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Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition é o jogo pelo qual você espera acompanhando a maioria dos remasters da Square Enix nos últimos anos: quebrado e sem nenhuma novidade. Direto? Sim, eu sei! Até mesmo a qualidade que seria extremamente útil para aqueles já o jogaram anteriormente, a velocidade dobrada, já havia no jogo original na sua versão New Game+, só que dessa vez é disponibilizado no começo da jogatina.

Porém nem tudo é demérito, apesar da falta de uma resolução widescreen, a completa inexistência de mudanças nos backgrounds do mapa, fazendo os personagens refeitos em HD andarem no que parece ser uma pintura renascentista, tem sempre o ponto que pela primeira vez o adventure game do jogo chegou ao ocidente (pelo menos oficialmente).

Mas ai fica a pergunta, porque você recomenda o jogo apesar de tantos problemas, não ter tradução pra português e estar custando o sustento de uma família média brasileira? Muito simples! Porque essa desgraça querendo ou não continua sendo Chrono Cross, e não é pelo fato de eu ser um fã extremo de Chrono Trigger ou ter lembranças carinhosas com esse clássico do PS1 que digo isso, rejogar Chrono Cross me fez perceber como a gente carece de bons JRPGs por turno hoje em dia, aquele envolvimento com a história que pode virar de cabeça pra baixo a qualquer momento, as infinitas builds que se pode montar variando as habilidades dos personagens principais e até aquele saudoso grind pra passar por um boss que você está fugindo a uma hora, tudo isso são características que os RPGs de antigamente tinham e tinham de sobra e é o que não falta no Chrono Cross.

Outro detalhe positivo, é que da total falta de cuidado da empresa que o deu a luz, nasceu uma linda comunidade que está disposta a não só trazer a melhor versão do jogo como se dispor em consertar no menor tempo possível aquilo que nem mesmo aqueles que tem seu código fonte conseguiram fazer... saíram modificações de pequenos ajustes pelos modders no mesmo dia que o jogo lançou!

Dito isso, só me resta deixar aqui meus agradecimentos e parabéns, não para Square Enix, mas para aqueles, que assim como eu, só querem manter uma boa obra viva na imensidão da eternidade.

Primeiramente, respire fundo duas vezes, inspire e esvazie o ar dos pulmões, lembre-se de viver o momento presente.

Antes de começar a usar o PLAYNE eu já costumava meditar para o controle de ansiedade, resolvi comprá-lo não só para apoiar a disseminação da prática, como também ver como elas funcionariam junto a um jogo e devo dizer que ficou incrível! Vivemos muito em um momento onde a gamificação das coisas virou uma espécie de rotina e não vejo isso como ruim, até porque isso de criar um sistema de recompensas para hábitos que antes facilmente ficariam perdidos no meio do cotidiano realmente te motiva, no PLAYNE, nesse caso, é ver aquele lugar apagado sendo recriado após cada prática contemplativa.

No entanto, devo dizer que as localizações para outras línguas estão bem defasadas, isso inclui o português, a tradução não é das melhores e as práticas guiadas só só são acessíveis através do inglês mesmo, porém por ser um sistema bem intuitivo e se você estiver no início e precisar dessas meditações narrativas, não fará nenhuma diferença em usar o PLAYNE em conjunto com o Youtube ou qualquer outro aplicativo do tipo... no final da jornada, não só você sairá ganhando, mas também o pequeno mundo que você construiu nesse meio tempo.

Já disseram que fotógrafos veem um mundo diferente através da lente de sua câmera e acho que esse jogo retrata exatamente isso!

TOEM é despretensioso e simples, mas de uma forma boa... armado com nada mais que sua câmera fotográfica e um estiloso conjuntinho de roupas, você deve explorar e ajudar personagens caricatos que não precisam de muito a não ser uma olhar clínico, um pouco de imaginação e boa vontade (sério, quem não quer ajudar a resgatar o cachorrinho de um bom viajante?).

Os cenários em formato de diorama, apesar de parecem curtos, sempre serão necessários mais que uma ou duas olhadas, seja para expandir o compêndio de animais (onde você deve tirar fotos de cada criatura ao longo da sua jornada) quanto para completar os objetivos propriamente dito que dará continuidade a sua aventura.

Sendo assim, seja no fim de um dia cansativo segurando uma xícara de chá ou em um domingo a tarde com achocolatado, TOEM é um jogo que pode encaixar em qualquer cantinho que tiver na agenda!

Depois de uma longa e turbulenta jornada, OMORI está entre nós e já nos primeiros segundos do jogo você percebe todo carinho e detalhe colocado pelo OMOCAT e a equipe por trás do jogo.
A simplicidade de OMORI contrasta com a beleza das imagens desenhadas e das músicas arranjadas, já vista antes em trailers. Logo de cara você percebe as inspirações em Earthbound, se isso já não tinha ficado nítido antes, é isso por si só já é maravilhoso. Nem com o jogo em mãos quebrou o hype criado ao longo dos anos.

Esse jogo é lindo! Sendo curto e direto, por que é só isso que é necessário saber para começar a jogá-lo.
O jogo é muito bem feito e apesar de ser certo modo casual, ele é relaxante e viciante, e isso se deve pela originalidade das mecânicas e principalmente o enredo, cada personagem tem algo para contar, e todos eles formam parte da história do mundo (literalmente), por menor que seja a participação, por isso fui obrigado a esgotar os diálogos de cada NPC que via.
O jogo no geral passa uma mensagem muito bonita, e por mais que seja uma ocasião específica e outros acontecimentos, tenho certeza que serve de metáfora para acontecimentos reais e fica claro que muitas mensagens passadas e conversas entre os personagens são realmente para acertar o jogador, da melhor forma possível.
Por fim, recomendo muito esse jogo, seja para relaxar de jogos com tramas mais pesadas ou para realmente curtir uma boa história.

Eu sou fan de longa data da Supergiant, gosto de dizer que todo jogo deles é insta buy para mim e com Hades não foi diferente, logo que saiu na Steam já realizei a compra e posso dizer que não estou nada arrependido.
Mesmo no Early Access, o jogo consegue ser magnífico, desde a arte, a jogabilidade como a história. O background baseado no panteão grego só foi a cereja do bolo em cima de tudo isso.
Apesar do gênero rogue e derivados estarem um pouco saturados hoje em dia, Hades apresenta uma proposta nova, quebrando um pouco do clichê, toda "run" realmente é uma nova "run". Há toda uma construção de mundo do porque o jogo ser um rogue-lite e toda vez que você encontra um personagem de novo após a morte, o diálogo se altera, mostrando que o mundo está realmente vivo e rodando em volta das suas ações.
Digo novamente, mesmo em Early Access, esse jogo merece ser comprado no preço cheio, e digo mais, olhe os outros jogos da empresa também, tenho certeza que vai curtir.

Best Game! 11/10!

XCOM, a primeira e última linha de defesa da Terra contra uma invasão extra-terrestre. É com essa descrição que a corporação começou a atuar, pouco tempo antes do jogo, fundado por representantes de diversos países ao redor do mundo, com o melhor que a humanidade pode fornecer em tecnologia e militar. Assumindo a posição de Comandante desse grupo, você é responsável de carregar o fardo e as derrotas (várias delas) contra um inimigo com superioridade avassaladora.

XCOM: Enemy Unknown é muito mais que um jogo tático, ele é um modelo a ser seguido nesse segmento, ele tem tudo que um jogo do tipo pode fornecer: vantagens de terrenos, controle de flanco, gerenciamento de equipamentos e soldados, entre outros.
Como descrito, você assumi o papel do Comandante (diga-se de passagem um ser muito respeitado), sua palavra dentro da organização XCOM é lei, e todos estão preparados para morrer se você disser. Entre as suas tarefas como o membro de mais alta patente, é indicar as melhores pesquisas e tecnologias, aprimorar seu QG e fornecer tudo o que há de melhor para seu esquadrão no campo de batalha, esquadrão esse diga-se de passagem, que você pessoalmente irá orientar no campo de batalha contra os alienígenas (pensou que a glória de ser um dos homens mais respeitados do mundo era só por pilotar uma base?).

Os combates são baseados em turno, em uma perspectiva de 3D, onde você vê tudo por cima. Há diversos tipos de missões a serem realizadas em prol de descobrir os segredos mais obscuros do inimigo e salvar o máximo de pessoas possíveis, Toda missão tem seu mapa coberto por uma "névoa de guerra", por isso a movimentação, principalmente a inicial, deve ser feita cuidadosamente, até se encontrar com o inimigo.

Sobre o esquadrão, eles são militares das mais diversas partes do mundo, humanos também, claro, e mutias vezes você terá que lidar com isso em batalha, já que eles também sentem medo com o desconhecido, mas se passarem por isso, serão recompensados muito bem, evoluindo de patentes e ganhando habilidades únicas, entre suas classes, que são variadas. Também é possível despregar unidades robóticas (ou ciborgues) ~mas a qual a graça disso não é mesmo.

Diante de tantas adversidades, será que você está preparado para liderar o último bastião da humanidade? Ou cairá como os comandantes predecessores e levará a humanidade a ruína. Isso só você é capaz de dizer!

Hollow Knight é um metroidvania de encher os olhos, bizarro e ao mesmo tempo belo, difícil, porém extremamente viciante. O jogo não tem muitos rodeios, após uma linda CG, o jogador já se vê no controle de Knight, nosso pequeno protagonista, que apesar das aparências é uma ágil e brava criatura, e acompanhado de sua arma, Nail, temos em mão a formula perfeita de fluidez e precisão que jogos do tipo precisam.

Como um representante do gênero, Hollow Knight dá ao jogador a sensação de aventura e imersão, apresentando a já conhecida formula de exploração e liberdade, onde o jogador pode se aventurar por onde deseja, progredindo com os as skills encontradas, upgrades esses essenciais para atravessar áreas antes inacessíveis. Alem das habilidades obrigatórias, temos também as atualizações básicas como o aumento do ataque com a reforja de sua arma e o de “vida” e “mana” com as coletas de itens específicos e escondidos pelo mapa, o jogo também apresenta os "charms", encantos capazes de dar características especiais ao seu personagem, aumentando, por exemplo, sua coleta de geos (moedas) ou oferecendo um alcance maior pro seu Nail, sendo assim dominar e entender os charms faz parte do repertorio que o jogador deve ter para finalizar esse game e testá-los para ver qual se adapta melhor aquele ambiente ou boss também é um dos prazeres do jogo.

Falando em ambiente, não tem como ignorar os belos cenários desenhados a mão, como eu disse antes, é de "encher os olhos" e seu contraste entre o "fofo" e o "bizarro" é uma quebra de expectativa muito bem vinda, acompanhado da belíssima soundtrack, da para percebe o esforço que a Team Cherry, dev. do game pôs para que o jogo atingisse o hype de seu publico, já que o jogo tinha certa fama devido ao Kickstarter.

Em uma seca crescente de jogos carentes de qualidades, Hollow Knight brilha naquilo que faz, trazendo o melhor dos conceitos já empregados pela industria e os transformando em uma aventura nova e encantadora essencial para os fans do gênero.

Comprei esse jogo logo que vi ele nos lançamentos, numa epoca que buscava algum jogo estilo HM pra joga e entre buscas infrutiferas e jogos um pior que outro, encontro essa perola, ele não só era no mesmo estilo de HM, ele fazia melhor do que aquilo que jogava antigamente. Com certeza o melhor do genero atualmente, creditos para seu unico criador: Valeu ConcernedApe! :)