Recent reviews by xinogino

É um bom jogo. Comprei numa promoção a muito tempo e deixei estocado sem jogar como a maior parte da minha biblioteca. Na época me lembro que chamou atenção por ser um jogo de gerenciamento. Amo jogos do gênero, mas me surpreendeu ser mais do que isso. Foi uma sacada genial colocar uma história densa por trás dessa mecânica. E quando digo densa, é porque ela é de fato muito rica de um jeito que eu não esperava encontrar num jogo do tipo.

Mas acabou que também o maior ponto positivo se tornou um ponto negativo considerável: ela é longa. BEM longa. Se você não tem paciência, passe longe desse jogo. Eu particularmente acho que tem que ser muito boa pra me fisgar por longas horas, coisa que esse jogo conseguiu

Caso procure só pelo gerenciamento, é possível pular as cutscenes mas vc não entenderá alguns eventos e não, não há um modo só de gerenciamento o que pra mim também é negativo.

No fim é um bom jogo, que me entreteu, mas o fator replay é muito baixo por ser longo. 7/10

Simplesmente inadmissível que um jogo remasterizado em pleno 2018 e ainda com suporte da EA não tenha nativamente suporte a controles x-input, elementos gráficos as vezes não compatíveis com resoluções ultrawide (apesar de suportar 3 monitores!) e menos opções gráficas que o jogo original. Sem contar que nem pra incluir português... Isso não é um remaster, é uma enganação. Pegaram o jogo original e relançaram sem corrigir nada

É um jogo complexo. Não que sua dificuldade seja alta, ele é até mediano nesse sentido. Sua complexidade habita em suas mecânicas, que aqui são muitas. Ter que pegar um objeto com uma mão é diferente de tê-lo na outra. Cheirar um ambiente novo revela coisas diferentes de quando você tenta ouvi-lo. Fazer seu personagem pensar é complicado. A imersão que você tem de que realmente está vivendo a alvorada do homem é bastante alta justamente pela combinação de várias mecânicas ousadas (que não fariam sentido em nenhum outro jogo) com a imensidão do mundo a se explorar, e tudo isso sem ter nada de mão beijada. Mesmo ativando tutoriais, muitas das coisas não são explicadas aqui. Você vai se pegar pensando muito sobre "o que significa esse ícone?" ou "por que minha tela está meio branca?", mas penso que tudo isso seja feito pra que você tenha o trabalho de descobrir, assim como foi com nossos ancestrais.

Esse jogo me fez pensar muito sobre o limite da diversão versus realismo, pois muitas vezes o próprio jeito como o jogo funciona te frustra. Um exemplo é quando chega a noite e você tá muito longe de sua aldeia. Você encontra um esconderijo na mata e decide dormir nele. Só de entrar nele o alcance de visão fica limitadíssimo. Isso é um bug? Ou é simplesmente a forma que o jogo foi construído? O mesmo acontece quando você come por exemplo.

Definitivamente não é um jogo pra qualquer um, e consigo entender todas as críticas que ele recebe, porém pra quem quer um "simulador de frustrações com o início da humanidade", ou aqueles que gostaram do modo criatura de Spore mas queriam algo mais "amadurecido", esse é o jogo.

Jogo excelente pra quem curte uma ficção científica mais viajada, porém você tem que se manter muito atento se não vai acabar deixando escapar alguma coisa. E não espere que ele recapitule muito do que passou, esse é do gênero que quase não te explica nada. Você vai ter que se virar muito se quiser entender várias das coisas que se passam no FBC, uma espécie de FBI que investiga atividades paranormais.

Pra te auxiliar nisso, o jogo possui muitos coletáveis e side-quests. Os coletáveis tem de vários tipos: os cansativos (páginas e páginas pra ler) e os não tão cansativos, mas repetitivos (vídeos e áudios). Já as side-quests são bem variadas. Algumas inclusive eu completei achando que eram missões da história principal de tão orgânicas que são. Todos esses fatores te ajudam a não se manter tão perdido nesse mundo novo, mas, caso você fique em algum momento: tudo bem, é inevitável algumas vezes.

Pra quem pensar "poxa, mas e o combate?". Ele assume um papel de coadjuvante para o desenvolvimento da história. Eu mesmo prefiro jogos que te dão a liberdade de ser furtivo ou caótico, mas essa liberdade não existe aqui, o que pra mim foi um ponto negativo, porém justificado (afinal, você batalha contra seres paranormais e não pessoas). Só que as inúmeras habilidades de Jesse te ajudam (e muito) a não se deixar abalar pelo pensamento de "poxa, só vou ficar dando tiro e avançando na história?". Eu mesmo pensava bastante nisso antes de comprar o jogo, ainda bem que não é tanto assim.

No fim, é um jogo da Remedy, se você está acostumado com a fórmula e curte, só vai em frente. Se nunca jogou um jogo da desenvolvedora, pense que ele tem muito a atmosfera da série Lost ou dos filmes Inception e Tenet, só que sem a parte explicativa.

Esse deve estar num dos top 10 jogos que mais joguei na vida. Não leve a sério só o mostrador de horas aqui da Steam pois jogo ele desde que saiu em 2013 pra Windows 8 (lá na Windows Store). De lá pra cá comprei o jogo em todas as plataformas disponíveis: Android, iPad, Switch. Qualquer dispositivo que eu tenho, tem que ter esse jogo. E não fiz isso só pq eu queria ajudar os desenvolvedores, mas também pq é tão viciante que sempre que estou sem saber o que fazer, ele acaba servindo de coringa pra preencher meu tempo. É impressionante que nunca cansa. Outra coisa impressionante é que depois de cerca de 8 anos eles ainda lançam atualizações grandes. É de se admirar o carinho que essa empresa tem por esse jogo.

Eu tenho certeza que os roteiristas desse game chaparam muito enquanto escreviam a história desse jogo. E não se engane, isso é muito bom!

Você gosta de viagem no tempo? Você gosta de coisas que mexem com o seu imaginário de uma forma tão complexa que você fica dias pensando nisso? Você gosta de uma ficção cientifica pesada? Então esse jogo foi feito pra você!

• Primeiro que foi feito pela mesma equipe que deu origem ao ilustríssimo Alan Wake, ou seja, uma equipe de renome (inclusive, há alguns easter eggs de Alan Wake espalhados nesse jogo pra quem adora uma teoria de universo compartilhado nos games...).
  
• Segundo que esse jogo, como já disse, se destaca por sua história, que muitas vezes se parece um filme... e na verdade, pode se considerar que é algo do tipo... como uma série.
  Fato curioso aqui: esse jogo era mesmo pra ter se tornado uma série de TV, que se passaria em conjunto com os eventos desse game. Uma verdadeira experiência multimídia! O problema é que não foram com isso pra frente... não na TV! Pois o jogo tem uma minissérie de 5 capítulos de aproximadamente 40 minutos! Isso é demais!
  
• Terceiro que se você gosta de jogar e rejogar um jogo, aproveite! Por ter temática temporal, toda decisão que você faz no jogo, te leva a uma história diferente nos capítulos seguintes. O 100% desse game você consegue em aproximadamente 25~30 horas
  
• Quarto que ele possui uma dublagem em português muito boa, e isso em conjunto com a atuação dos atores (atores renomados!) te trás uma imersão que é difícil de ser vista em muitos jogos de hoje em dia.
  
• Quinto que é divertido! Se você não gosta muito da ideia de jogar jogos que se aproximam de filmes, com uma narrativa bem elaborada, sem problemas! Ele também serve como um bom jogo de tiro em terceira pessoa.

"Mas ele só tem pontos positivos Gino?"
Não, claro que não! Não querendo me achar, mas, o modo difícil dele é até fácil na verdade, creio que equivalente ao médio se comparado a outros jogos e isso é um banho de agua fria pra quem espera um desafio maior.

O jogo é bem otimizado, mas em alguns momentos raros há quedas de quadro a níveis absurdos. De 60fps pra 3fps, e isso só para as vezes depois que você vai pra outro local. Detalhe, minha placa de vídeo é uma GTX970, ou seja, não era pra acontecer isso.

Em resumo, é um ótimo jogo para quem gosta de uma história cabeçuda, que consegue agradar também pessoas que só curtem dar alguns tiros.

Embora tenha mais de 600 jogos na minha conta (metade sem nem ter jogado), as vezes fico pensando: o que diabos eu vou jogar hoje? Não tenho nenhum jogo interessante! (Não me julguem, aposto que vários aqui tem contas cheias de jogos que nunca jogaram)

Até que um belo dia tomei coragem pra jogar algo novo e, acertei na mosca!

O escolhido foi Mad Max. QUE JOGO MEUS AMIGOS!

As 80 horas aqui foram bem gastas. Embora tenha uma história principal relativamente curta e com parte da verdadeira ação acontecendo só mais pro final, o jogo te cativa de uma forma quase que sobrenatural (pelo menos as pessoas que são guiadas por jogos com boa história). Você se sente parte desse mundo devastado e as vezes tão solitário quanto o próprio Max. Ouso inclusive a fazer uma comparação com Shadow of the Colossus que muitas vezes me passou a mesma sensação. Sem contar que a história ainda se preocupa com o tempo em passar pra ti o instinto furioso que Max carrega. Aliás, poucas vezes um game me fez ficar tão enraivecido. Isso que é imersão!

Ainda sobre a história, assim como nos filmes, você não é obrigado a saber de nada sobre a história de Max antes de jogá-lo, ou seja, jogadores de primeira viagem que nunca tiveram contato com a franquia serão bem vindos aqui, pois, embora seja um mundo um tanto quanto confuso, a história e os coletáveis te ajudam a montar esse quebra cabeças.

Mas e os pontos negativos? Não existem?
Sim, claro que existem, mas eles são um pouco específicos. No início, embora o combate lembre muito a mecânica dos jogos Batman Arkham, ele possui algumas mudanças, como o contra ataque que as vezes não funciona tão bem, o que faz você receber socos de graça (os mais "esquentadinhos" irão pirar com isso), mas a dica aqui é: faça side quests que liberem proteção maior ao max e gaste tokens do griffa em aumento de vida e você não terá muitos problemas com isso.

Outro ponto é que embora os desafios de lenda sejam divertidos e feitos para expandir mais ainda o jogo, alguns desafios são bastante frustrantes, isso pra não dizer desnecessários, e, a pior parte é que você precisa concluir todos eles pra poder "platinar" o jogo. Digo, dentre 35 carros disponíveis para Max (sem contar o seu personalizado e os que você pode construir, chamados "arcanjos"), você precisa se suicidar com um deles específico. Outro é destruir X carros da legião do Stank Gum enquanto dirige tal carro. Tipo... pra quê? Sem contar que quando você chega aos quase 100%, a quantidade de carros para abater fica escassa, principalmente do Stank Gum. Ou seja: tem desafios tão específicos que se você não prestar atenção, você pode acabar zerando o jogo e alguns ficarem quase impossíveis de serem feitos.

Em resumo: se você curte games no estilo ação e aventura, com uma história boa e pegada pós apocalíptica, esse é um jogo obrigatório. Você pode zerar ele fácil em poucas horas, mas descobrir as facetas desse mundo completando side quests, coletando fotografias históricas, fazendo corridas destrutivas e coletando sucata pra personalizar o seu carro, te trará horas e mais horas de diversão.

É um jogo bom, não chega a ser excepcional como os velhos SimCity, mas cumpre seu papel. Só há uma ressalva aqui: a falta de um nível tutorial talvez faça você se perder no início. Eu particularmente achei isso um pouco negativo, visto que estou acostumado com o jeito mastigado da franquia SimCity de se introduzir o jogo, porém isso pode ser um ponto positivo para as pessoas que só querem joga-lo de uma vez, sem enrolações.
Por muitas vezes durante o meu primeiro gameplay pensei em pedir seu reembolso por conta de sua complexidade e por não ter muitas explicações, porém desisti de pedir reembolso só pelo fato de ter visto quantas horas eu fiquei na primeira jogada. Definitivamente é um jogo que te prende e você não sente isso, o que tem se tornado raro hoje em dia.

Sem guitarras de plástico ou notas coloridas sem sentido. Neste jogo, você utiliza um instrumento real conectado por uma interface proprietária da ubisoft (ou qualquer adaptador p10 se você fizer algumas gambiarras) e progride na ambição de ser um Rocksmito (mito do rock) (rs...)

É uma ambição muito grande um jogo te ensinar a tocar guitarra (e baixo), mas incrivelmente dá certo, utilizando maneiras únicas como um sistema de progressão in-game na qual não há 3 níveis de dificuldade e antes de entrar na música você escolhe se quer easy, medium ou hard como em jogos musicais anteriores, mas sim o jogo progride com você: ele detecta se você está ficando bom e simplesmente aumenta as notas, mas, se você estiver errando muito, ele abaixa a frequencia de notas até você se acostumar e aumentar de novo. É impressionante o quanto isso dá certo. Além desse recurso chave, o jogo possui videoaulas bem explicadas, guitarcade que são uma série de minijogos na qual você controla com sua guitarra (ou baixo) e inconscientemente aprende técnicas dos instrumentos com isso e, quando você estiver bom mesmo, você pode tentar o modo master de uma música, onde não aparecem notas e você só toca com o que você tem decorado.

Mas e o fator diversão? Ele está incluso aqui sim, porém você tem que se livrar das amarras do preconceito de que você não sabe tocar (caso seja iniciante). Muitos amigos meus acham chato o jogo pois não sabem tocar e se queixam disso, ao invés de meter a cara e tentar aprender com o jogo (já que ele te dá todas as ferramentas necessárias para isso).

Mas há algum objetivo? Sim, além de te fazer aprender um instrumento, o objetivo é chegar ao nível 11 em cada instrumento (baixo e guitarra), mas, convenhamos que isso é somente para mascarar o real objetivo: te fazer ser um pro nos instrumentos.

E as músicas? Há desde clássicos do rock como "(I Can't Get No) Satisfaction" dos Rolling Stones, passando por Lynyrd Skynyrd com "Sweet Home Alabama", "Song 2" do Blur a até "Islands" do The XX. O catalogo ao todo é bem versátil, além das músicas para download.

Então vale a pena? Não, não vale. Mas calma, se fosse antes de 2014 valeria e muito, mas não vale mais simplesmente por já ter sua sequencia lançada. Rocksmith 2014 já está aí e é infinitamente superior. Se você gostou de tudo que leu aqui, considere comprar a versão 2014 do jogo e não essa.