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Posted: 19 Oct, 2019 @ 9:47pm
Updated: 22 Oct, 2019 @ 6:54pm

Gamindustri, um lugar no qual eu adoraria viver!

A série Neptunia é curiosa em muitos aspectos, mas sem dúvida, essa entrada (na verdade, a versão original Hyperdimension Neptunia Victory) foi a que definiu o estilo da série e o que seria feito com todos os remakes (Re:Birth), apesar de tão recentes títulos. Já há alguns anos tem sido a minha série preferida por um simples motivo: é divertida!

Indo direto ao ponto: em Re:Birth 3, nossa querida Nep Nep acaba sendo transportada para uma dimensão em que ela não é uma CPU, mas sim Plutia (a versão do jogo para Mega Drive/Sega Cd/32X) e uma Noire um pouco diferente mas tão obstinada quanto a que cpnhecemos. Essa dimensão nos remete ao mundo dos jogos do fim dos anos 80, quando a guerra dos consoles estava se iniciando. Plutia é uma menina meiga, preguiçosa e "lerdinha", mas que quando se transforma em uma cpu se torna uma sádica delic.... hum hum, bem, uma sádica que não perdoa ninguém por perto e adora ensinar uma lição e deixar traumas severos. Nep Nep precisa encontrar um chip que a transforma em CPU novamente e tentar voltar pra casa junto com Nepgear.

Esse jogo é a melhor entrada na trilogia original, nas batalhas você pode controlar até 8 personagens (4 na frente e 4 na reserva, podendo alterar a cada turno), há especiais que combinam não apenas os personagens que estão na frente mas sim de acordo com a ordem dos turnos, o que deixa as batalhas com várias possibilidades. Muitos mapas das dungeons são diferentes e muito extensos até, num trabalho muito bem feito da Compile Heart e Idea Factory. Tendo muitos momentos engraçadíssimos, a junção de Plutia com Neptune, Noire e Nepgear torna esse capítulo muito especial, inclusive o trauma de Nepgear por não ter sido a melhor das protagonistas no mk2/Re:Birth 2. A trilha sonora, apesar de trazer quase as mesmas músicas de Re:Birth 1 e 2, muda a intro com Rave: tech (^_^) New World, uma pedrada interpretada pela cantora Nao com participação do guitarrista do Bloodstained Child e a ending com True End Player, outro tema sensacional, além de trazer outros temas interessantes.

Algo muito legal é a pesquisa que foi feita para o design dos personagens: a Blanc da outra dimensão assemelha-se muito ao Nes de 8bits (nosso nintendinho), diferente da Blanc normal que tem o design baseado no Wii, assim como Noire não usa o design do PS3 mas do PS1, cinza e a Vert usa o design do primeiro X-Box, apesar dele ainda não existir naquela época (furo de roteiro, poderiam ter zuado um pouco e colocar ela travando como o Windows 3.11 / 95). Até outros consoles da época tiveram uma menção honrosa durante a história. A personalidade das personagens é também ligeiramente diferente das que conhecemos, o que torna o trabalho ainda mais digno de recomendação.


Muitos vão dizer que o jogo é bom pelo fan service, outros pela trilha, outros pela história, outros pela jogabilidade, e todos estão certos, até os que não gostam! Fato é, se você gosta de j-rpgs e nunca jogou Neptunia, talvez você esteja perdendo a sua série preferida.

9,5/10
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