer totalt (6.2 timer da anmeldelsen ble skrevet)
⭐️⭐️⭐️⭐️

Publisert 10. desember 2024.
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7.5 timer totalt
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Há jogos que nos fazem rir, outros que nos desafiam com suas mecânicas complexas, e então há aqueles que tocam nossas almas de forma tão profunda que permanecem conosco muito depois de seus créditos finais. Finding Paradise é um desses jogos.

A história começa simples, quase como um convite discreto para algo maior. Você assume o papel dos doutores Rosalene e Watts, duas pessoas comuns com uma missão extraordinária: realizar os últimos desejos de pacientes, alterando suas memórias para que suas vidas sejam reescritas com um final perfeito. Desta vez, o paciente é Colin, um homem cuja vida, à primeira vista, parece ter sido plena. Ele teve amor, teve conquistas, teve família. Mas então vem a pergunta que guia toda a narrativa: por que, mesmo com tudo isso, ele sente que falta algo?

Explorar as memórias de Colin é como folhear um álbum de fotos. Cada momento capturado é rico em detalhes, em emoções e, às vezes, em pequenos segredos. Há momentos de pura alegria, de silêncio contemplativo e de dor que não podem ser apagados. E à medida que avançamos, percebemos que este não é apenas um jogo sobre alterar memórias — é um jogo sobre o que significa realmente viver. É sobre aquele vazio que todos sentimos em algum momento, aquela busca incessante por algo que, muitas vezes, nem sabemos o que é.

A trilha sonora, composta com uma sensibilidade impressionante, não apenas acompanha essa jornada; ela é parte dela. Cada nota parece puxar uma corda do coração, intensificando a melancolia, a esperança e o carinho que a história transmite. É impossível não se emocionar ao ouvir as melodias enquanto revemos os momentos mais significativos da vida de Colin.

E então vem o final. Um momento de realização que nos faz questionar nossas próprias escolhas, nossos próprios arrependimentos. Não é uma resposta fácil, porque Finding Paradise não é sobre finais felizes ou tristes — é sobre a vida em toda a sua complexidade.

No fim, você não termina apenas um jogo; você termina uma conversa íntima com sua própria alma. E talvez, como Colin, perceba que a vida não precisa ser perfeita para ser extraordinária.
Publisert 15. august 2024. Sist endret 9. desember 2024.
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0.9 timer totalt
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Tudo é vário. Temporário. Efêmero.
- Chico Buarque
Publisert 29. november 2023.
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12.7 timer totalt (9.9 timer da anmeldelsen ble skrevet)
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️


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 二つ
Publisert 22. november 2023. Sist endret 22. november 2023.
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14.6 timer totalt
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Gris é mais do que um jogo; é uma jornada sensorial profundamente emocional. Acompanhamos a protagonista, Gris, em sua trajetória por um mundo devastado, marcado pela dor e pelo luto, enquanto ela tenta recuperar sua voz e, com ela, sua força.

A história é contada sem palavras, mas sua mensagem ecoa através de símbolos, cores e música. Cada elemento do jogo parece vivo, pulsando com as emoções de Gris. O mundo começa desbotado, envolto em tons de cinza e tristeza, mas aos poucos, conforme ela supera seus traumas, as cores retornam, inundando o cenário com vida e esperança.

O progresso não é apenas físico, mas emocional. Gris enfrenta desafios que refletem suas dores internas: quedas, obstáculos, vazios que precisam ser preenchidos. Cada habilidade que ela recupera simboliza um passo em direção à aceitação e ao crescimento, mostrando como a superação é um processo gradual, mas poderoso.

A trilha sonora, etérea e melancólica, parece carregar a própria alma de Gris. As notas se alinham com os momentos mais intensos, fazendo o jogador sentir cada vitória e cada fracasso como se fossem seus.

Em Gris, não há inimigos para derrotar, nem batalhas para vencer. Em vez disso, o conflito é interno, e a resolução vem do entendimento, da resiliência e da redescoberta de quem se é após a perda. É um lembrete de que a dor, embora esmagadora, também pode ser transformadora, e que, ao final, há beleza em encontrar luz na escuridão.

Este é um jogo que toca o coração, convidando o jogador a refletir sobre suas próprias jornadas de superação. Gris é um poema visual e sonoro que celebra a força de se reconstruir, um passo de cada vez.
Publisert 12. november 2023. Sist endret 9. desember 2024.
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