Recent reviews by Orakio "O Gagá" Rob

UPDATE: Por algum motivo eu resolvi continuar jogando e meio que me arrependi de negativar o jogo, rs… não é assim um pilar do game design, mas o jogo faz bem aquilo que se propõe a fazer. Ficar comparando com Diablo não é justo, e agora que avancei mais um pouco, o jogo ficou mais desafiador. Fora que só agora comecei a entender certas mecânicas.

Enfim, deixo o review original abaixo porque não falei nenhuma mentira, mas queria registrar que acabei gostando e pretendo investir mais uma boas horas aqui. Quanto mais jogo, mais interessante fica, e mesmo que não seja um clássico imortal, o jogo é bem viciante e cai bem por um precinho camarada.

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Não, o jogo não é ruim, mas também não empolga. Primeiro, é fácil demais: eu não sou nenhum superstar no gênero, mas comecei jogando no hard e o tanto que joguei foi ridiculamente fácil.

Segundo: ok, é normal a ação nesses jogos ser meio repetitiva, mas aí entra um bom level design para deixar as coisas mais interessantes... ou não, né? Infelizmente, as fases são bem sem graça. Se você jogou o primeiro Diablo, vai sentir falta daquele level design sinistro e, por vezes, cruel. E olha que nem joguei Diablo II ou III, estou comparando com o primeiro mesmo, o único que joguei. Se você jogou os outros dois, provavelmente vai cair no sono aqui mais rápido do que eu. As fases são pouco inspiradas, de modo geral.

Tem ideias bacanas aí no meio, mas o jogo como um todo é bem entediante. Talvez no Torchlight 2 tenham feito algo mais interessante? Qualquer dia eu experimento. Ah, só para constar: aqui só marca que joguei duas horas e pouco, mas joguei o dobro disso numa outra plataforma.

Aviso: Eu localizei o jogo para português do Brasil, então ninguém vai acreditar na minha opinião positiva, mas eu vou dar assim mesmo ^_^

Quando comecei a jogar o Monster RPG 2, pensei que era mais um RPG barato como tantos outros aqui no Steam. Porém, conforme fui jogando, algumas coisas foram se destacando: o estilão Final Fantasy, a ótima trilha sonora e os minigames birutas que pintam em momentos específicos da trama.

Eu digo que os minigames são birutas porque eles usam mecânicas totalmente diferentes das empregadas no jogo principal. Você sai atirando com um submarino em alta velocidade, tem que pousar um foguete sem se esborrachar no chão e ainda pode subir numa torre e atirar com arco e flecha numa horda de goblins. A execução não é um primor, mas a coisa é tão inusitada que te ganha.

A trama não vai deixar ninguém de cabelo em pé, mas tem seus momentos. Há alguns detalhes sutis sobre a história que ficam em aberto (aquele quadro atrás da sala do trono... lembre-se dele perto do final do jogo) e volta e meia aparece uma cutscene bacana. Nível Square? Óbvio que não, o jogo custa quatro reais, mas o que eu achei bacana nas cutscenes é que elas são diferentes. O estilo é interessante, e quando você começa a se acostumar, do nada pinta uma cutscene em 3D com animação e tudo.

Vejam bem, não quero dizer que o jogo é um novo clássico que vai ser lembrado por décadas, nem que vai ser o melhor RPG que você já jogou na sua vida. Nem que tem a melhor trilha, ou cutscenes fantásticas, ou os melhores minigames. É um jogo de quatro pratas, e você nota que é de quatro pratas porque há algumas falhas na execução e falta um tratinho aqui e ali. Porém, o grande barato do jogo é que o desenvolvedor teve um monte de ideias legais, algumas bem doidas, e aquele conjunto de birutices acaba resultando em uma experiência divertida. Eu adoraria ver um Monster RPG 3 com orçamento maior e uma equipe ajudando o desenvolvedor a aparar as pontas.

Por quatro pratas? Sim, com certeza eu recomendo. Ainda mais com o ótimo texto em português que eu coloquei no jogo para vocês, he he! ^_^ Divirtam-se!

Que espetáaaaaculo esse jogo. Sempre ouvia todo mundo puxar o saco de RE4, mas não levava fé que fosse isso tudo não. Ledo engano, meus amigos, o jogo é tudo isso e muito mais.

A coisa que eu mais curto no jogo é a variedade e a qualidade da ambientação. Tem fuga na vila sinistra, tem travessia de caverna com monstrinhos voadores, tem fuga de monstro em túnel escuro... até cerco de zumbis à cabana na floresta tem. O jogo tem as mais variadas situações, e é tudo muito, muito bem feito. A ação é de primeira, a dificuldade é na medida... nota dez, sem queixas. O jogo vai a mil do início ao fim e merece o título de clássico. Até o momento, é facilmente o ponto alto da franquia, e eu duvido muito que vá ser superado por alguma sequência futura.

E você achando que tinha aprendido tudo sobre como ser ninja com Ninja Gaiden, né?

Tem ação aqui? Sim, mas o lance é mais se infiltrar discretamente, oculto nas sombras, puxando os inimigos pelos dutos de ar. Muito, muito bem bolado. Não faltam oportunidades para você usar sua criatividade e resolver as situações à sua maneira. Um dos meus jogos favoritos aqui no Steam.

Ótimo joguinho de plataforma. Você tem alguma liberdade para explorar as fases, a progressão em cada nível não é linear. O protagonista é cheio de personalidade, uma figura o "sujeito". Ação de primeira, humor na medida, toques criativos e divertidos por toda a parte. Sempre tem algo de interessante e novo para se ver nas fases, um barato. Joguei no Xbox 360, presumo que a versão do Steam seja tão boa quanto. Um dos poucos jogos do gênero que eu joguei do início ao fim sem cansar. Altamente recomendado.

Ok, o jogo é super repetitivo. Ok, saíram continuações bem melhores. Mas por um precinho bacana, eu diria que vale a pena dar uma conferida no primeiro Assassin's Creed, pelo menos para a turma que curte um "turismo histórico virtual". Se a ideia de passear por Israel no século XII te atrai, então o jogo não ser uma perda de tempo para você. Além do mais, embora repetitiva, a mecânica de saltar de telhado em telhado é bem divertida por algumas horas, e a história não é das piores.

Ainda não joguei muito, mas como o jogo acaba de sair do forno e parece ótimo, vou postar minhas primeiras impressões para dar uma força para o dev. Depois que jogar mais eu edito a análise.

Fãs de Phantasy Star (Master System/Mega Drive) nem precisam pensar duas vezes. O jogo é assumidamente inspirado em Phantasy Star (especialmente o Phantasy Star IV) e, pelo pouco que vi até agora, se sai muito bem na tentativa de recriar a sensação de jogar um título da franquia nos velhos tempos. Tem uns toques de Chrono Trigger também, especialmente no combate.

Apesar de beber de uma fonte antiga, o jogo traz novidades. O sistema de combate por turnos tem vários lances interessantes e é bem diferente do que a gente costuma ver por aí. É tradicional o bastante para a gente não se perder, mas tem ideias novas "acopladas" que tornam as coisas mais desafiadoras e interessantes, sem no entanto confundir a cabeça da gente.

Os gráficos são um charme, embora fiquem meio estourados nas resoluções mais altas (ok que é old school, mas eu gostaria que a arte do jogo fosse em alta resolução). A música é boa pra caramba, coisa finíssima. Há vários modos de dificuldade; o penúltimo é bastante desafiador sem te enlouquecer, o último é uma verdadeira insanidade onde parece que você luta pela sua vida em todas as batalhas ^_^

História e personagens, não tenho como avaliar ainda, joguei muito pouco. De qualquer maneira, gostei da protagonista e a história parece estar no nível do que eu via nos JRPGs antigos, o que para mim está de muito bom tamanho.

Resumindo: O jogo é muito divertido, com ótimos combates, gráficos e música. Minha única queixa no momento é que tem uma quantidade imensa de bugs. O histórico do dev é bom e aposto que logo o jogo vai estar tinindo, então recomendo a quem quiser apoiar o dev que compre logo o jogo e deixe encostado um pouco até rolarem umas atualizações. Se não for o seu caso e você achar que só vale a pena comprar quando o jogo estiver jogável, segure a onda um pouquinho, mas não esqueça do jogo mais tarde porque muito provavelmente vai te agradar.

Estou surpreso com o Evoland 2. Não joguei o primeiro e peguei este aqui meio que por acidente num Humble Bundle da vida. Hoje decidi experimentar, pensando que seria um RPG genérico e sem graça e... caramba, o jogo definitivamente presta.

A história tem ares de Chrono Trigger, com os personagens viajando no tempo. Não que a trama ou os personagens estejam no mesmo nível de CT, mas até que batem uma bola direitinho. O que é realmente interessante é que, quando você viaja no tempo, os gráficos do jogo se transformam, retratando momentos diferentes da história do videogame.

Por exemplo, o jogo começa num passado remoto, com gráficos de Game Boy. Aí você avança no tempo e o jogo fica com gráficos ao estilo Super Nintendo. Vai pro passado, gráficos de NES. Vai pro futuro, o jogo fica 3D! É curiosíssimo revisitar em 3D uma área que você já explorou em 2D. Ah, e ainda rola uma mistureba de gêneros de vez em quando, e de top-down o jogo passa a side-scroller, ou tasca um puzzle ao estilo Professor Layton. E as mecânicas são sempre sólidas, oferecendo combates divertidos tanto em 2D quanto em 3D. Impressionante.

Resumindo: Evoland 2 é um RPG supercompetente e cheio de ideias interessantes. Eu recomendo com certeza, especialmente para a turma retrô, que vai adorar as inúmeras referências a RPGs clássicos.

O criador desse jogo é uma máquina. O cara fez vários RPGs, e se não me engano fez praticamente tudo sozinho. Se você ignorar os gráficos simples, vai ficar de queixo caído com o que o sujeito realizou aqui.

Você pode ditar os rumos do jogo com uma liberdade bastante razoável. Pode se aliar a um grupo ou escravizá-lo. Pode optar por salvar ou matar um... treco esquisito. Pode virar um summoner bizarro que invoca vários dinossauros cuspidores de fogo ou ser um guerreiro fortão e burraldo. Pode tomar várias decisões, fazer mil coisas. É um barato, porque é um jogo simples e com um look basicão, mas tem uma profundidade surpreendente. Vale, no mínimo, como curiosidade, mas eu acho que é um jogão de primeira.

Excelente esse reboot de Strider, excelente!

Quem jogou o original vai encontrar ação bem fiel à do original. Aquela espadinha de plasma maneiríssima, aqueles saltos muito loucos (agora com direito a salto duplo e outras acrobacias), tá tudo aí. E assim como no original, o jogo não é moleza: as fases em si não são exatamente difíceis, mas os chefes... não é nada no nível de Dark Souls, mas alguns dão trabalho. Eu não sou nem pereba nem mestre supremo em jogos de ação, e para mim a dificuldade ficou no ponto exato: você perde para os chefes, tenta mais umas vezes, sua um pouco e acaba vencendo.

Uma coisa legal nos chefes é que o jogo exige que você aperte os botões loucamente para sentar o pau nos caras, mas ao mesmo tempo exige que você se movimente com inteligência. É uma combinação rara e ideal de aperta-aperta-aperta com esquiva-pula-escorega. Funciona bem pra caramba.

Para completar, tem um monte de collectibles pelo caminho, um monte mesmo. E o melhor é que eles não são só para riscar da lista não: são upgrades, artes conceituais e afins, o que te motiva a procurá-los. Como a ação do jogo é realmente muito boa, acho até que vou jogar uma segunda vez em outro nível de dificuldade e tentar catar tudo.

Pontos negativos? Meu notebook não é lá grandes coisas, mas eu imaginei que a GeForce 840M dele fosse dar conta tranquilo de um jogo 2.5D como esse. Até que deu, mas tive que botar as configs no mínimo, baixar a resolução e mesmo assim às vezes o jogo ficava lento. Nada que comprometesse.

Recomendadíssimo o Strider, excelente mesmo!