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Posted: 22 Jul, 2020 @ 8:41pm
Updated: 22 Jul, 2020 @ 8:47pm

Homefront: The Revolution é um jogo de ação em primeira pessoa, que se ambienta num futuro distópico onde a Coreia do Norte, de alguma forma, que é explicada no jogo, dominou os Estados Unidos.

ENREDO

A história do jogo apesar de bem bolada ela é bem simples, não é nada inovadora e poderia ser melhor explorada. Num jogo em que somos parte de uma resistência contra um opressor, poderia oferecer mais opções de missões e ainda enriquecer mais a história.

A história não é ruim, mas é muito fraca e previsível.

GRÁFICO E GAMEPLAY

Por ser feito no motor CryEngine, o jogo é muito bonito, não é um Crysus da vida, mas lembra muito os Far Cry, em quase todos os aspectos. A jogabilidade dele não tem muito o que falar, se você jogou Far Cry uma vez na vida vai se acostumar molezinha.

Não é só na jogabilidade que o jogo se assemelha a Far Cry, na maneira que o jogo se desenvolve em questão de mundo, por ele tem as antenas de transmissão, os postos avançados e as fortalezas:

  • As antenas de transmissão funcionam similar aos do Far Cry, porém no lugar de escalar uma torre repetidas vezes, temos que simplesmente entrar em casas e desbloquear o sinal de rádio. O que muitas vezes não é tão simples, pois sempre há um mini puzzle, por exemplo, em uma situação eu tive que ficar pulando de telhado em telhado até achar a entrada correta da casa, numa outra havia armadilhas explosivas que tentavam me matar (tive que dar uma de ninja) e em outra tive que usar um carrinho de controle remoto para explodir uma fechadura por um local que eu não passava. Isso foram apenas três exemplos, tem várias maneiras.

  • A mesma dinâmica se aplica aos postos avançados, onde são vários tipos e vários mini puzzles, porém diferente de Far Cry, nem sempre tem inimigo, mas pode ser que minha ação atraia inimigos. Por exemplo, no do vídeo eu tive que achar quatro documentos antes de poder liberar o posto, num outro eu tive que buscar três peças de um equipamento num porto para poder ativar o posto avançado, teve um que eu tive de usar uma moto para servir de gerador para o computador que estava no local... Novamente, são vários tipos de mini puzzles que não ficam se repetindo.

  • Bom, as fortalezas tem MUITOS inimigos e para tomar não é só matá-los, aliás nem é o recomendado pois eles são infinitos até cumprir o objetivo da fortaleza. O objetivo da fortaleza no jogo é causar um aumento de pressão para que tudo vá pelos ares e a resistência possa tomar o local, basta girar uma válvula. A válvula não é um botão que só aperta e aciona, tem um delay de uns poucos segundos que podem fazer com que você morra para inimigos pesados, já que você fica impossibilitado de atirar.

  • No caso dos postos avançados e rádios de transmissão, nem sempre é possível completar o objetivo se estiver em combate, muitas vezes o jogo vai impedir até que mate todos os inimigos. Assim que matá-los tem um tempinho para fazer o objetivo até que novos inimigos apareçam.

Ainda tem algumas "mini quests", que são pequenas quests que lhe dão recompensas, lembram muito aqueles objetivos opcionais que tinha nos Assassin's Creed mais antigos, só que no Homefront: The Revolution a gente pega esses objetivos num painel e não é automático ao fazer uma missão. Por exemplo, eu tive um objetivo que era tomar uma fortaleza sem disparar nenhum tiro, só que a fortaleza que eu estava não tinha qualquer entrada, então eu precisaria explodir um ventilador gigante para passar ou pular uma rampa com moto, para não estragar o objetivo opcional eu esperei a melhor oportunidade para saltar de moto pra dentro da fortaleza, e fui na maci0ta até a válvula.

Para algumas pessoas esse lance de postos avançados e rádios pode ser repetitivo, mas eu particularmente curto.

TEM UM POUCO DE JOGO NO BUG

O jogo tem muitos bugs, só que daqueles bugs que atrapalham a jogatina. Por exemplo, em várias situações eu tive que reiniciar missões porque meu personagem ficou preso em locais absurdos, até mesmo no nada. Se for jogar fique ciente que vai passar raiva com a quantidade de bugs.

Os bugs me desanimaram tanto que eu só zerei a campanha principal e nem quis fazer os DLCs, quem sabe um dia eu os faça e atualize minha análise.

RECOMENDO?

Sim, recomendo, mas não espere uma grande obra prima e se prepare para os bugs.
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