Recent reviews by Orakio "O Gagá" Rob

Eu curto pra caramba Skyrim, mas achei esse ESO fraquiiiiiinho... logo de cara o jogo já sai vomitando lore por todo lado, citando um monte de nomes. As cenas são forçadas, o clima épico é empurrado goela abaixo. Quem já jogou muito RPG vai praticamente enxergar o diretor montando as cenas, apontando as luzes, é tudo muito artificial. E claro, essa "epicidade" toda fica ainda mais boba quando você vê um monte de gente correndo de um lado para o outro, inimigos importantes renascendo para que os outros jogadores possam fazer suas respectivas quests, etc.

Falta naturalidade, o jogo se esforça demais para impressionar. Talvez um pouco mais de humor e um pouco menos de pretensão ajudassem. Deu até vontade de jogar Fable outra vez para fazer um detox :P

Outra decepção: ao menos nas primeiras horas, o jogo é super linear. Não tem aquela coisa típica de Elder Scrolls, em que você de repente se interessa por alguma coisa no caminho (ou alguma coisa se interessa por você) e, quando você se dá conta, passou dias fazendo sidequests. Aquela coisa mágica do poder do acaso de Skyrim simplesmente não parece existir aqui. É tudo muito roteirizado, sem surpresas, você sente que está andando em fila num daqueles "castelos do terror" de parques de diversões.

Para piorar, a ação é aquela porcaria que a gente já se acostumou a aturar em Elder Scrolls, com o agravante de que você tem que bater mil vezes nos inimigos, os caras demoram pra diabo pra cair (porque, obviamente, os inimigos têm que ser mais resistentes num MMO, mas não muda o fato de que é chato).

Dá não, velho, tô fora. Mas obrigado à Zenimax por me deixar experimentar de graça.

Só recomendo se você for muito fã de Prince of Persia, já tiver jogado todos os outros jogos da franquia e estiver louco para jogar outro. Foi o meu caso :P

A jogabilidade é boa, você faz aquelas acrobacias bacanas e divertidas típicas da franquia, mas a verdade é que Forgotten Sands não traz nada de especial em relação aos outros jogos 3D da franquia. Pelo contrário, traz uma história mixuruca e cenários pouco variados. É beeeeeem mais do mesmo. Você estará melhor servido com qualquer jogo da trilogia Sands of Time (Sands of Time, Warrior Within e Two Thrones), ou com o excelente Prince of Persia 2008 (se o lance de não morrer nunca não for problema para você).

Se você já jogou todos esses e tá procurando algo para matar a fome de PoP... ok, serve.

Não, o jogo não é ruim. Se você curtiu os dois primeiros, já deve imaginar que a Harebrained não ia fazer um Shadowrun ruim nem se tentasse.

Poréeeeeem... dos três jogos, este é facilmente o pior. Os jogos da trilogia têm texto pra caramba, são para quem gosta de ler, mas este aqui exagera um pouco. As conversas não acabam nunca, e não são muito interessantes. Os personagens também não são lá grandes coisas, e para piorar, agora o personagem principal tem uma história anterior que você é obrigado a engolir, goste ou não (e eu achei meio boba). Eu preferia bem mais nos primeiros jogos, onde você era livre para imaginar que seu personagem era quem você quisesse. Ah, o outro personagem principal é um saco, achei o cara um pentelho.

Combate, mecânicas e tal, tudo ótimo como de costume. O jogo em si é bacana. O que pega é o seguinte: este é o terceiro jogo da trilogia, e se você já jogou Shadowrun Returns (bacaninha) e Dragonfall (fantáaaaastico), já deve estar satisfeito e não vai perder nada pulando este aqui. Só pegue se estiver faminto por mais Shadowrun.

Só joguei por 20 minutos porque não tenho muita paciência para esse tipo de "jogo", mas é um sandbox engraçadíssimo. E dá para interagir super bem com o cenário, há várias possibilidades de loucura. Rende umas boas risadas.

Uau, que barato esse jogo! Ele tem a diversão que você espera de um bom jogo casual para celulares, só que acrescenta uma trama muito mais interessante e rica do que você esperava.

A jogabilidade favorece partidas rápidas, mas está longe de ser rasa. A estratégia é simples e perfeita, como nos melhores jogos. Funciona assim: surgem cartas com eventos, uma após a outra, e você tem que decidir entre duas opções de ação. Sua escolha vai afetar um dos quatro atributos exibidos no alto da tela: religião, povo, exército ou dinheiro. É simples pra caramba de jogar, mas desafiador porque você tem que equilibrar essas quatro coisas. Infernal o negócio, mas sempre muito divertido!!!

Deixe a religião crescer demais e o papa pode tomar seu país e arrancar seus membros para o transformar em um mártir. Descuide da grana e seu reino irá à falência. Os desfechos são absolutamente hilários. Até o capeta já foi me visitar em uma cena altamente climática, e antes de sair, anunciou: "a próxima pessoa para a qual você disser 'sim' vai morrer". Logo em seguida, entrou o mercador perguntando se deveríamos negociar com o reino vizinho. Pobre homem.

Estou encantado com o jogo, altamente recomendado a todos os tipos de jogadores. E o melhor: está em português e a tradução não é um horror :)

Ah, Shadowrun Returns... bons tempos aqueles de kickstarter. Campanhazinha memorável, viu?

Tenho muito orgulho de ter ajudado a bancar esse jogo. Não só porque ele trouxe de volta uma das minhas franquias favoritas, que já estava quase esquecida nos videogames, mas também porque o jogo é sinceramente muito bom. Começa um pouco devagar, é verdade, mas do meio pro final a coisa engrena e fica super envolvente.

A trama é ótima e toma um rumo absolutamente inesperado. Coisa fina mesmo, os momentos finais são muito doidos. Os combates ao estilo X-COM são deliciosos, com a dose certa de complexidade (eu sou meio loser em jogos desse tipo, então quando são complexos demais eu me perco todo). Os gráficos têm uma personalidade enorme, adoro o estilo. A música então, uau, é nota mil.

Tem dezenas jogos ao estilo X-COM no mercado. Se você quer saber se este aqui é melhor que os outros, eu diria o seguinte: para fãs de Shadowrun, vale totalmente a compra e as horas investidas. O jogo reproduz com perfeição aquele clima delicioso que a gente adora dos livros, não tem como errar. Se você não conhece a franquia... é difícil eu me colocar no seu lugar, porque sou fã de carteirinha. Na dúvida, pegue a continuação, "Dragonfall": é um espetáculo de jogo, e tenho certeza que até quem nunca ouviu falar em Shadworun na vida vai curtir.

Às vezes eu tenho a sensação de que sou o único gamer do mundo que prefere jogo de navinha na horizontal, e não na vertical. Se você é doido como eu, taí um jogo que vai te agradar.

Vulkaiser tem quatro níveis de dificuldade: o primeiro é molezinha, o segundo é mediano, o terceiro é pauleira e o quarto é só para os loucos. Ou seja, tem uma dificuldade ideal pra todos os tipos de jogador, do pereba ao atirador de facas.

No meio das fases, pintam power-ups para você escolher. Eles se acoplam à sua nave e oferecem tiros mais potentes. Todos os power-ups são bacanas; eu tenho as minhas preferências, mas às vezes escolho um diferente só para variar, porque é tudo muito divertido.

O estilo seriado-japonês-biruta da história e dos personagens diverte, mas mesmo que você não curta esses lances japa, vai conseguir curtir o jogo numa boa. Recomendadíssimo.

Esse jogo me lembra demais os jogos que eu curtia no meu bom e velho MSX. Se você viveu aqueles tempos, sabe do que eu estou falando: jogos misturando plataforma e puzzle, várias telas, você jogava umas, ia tomar um café, voltava para jogar outras mais tarde... bons tempos, hein?

Pegando as qualidades primeiro: o personagem principal é super charmoso e a abertura tem umas tirinhas muito bacanas contando a história do jogo como se fosse uma HQ. Os gráficos também são agradáveis, a ação é divertida e a música cumpre o seu papel. Alguns puzzles são bem bolados, exigindo que você gire a tela e coisa e tal. É ótimo para partidas curtas.

Mas rolam uns problemas também. Tem um delayzinho esquisito no pulo do personagem, acho que tem a ver com a animação dele, e você vai perder várias vidas por conta disso. Outra coisa que não curti muito é que, depois da leva inicial, começam a pintar fases mais longas, algumas um pouco mais complexas do que eu gostaria, onde você tem que coordernar os movimentos de vários bonecos para resolver os puzzles. E sabe aquelas fases do tipo "tem seis botões aqui, se o bonequinho x pressionar o botão 3 e o bonequinho y pressionar o botão 5 eu abro caminho para o bonequinho z pressionar o botão 6"... só de falar eu já fico com dor de cabeça. É, gente, eu era um verdadeiro horror em matemática no colégio.

Quem for bom nesse tipo de coisa, provavelmente vai curtir o jogo. Eu sou um burraldo e me perco todo quando tenho que coordenar muitos elementos, então quando a barra começou a pesar, já na segunda leva de fases ("Boiler Room"), perdi o interesse no jogo.

Anyway, eu recomendo porque o jogo é divertidão e distrai naquelas horas de "só tenho cinco minutos para jogar alguma coisa". Além do mais, se você for um jogador mais inteligente do que eu, provavelmente vai curtir as fases mais complexas também. Bacaninha.

Rapaz, que coisa interessante esse Proteus!

Acho que isso é o que chamam de "walking simulator". Se for, é bem menos entediante do que eu imaginava. Você está numa ilha de proporções razoáveis -- nem muito grande, nem muito pequena. Você anda, anda, anda... não tem combate, não tem que coletar itens, nada. Você só anda. Mas caramba, andar nunca foi tão interessante.

Não vou spoilar porque vou tirar a graça do jogo, mas vão acontecendo coisas inesperadas enquanto você joga (não tem trama no jogo, é tudo visual mesmo). Eu tinha jogado por meia hora e, vendo umas doideiras que rolaram, pensei: "vou jogar de novo e fazer um vídeo". De fato, fiz o vídeo (acabei de subir para os meus vídeos do Steam), mas aconteceram coisas diferentes! Não só a ilha foi recriada como os eventos mudaram, muito louco mesmo. Já disse que não vou spoilar, mas as coisas que acontecem são super bonitas e intrigantes.

Ah, não li guias, mas acho que o jogo tem alguns mistérios. A trilha sonora reage quando você se aproxima de alguns objetos: algumas rochas fazem barulho, tem tipo umas torres que fazem um som muito doido e te teleportam... vou jogar mais vezes para tentar descobrir. Nota mil!

"Inspirado em Sonic" sim, mas cópia barata não! Freedom Planet é um estouro. Os gráficos e as músicas são ótimas e o level design é excelente. Quando você pensa que já viu de tudo, chega uma fase nova com ideias novas. Os personagens têm habilidades únicas, todas interessantíssimas, dá vontade de zerar o jogo com todos eles. Os caras até conseguiram incluir elementos de beat 'em up no jogo que deixaram as coisas ainda melhores, em vez de lambuzar tudo como acontece quase sempre que a SEGA tenta dar novas habilidades ao Sonic. Um dos melhores jogos que já comprei aqui no Steam.