Ulasan terkini oleh Odecam

Fobia é uma experiência contraditória para mim, ao mesmo tempo que não curto nem a pau levar susto em jogo de terror, a ambientação, história e a atmosfera de completo mistério me prenderam e conseguiram me carregar por uma jogatina completa da obra, coisa que não me arrependo nem um pouco, afinal, Fobia é um daqueles jogos que você bate no peito e fala com orgulho que é MADE IN BRAZIL. Tendo isso em mente, vamos para os principais pontos da obra na minha visão.


A narrativa.
Acompanhamos a história de um jornalista enviado para fazer uma matéria sobre o desaparecimento paranormal de trabalhadores de uma mineradora e seu fundador: o profeta Cristopher, no chamado "St. Dinfna Hotel", no qual Cris também é dono. Com o desenrolar dos eventos, Roberto, nosso jornalista, acaba descobrindo muito mais do que devia, levando-o a se enrolar nos eventos estranhos da cidade de Treze Trilhas, em Santa Catarina. A obra também abusa de temáticas como o livre arbítrio, viagens entre dimensões, viagem no tempo e etc... No mais, vale mais a pena jogar para ver do que eu estragar a surpresa contando-a aqui.

Mapa + ambientação.
Passamos nossa jogatina quase que completa dentro do grandioso St. Dinfna Hotel, o que é um ponto excelente, já que o lugar é muito bonito (e assustador) visualmente, cheio de detalhes e quebra-cabeças que vão precisar de mais de uma re-visita para serem resolvidos, deixando o jogo bem dinâmico, já que, a cada item novo desbloqueado você fica ansioso para ver se desbloqueia áreas que você já passou mas não sabia qual era a finalidade. Sem contar com a ambientação do local, sempre com um sentimento de solidão misturado com a sensação de estar sendo acompanhado.

As criaturas.
Talvez um dos únicos pontos o qual eu não tenha gostado tanto no jogo inteiro, bom, vamos por partes. Os monstros são compostos por 3 variações, sendo a primeira que encontramos uma aranha (F1LH4 D4 PUT4 DO C4R4LH0) que quase sempre está em um posicionamento injusto, fazendo com que o jogador tome "Jumpscares" quase que todas as vezes que um bicho aparece em uma sala, o próximo é o humanoide, que o design é bom de fato, da até medo, mas depois de um tempo eu já não ligava mais pra eles, e o humanoide bombado, que esse sim é fodastico, com T O D A S suas aparições levando o jogador a um clima de tensão imenso.

No mais, um excelente item pra se ter na biblioteca da steam, com opções incríveis de acessibilidade, podendo agradar o público que gosta de jogos de terror, e até os mais casuais que só querem uma boa história de mistério que nem eu, recomendo fortíssimo, ainda mais se tiver com um bom desconto de promoção.

Dragon Ball Z: Kakarot é a experiência definitiva no mundo dos jogos do anime, retratando os eventos das sagas com mecânicas de RPG, um sistema de combate envolvente e principalmente com gráficos de CAIR O C* DA BUND4. Dito isso, para demonstrar a grandiosidade do projeto, vou ressaltar alguns pontos que fazem com que este título alcance a alcunha de "Melhor jogo de Dragon Ball" (pelo menos até então, não é Budokai Tenkaichi 4?) para mim.


A história

Até pra quem nunca viu o anime sabe mais ou menos a história de Dragon Ball Z, e nesse jogo não é diferente, o enredo do desenho é retratado de forma bastante fiel, sem novos acrescimentos na linha principal. Em contra ponto a mesmice, o que realmente faz esse jogo se destacar nesse âmbito são as missões paralelas, que aprofundam personagens secundários e pequenos acontecimentos que não tinham muita explicação no material original, o que da um ar de novidade e faz com que você realmente queira jogar as missões secundárias para ver o que aconteceu com "X" personagem ou do porquê "Y" coisa aconteceu.


O mundo aberto

Sem duvidas o melhor open-world dos jogos da série, com um mundo lindo de ver, pontos nostálgicos da animação pra revisitar, personagens que podem ser encontrados espalhados fazendo suas próprias coisas ao redor do mundo e uma diversidade de coisas pra se fazer, já que, o que adianta tudo isso se for só um espaço vazio? Podemos encontrar mini-games de pesca, time-trials de corridas com carro e com um robô bípede, encontrar as esferas do dragão ao redor do mundo, cavernas e locais que recompensam a exploração, e diversas outras coisas que aprofundaram minhas horas dentro desse jogo.

O único ponto negativo seria os encontros aleatórios com inimigos, coisa chata que tem até nos dias de hoje em jogos como Pokemon, mas que, diferente de la, podem ser evitados simplesmente tendo um nível consideravelmente maior que os inimigos, literalmente os atropelando (essa mecânica é muito divertida, diga-se de passagem).


Os elementos de "RPG"

Uma coisa que não pode faltar em um bom jogo do gênero é a progressão dos personagens, que nesse jogo é muito boa, com o leveling tendo recompensas como diversas técnicas de ki ou de luta a disposição do jogador (uma das qualidades do jogo, já que é recheado com habilidades para desbloqueio), transformações mais fortes, itens melhores para usar in-game, um sistema de buff justo pra quem está disposto a caçar os materiais pelo mundo (as receitas/receitas completas no caso), e um dos principais destaques pra mim: os fóruns de comunidades, que acrescentam recompensas valiosas por seu progresso e podem definir a dificuldade do jogo baseado no quão bem você consegue organiza-las.


No mais, um jogo prazeroso de jogar, com DLCs divertidas (apesar de caras, não compensa comprar fora de promoção), horas de diversão e um grande presente para os fãs da obra.

Phasmophobia consegue prender o jogador em um ambiente aterrorizante com uma mecânica simples e funcional de caça-fantasmas, com tipos de fantasmas diferentes, mapas variados e objetos amaldiçoados, elementos que trazem singularidade pra cada partida do game, te levando a rodadas extremamente fáceis por conseguir "x" item amaldiçoado ou por ter acontecido "y" comportamento único do fantasma (mecânica essa que traz uma recompensa justa para quem fica horas estudando os fantasmas individualmente) e até rodadas que beiram a insanidade, com o fantasma sendo muito quieto ou completamente reativo. Dito isso, vou pontuar algumas coisas que são necessárias abordar em uma análise desse jogo, são eles:


Os Fantasmas
Existem 12 fantasmas no jogo que sempre apresentam 3 diferentes tipos de "evidências principais", que podem variar entre: Temperatura baixa, escrita fantasma, orbe fantasma, Projetor D.O.T.S, EMF Nível 5, impressão digital e Spirit Box. Fora as evidências principais, alguns fantasmas podem apresentar comportamentos únicos, considerados "evidências secundárias", que podem ajudar a definir uma rodada sem nem mesmo saber de todas ou nenhuma das "evidências principais" e vão desde comportamentos como o fantasma cantar durante a caçada (Banshee) até mesmo reagir conforme o tanto de aparelhos elétricos ligados no local (Raiju).


Os objetos amaldiçoados
Com uma variedade de formas de identificar o tipo de fantasma, esse jogo também conta com uma mecânica de objetos especiais que ajudam (e muito) nesse quesito, são eles: As cartas de Tarot, tabuleiro Ouija, circulo de invocação, caixa de música, boneco de voodo, espelho negro e o (meu particularmente favorito) dedo de gorila. Suas funções variam de localizar o quarto do fantasma (ouija, espelho negro, caixa de música), forçar uma aparição do fantasma (boneco voodo, circulo de invocação) e até mesmo reviver um jogador já falecido (dedo de gorila, cartas de tarot).


Os mapas
Um dos potencializadores de medo no jogo, phasmophobia conta com locais assombrados diversificados, indo de residencias normais, acampamentos à céu aberto e até mesmo escola, prisão e um hospício (mapas mais barra pesada por serem gigantes, o que dificulta a localização da sala do fantasma, fazendo com que os objetos amaldiçoados sejam quase que imprescindíveis) o que diversifica (ao menos um pouco) a jogatina.


O principal problema com o jogo
Com tantos pontos positivos fica difícil de encontrar algum defeito nesse jogo, não é mesmo? Mas quem diria que, por ironia, os mesmos pontos que enalteci são os que fazem com que jogadores se afastem cada vez mais do jogo com o passar dos dias. Apesar do jogo contar com todos esses elementos mencionados, depois de um tempo jogando a experiência passa a se tornar extremamente repetitiva, não despertando o interesse em novas partidas e caindo na mesmice, já que pra um jogador experiente não existe mais novidades, e a maneira de jogar acaba se tornando engessada.


Apesar de tudo, é um bom jogo, no qual aguardo grandes coisas em atualizações futuras, e recomendo fortemente (apenas se for jogar com amigos, sozinho é chato)

The Messenger foi além das minhas expectativas, com uma jogabilidade inspirada em clássicos de plataforma como Ninja Gaiden e Megaman, esse game compila o melhor de cada uma dessas experiências e traduz em uma jogatina fluída e simples que recompensa o jogador conforme o nível de habilidade apresentado, sendo desafiador e justo em toda a gameplay.

Um dos pontos que mais diferenciam essa obra, além da mecânica do "passoleve" (mecânica essa que é necessária em todo o jogo para as sessões de plataforma), com certeza são os personagens da história do jogo, que são, na sua maioria, bem memoráveis, e que deixam o jogador bem mais entretidos, variando entre momentos sérios e momentos enfadonhos. Ainda sobre os personagens, alguns se destacam MUITO dos demais, por serem simplesmente muito carismáticos, como o próprio logista com seu humor sarcástico e lições filosóficas, o próprio mensageiro com seu humor mais escrachado, e alguns bosses que deixam suas lutas bem mais legais de serem enfrentadas. Um verdadeiro ponto fora da curva dentro desse game.


No mais, recomendo demais esse jogo, ainda mais em promoção, com uma experiência divertida e única dentro do que é oferecido.

Com um estilo de gameplay já consagrado na série de jogos "Cube Escape" pela Rusty Lake, essa obra aposta no cooperativo entre dois jogadores como inovação, e infelizmente peca.

Com apenas dois capítulos e dois modos de jogo diferentes (que devem ser selecionado de maneira oposta pelos dois jogadores, afim de se completarem), The Past Within conta com uma campanha cooperativa minúscula, que, apesar de ter quebra-cabeças interessantes e marcas das produções da Rusty Lake (que é um dos pontos altos dos jogos da série), erra ao não estender a duração da campanha, com curtas uma a duas horas no total, e ao apostar em pequenas mudanças nas resoluções dos enigmas no que se trata do fator replay do game, tornando monótono a revisita no título (Ex: tem o Modo X e Modo Y, e esses dois modos tem duas variações, o Modo Xa e Xb e o Modo Ya e Yb).


Dessa forma, a única forma de maximizar a experiência seria terminando o jogo nos dois modos principais do game: "Passado" e "Futuro", aumentando uma ou duas horas a mais no total, com risco da segunda jogatina ser enjoativa, por ter spoiler da resolução dos puzzles da primeira jogatina (vale citar que a duração depende do quão bem você e seu parceiro vai no jogo, quanto melhor, mais curto a experiência se torna).


O jogo em si não é ruim, só e curto e enjoativo demais para ser recomendado, tendo experiências de puzzle cooperativo melhores e mais acessíveis (como no caso do maravilhoso jogo gratuito "We Were Here"), dito isso: Não recomendo comprar, principalmente pelo preço cheio ou se não tiver um parceiro que faça valer a experiência (esse sendo o motivo pelo qual me arrisquei nessa obra)

Scribblenauts é o tipo de jogo para todos os públicos, com puzzles engraçadinhos e que pedem do player apenas criatividade (exceção um ou outro desafio que requerem uma pausa para pensar um pouco mais), que é o ponto chave do jogo, que depende exclusivamente da maneira que o jogador vai querer continuar sua aventura, contando com arsenal GIGANTESCO de itens e diversas outras coisas a disposição do jogador.


Infelizmente Scribblenauts não conta com uma história grandiosa, na verdade ela serve mais como uma desculpa para o Maxwell, protagonista do jogo, sair em diferentes cenários em busca de desafios, o que não necessariamente é um ponto ruim do game, visto que é direcionado pra um público mais infantil (apesar de não ser restrito a esse) e conta com lições de moral explícitas durante toda a jornada (o que torna a experiência mais leve)


No mais, o jogo vale a pena ser jogado por ser uma experiência leve e fácil de digerir, recomendo em promoções.

Bloodstained: Ritual of the Night é toda a experiência acumulada dos ex-funcionários da Konami que trabalhavam na série Castlevânia desde o Symphony of the Night, e que foi se aperfeiçoando até o glorioso Order of Ecclesia, último game do estilo dentro da série.


Uma evolução notável da equipe, já que este jogo conta com tudo o que há de melhor nos outros jogos da série, com uma dificuldade acentuada, armas que várias entre os estilos de luta do jogador, sub-itens e poderes memoráveis, um castelo belíssimo pra se explorar e boss battles empolgantes. Se fosse pontuar um único ponto negativo diria que é a história do jogo, que não é tão grandiosa, algo que não me incomoda tanto pessoalmente visto que não é o que eu busco nesse tipo de jogo.


No mais, uma obra maravilhosa que vale a pena jogar, principalmente para os fãs órfãos da finada série Castlevânia da Konami

Um jogo não apenas pra jogadores mais compromissados, mas principalmente pra jogadores casuais.
Bloons TD 6 conta com diferentes modos que requerem estratégias diferentes pra um mesmo mapa, que é outro ponto forte do jogo visto que cada mapa tem uma peculiaridade e uma maneira diferente de funcionar, tornando o potencial replay do game gigantesco, algo potencializado com uma vastidão de opções de torres.

Jogo altamente recomendado, principalmente se estiver em promoção, são horas de entreterimento.

Como um participante ativo da comunidade desse jogo desde 2018 (Op. Grim Sky no console PS4 para ser mais específico) tenho capacidade suficiente para afirmar que esse jogo não é mais o mesmo, e, apesar de nunca ter sido perfeito, só decaiu e as coisas divertidas que antes existiam a Ubisoft fez questão de tirar. Dito isso, vamos aos tópicos


O competitivo
É fato que a principal experiência de R6 são as partidas ranqueadas: rodadas 5x5 que a equipe que tiver a melhor estratégia vence, ou era assim, antes da Ubisoft forçar um balanceamento baseado no competitivo profissional do jogo, forçando os jogadores a adotarem estratégias inflexíveis para obter a vitória e, mesmo nas partidas "casuais" (chamadas de partidas rápidas, visto que no jogo a casualidade é abandonada), esse modelo não muda, dificultando a experiência de novatos na comunidade ou até mesmo de players que querem jogar para se divertir, fazendo com que a única opção seja o famoso "joga dando a vida ou não joga".

Obs: No jogo exite o modo "recém-chegado" que serve para ajudar os novatos a se adaptarem às mecânicas do jogo antes de entrar em uma partida "real", e, apesar da tentativa de incluí-los, o modo não funciona, tendo em vista que este é dominado, em sua grande maioria, por players usando contas "smurf", sendo assunto do próximo tópico.


A comunidade
R6 nunca foi referência quando se trata de uma comunidade repleta de respeito e harmônia, muito pelo contrário, é, pelo menos para mim, o maior referencial quando se trata de jogadores tóxicos e desrespeitosos, isso em todos os âmbitos, desde ofensas no que dizem respeito a habilidade alheia, antissemitismo, racismo, homofobia, gordofobia, misoginia, xenofobia e até mesmo uso de métodos anti-éticos para conseguir ascender nos ranques no jogo, como o uso de programas que geram vantagem competitiva (aimbot, xray e, em especial, o emulador de mouse e teclado nos consoles, problema que nunca foi corrigido desde toda minha experiência no PS4) e a criação de novas contas para jogar com jogadores de elos mais baixos (problema pré-abordado no tópico acima). Por fim, tudo isso se intensifica com a má gestão da empresa responsável pela manutenção do game, tema do próximo tópico.


A Ubisoft
A principal empresa responsável pelo jogo já carregava uma má fama devido à falta de polimento de outros jogos antecessores do R6 e, desde lá, ela vem provando cada vez mais o preconceito estabelecido com a péssima maneira de gerir a sua "galinha de ouro". Rainbow Six Siege, apesar de ser o jogo mais lucrativo da Ubisoft, não foge no estigma estabelecido anteriormente contra sua empresa criadora e conta com um dos, que eu acredito ser, piores suportes da atualidade, desde a escassez de punição para jogadores com má conduta, matchmaking de péssima qualidade e até mesmo obrigando a necessidade do uso da plataforma "Ubisoft Connect" para jogar (mesmo possuindo o jogo em outra plataforma como a steam) que, diga-se de passagem, é extremamente problemática, defeituosa e desfuncional, causando diversas inconveniências durante toda jogatina.


A Conclusão
Como dito anteriormente na introdução, Rainbow Six Siege nunca foi um jogo perfeito, mas rendia horas de diversão mesmo com todas suas falhas, algo que o jogo peca hoje em dia e que espero ter esclarecido com essa análise. Nesse contexto, não inclui todos os problemas atuais do jogo, apenas os que mais me chateiam e considero os que valem serem destacados para uma futura correção, algo no qual acredito que não vá ser feito, mas me mantenho otimista e esperançoso.

Uma mistura de história bem escrita e bizarrice, a série cube escape se destaca dentre os puzzle point-and-click por serem jogos fora da curva quando se trata de qualidade e detalhamento (principalmente na história, que, apesar de incrível, é bem confusa e o jogador vai ter que ir atrás se quiser entender a saga).


Essa collection é, sem dúvidas, um item essencial pra quem curte os jogos do gênero misturado com coisas completamente malucas.