Recent reviews by Orakio "O Gagá" Rob

Deve ser divertido, mas o desempenho é MUITO ruim no meu notebook. Pelas fotos, achei que até minha cafeteira fosse capaz de rodar bem esse negócio, mas não, ficou impraticável. Dei uma olhada no fórum e o dev disse por lá que a culpa é das ferramentas que ele usou para programar, prometeu usar Unity da próxima vez. Veremos.

Este foi um dos meus jogos favoritos de Wii. Infelizmente, com muita dor no coração, tenho que dizer que não recomendo a versão de PC.

Vejo que muita gente aqui acha o jogo entediante e reclama da falta de uma história. Sim, o jogo é lento e repetitivo. Pois é, não tem história. Mas esse não é o meu problema com o jogo. Pelo contrário: adora a lentidão dele, porque a mecânica de girar a tela me deixou interessado do início ao fim -- NO WII. Continuem lendo.

História? O jogo não precisa de história. Não vejo muita gente dizer isso, então deve ser loucura da minha cabeça, mas acho o jogo super sombrio e atraente. Assustador até. O boneco, os cenários, as plantas, até os sons, eu acho tudo extremamente sinistro. A história do jogo, para mim, é o ambiente. Sinto uns ares de Out of This World até, aquele climão hostil, assustador. Não saber a história aqui, para mim, é um bônus, porque fico com o mistério de como o sujeito foi parar ali.

INFELIZMENTE... controles, gente. Depois de jogar a versão de Wii, que tem controles perfeitos e permite girar a tela com um giro do wiimote... não dá, sem chances de girar a tela com teclas. Se o desenvolvedor tivesse pelo menos adicionado a possibilidade de girar a tela com o mouse, sei lá, talvez funcionasse. Do jeito que está, é confuso pra diabo e chato demais. Uma pena :(

No momento, ainda não tenho nem duas horas de jogo, mas vou adiantar o review porque o jogo tá a UM REAL na Winter Sale do Steam.

Nâo sou profundo conhecedor de bullet hell, então não sei se é "primo pobre" de Dodonpachi como alguns dizem. Também não sei como o jogo se sai comparado a outros clássicos do gênero porque, como já disse, sou meio noob em bullet hell. E mais: no momento, estou morrendo no chefe da segunda fase, então não sei se o jogo fica horroroso depois disso.

Mas quer saber? É divertido pra caramba e só custa UM REAL na Winter Sale.

Só dois tipos de tiro, sem power-ups: tiro spread e laser. Você usa o spread para, obviamente, varrer a tela, mas se você metralhar com o spread os inimigos que não morrem com um tiro só, eles ficam "nervosos": mudam de cor e começam a atirar como doidos. Aí você aniquila os nervosinhos com laser e ganha um bônus. É o clássico risco/recompensa, você decide se quer ser ousado ou cauteloso.

Os inimigos são insetos. Se você detesta insetos, maravilha :P

Nada de continues. O máximo de canja que o jogo te dá é uma espécie de save state: passou de fase, ele grava sua situação no início do estágio. Morreu? Pode recarregar o save, mas vai voltar do início da fase com as mesmas vidas e bombas com que chegou. Ou seja, não tem moleza.

O visual é retrô e eu considero bem charmoso, com cores extravagantes e tal. Há um modo extra de dificuldade onde os inimigos abatidos deixam um monte de tiros na tela como "herança". Dá para girar a tela, caso você tenha monitor pivotado -- ou se for louco como eu e deixar o notebook de lado para jogar com tela vertical :P

Resumindo: se você é veterano em shoot 'em ups, leia os outros reviews, não tenho como avaliar o jogo para você. Agora, se você é um masoquista loser que nem eu e quer dar uns tiros, cai dentro!

E putz... UM REAL na Winter Sale ^_^

UPDATE: Depois de mais algumas horas de diversão, cheguei ao último chefe... e é hardcore demais para mim, acho que não vou zerar o jogo nunca, he he!

Odeio ser o cara que malha um jogo superambicioso desenvolvido por uma equipe pequena, mas... não curti.

Várias ideias bacanas, mas parece que tudo foi misturado sem muito capricho. Os gráficos são... estranhos. Na primeira hora, o jogo taca texto e mais texto em cima do jogador a cada 30 segundos!

Talvez se você tiver paciência de ler tudo e aprender todos os sistemas, consiga encontrar um jogo bom por baixo dessa pilha de texto, mas quando o jogo, logo de cara, me pede para sentar e estudar desse jeito antes de dar algum sinal de que vai valer a pena, eu saio logo correndo. Como dizem os Titãs, "só quero saber do que pode dar certo / não tenho tempo a perder". Próximo!

Há uns 200, 300 anos eu jogava Worms direto com uns amigos. Multiplayer local, gente, velhos tempos!

É impossível para mim avaliar esse jogo hoje, até porque Worms já teve continuações que eu nunca joguei e que provavelmente são bem melhores. Mas o meu "eu" de 200, 300 anos atrás amava esse negócio loucamente.

Mas já que estamos aqui... vou jogar cinco minutinhos porque senão o Steam não me deixa escrever o review.

* * * Cinco minutos depois * * *

Jesus, o jogo continua ótimo, até single-player ^_^ Vendo com os olhos de hoje, dá para ver até um embrião de Angry Birds ali. Sensacional o jogo.

UPDATE: Dei outra chance, comprei o Rebirth e subitamente entendi a graça do jogo ^_^ Mantenho o review negativo porque esta versão em flash nem deveria mais ser vendida aqui no Steam, é Rebirth na cabeça.

Meus amigos, eu sei que vocês amam Binding of Isaac, então perdoem a minha opinião altamente impopular, mas... eu acho esse negócio um saco.

Desculpem. Não é problema de "git gud", não é problema de "você não entende rogue-likes". Eu tive saco suficiente para me tornar bom em Dark Souls e já investi boas horas em rogue-likes "de raiz" como nethack. O meu problema é com a jogabilidade: acho a exploração chata, acho comandar o personagem chato, o jogo não me traz um pingo de satisfação. Por isso, não posso recomendar o jogo... mas se tanta gente diz que o jogo é fantástico, recomendo que você experimente. Eu devo estar com algum parafuso solto.

Com base em quase duas horas de jogo, posso dizer que o jogo tem ótima apresentação (arte bacana, história inicial bem detalhada) e boas intenções no combate. Mas é como dizem, "de boas intenções"...

A ideia de usar golpes para ir revelando o nome do inimigo é super original e interessante, mas não funciona direito. É que o combate exige reações rápidas para atacar e defender, mas ficam pipocando balões de texto do tipo "o inimigo vai atacar" e "você contra-atacou" que atrapalham demais, impedindo que você responda com precisão e em tempo hábil. Uma pena.

Só vale como curiosidade. Uma pena, porque o jogo tem um estilo curiosíssimo.

Review rapidinho, só joguei por umas três horas, então me desculpem se o jogo ficar uma droga depois disso :P

Pelo que pude ver, SPAZ é bem legal. Você controla naves com diferentes funções (mineração, combate etc) em diversas quests. Os gráficos são simples, mas eficazes, com um colorido muito bonito. Você movimenta as naves com o clássico WASD + mouse para apontar/atirar. Quando há mais de uma nave em campo, você controla uma e a inteligência artificial controla as outras, mas você também pode emitir ordens para as naves em um mapa tático (nada muito complicado, é coisa bem simples).

A complexidade parece ser na dose certa: dá para fazer upgrade das naves, comprar itens e afins, mas nada que vá dar um nó na sua cabeça. A história é aquela coisa de "piratas do espaço contra o sistema", com personagens seguindo os clichês do gênero -- o que não é necessariamente bom ou ruim, vai depender do seu gosto.

Eu curti o que joguei. É um jogo simples, com mecânica boa e divertida num contexto espacial bacana. Pelo preço cheio (R$ 20 no momento) talvez seja um pouco demais, se considerarmos a imensa variedade de jogos no Steam, mas com um descontinho maroto eu acho que vale a compra sim.

Eu acho este joguinho meio injustiçado aqui no Steam. Não que ele seja um espetáculo, mas é um jogo bastante competetente e, dependendo do que você procura, pode ser exatamente o que você queria.

Eu estava procurando um joguinho de combate por turnos que não fosse muito complexo para jogar nos dias em que eu estivesse com algum trabalho muito entediante. Eu explico: sou tradutor e trabalho em casa, na frente do PC, o dia inteiro. É um trabalho como qualquer outro, e embora eu goste dele, às vezes fica meio intragável como qualquer outro. Nesses dias, eu traduzo uns 15 minutos, paro, jogo cinco minutinho de Warhammer Quest, traduzo mais 15 minutos etc...

Warhammer Quest é perfeito para isso. É um joguinho de combate por turnos como eu queria; simples, mas com aquela ambientação de fantasia medieval. O sistema de loot não é megacomplexo nem ridículo demais. Os gráficos fazem seu trabalho perfeitamente bem. Há várias quests com historinhas bacanas para te animar a encarar as dungeons. E o melhor: dá para resolver cada turno rapidinho para voltar ao trabalho em seguida.

Para quem já jogou aqueles jogos de tabuleiro tipo Hero Quest: é basicamente aquilo, só que na tela do PC, com música, clima e quests para dar o tom de cada dungeon. Se você quer um jogo épico para jogar por horas a fio, certamente tem coisa melhor no Steam, mas para umas partidas casuais? Aí eu acho que vale a pena pra caramba: Warhammer Quest é o meio termo entre o épico e o mobile.

Eu fugi deste jogo por um bom tempo porque tinha a impressão de que seria como tantos outros filmes que eu já assisti em que os caras se esforçam tanto para te emocionar que você chega a enxergar as "engrenagens das lágrimas". Esse tipo de coisa geralmente não me comove nem um pouco, e até me irrita bastante.

Um dia um amigo me deu o jogo de presente e resolvi dar uma conferida. Sim, o objetivo do jogo definitivamente é o de comover o jogador, mas não acho que o jogo esteja meramente espremendo as lágrimas do jogador na marra, com ceninhas manjadas e violinos tristes. O que eu encontrei aqui foi um jogo que explora um tema delicado (não vou dar mais detalhes para não spoilar) com muita sensibilidade e que te faz pensar em um monte de coisas sobre pessoas que vivem a realidade dos personagens. Às vezes é difícil pra caramba a gente se colocar no lugar das outras pessoas, e eu acho que o jogo faz um excelente trabalho nesse sentido.

O gameplay em si é meio chatureba, você tem que ficar caçando itens na tela, o que pode ser meio irritante, e os puzzles estão lá só para enfeitar mesmo. Mas ninguém pega um jogo destes pelo gameplay, certo? A história certamente vale a pena e não fica só descascando cebolas na sua cara não: você se comove e sai com a sensação de que aprendeu alguma coisa. Bacanérrimo.