Baldur's Gate 3 é uma das melhores experiências de jogos que já tive na vida; é inacreditável o quão prazeroso é jogar isso. Tive poucas experiências com RPGs de mesa ou com Dungeons & Dragons, e ele introduz esse universo de uma forma maravilhosa.

A narrativa é muito rica, a trama do jogo é envolvente, e cada escolha que você faz tem peso, possibilitando dezenas de finais diferentes. As missões secundárias são interessantes e muitas se relacionam com a campanha principal.

Os personagens são incríveis. No caso dos companions, cada um tem sua personalidade única e vão aprovar ou não suas ações, julgando você a todo momento. Só dá para formar um grupo de até quatro personagens — você e mais três. Se ignorar um ou outro, poderá se surpreender com a saída deles para sempre, caso não sejam levados a uma missão muito importante para eles ou se você fizer muitas escolhas contrárias à opinião deles. Os demais personagens secundários e vilões do jogo também são muito bem construídos. A dublagem original é impecável. Infelizmente, não há dublagem em português, mas todo o jogo é traduzido.

A trilha sonora é muito boa, variando de acordo com o tipo de cenário e se tornando intensas durante os combates. Menção honrosa para a batalha contra o Raphael, que tem uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi em jogos.

O combate é em turnos, mas é muito divertido e oferece centenas de possibilidades e ações diferentes. Eu costumava não gostar de jogos com combate por turno, mas Baldur's Gate 3 me surpreendeu. Quanto mais criativo você for, mais divertido fica e mais fácil se torna o jogo. Você pode pegar um inimigo e arremessá-lo sobre outro, jogá-lo de um penhasco, derramar uma garrafa de água no chão e em seguida usar uma magia de eletricidade naquela área para causar mais dano, dominar a mente de um inimigo e fazer com que ele ataque os aliados, ou arremessar objetos pesados de uma posição elevada para que a gravidade aumente o dano. Há tantas opções que, se eu fosse descrever todas, esta análise viraria um livro!

É importante saber que tudo o que acontece neste jogo é baseado em rolagens de dados, como em um RPG de mesa. Porém, você só rola os dados manualmente em diálogos e testes de carisma, percepção, intuição, e arrombamento de portas e baús. As rolagens nos combates acontecem automaticamente, e você pode acompanhar isso nos registros de combate, com o tempo acostuma.

Sobre a construção de personagens, ela é bastante complexa e oferece uma variedade enorme de combinações. Ao todo, são 12 classes, mas você pode combiná-las da forma que desejar. Pode começar como um paladino, mas, no meio do jogo, adicionar pontos em bardo, por exemplo. A criatividade é quem manda. E, se parecer muito complexo, existem inúmeros guias por aí, para ajudar a montar uma build eficiente.

Em relação à dificuldade, considero o jogo bem fácil. Há uma curva de aprendizado, especialmente para quem nunca jogou algo parecido, mas não é nenhum bicho de sete cabeças.

Da para jogar o jogo inteiro com mais três amigos, é uma experiência muito divertida.

Por fim, acredito que este jogo quebrou a bolha do gênero "CRPG", um subgênero que eu nunca havia explorado, especialmente por ser de combate em turnos. Agora, já estou planejando jogar outros similares. Baldur's Gate 3 vale muito a pena e recomendo a todos que gostem de jogos de RPG e/ou aventura focados em narrativa.

Baldur's Gate 3 é uma das melhores experiências de jogos que já tive na vida; é inacreditável o quão prazeroso é jogar isso. Tive poucas experiências com RPGs de mesa ou com Dungeons & Dragons, e ele introduz esse universo de uma forma maravilhosa. A narrativa é muito rica, a trama do jogo é envolvente, e cada escolha que você faz tem peso, possibilitando dezenas de finais diferentes. As missões secundárias são interessantes e muitas se relacionam com a campanha principal. Os personagens são incríveis. No caso dos companions, cada um tem sua personalidade única e vão aprovar ou não suas ações, julgando você a todo momento. Só dá para formar um grupo de até quatro personagens — você e mais três. Se ignorar um ou outro, poderá se surpreender com a saída deles para sempre, caso não sejam levados a uma missão muito importante para eles ou se você fizer muitas escolhas contrárias à opinião deles. Os demais personagens secundários e vilões do jogo também são muito bem construídos. A dublagem original é impecável. Infelizmente, não há dublagem em português, mas todo o jogo é traduzido. A trilha sonora é muito boa, variando de acordo com o tipo de cenário e se tornando intensas durante os combates. Menção honrosa para a batalha contra o Raphael, que tem uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi em jogos. O combate é em turnos, mas é muito divertido e oferece centenas de possibilidades e ações diferentes. Eu costumava não gostar de jogos com combate por turno, mas Baldur's Gate 3 me surpreendeu. Quanto mais criativo você for, mais divertido fica e mais fácil se torna o jogo. Você pode pegar um inimigo e arremessá-lo sobre outro, jogá-lo de um penhasco, derramar uma garrafa de água no chão e em seguida usar uma magia de eletricidade naquela área para causar mais dano, dominar a mente de um inimigo e fazer com que ele ataque os aliados, ou arremessar objetos pesados de uma posição elevada para que a gravidade aumente o dano. Há tantas opções que, se eu fosse descrever todas, esta análise viraria um livro! É importante saber que tudo o que acontece neste jogo é baseado em rolagens de dados, como em um RPG de mesa. Porém, você só rola os dados manualmente em diálogos e testes de carisma, percepção, intuição, e arrombamento de portas e baús. As rolagens nos combates acontecem automaticamente, e você pode acompanhar isso nos registros de combate, com o tempo acostuma. Sobre a construção de personagens, ela é bastante complexa e oferece uma variedade enorme de combinações. Ao todo, são 12 classes, mas você pode combiná-las da forma que desejar. Pode começar como um paladino, mas, no meio do jogo, adicionar pontos em bardo, por exemplo. A criatividade é quem manda. E, se parecer muito complexo, existem inúmeros guias por aí, para ajudar a montar uma build eficiente. Em relação à dificuldade, considero o jogo bem fácil. Há uma curva de aprendizado, especialmente para quem nunca jogou algo parecido, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Da para jogar o jogo inteiro com mais três amigos, é uma experiência muito divertida. Por fim, acredito que este jogo quebrou a bolha do gênero "CRPG", um subgênero que eu nunca havia explorado, especialmente por ser de combate em turnos. Agora, já estou planejando jogar outros similares. Baldur's Gate 3 vale muito a pena e recomendo a todos que gostem de jogos de RPG e/ou aventura focados em narrativa.