72
Products
reviewed
430
Products
in account

Recent reviews by ribchard

< 1  2  3 ... 8 >
Showing 1-10 of 72 entries
1 person found this review helpful
13.9 hrs on record
Esse é o primeiro jogo da Quantic Dream que jogo, e já estou com vontade de jogar outros.

Detroit: Become Human é de 2018, e se passa em uma Detroit de 2038. Aqui todos as atividades humanas são realizadas com vários modelos diferentes de androides, feitos por uma companhia chamada Cyberlife. Acompanhamos a história de três androides: Kara (uma androide babá), Markus (androide cuidador) e Connor, um protótipo construído para investigar vários incidentes envolvendo androides que começaram a se revoltar.

O jogo é basicamente de aventura, recheado de "quick time events" e dividido em capítulos. A parte mais interessante é que a história vai mudando à medida que decisões vão sendo tomadas, o que adiciona e muito no fator replay, com a presença de um organograma que mostra seu progresso nos capítulos do jogo, permitindo rejogar qualquer trecho para poder tomar decisões diferentes. Temos três finais básicos, com várias variações de cada um, gerando pelo menos 85 finais diferentes a serem vistos. A atmosfera do jogo é impressionante, fazendo você realmente ficar imerso, e se importar com os personagens (a riqueza de detalhes das expressões ajuda muito). Os ambientes e a direção de arte também é ótima, em nenhum momento do jogo vi algo que não fosse bem desenhado, ou que me pareceu fora de lugar,

Não vou comentar mais para não estragar sua experiência, recomendo muito!
Posted 28 November, 2024. Last edited 28 November, 2024.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
5.2 hrs on record
Escrevo esta resenha logo após de terminar os dois primeiros Broken Sword na sequência, e afirmo que o segundo jogo é bem melhor do que o primeiro.

Esse de fato recebeu uma remasterização, ao invés de uma versão do diretor (que embora tenha melhorado muitos aspectos do jogo ainda deixou a desejar), com resolução mais compatível aos dias de hoje, lembrando que é um jogo de 1997 remasterizado em 2010, então não espere nada muito revolucionário.

A jogabilidade de Broken Sword 2 se mostra bem mais fluida do que a do jogo anterior, com a possibilidade de ligar permanentemente os indicadores de interação, com legendas em português e gráficos melhores. A dublagem continua boa, e vemos o retorno de vários personagens do primeiro jogo, como o casal viajante Duane e Pearl e o pesquisador Lobineau.

O jogo se passa seis meses depois do primeiro jogo, com George indo a Paris, (depois de passar uma temporada nos Estados Unidos para cuidar do pai doente, história contada em um gibi que é desbloqueável durante o jogo), onde se encontra com Nicole Collard novamente, e a acompanha na visita a um professor especialista em artefatos maias. Nico é sequestrada, e o jogo começa, com uma trama que se estende por alguns países e tem algumas surpresas interessantes.

Temos poucos puzzles nesse jogo comparado com o primeiro, fora os clássicos de combinar itens, mas o jogo compensa com uma história um pouco mais focada, algumas maneiras interessantes de perder (que não estavam presentes na versão do diretor do primeiro jogo) e vários easter eggs, incluindo um encontro inusitado com um certo Robert Foster...

Enfim, recomendo! Jogo de aventura honesto e divertido, que não vai deixar o jogador desapontado.
Posted 8 July, 2024. Last edited 8 July, 2024.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
6.5 hrs on record (6.4 hrs at review time)
Broken Sword é um ótimo jogo de aventura, lançado em 1996 pela empresa britânica Revolution Software (se você é veterano dos jogos point-and-click, se lembrará dela pelos ótimos Lure of The Temptress e Beneath a Steel Sky). Nós acompanhamos aqui o advogado americano George Stobbart, de férias em Paris quando um atentado em um café o leva a conhecer a jornalista francesa Nicole Collard, investigando uma série de assassinatos, e os dois se unem para resolver um mistério muito maior do que eles pensavam. A revista PC Gamer descreveu o jogo como sendo uma mistura de Código da Vinci com Monkey Island, e eu não consegui achar uma descrição melhor.

A história é bem interessante, sendo mostrada aos poucos por meio de conversas com vários personagens, e alguns puzzles (alguns clássicos do gênero, como combinar itens, e outros um pouco mais complicadinhos como ler mensagens cifradas e abrir fechaduras antigas). A dublagem é bem exagerada, com o destaque para os sotaques franceses e irlandeses no jogo, mas muito bem executada. O jogo flui bem, e não me senti perdido ou entediado em nenhuma das quase 7 horas que levei para terminá-lo.

A versão que temos na Steam é a versão do diretor de 2009, que adicionou a Nico como personagem jogável e expandiu a história e puzzles. Isso nos leva ao defeito mais gritante desse jogo, a resolução. Temos apenas 2 modos em janela (1x, e 2x) e os dois são irritantemente pequenos demais. O modo tela inteira é um pouco melhor, mas também se percebe o borrado de algo que foi aumentado para além do que se deve.

Mesmo assim, Broken Sword é uma ótima aventura, mesmo que curta, e vai agradar os fãs do gênero. Recomendo.
Posted 7 July, 2024. Last edited 7 July, 2024.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
3 people found this review helpful
20.0 hrs on record (13.4 hrs at review time)
A minha lembrança mais antiga de Quake II é jogar quando adolescente, achar esquisita a movimentação e como os inimigos demoravam para morrer, largar o jogo para lá e ir jogar Quake I e Heretic. Ao comprar a coletânea do Quake aqui na Steam (para reviver a nostalgia do Quake III Arena), fui jogar o primeiro jogo de cabo a rabo pela primeira vez, já que a única versão que eu joguei era a shareware. Depois de terminá-la, fui jogar Quake II e novamente, tive a mesma impressão esquisita e larguei o jogo. Aí veio a remasterização da Bethesda de 2023, juntando o jogo original + as expansões Ground Zero, The Reckoning e uma totalmente nova (Call of The Machine) + a versão de Quake para o Nintendo 64, com adaptação para rodar em computadores mais novos, em widescreen, até 120 FPS e de graça para quem possuía o jogo. Foi a deixa para conseguir terminá-lo.

Quake II é um dos jogos mais importantes de sua época, sua engine foi fundamental para o desenvolvimento de muitas franquias ao ser licenciada. Uma das mais famosas é a GoldSrc, que revolucionou os jogos de FPS com Half-Life e Counter-Strike. Lançado em 1997, possui uma jogabilidade diferente do seu predecessor, e uma estrutura de níveis que conduz melhor uma narrativa (e aqui temos um dos únicos jogos da franquia, junto com o Quake 4, que consegue fazer isto minimamente bem, a história do Quake é uma bagunça, e a do Quake III é risível).

A história é extremamente simplista, você é um soldado (e joga como outros nas expansões) lutando na guerra entre a humanidade e uma raça de alienígenas conhecidos como Strogg, que aproveitam os corpos de humanos mortos para criar ciborgues que são então utilizados em seu exército. Embora seja clichê, funciona bem e te dá objetivos claros sobre como prosseguir de mapa em mapa. Os níveis são bem mais lineares do que os de Quake, muitos deles incentivam você voltar em partes anteriores para cumprir objetivos (e o jogo solta novos inimigos em lugares que você já visitou à medida em que você vai concluindo-os), mas dificilmente você fica perdido e sem saber o que fazer.

As expansões Ground Zero e The Reckoning (lançadas em 1998) continuam a história da ofensiva contra os Strogg, com novos objetivos e mais mapas. São boas expansões, mas em alguns mapas se fica perdido muito fácil, por eles serem maiores e exigirem um pouco mais de "backtracking" (a remasterização resolve isso com um botão de "bússola", que te aponta a direção à seguir caso você se frustre ao se perder). A presença da versão de Nintendo 64 é uma boa surpresa, e me diverti muito nas duas horas e pouco que levei para completá-la (por causa das limitações do console, os mapas são bem mais curtos e focados). A expansão Call Of The Machine é simplesmente maravilhosa se você gosta de Quake II, porque usando a nova engine da Nightdive, os desenvolvedores criaram mapas gigantescos, cheios de detalhes que seriam impossíveis de rodar na antiga engine. Fora a adição de novos inimigos e chefes para derrotar.

Se você gosta de jogos de tiro clássicos, fica aqui a recomendação.
Posted 4 January, 2024. Last edited 4 January, 2024.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
4 people found this review helpful
14.0 hrs on record
Criado pelo desenvolvedor Lucas Pope, o do ótimo Papers Please, Return of the Obra Dinn é um jogo de aventura interessante, que foca na jogabilidade como elemento principal, e constrói todo o resto para se encaixar perfeitamente nela.

O jogo se passa em 1807 e você é um investigador de seguros, contratado pela Companhia das Índias Orientais para reconstruir a narrativa e identificar as pessoas do navio Obra Dinn, que reapareceu na costa inglesa depois de desaparecido por cinco anos sem nenhuma alma a bordo.
Equipado somente com um relógio chamado de "Memento Mortem", que te possibilita ver os últimos segundos da morte de alguém diante dos seus restos mortais, e um diário para anotar e reconstruir o que houve, o jogo te solta no convés do navio, e te possibilita explorar a vontade, com partes do navio ficando mais acessíveis a medida que eventos vão sendo descobertos (falar mais do que isso é estragar a ótima história).

Simples, com uma trilha sonora envolvente, e um estilo gráfico imitando os antigos monitores dos anos 80 (com alguns tipos de filtros para se escolher, imitando os antigos Macs, Commodores e terminais IBM, entre outros), o jogo possibilita uma imersão e uma vontade de desvendar a narrativa que se desenrolou lá como poucos jogos de aventura conseguem.

Recomendo, e com certeza é um dos melhores jogos do gênero que já joguei.
Posted 4 July, 2023. Last edited 4 July, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
4 people found this review helpful
9.0 hrs on record (8.8 hrs at review time)
Minha memória mais antiga de Dark Forces existe desde quando ganhei um kit multimídia para o meu computador. No kit veio um CD de teste (junto com a Sound Blaster) com a versão completa de Full Throttle e uma demonstração de Star Wars Dark Forces.

Com apenas três fases (que davam umas 3 horas de jogo, mais ou menos) e sem internet para consultar “detonados”, joguei exaustivamente essa demonstração. Estava ávido por novos jogos de tiro depois de ter jogado DOOM e Heretic. Mas como não era muito fácil conseguir jogos novos no começo dos anos 2000 para um moleque sem dinheiro e sem acesso a internet, o jogo acabou ficando na memória, e fui para as sequências Jedi Outcast e Academy posteriormente. Comprei-o na Steam em 2015 (a série toda), e acabei desistindo de terminá-lo por conta da resolução nativa do DOS, e controles arcaicos.

Mas em dezembro de 2022, isso mudou! Uma source port do jogo, de código aberto foi lançada, e permite jogar o jogo utilizando o mouse, e resoluções de hoje em dia, mantendo-se fiel a jogabilidade original. Foi o que me permitiu finalmente jogá-lo de cabo a rabo. :D

https://theforceengine.github.io/

Copie o conteúdo da pasta na pasta raiz do jogo, e coloque este comando nas opções de inicialização:"caminho do seu dark forces" %command%

Por exemplo, no meu caso ficaria assim:"C:\Steam\steamapps\common\Dark Forces\TheForceEngine.exe" %command%

Assim a Steam reconhece o programa, e você consegue jogar pela Steam, podendo utilizar o chat e marcar tempo de jogo.

Lançado em 1995, na pira dos clones de DOOM (hoje chamados de FPS), além da novidade de ser um jogo de tiro ambientado no mundo de Star Wars, era um jogo que trazia várias melhorias interessantes, como a habilidade de olhar para cima e para baixo, vários andares na mesma fase, itens e equipamentos que podem ser utilizados (como lanterna, óculos de visão noturna, máscara de gás e equipamento para andar na neve). A história (que não é mais canônica graças a Disney) se passa entre os episódios IV e V dos filmes, e segue Kyle Katarn, um mercenário contratado pela Aliança Rebelde, e sua parceira Jan Ors. O enredo se desenvolve a partir da descoberta do Dark Trooper Project, um plano de criação de novos super soldados do Império Galáctico, durante várias missões de sabotagem e espionagem. Não é nada muito desenvolvido, mas é uma história interessante o suficiente para manter o jogo coeso, e dá motivação para cada uma das missões.

Hoje em 2023, não há mais motivo para não tentar jogar esse clássico da LucasArts, recomendo muito.
Posted 13 March, 2023. Last edited 23 April, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
81.1 hrs on record
Sempre quis jogar um jogo que capturasse o espírito do "Velho Oeste" como Red Dead Redemption II fez.

Lançado em 2019 para PC, RDR2 é o melhor jogo da Rockstar que já joguei. Ele se leva a sério na medida certa, tem suas doses de humor e galhofa sem exagerar, e desenvolve seus personagens de uma maneira cativante.

Uma prequela de RDR1, você joga nos Estados Unidos de 1899 (e posteriormente, em 1907) controlando Arthur Morgan, um membro da gangue Van der Linde e um verdadeiro anti-herói. Temos aqui dois temas extremamente relevantes, e que permeiam a história como um todo.

Um é a modernização, e o fim do que se chamava de Velho Oeste, e a dificuldade da gangue chefiada pelo Dutch Van der Linde de se adequar aos novos tempos, com maior presença do Estado e o fim dos "pistoleiros e caçadores de recompensas". O outro, mais filosófico, se refere às escolhas dos personagens. Muitos deles, Arthur incluso, tentam sair da vida nômade e de crimes, mas acabam sendo prisioneiros de suas escolhas passadas e do ambiente que os moldou. Isso se reflete muito no final,que é feliz ao mesmo tempo em que deixa um gosto amargo na boca.

A atmosfera do jogo é simplesmente maravilhosa. Me deixou imerso do começo ao fim, com os sons de natureza e animais, a atenção a detalhes muitas vezes bobos, uma trilha sonora excelente sem ser intrusiva. Há muito o que se fazer nos cinco estados presentes no jogo, desde a industrial e pantanosa Lemoyne até New Austin com suas planícies desérticas e estado de anarquia. Caça, pesca, caçar recompensas, fazer missões para pessoas que você vai conhecendo à medida que a história se desenrola, e até ajudar (ou atrapalhar) populares entre as missões. Também existe no jogo um sistema de Honra, que pode ficar positiva ou negativa, dependendo das suas ações e que altera a percepção dos NPCs à sua volta, e pode alterar o desfecho de partes da história do jogo. É um jogo longo, levei 80 horas para terminá-lo, com uma porcentagem de mais ou menos 83%, mas cada minuto passado nesse simulacro de faroeste foi diversão garantida.

De pontos negativos, apenas algumas coisas: O sistema de armas é um pouco confuso, as vezes o jogo esquece suas armas favoritas e escolhe outras. Isso pode ser resolvido deixando as armas que você não gosta no baú que fica em todo acampamento/quarto. Também é preciso sempre tirar as armas grandes do cavalo assim que você desce (o personagem sempre as guarda depois de um tempo). Outro ponto: tive alguns problemas com o desenvolvimento de alguns personagens (Dutch), que eram muito irrealistas considerando a realidade do acampamento e da economia do jogo, mas são pontos pequenos dentro de um jogo que consegue ser coeso mesmo sendo gigantesco.

É uma obra de arte, simplesmente.
Posted 20 February, 2023. Last edited 20 February, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
159 people found this review helpful
1 person found this review funny
2
4
3
3
2
2
2
13
59.1 hrs on record (1.7 hrs at review time)
Eu esperei ansiosamente por esse lançamento desde o anúncio, lá em Março de 2019, e posso te dizer com certeza que não me desapontou.

Dwarf Fortress é o trabalho da vida dos irmãos Tarn e Zach Adams, que está sendo desenvolvido continuamente desde 2002, e teve a versão alpha lançado lá pelos idos de 2006. Inspirou dezenas de outros jogos com sua simulação riquíssima de detalhes e geração procedural ("aleatória") de mundos e histórias, como Minecraft e Rimworld. Mas ele tinha uma barreira de entrada muito alta, que era a falta de gráficos (o jogo é inteiramente em formato ASCII, que ainda persiste no modo clássico, caso prefira) e a falta de suporte a mouse. Com o lançamento da versão "premium" na Steam, que veio para dar um pouco de estabilidade financeira aos irmãos, que sempre ofereceram o jogo gratuitamente e sobrevivem de doações dos fãs, esses problemas praticamente se esvaneceram.

Esse é o gerador de histórias mais complexo e rico já criado. O jogo possui basicamente dois modos de jogo, o modo fortaleza (fortress), basicamente um jogo de simulação, onde você dá ordens a seus anões e constrói uma colônia em um mundo, gerado de maneira procedural no começo do jogo. Só a criação do mundo é um espetáculo a parte. O jogo gera monstros, culturas, civilizações que nascem e morrem, e toda a topografia do lugar onde você irá jogar. Feito isso, você seleciona um lugar, as provisões que levará na fundação de seu novo forte, e pronto! É só começar a cavar, e a partir daí mergulhar nos detalhes assombrosos que o jogo simula, e o monte de desafios que acabarão chegando até você (é possível visualizar essas informações, no modo lendas, ou "legends").

Prepare-se para invasões de goblins, elfos (ou caravanas de comércio, dependendo de sua relação com eles), ataques de monstros (em cima ou embaixo da terra, caso tenha cavado fundo demais), inundações que ocorreram porque houve uma escavação que atingiu um aquífero, ou porque algum anão enlouqueceu e resolveu atacar os próprios companheiros em um surto. O jogo simula emoções, aspectos da personalidade, partes do corpo de cada um dos pequenos anões presentes na sua colônia, com uma profundidade de detalhes que até parece desnecessária as vezes. Outro ponto interessante é que o mundo é persistente, então você pode jogar no mesmo mundo, em outro lugar caso tenha perdido seu forte, ou queira abandoná-lo e começar outro.

Essa riqueza de detalhes gerou muitas histórias como o famoso forte "Boatmurdered", onde o jogo salvo era passado de usuário em usuário, e sua história tomou uma proporção gigantesca, sendo invadido por uma horda de elefantes, sobrevivendo inundações e invasões de elfos e goblins, que foram fritados por uma armadilha de magma. Depois de algum tempo de tranquilidade um dos anões enlouqueceu (um de seus entalhes foi danificado, o forte estar cheio de fumaça pós-lava foi o estopim), acabou em chamas e brigou com outro anão, causando um pandemônio e brigas por todo o forte no meio de poças de sangue, vômito e fumaça. Um segundo incêndio causou mais surtos e assassinatos por todo o forte, até ficar somente um sobrevivente, uma criança, no meio das ruínas repletas de miasma e corpos carbonizados. Se quiser ler a história toda (em 66 partes), segue o link:

https://dwarffortresswiki.org/index.php/Bloodline:Boatmurdered

Um modo que está a caminho é o modo aventura, no estilo roguelike onde você cria um personagem e vive aventuras no mundo que criou, podendo até explorar as ruínas das suas próprias colônias que pereceram, fazendo missões e matando monstros. Esse modo está presente na versão ASCII, mas virá na Steam em atualizações posteriores. Não se esqueça de conferir a versão clássica, que também é disponibilizada gratuitamente no site deles:

https://www.bay12games.com/dwarves/

Losing is fun!
Posted 6 December, 2022. Last edited 22 November, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
5.8 hrs on record
Mais um jogo da Wadjet Eye, e mais um que não decepciona. Lançado no ano já meio longínquo de 2011 e usando o mesmo motor (ou engine, se você é desses) de outros jogos de aventura da mesma empresa, o Adventure Game Studio (que inclusive é software livre, se você quiser dar uma fuçada), o Gemini Rue é uma aventura curta, prazerosa e imersiva.

O jogo se passa em um ambiente cyberpunk/distópico, com influências visíveis de Blade Runner e Cowboy Bebop (inclusive se você é fã, terá alguns encontros familiares durante o jogo) e te faz acompanhar as narrativas do ex-assassino e agora policial Azriel Odin, e um prisioneiro de codinome Delta-Six, que está preso em um lugar chamado Central 7, onde prisioneiros são levados e têm suas memórias apagadas para reintegração na sociedade. A aventura te coloca no controle desses dois personagens. Suas narrativas são distantes no início, mas acabam se encontrando em um desfecho que embora não seja nada muito surpreendente, é bem prazeroso, pois ao longo do jogo, com a descoberta das motivações dos personagens é muito fácil sentir empatia por eles, e torcer para que tudo dê certo no final.

As mecânicas são clássicas de um jogo de aventura, com um menu que aparece ao clicar em objetos, com ícones que representam ações como falar, olhar, chutar e acessar itens. Duas mecânicas interessantes são a de mandar certos personagens que te acompanham realizar ações, como abrir portas e te passarem itens, e o uso de um mini game de tiro, quando temos alguns momentos de ação. Não é muito bem feito, mas as partes com tiro são fáceis, poucas e espalhadas pelo jogo, então isso não chega a ser algo que te fará deixar de jogar alguma parte. Na maioria das vezes os puzzles são intuitivos e fáceis de perceber, muitos deles têm mais de uma solução ou podem ser feitos em qualquer ordem.

A trilha sonora e a ambientação são muito bem feitas, ajudando e muito na imersão! Tanto que peguei para jogar e terminei em uma tacada só, quase seis horas.

Recomendo!
Posted 6 March, 2022. Last edited 6 March, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
6.2 hrs on record
Kathy Rain: Director's Cut é um excelente jogo de aventura, lançado em 2016 utilizando a excelente engine Adventure Game Studio (utilizado em outros jogos de aventura como a série Blackwell, Primordia). A versão do diretor foi lançada em 2021, com algumas melhorias e novos lugares para se explorar.

Katherine Rain é a protagonista do jogo, uma moça de seus 20 anos que faz faculdade e mora com sua amiga Eileen (que é religiosa e totalmente diferente de Kathy). De relance, Kathy lembra o estereótipo de garota problema, que fez muito sucesso em filmes de Hollywood, mas ela se mostra de uma profundidade, senso de humor e empatia muito grandes durante a história, fazendo realmente o jogador gostar dela, e se importar.

A história começa com Kathy indo ao funeral de seu avô, tentando descobrir o que o levou a ficar tanto tempo catatônico antes de sua morte, e aprender mais sobre o passado de sua família. A partir daí a história se desenvolve de uma maneira muito surpreendente, tocando em temas pesados como saúde mental e abandono. Todos os personagens tem dublagens muito boas, surpreendentes para um pequeno jogo de aventura até, e ajudam muito na imersão. Os puzzles geralmente são ou muito fáceis, ou te fazem pensar por um bom tempo, mas são bem consistentes e não vão te querer fazer procurar um guia. A ambientação é muito bem feita, os personagens e os ambientes são bem desenhados, com uma estética meio retrô, e todos os lugares são cheios de coisas para interagir e aprender mais sobre a história. A música também é muito bem feita, dando um plano de fundo muito bom a história.

Recomendo muito para os fãs de jogos de aventura, e também para as pessoas que gostam de jogos com uma temática mais séria.
Posted 19 January, 2022. Last edited 20 February, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
< 1  2  3 ... 8 >
Showing 1-10 of 72 entries