Recent reviews by Williams-BMW

Como produto, esse é o melhor jogo de luta de todos os tempos. Todas as funcionalidades principais são bem feitas, o netcode é um milagre e, acima de tudo, a base de jogadores é imensa a ponto do matchmaking ser relativamente rápido. Porém, o castelo de cartas das mecânicas do jogo fez com que certos ajustes no jogo serem impossíveis de serem feitos sem privilegiar imensamente um recurso, como as implicações de tirar o throw loop irritante dele. Além disso, o drive rush corroeu tanto o meu cérebro que percebi que estava querendo dar DR em outros jogos de luta.

SF 6 é um caso de por sua conta e risco. Eu me divirto (quando ganho), porém há partidas que nem vencendo eu consigo isso de tantas loucuras que DR + neutral skips proporcionam, o mental stack que esse jogo tem é gigantesco. Num dia ruim, aguentar Dee Jay dando drive rush no começo da partida, spams do JP, além de Zangief dando CG em wake up (???) e ainda pegar em ti pode acabar gerando vários vidros quebrados dentro da tua casa.

Apesar de eu gostar da fórmula de Fire Emblem e até de jogar esse aqui por conta disso, isso não muda o fato que esse jogo é meio que una bella BUESTA. O jogo não tem características fortes que o distingua fortemente dessa fonte de inspiração dele, a ponto de parecer somente um clone sem imaginação, diferentemente da relação que Wargroove tem com Advance Wars, por exemplo.

Além disso, o design gráfico é fraco, com menus e HUDs pouco inspirados (é possível ver até as palavras desalinhadas nos menus), e a direção artística do jogo é genérica até dizer chega, então realmente não há nada que o permita ser lembrado por muito tempo. A única coisa visualmente elogiável é a qualidade de animações da pixel art, mas os elogios param por aqui.

O que realmente irrita é como esse jogo é bugado, como o push poder dar soft lock na tua unidade e o quanto de coisa passou direto sem supervisão, como não ser possível dar pan no mapa pra enxergar todo o panorama. Dark Deity não tem um tutorial conciso poque as fases inciais não ensinam integradamente a utilidade das mecânicas (explicações presas num texto do menu) e o sistema de fraquezas não tem uma explicação clara de cara, o que é essencial pra lidar com esse tipo de jogo em dificuldade alta, já que é onde o bullsh1t enfurecedor dele impera, tal como em missões horríveis como a do barco que não é possível jogar de forma conservadora, uma vez que existe algum limite de tempo. O que significa que, de acordo com os caprichos de Deus, alguém provavelmente vai ter que morrer. O sistema LSA de Fire Emblem é muito mais fácil de entender, mas aqui eles fizeram a proeza de complicar desnecessariamente numa bagunça gigantesca. A propósito, o sistema de bonds copiado de FE Awakening aqui não tem utilidade por grande parte do jogo, a não ser se você ache algo interessante naquele monte de ladainha.

Em resumo, bem, não vou mentir, esse jogo foi decepcionante em vários aspectos, principalmente o quão cru ele é não por intenção autoral, mas por mal gerenciamento. E, sem dúvidas, como dito inicialmente, o que o mata de vez é a falta de identidade própria que o torne um jogo tático de respeito. Até os clichês das tramas de Fire Emblem são emulados sem pudor.

Uma das piores hitboxes de merd4 que eu já vi em toda a minha vida, e design imbecil de chefões. A forma como o Adol se projeta no combo quase sempre acaba se batendo na hitbox maluca do oponente e isso é de arremessar o controle na parede, controlar a direção desse homem é horrível. Além disso, a mecânica de dash jump é a idiotice mais desnecessariamente críptica já feita pra um pulo em videogames, tranquilamente.

O modo hard é pura preguiça de, em vez de tornar os inimigos mais agressivos, é inchaço de HP e spam de monstros. Muito legal em áreas que o moveset deles é ♥♥♥♥♥♥♥♥ pura.

O que posso dizer de bom é que o game feel do combate e design de som é agradável. Porém, termina por aí.

Una gran buesta del juego. Una vergoña para la profesión.

É um dos bullet hell mais fáceis e acessíveis que existem, o que ainda significa que ele é tão simples quanto pular amarelinha vendado num campo minado europeu da Primeira Guerra Mundial.

Com esse jogo, descobri que tenho o cérebro de um ser do reino monera.

Pixel art linda, controles de m*rda frustrantes pela sua imprecisão em se decidir por atirar ou bater em momentos críticos, que facilmente pode te matar. Aliás, muita dificuldade artificial pra te sobrecarregar, o que faz ficar o jogo indeciso do que é: um jogo frenético ou cadenciado.

Senti falta de mais opções de power up também.

Lixo de netcode vindo diretamente do pântano do mestre Yoda movida à lenha e hamster na rodinha. É uma coletânea ok pra quem quer pegar pelos conteúdos extras e história da franquia, só que nem crossplay, que é essencial hoje, essa joça tem. Só sendo muito otário (como eu) pra ainda dar dinheiro pra esse compilado por causa da vontade de rejogar o arcade, porque essa porcaria de online é de enfurecer qualquer um.

Ah, e dificilmente a grande Capcom, cujo belíssimo portfólio online no 5 é notório, que até hoje é de atirar o controle na parede, que além de praticamente ser impossível colocar rollback (que preste) em retrospecto no 4, vai atender aos pedidos da comunidade de tornar isso minimamente jogável. Parabéns aos envolvidos.

Esse jogo não passa de um scam predatório que burocratiza ao máximo a compra das cartas que o jogador quer e a única possibilidade de pegar uma carta nova é ganhando um nível de progressão que dá cartas aleatórias, ou seja, basicamente é jogo de lootbox. Além das ilustrações padrões costumarem ser de artistas medianos pra baixo, talvez justamente pra incentivar a compra por ouro em uma variante, também não se pode comprar as variantes das cartas específicas que se deseja de imediato, e sim só é possivel esperar os caprichos de Deus para a carta que o jogador deseje coincida com as variantes disponíveis do dia, por um preço de ouro altíssimo, diga-se de passagem.

Em resumo, esse jogo usa todas as estratégias insidiosas conhecidas do mercado de jogo FTP para tentar fidelizar a compra em ninharias dentro dele. A única coisa boa que posso falar dele é que o sistema de batalha é fácil de compreender, ainda que não aprecio o fato de ele ser muito dependente de probabilidades externas aos baralhos (ou seja, às condições do campo que conduzem a partida).

Não esperava muito, só queria um jogo de super-heróis divertido para passar tempo, e ainda assim consegui me decepcionar tremendamente com ele. Péssimo, e a única chance, ainda que improvável que aconteça, é tornar as cartas específicas acessíveis.

Edição 1: Eu até diria o que jogador de Wong-Tigresa Branca-Odin merece, mas não desejo ser preso.

nossa, misturar um bando de propriedades intelectuais pertencentes a diferentes conglomerados que descontextualizam e descaracterizam os personagens em um jogo com tanta personalidade quanto um perfil de linkedin de designer gráfico é tão poggers só faltam mais 50.7 dogecoins pra que eu compre esse terreno no metaverso, achei tão geek e nerd o crossover do miranha por causa da minha infância e colocar o gandalf pra bater no sherlock holmes kkkkk (4 ovos pelos furos de roteiro)

tem que ser MUITO amargurado pra n gostar