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Baseado em uma distopia a qual a primeira guerra mundial nunca acabou, Marauders trata-se de um jogo de tiro tático, em primeira pessoa, que coloca o jogador no espaço em busca de suprimentos e da própria sobrevivência, após a destruição da terra. No entanto, para isso será preciso competir com seus inimigos no modo multiplayer.

Semelhante a títulos como Hunt: Showdown e Escape from Tarkov, Marauders tenta aplicar a mesma ideia em sua proposta, porém com um estilo voltado mais para o arcade, tendo um grau de punição menor em relação aos jogos mencionados. Já que o jogo proporciona formas mais fáceis de obter-se recursos, sendo comprados por meio da loja no menu ou coletados nos próprios mapas, os quais oferecem recursos em uma quantidade razoável.

Além disso, Marauders não exige conhecimentos específicos sobre os seus itens, basta apenas verificar o nível e o estado do equipamento, selecionar as munições de acordo com o calibre da arma, vestir as proteções e carregar alguns suprimentos médicos. Vale ressaltar que toda a parte de arsenal foi inspirada nos modelos das épocas de guerras, como por exemplo as famosas M1, MAT-49, Mauser C96, Carl Gustaf M/45, dentre outras.

O combate do jogo é dividido em 2 momentos distintos, o primeiro é no espaço que será usado para se locomover com a nave para as entradas principais da estação ou para os pontos de extração. Nesse meio tempo, é possível encontrar inimigos e disparar contra eles no modo em terceira pessoa, além de ejetar a capsula para fugir ou tentar invadir outras embarcações.

Já o segundo momento, é dado em primeira pessoa e acontece quando o personagem estiver em alguma instalação, seja dentro das estações ou das próprias embarcações. Dentro de cada nave, há uma câmara de descompressão que realiza a transição ao interior do prédio e funciona como o carregamento do cenário. Dessa maneira, o líder do esquadrão ficará com um cartão de acesso no inventário, que o permite a fazer abertura da porta.

Os mapas não apresentam características voltadas ao futurismo, mas sim em ambientes da década de 90, o que foge um pouco do padrão dos jogos no espaço. Os lugares são extremamente escuros e desolados onde só se ouve os passos dos inimigos, dando ainda mais imersão e exigindo que cada movimento seja silencioso para não ser escutado.

A parte gráfica de Marauders é voltado para o realismo, sendo rico em detalhes, com cores mais escuras e um excelente sombreamento. A otimização em boa parte do mapa é agradável, mas acontece algumas quedas de desempenho em áreas densas. Os efeitos sonoros também são bem-feitos, principalmente os dos disparos, da abertura da escotilha e das passadas nos diferentes tipos de terreno.

Dessa forma, mesmo que Marauders ainda se encontra em versão de acesso antecipado, o título consegue garantir várias horas de gameplay, principalmente em seu modo cooperativo para até quatro jogadores. No entanto, é necessário que a equipe de desenvolvimento foque em adicionar mais conteúdos ao título, para que ele se mantenha ativo com bastantes jogadores.

• Servidores com uma ótima conexão;
• Desafiador e divertido;
• Boa variedade de armas;
• Ainda que a página da loja não informe, o jogo possui o idioma PT/BR;
• Oferece personalização da roupa do personagem;
• Inventário com uma interface prática;
• Possui um sistema de reciclagem e de fabricação de determinados itens;
• Fora a nave padrão, há outros três tipos de naves.

• O pulo às vezes é muito limitado para escalar certos obstáculos, poderia aumentar mais o seu alcance;
• Adicionar suporte ao joystick;
• Melhorar o sistema de invadir naves para ficar mais complexo;
• Adicionar conquistas;
• Alguns textos ainda estão sem tradução e outros são inelegíveis;
• Melhorar os contratos diários, já que eles não são nada intuitivos;
• Corrigir o bug que não paga pela nave reciclada;
• As capsulas ejetáveis que ficam disponíveis nas naves poderiam se esgotar mediante ao seu uso;
• Aumentar a distribuição de kits de ferramentas pelo mapa.
• Os itens como produto químico, garrafa pequena de água, bandagem, biscoitos e bolacha poderiam ser acumulativos em até 3 ou 5 por slot.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil

Os títulos inspirados nos eventos olímpicos existem desde as gerações passadas, tendo como exemplo os famosos e excelentes jogos Track & Field, Decathlon e o Olympic Summer Games. Pensando dessa forma, o desenvolvedor indie NowakGames criou o seu título baseando-se nesses clássicos games.

World CHAMPIONS: Decathlon traz em seu conteúdo diversas modalidades do atletismo, dentre elas estão: salto em distância, arremesso de peso, lançamento de dardo, corrida com barreiras, salto com vara, corridas de 100, 400 e 1500 metros, entre outras.

Em relação a gameplay, no início o jogador pode sentir dificuldades para se adaptar aos comandos, já que é necessário alternar entre as teclas direcionais para movimentar o personagem e o espaço para realizar a ação de pulo ou arremesso. Fora isso, o jogo não oferece a opção ao jogador de configurar os controles de acordo com a sua preferência.

Os gráficos pixelados ao estilo 8-bit é o charme de toda a obra, juntamente com seus sprites caprichados. Além disso, os variados cenários nos remetem a uma arena de competição com extrema fidelidade. Já a parte sonora também faz uma combinação perfeita com a proposta do jogo, com as músicas moldadas no padrão do ZX Spectrum.

O título oferece a opção de cooperativo on-line e local para até três jogadores, além da classificação mundial para os atletas disputarem as melhores colocações no pódio, o que acaba incentivando a competitividade.

Dessa forma, o indie esportivo é uma excelente opção aos adeptos do gênero, principalmente para aqueles que buscam algo similar com os títulos da época. Seria muito interessante se o desenvolvedor no futuro adicionasse por meio de atualizações, outras modalidades olímpicas como natação, ciclismo, hipismo, lutas, tiro etc.

• Há 16 idiomas disponíveis, incluindo o português;
• Gráficos simples, no entanto bem-feitos e com cores vivas;
• No total de 50 conquistas;
• Desafiador e divertido;
• Oferece suporte aos joysticks;
• Save em nuvem;
• Permite a seleção do país o qual o atleta vai representar e as cores do uniforme.

• Corrigir um erro de tradução, a palavra ‘’menu’’ está para ''cardápio’’, poderia ser apenas ‘’tela inicial’’;
• Alterar a palavra ‘’jogadora’’ no modo on-line para ‘’jogadores’’;
• Ao escolher um novo jogo, aparece uma opção chamado ‘’botões’' a qual indica o número de jogadores na partida, poderia trocar essa palavra para controles;
• Possibilitar ao jogador editar as configurações dos comandos;
• Criar um modo de Jogos Olímpicos de Inverno.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil

Os jogos ao estilo de Super Smash Bros. sempre serão bem aceitos, ainda mais quando se trata de crossovers de personagens icônicos que marcaram a infância. Dessa forma, os desenvolvedores Player First Games realizaram o seu grande título gratuito, baseando-se nos icônicos personagens da Warner, como os da DC, Looney Tunes, Scooby-Doo, dentre outros.

MultiVersus trata-se de um jogo de luta em plataforma, no qual o jogador participa de batalhas nos modos versus (um contra um), em equipe (dois contra dois) ou todos contra um de quatro jogadores. Além disso, o jogo oferece suporte para diferentes plataformas (crossplay), o que aumenta a quantidade de pessoas nos servidores oficiais e facilita a jogatina entre os amigos.

Em relação às mecânicas, elas funcionam da mesma forma que outros jogos do mesmo gênero. O status de vida é representado por pontos de dano, então quanto mais alto for a pontuação, maior é a chance do lutador ser nocauteado e ser expulso do mapa. Com isso, a realização de combos ou golpes carregados, pode ser uma maneira de vencer a partida mais rápido.

Entretanto, é possível notar um certo desbalanceamento em alguns personagens quando se trata no uso de poderes de forma repetida, mesmo que ainda tenha a penalidade de redução do dano. Um exemplo disso é o Gigante de Ferro que além do seu grande alcance em área, o personagem consegue soltar várias habilidades de forma consecutiva.

Até o prezado momento existe ao todo 17 lutadores, tendo cada um seu conjunto de combos e habilidades únicas, que permitem ao jogador realizar a sua estratégia para conseguir a vitória. De acordo com o progresso, mais personagens vão sendo desbloqueados através dos ouros, os quais são recebidos ao final de partida.

As vantagens simples são modificadores que oferecem benefícios de batalhas ao ser equipadas, podendo ser das categorias: ofensiva, defensiva ou de utilidade. Fora isso, cada personagem possui três vantagens únicas que são liberadas ao atingir os respectivos níveis: 8, 10 e 12. Sendo assim, é permitido equipar até três vantagens simples e uma única.

Os gráficos apresentam-se com um estilo voltado mais para o cartoon, com uma paleta de cor bem viva e traços detalhados, tanto dos cenários tematizados aos universos, quanto a dos próprios personagens. Já a parte sonora oferece uma dublagem incrível com alguns dos dubladores originais.

Diante disso, embora Multiversus ainda esteja em versão beta, o título consegue servir como uma ótima opção de jogo competitivo on-line, principalmente pelo fato da sua parte paga ser apenas para itens cosméticos, os quais não concedem vantagem alguma sobre o adversário. Agora cabe aos desenvolvedores continuar mantendo o jogo vivo através de novos conteúdos.

• Possui músicas tematizadas aos desenhos;
• Contém servidores com uma excelente conexão;
• Os personagens têm animações bem-feitas;
• Há 10 idiomas disponíveis, incluindo o PT/BR;
• Dispõe um tutorial completo;
• Boa variedade de golpes;
• Oferece suporte aos joysticks;
• No total de 28 conquistas;
• Jogabilidade prática e divertida.

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Cartel Tycoon trata-se de uma inspiração nos famosos carteis colombianos de 1980, no qual o jogador será o chefe de uma organização criminosa, com o objetivo de gerenciar uma equipe e toda uma produção de narcóticos. O título disponibiliza um completo tutorial com formato de história, que consegue introduzir ao jogador todas as mecânicas de um jeito simples e, ao mesmo tempo, divertido.

O jogador inicia produzindo pequenas quantidades de ópio e mediante as expansões por meio da árvore de tecnologia, mais produtos são liberados como a cocaína, cannabis seca e metanfetamina. Dessa forma, para se beneficiar do sistema de economia é necessário produzir mais de 3 tipos de produtos, já que o mercado pode ficar saturado de um determinado artigo e acabar desvalorizando o seu preço de venda.

A cadeia de produção é iniciada através de uma matéria-prima, que pode ser cultivada em plantações ou comprada em vilarejos e depósitos. Depois disso, os produtos serão fabricados, armazenados e transportados para serem vendidos em algum aeroporto ou porto clandestino.

Os pagamentos dessas transações serão feitos em dinheiro sujo. Por isso, o gerenciamento das finanças pode ser considerado a parte principal do jogo, já que é preciso realizar constantemente operações de lavagem para obter dinheiro limpo, o qual é utilizado para pagar os salários dos membros do cartel e as manutenções dos estabelecimentos, além de ser usado como suborno.

Como o líder do cartel, também será preciso administrar os tenentes, os quais são divididos em lugarteniente, sicário, halcon e novato. Esses subordinados são essenciais dentro do negócio, já que eles podem transportar mercadorias, atacar ou defender dos inimigos, realizar acordos, dentre outros. Cada um deles oferecem uma missão secundária aleatória, que permite aumentar o seu cargo na hierarquia para liberar uma habilidade nova, além de melhorar a sua reputação.

Com relação à parte gráfica, o Cartel Tycoon apresenta uma visão isométrica em 3D com uma ambientação inspirada na América Latina, contendo um vasto mapa tropical com bastantes detalhes e personagens possuindo características da cultura colombiana. Já a incrível e variada trilha sonora ao estilo de cúmbria, combinou impecavelmente com a proposta do título.

Dado o exposto, o título pode ser altamente recomendado para os adeptos ao gênero de estratégia em tempo real (real-time strategy - RTS), mesmo que ainda se encontre em acesso antecipado. Tendo em vista que o jogo em seu estado atual consegue proporcionar muitas horas de gameplay, com os seus modos divertidos e o excelente nível de dificuldade. Ainda vale ressaltar que os desenvolvedores estão programando mais atualizações de conteúdo e melhorias, incluindo um modo multiplayer.

• Possui três modos: história, sobrevivência e sandbox.
• Contém ótimas mecânicas de construção;
• Boa variedade de personagens;
• Gráficos bem-feitos e otimizados;
• Há 9 idiomas disponíveis, incluindo o PT/BR;
• Interface intuitiva.

• Adicionar conquistas;
• Colocar novas mercadorias para produção;
• Melhorar o sistema de logística de transportes, já que às vezes a inteligência artificial dos caminhões acaba não executando a sua função corretamente;
• Permitir que as missões dos tenentes sejam recusadas sem a necessidade de punir o jogador;
• Criar mais eventos aleatórios voltados a competição dos cartéis, já que atualmente o sistema de combate está bastante simples;
• O sistema de suborno está desbalanceado, poderia existir alguma forma de punir ao abusar dessa função;
• Alterar a barra de notificações de eventos, visto que depois de um certo tempo de jogo, fica um excesso de informações ao ponto de poluir o canto superior esquerdo;
• Melhorar a função da lealdade dos tenentes, já que ela sempre está reduzindo de uma forma brusca.

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A saga Crazy Taxi foi originalmente lançada em 1999 pela SEGA e com isso criou-se um estilo de gameplay único, no qual o jogador deve percorrer uma cidade inteira, para oferecer serviços de transporte em um curto período. Dessa forma, Taxi Chaos buscou se inspirar nessa mesma fórmula.

O objetivo principal do título, como já citado anteriormente, é encontrar os passageiros pelas ruas, embarcá-los e depois prosseguir para o destino desejado. No entanto, é necessário, agilidade com o propósito de conseguir cumprir o tempo da viagem, o qual pode variar de acordo com a urgência do passageiro. Esse prazo é indicado através de um relógio próximo do personagem, podendo conter as cores em vermelho, amarelo, laranja, verde ou azul.

Ao todo são três modos de jogo, o primeiro chamado por percurso livre permite um momento de exploração para conhecer cada esquina da cidade, assim bem como realizar alguns trabalhos ou procurar os coletáveis. Já o arcade é o segundo modo que define um tempo de 90 segundos para ser realizado uma sequência de corridas, além disso, existe um sistema de navegação que orientar a direção correta do destino. Por último o profissional que assemelhasse ao arcade, entretanto, nesse terceiro modo não há nenhuma assistência, sendo necessário a memorização dos principais pontos de desembarque.

Durante as corridas, é preciso realizar algumas ações com a finalidade de aumentar a pontuação da corrida, através de saltos, pegando atalhos, esquivando de carros ou impulsionando o veículo. Quanto mais alto for o contador, mais estrelas o jogador recebe ao concluir o trabalho.

Taxi Chaos apresentou certos pontos negativos, principalmente nos diálogos repetitivos entre os passageiros e o motorista, que na maioria das vezes são as mesmas frases falando a respeito de trabalho, turismo ou aposentadoria. Fora isso, a dirigibilidade não transmite desafio algum, pois, além da falta da sensação de velocidade, o veículo pode contornar facilmente uma curva sem a necessidade de frear ou dar vários saltos seguidos para desviar de obstáculos.

O único mapa do game foi ambientado na cidade de Nova Iorque, formado por diversas edificações e com um bom nível de detalhamento. Em relação à parte gráfica, a paleta de cor utilizada é extremamente viva, o que acaba combinando com o estilo do jogo, no entanto, a falta de um menu com a opção para alterar resoluções, texturas entre outras opções deixa a desejar, tornando, então, mais uma falha no título.

Contudo, mediante ao preço praticado e o conteúdo oferecido, Taxi Chaos não é recomendado, a menos que tenha alguma redução de valor em forma de promoções. A proposta embora seja válida por tentar relembrar o clássico Crazy Taxi, não foi suficiente para superar as expectativas devido aos problemas apresentados.

• Possui 6 veículos para desbloquear;
• Contém dois personagens;
• Oferece uma tabela de classificação mundial;
• Trilha sonora agradável;
• Dispõe suporte ao joystick;
• No total de 28 conquistas;
• Há 9 idiomas disponíveis, incluindo o PT/BR;
• Existem alguns coletáveis espalhados pelo mapa.

• A ação destruir objetos do cenário poderia contar no sistema de combos;
• Adicionar mais diálogos entre os personagens;
• Implementar um tutorial para orientar novos jogadores;
• Corrigir os loading do jogo que são excessivamente grandes;
• Disponibilizar opções gráficas;
• Criar outros modos de jogo.

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Unmetal traz em sua proposta uma incrível paródia do primeiro clássico da saga Metal Gear, de computadores 8-bits (MSX 2). Herdando, então, o gênero stealth e os elementos de ação, com uma visão top-down em 2D.

Em 1972, um homem foi capturado por agentes especializados e levado para uma prisão de segurança máxima por um crime que ele não tinha cometido. A sua única forma de escapar daquela cela foi fingir a sua própria morte, para conseguir chamar atenção do guarda e nocauteá-lo com um golpe surpresa. Porém, esse só seria o primeiro de muitos passos para Jesse Fox sair daquele lugar.

A história é narrada em forma de flashbacks, ou seja, o protagonista está em um interrogatório descrevendo os fatos que vivenciou para um oficial. Por meio disso, é criado uma interação bastante divertida, já que além de jogar os acontecimentos, podemos fazer algumas escolhas que tornaram o jogo mais dinâmico. Apesar disso, vale ressaltar que as escolhas não influenciarão no final da trama.

A gameplay consiste em avançar os cenários para completar os objetivos primários e secundários. Para tal, é necessário realizar tudo de forma furtiva para não chamar atenção dos guardas e nem disparar os alarmes. Unmetal apresenta uma interessante mecânica que recompensa o jogador com pontos de experiência a cada combate realizado furtivamente. A cada nível completado, será disponibilizado uma opção de upgrade passivo que permite a criação de diferentes estratégias de combate.

Além disso, o título conta com um inventário, o qual permite realizar certas combinações de itens ou utilizar algum em específico, para completar determinados quebra-cabeças. Vale ressaltar o interessante e criativo sistema de checkpoint que é dado através do uso dos pênicos, porém, eles possuem uma certa quantidade de uso, sendo necessário esvaziá-los posteriormente no banheiro.

No que se refere à parte gráfica, Unmetal conta com um maravilhoso conjunto de pixel art e sprites, que detalham incrivelmente bem toda ambientação. Através da iluminação, sombras e a sensação de profundidade é formado um cenário perfeito para Jesse Fox explorar enquanto procura uma saída. A parte sonora complementa todo o clima de furtividade e acaba retratando muito bem as expressões dos personagens por meio da dublagem em inglês.

Dessa forma, Unmetal pode agradar aos fãs dos títulos originais de Hideo Kojima por se tratar de uma excelente obra composta por 10 níveis, a qual proporciona por volta de 8 a 12 horas de gameplay. A dificuldade equilibrada cria em certos momentos um desafio para forçar o jogador a pensar na melhor maneira para lutar contra aquele inimigo, principalmente se for os chefes de cada nível. Sem dúvidas, o humor presente nos diálogos é um dos maiores pontos positivo do jogo, pois além de se encaixarem perfeitamente com o contexto, faz com que tudo fique mais fluído e menos cansativo.

• Oferece um ótimo suporte aos joysticks;
• Save em nuvem;
• No total de 40 conquistas;
• Possui áreas secretas para descobrir;
• Boa variedade de cenários;
• Efeitos sonoros caprichados;
• Gráficos elegantes que relembra os clássicos;
• Apresenta 4 níveis de dificuldade;
• Contém 10 idiomas disponíveis, incluindo o PT/BR.

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Wind Peaks aborda em sua proposta um título desenvolvido por brasileiros, que faz parte do gênero hidden objects games (HOG) e com elementos de puzzle. O propósito do jogo é encontrar alguns objetos escondidos que possuam relação direta com o enredo.

A história é explicada de forma breve em poucas cutscenes, porém não há presença de diálogos. Ao interpretá-las, é possível compreender que um grupo de crianças escoteiras com um líder escoteiro, estavam explorando o parque Wind Peaks e encontraram um baú que continha um mapa de um tesouro escondido, com isso elas começaram a seguir essa trilha para conseguir resgatá-lo.

A gameplay de Wind Peaks é baseada em um point-and-click, na qual o jogador explorará 10 níveis, a fim de encontrar todos os itens necessários, que são identificados previamente em uma lista. Nos momentos de dificuldade para encontrar algo, ainda é possível acionar uma dica que mostra a direção onde aquele item possa estar, porém essa dica possui um tempo de espera de 3 minutos. Além disso, em certos estágios existem pequenos quebra-cabeças para serem solucionados.

A obra apresenta uma quantidade razoável de efeitos sonoros, incluindo sons de natureza com cantos de pássaros, o que remetem uma certa tranquilidade. Mas, por outro lado, as músicas não são nada relaxantes e muito menos marcantes, pois além de serem repetitivas, o estilo delas é mais voltada ao suspense e acaba não combinando tanto com a ambientação animada.

Já o gráfico cartunescos do título combina perfeitamente com a sua proposta infantil, mostrando-se bem otimizado, colorido, detalhado e com uma boa variedade de elementos nos cenários. No entanto, há uma grande falta de interação com os objetos do mapa, o que acaba tirando um pouco da experiência, já que a diversão da maioria dos jogos desse mesmo modelo é sair ativando tudo para observar as suas variadas animações.

Logo, ainda que Wind Peaks seja bastante curto, durando em média 1 a 2 horas de gameplay, o game proporciona uma certa diversão com todo conteúdo oferecido, e com certeza pode ser uma boa recomendação para os adeptos aos hidden objects games. Vale ressaltar a importância desses gêneros para o público infantil, pelo fato que eles ajudam estimular a percepção visual e a concentração da criança.

• Contém um bom nível de dificuldade;
• No total de 14 conquistas;
• Fator replay presente, com os objetos sempre mudando de posição;
• Apresenta controles práticos;
• Oferece um rápido e dinâmico tutorial;
• Save em nuvem e compatível com o controle;
• Mecânicas diferenciadas, como por exemplo o uso de uma lanterna para explorar um ambiente escuro.

• Adicionar mais níveis e dar a continuidade para a segunda temporada. Com isso implementar mais interações nos cenários e melhorar a parte musical.

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The Pedestrian traz consigo um diferente conceito de side-scroller com puzzles e plataforma 2.5D, no qual o jogador controlará um personagem de stick feminino ou masculino, durante os níveis que são representados por meio de placas, podendo variar entre placas de trânsito, sinalizações de ambientes internos, lousas dentre outros.

Mediante a conclusão de cada estágio, os cenários vão se alterando, criando uma dinâmica impressionante que proporciona a sensação de progressão no game. Esses fundos são constituídos por uma perspectiva em 3D, a qual contém ambientes extremamente detalhados e reais.

A aventura do nosso personagem inicia-se em um quadro branco, onde ele era apenas um rascunho e depois de ganhar forma, começa a explorar as placas dentro de um escritório. O enredo em The Pedestrian não é bem definido, porém há certos acontecimentos enigmáticos que se associam a história.

O objetivo de cada puzzle é montar conexões entre as placas, com intuito de montar um caminho para o personagem percorrer até a saída do nível. Para interliga-las será preciso selecionar um ponto de entrada e um ponto de saída, por exemplo: conectar a porta esquerda na porta direita ou ligar as escadas em diferentes sentidos.

No entanto, cada placa possui portas e escadas definidas as quais permitem fazer somente uma ligação por vez. Então é exatamente nesse ponto que entra a parte lógica do quebra-cabeça, já que é necessário mover as superfícies com intuito de posicioná-las corretamente, a fim de facilitar o descobrimento do trajeto.

A jogabilidade baseia-se em utilizar os comandos tanto para movimentar o personagem pelas superfícies, quanto para montar os enigmas, que por sua vez, possuem uma ótima variedade de desafios com níveis fáceis e medianos. Além de não serem repetitivos, todos os níveis são criativos. Embora o título ofereça suporte aos joysticks, a experiência no teclado e mouse é melhor pelo fato de ser mais prático de mover os objetos.

Os gráficos criam uma ambientação fantástica que chama a atenção do jogador para observar todos os mínimos detalhes em sua volta. Eles são constituídos por uma paleta de cores vivas, com bons sombreamentos e bem otimizados. Tratando-se da trilha sonora, é possível afirmar que esse quesito foi o mais memorável de toda a obra, pois todas as incríveis faixas instrumentais desse jogo assemelham-se bastante a dos filmes de animações da Pixar ou da Disney, as quais se formam por músicas relaxantes e divertidas que encaixam perfeitamente em cada momento.

Infelizmente o único ponto negativo do título foi a sua curta duração, mesmo que ainda se gaste alguns minutos extras em determinados níveis, o jogo proporciona somente entre 4 a 5 horas de gameplay aproximadamente. Fora isso, o fator replay em The Pedestrian não está presente, em razão de não existir uma opção no menu com a seleção de algum level específico.

Contudo, o indie que foi criado por apenas três pessoas durante 6 anos consegue cumprir a sua proposta, sendo um título com uma gameplay única e inovadora através dessa variada mistura de dimensões.

• Soundtrack excepcional;
• Compatibilidade total aos controles;
• No total de 10 conquistas;
• Save em nuvem;
• Divertido e desafiador;
• Gráficos extremamente caprichados;
• Menu interativo.

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Split/Second apresenta um título baseado no gênero de corrida arcade, no qual o jogador participará de um reality show de um canal chamado BRTV, com intuito de descobrir quem será o melhor competidor no final de cada episódio. Entretanto, a velocidade não será o principal requisito para garantir a vitória, pois o jogo conta com elementos de destruição dos cenários que dificultará a vida dos corredores e tornará as corridas bastante estratégicas.

Esses eventos de demolições são acionados através de um medidor de energia formado por três barras, as quais se enchem de acordo com certas realizações, por exemplo, fazendo derrapagens (drift), aproveitando o vácuo de outro competidor (drafting), pulando ou esquivando de sabotagens. O objetivo principal dessas armadilhas é atordoar os competidores por alguns segundos, para perder a sua posição dentro da corrida.

Além disso, existe dois tipos de sabotagens, a primeira é a simples que se utiliza apenas de uma barra para ativá-la, podendo variar entre detonações de veículos estacionados, acionamento de explosões em prédios, destruição de posto de gasolina, ativação de bombas de helicópteros dentre outros. Já a segunda é a mais complexa por necessitar três barras para acioná-la, essa por sua vez, possui a capacidade de mudar os trechos do mapa por meio de obstruções do circuito com alguma grande estrutura, por exemplo: explosão de um navio, desabamento de uma torre, desmoronamento de uma ponte etc.

Os doze episódios são introduzidos com cutscenes em formato de apresentação, imitando bem um programa de televisão. Em cada um deles contém seis tipos de eventos, podendo ser corrida, = eliminação, sobrevivência, air strike, air revenge ou corrida contra o tempo. Sendo assim, é nesse ponto que se concentra o objetivo do título, dado que o jogador precisará alcançar as maiores classificações para obter o máximo possível de créditos, os quais serão acumulados para liberar novos veículos e garantir o desbloqueio da próxima etapa.


Infelizmente, a versão Steam contém inúmeras falhas, começando pela falta de suporte para alguns joysticks. Fora isso, é necessário utilizar o teclado para conseguir navegar pelos menus do jogo, com exceção do controle de Xbox 360, e o jogador precisará configurar todos os comandos caso conecte algum controle genérico.

Outro ponto importante ressaltar é o problema crônico com os saves games. Split/Second possui um recurso de salvamento automático, já que não permite a opção de salvar manualmente, porém lamentavelmente esse é o maior e o pior problema desse port, devido à questão do save ser corrompido em algum momento, principalmente ao alcançar o 6º episódio, fazendo com que o jogador perca todo o seu progresso conquistado. Por isso, é extremamente necessário procurar soluções prévias para corrigir esse impasse e realizar backups mediante a gameplay.

Por fim, os últimos problemas estão mais relacionados a portabilidade, como os frames travados em 30, a falta do modo multiplayer dos consoles e a não disponibilização dos conteúdos adicionais (DLC).

Graficamente o título impressiona mesmo após 10 anos do seu lançamento, contendo efeitos especiais incríveis, ótimas paisagens urbanas, eventos de destruições realistas e bons detalhamentos nos veículos. A trilha sonora é outro fator que não deixou a desejar, apresentando diversas músicas frenéticas ao estilo dos filmes de ação, que transmitem muita adrenalina.

Diante disso, aos fãs de obras como Burnout Paradise, FlatOut 2 ou Blur, Split/Second é mais uma boa opção que pode proporcionar várias horas de diversão em corridas perigosas. Todavia, para essa versão, é altamente recomendado procurar soluções em guias criados pela comunidade, a fim de corrigir grande parte dos problemas citados anteriormente, visto que os desenvolvedores abandonaram desde o seu lançamento.

• Jogabilidade fluida;
• Grande variedade de veículos e de mapas;
• Efeitos sonoros incríveis;
• Dispõe compatibilidade total com controle;
• Contém um alto fator replay;
• Há erros com o salvamento em nuvem Steam;
• A conexão on-line está disponível apenas com o uso de programas que simulam uma rede local (LAN).

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil

Tropicalia não se trata apenas de mais um RPG entre milhares de outros do mesmo gênero, produzidos pelo software RPG Maker, ele vai além do que isso! O jogo abrange uma inspiração no folclore brasileiro e na mitologia Tupi-Guarani, que caracterizava as etnias indígenas da região América do Sul, e difundidas também no Brasil antes do período da colonização.

A história de Tropicalia também teve alguns elementos inspirados no folclore Guarani, na qual relata a vida de um jovem chamado Kaique, que perdeu a sua namorada Kerana em um sequestro para uma personificação, chamado Tau.

Ao iniciar a campanha é disponibilizado um completo tutorial, para ensinar o jogador sobre as suas mecânicas e mostrar como funciona o seu combate. Este por sua vez, apresenta a tática em turno semelhante à de outros JRPG, em que o jogador selecionará qual inimigo irá atacar, o tipo de ataque, itens para serem utilizados etc.

As maioria das batalhas acontecem nos trechos do mapa que são chamados ‘’mato alto’’, onde a vegetação é um pouco mais densa do que o comum, dentro das cavernas, pelas praias ou dentro dos rios. Nessas partes, os encontros são gerados de forma aleatória e sempre pegará o jogador desprevenido, já que os inimigos não possuem representações físicas dentro dos cenários.

Para alguns jogadores que não estão habituados a esse recurso comum do gênero, às vezes acaba sendo um pouco frustrante e repetitivo, pelo fato de não possibilitar a opção de se esquivar previamente dos duelos, exceto dos matos altos em razão deles se destacarem visualmente por conter uma textura diferente. Em contrapartida, o jogo possui uma ótima variedade de inimigos, que vão desde besouros, antas, pacas, siris, cobras, jaguatiricas, plantas carnívoras até o curupira, caipora dentre outros.

Durante a jornada, será encontrado algumas fogueiras espalhadas pelo mapa que servem como checkpoints. Além disso, elas também podem ser utilizadas para curar o Kaique por completo, criar novos itens com os recursos coletados, aprender novas técnicas com os pontos de habilidades adquiridos, salvar o progresso do game ou verificar a lista de conquistas.

Os gráficos pixelados de Tropicalia representam de uma forma criativa a fauna e a flora brasileira, sendo recheados de cores vibrantes, bons detalhes e apresentando ótimos modelos de personagens e animais. A trilha sonora contém uma mistura de elementos 8 bits, com os instrumentos chocalho e flauta.

Pelo fato de o título estar em acesso antecipado, é importante salientar que ele ainda está bastante curto, podendo render em média de 3 a 5 horas de jogatina. No entanto, o desenvolvedor garante que haverá novas atualizações para a saga de Kaique, como novas ferramentas, mais locais para explorar e outros recursos.

Dessa forma, Tropicalia inicialmente consegue cumprir a sua proposta, mostrando que é um jogo repleto de cultura histórica e com a jogabilidade agradável. Infelizmente o único ponto que deixou a desejar na obra foi o fato de não conter uma aba de quests, pois isso tornaria a gameplay menos exaustiva evitando que o jogador fizesse muitas viagens desnecessárias.

• Divertido e com lutas desafiadoras;
• Tem ótimos sprites;
• Efeitos sonoros ao estilo dos jogos clássicos;
• Contém sistema de nível;
• Ótima variedade de itens;
• Dispõe diversas técnicas de combate;
• Save em nuvem;
• No total de 17 conquistas;
• Conta com um modo automático de batalha.

• Criar um painel de quests;
• Adicionar um sistema que permite o reparo dos equipamentos de uma forma mais intuitiva;
• Poderia ter um sistema para desfazer itens e coletar mais recursos;
• Permitir a opção de criar uma madeira a partir da união de três galhos;
• No menu do jogo poderia trocar a escolha ‘’novo jogo’’ para ‘’menu principal’’;
• Por uma conquista para o jogador que conseguir encontrar todos os inimigos do bestiário;
• Na aba de jogos salvos, poderia conter mais slots para não sobrescrever o save antigo;
• As partes escaláveis das plataformas poderiam existir um realce melhor, a fim de facilitar a identificação do lado correto de subir;
• Colocar conquistas referentes a alcançar um certo nível, por exemplo: alcançou o nível 10, 15, 20 etc.

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