Recent reviews by _Gustavo

Uma análise rapidinha da hora inicial apenas pra dizer que possivelmente estamos diante do melhor indie do ano. The Plucky Squire, ou, O Escudeiro Valente, é um Adventure / plataformer extremamente charmoso que pega bastante inspiração de Legend of Zelda a Link Between Worlds, mas fazendo até melhor, mesmo que essa afirmação cause a ira de alguns nintendistas por aí.

Ele não é exatamente difícil pra um adulto que joga de tudo, e vc dificilmente vai morrer ou empacar em algum lugar, então não espere um desafio grande nessas 9 ou 10 horas de campanha que o jogo diz ter, mas os puzzles extremamente criativos e claro, o visual deslumbrante já fazem todo o pacote valer a pena, e mais ainda com a ótima dublagem pt-br;

Naquela mesma pegada de Tunic, ou Tinykin, The Plucky Squire é outra das provas de que você, que gosta de video games, deve acordar todas as manhas agradecendo pela existência dos indies nessa industria que anda carecendo de criatividade.

Coral Island é um "cozy game" que se destaca no meio de um genero que recentemente tem sido bastante explorado com games como My Time at Portia, Stardew claro, e Story of Seasons o nosso bom e velho Harvest Moon, pai do gênero "vida tranquila de fazendeiro"

Coral Island não reinventa a roda, mas tudo que ele se propõe fazer ele faz bem feito e usando o poder da Unreal 4. Um mapa muito lindo de explorar, npcs para conhecer e pretendentes pra conquistar, Coral Island é certamente um jogo que merece, e muito, a sua atenção se vc curte o estilo.

Na história principal nosso personagem que pode ser criado a seu gosto chega para cuidar da fazenda abandonada do lugar, novamente, nada inovador, mas em poucos dias aprendemos que a cidade está sendo ameaça por uma companhia petrolífera que planeja transformar a ilha paradisíaca em uma cidade chata e sem graça, e é vc, que vai impedir isso enquanto planta suas batatas, brinca com seu animal de estimação, pesca e cuida das vacas e galinhas.

Todo aquele gameplay clássico está aqui, melhorar suas ferramentas, casa, criar máquinas para produzir itens melhores e que rendem mais dinheiro, o jogo também tem combate contra monstros, mesmo q simples, da uma variedade enquanto vc explora a mina atrás de pedras para melhorar suas ferramentas.

Além da mina, o jogo também conta com uma exploração no fundo do mar, portando um traje de mergulho vamos limpando o lixo do fundo da baía e removendo os pontos manchados de petróleo, temos recompensas conforme restauramos o museu, contribuindo com artefatos, animais e etc, além das tarefas da Deusa que exigem colheitas especificas das diferentes estações do ano.

Coral Island é outro jogo para se jogar sem pressa, mas todo mundo q topa entrar no mundo de um game do estilo já sabe que pode separar centenas de horas para ver tudo que ele tem a oferecer, e mesmo em lançamento 1.0, Coral Island ainda recebe constantes updates com melhorias e novidades.

Mas no final essa é a dica que fica, as vezes, ao invés de pagar R$300,00 por um game que vai te dar 7 horas de conteúdo. Pague R$70 em um que vai te dar 300h 😊

Deathloop é o quinto jogo da Arkane depois de três games da série Dishonored e do reboot de Prey.

A verdade é q Deathloop começa um tanto "estranho", vc não entende muito bem como ele funciona de inicio e a premissa "roguelike" parece não funcionar, porém depois de fazer alguns objetivos principais da história, as mecânicas começarem a ser explicadas, e tudo se encaixar, ele brilha como todos os seus antecessores. A time da Arkane sempre foi mestre em level designs complexos que recompensam a exploração e a ousadia do jogador de pensar fora da caixa, em Deathloop isso não é diferente e foi até mais expandido.

Seu objetivo principal é eliminar 8 alvos no período de um dia, a ordem e como fará isso é de total decisão sua, conforme explora as areas do game vc encontra pistas que vão sendo agrupadas e abrem novas oportunidades podendo até mesmo eliminar dois ou mais alvos ao mesmo tempo facilitando seu trabalho. Lembrando até a série Hitman

A diferença em Deathloop, é q os dias do game se dividem no período de manhã, meio-dia, tarde e noite, ações que vc faz no período da manhã em uma área do jogo tem impacto no restante do dia, lhe abrindo novas pistas e oportunidades, ao final da noite, o dia reseta, porém vc retém as informações importantes coletadas (como senhas de cofres e portas), e depois de um ponto na história, consegue reter equipamentos que infunde

Os combates lembram totalmente Dishonored pois o jogo ainda usa a Void Engine do seu irmão mais velho, é um combate que funciona absurdamente bem para stealth, e não tanto para combates diretos corpo a corpo, apesar que Deathloop foca bastante nas armas de fogo e isso a Arkane conseguiu adaptar até que bem, as armas tem o clássico sistema de cores pra representar sua raridade, elas não são tão variadas como num looter shooter, mas algumas como armas de raio ou lança pregos são bem únicas, os poderes como o blink que permite teleportar também estão de volta, eles são seu aliado mais forte para caçar alvos mais difíceis, e devem ser a prioridade quando vc tem poucos recursos a sua disposição

Deathloop é um jogão, extremamente recomendado para os fãs de Dishonored e Prey. Verdade que a devido aos problemas da Void Engine o game tem lá sua otimização meio falha, principalmente um leak de VRAM que nunca foi corrigido, mas no final, não tira o brilho do que realmente importa num game da Arkane, que é a sua excelente gameplay.

No grande mar de games baseados em heróis da Marvel (e tbm da DC) , Guardians of the Galaxy foi lançado em 2021 passando bem abaixo do radar de muita gente depois da recepção catastrófica do game dos vingadores.

Felizmente, o game dos guardiões está do outro lado da balança, junto com outros games da Marvel com o Midnight Suns e até mesmo os Spider-Man da Insomniac, jogos bons, bons de verdade, que acertam em trazer uma campanha single-player bem "pé no chão" sem tentar ser algo gigantesco e falhando miseravelmente como o Esquadrão Suicida da DC fez por exemplo

A gameplay é linear mas com caminhos pra desviar aqui e acola, para pegar materiais de upgrade nas habilidades do StarLord e trajes diferentes, mesmo tendo controle apenas sobre Peter Quill, vc sente o controle sobre os outros personagens conforme da ordens a eles , combando as skills entre tiros e porradas, inclusive usando as habilidades dos personagens durante a exploração, com Drax movendo objetos pesados, Groot criando pontes de cipó, Rocky entrando em espaços apertados e Gamora dando impulso para Peter alcançar outras areas, , de todos os acertos , Guardians of the Galaxy ainda consegue se destacar sobre os outros devido a um dos seus pontos mais fortes, principalmente para nós Brasileiros...

A sua dublagem

O game traz o mesmo cast de dubladores dos filmes, com uma quantidade absurda de dialogos que dá muita vida a todos os personagens, onde eles comentam caso vc saia da rota principal para explorar, ainda existem escolhas no decorrer da história que mudam alguns eventos , apesar do final ser basicamente o mesmo independentemente , no final Guardians of the Galaxy é um game de muitos acertos, daqueles que provam que quase sempre, menos é mais, e que pra ser um ótimo game vc não precisa um mundo aberto com 500 missões enche linguiça .

Star Ocean The Divine Force é o sexto jogo da série, lançado em 2022 o jogo passou bem abaixo do radar de muita gente, por culpa da própria Square que fez pouco alarde sobre ele.

Tendo jogado quase todos os jogos da série (não joguei apenas o quinto, Integrity and Faithlessness), posso dizer que Divine Force é um ótimo Star Ocean, não é o melhor, mas fica ali num top 3 com tranquilidade (ao lado do supremo Star Ocean 2 e também do The Last Hope).

Star Ocean sempre caminhou meio lado a lado com a série Tales of da Bandai Namco, já que o primeiro SO surgiu depois que membros do Wolf Team que trabalharam em Tales of Phantasia saíram para trabalhar na Square (momento história jrpgistica) . Dito isso eles sempre tiveram um sistema de combate em tempo real bem similar (que eu carinhosamente chamo de “briga de bar”).

Divine Force ainda tem esse combate que parece uma zona e vc mal consegue enxergar onde está seu personagem, mas ele fluí tão bem q vc se acostuma rápido, o sistema de Blindside que foi introduzido em The Last Hope está presente aqui em Divine Force, ele consiste em “voar” na direção do inimigo e esquivar no ultimo minuto, deixando o inimigo desorientado e propenso a receber o dobro de dano, temos ainda uma skill tree para cada personagens com skills passivas e as ativas, que vc usa para criar combos e custam sua barra de AP, que é recarregada se movimentando pelo cenário durante o combate.

Acho que um problema do jogo é que a história de Divine Force demora um pouco para engrenar, ela é boa, mas vc não sente apego algum aos personagens até um pedaço, outro problema é que os mapas pelo menos nessas 15 horas iniciais, são grandes pedaços de nada, eles são bonitos visualmente para o orçamento do jogo, mas seria mais interessante mapas menores e mais detalhados, apesar que pelas mecânicas de gameplay , deve ter sido uma escolha proposital os mapas mais amplos.

Uma dessas novas mecânicas se chama D.U.M.A, Duma é um orb que lhe permite literalmente voar pelos cenários e também serve de scanner para detectar itens de interesse como baús, devido ao Duma a exploração dos mapas, inclusive das cidades, é bastante vertical, chega a ser até meio bizarro vc ver o grupo voar pelos telhados das cidades atrás de itens coletáveis kkkkk.

Star Ocean: Divine Force é um bom RPG no final do dia, ele consegue resgatar aquela boa sensação de ligar seu PS1 ou PS2 e jogar um JRPG clássico da Square, não recomendaria o preço cheio pq na minha opinião é salgado demais, mas ele ta sempre em promoção e pra quem quer uma aventura nova, aí vale a pena.

Sim, eu peguei na Prime Gaming a versão da Epic e sim, eu resolvi comprar na Steam porque honestamente , o game é bem divertido, em 3 dias eu joguei umas 10 horas lá. Peguei em promoção na Nuuvem e é oq recomendo pra quem quiser experimentar , definitivamente ele não vale o preço cheio mas como foi considerado um "flop" bem rapido, ele sempre está de promoção.

Enfim, o jogo tem umas idéias tortas ? Claro. Mas acho que o lado positivo dele consegue se sobressair, não foi como no Avengers onde o lado ruim era muito maior, e mesmo o Avengers eu acabei pegando em pre-order na época, porém tudo depende da gameplay aqui te fisgar e se vc jogou e gostou de games como o Sunset Overdrive tem boas chances de gostar de Suicide Squad.

A dublagem é boa como todo jogo da Warner, muito expressiva e a história tem diálogos bem divertidos, a interação entre cada membro da equipe é bem desenvolvida e até mesmo os npcs são interessantes, só você deixar de ser mente fechada e aceitar que mesmo nos quadrinhos já rolou tudo que tipo de put*ria em múltiplos universos.

O game tem o famigerado sistema de passe de batalha mas grande parte dele é inutil se parar pra analisar pq são apenas itens cosméticos e eles nem são grande coisa nessa primeira temporada, e mesmo que vc pague pelo passe premium (40 conto), vc ganha moedas que consegue comprar o próximo passe dentro do game sem precisar gastar mais, a partir da segunda temporada ele usará o mesmo sistema dos passes de Helldivers, onde vc pode jogar as temporadas anteriores mesmo tendo perdido elas, então é bem fácil conseguir moedas pra comprar o passe premium caso queira.

No final das contas ele não é toda aquela abominação que pintaram, é um game divertido sim, com ideias que se fossem melhor executadas certamente teriam tido um resultado final bem diferente, mas em promoção, vale a grana, principalmente se vc curte o universo.

Eu sou suspeito pra falar de The Crew.

Eu joguei Crew 2 por quase 1000 horas durante quase 5 anos de conteúdos ininterruptos e gratuítos, inclusive recebi convites de todos os betas e alphas fechados de Motorfest durante o desenvolvimento do então "projeto orlando" quando Motorfest ainda era apenas uma expansão de Crew 2.

Na verdade ele ainda herda muito do Crew 2, melhorando várias coisas, infelizmente piorando algumas, da pra separa-las abaixo mas antes devo dizer que talvez Motorfest não seja exatamente convidativo e recomendado ou tenha o mesmo peso se vc não jogou Crew 2 assiduamente de 2018 até aqui vendo a evolução da série nesses 6 anos.

The Crew é sim um jogo serviço e diria que deve ser jogado como tal, sabendo que pra aproveitar tudo que ele oferece vc vai precisar assiduamente visitar e voltar no game conferindo os eventos mensais e semanais.

Enfim, falando positivamente.

Todo conteúdo que vc conquistou em The Crew 2 é transferido automaticamente pra cá, todos os carros ganhos em summits (os eventos semanais) e comprados. Assim como os itens de customização (pneus, nitros, fumaças, buzinas. etc);

Motorfest tem um mapa menor , a Ilha de Oahu no Havaí, é um mapa com escopo bem menor que "todo o Estados Unidos" de Crew 1 e 2 mas isso tem seu lado positivo, é um mapa muito mais denso e detalhado, sem aquelas areas abertas vazias ou cidades parecidas. Além disso a ilha vizinha de Maui vai ser adicionada em Setembro ao game. O Havaí tem um peso muito legal pra quem cresceu jogando Test Drive Unlimited, eu juro que algumas ruas ao redor de Waikiki são exatamente iguais as de TDU.

O Game se voltou a focar muito mais em carros e motos. Deixando os barcos e aviões de lado afinal Crew 2 começou como esse "multi autoesporte" mas como os players acabavam usando mais os carros mesmo eles foram recebendo prioridade no decorrer dos anos.

A apresentação do game é muito boa, nisso ninguém pode discordar da alma marketeira da Ubisoft capaz de vender milhões de cópias um game em pre-order apenas com trailers que nem mostram gameplay. Os videos de introdução de cada playlist de corridas é muito bem feito, convidados que vão desde youtubers famosos do meio automobilistico como a Donut Media, SupercarBlondie e etc. Até nomes de extremo peso como a Hoonigan e Liberty Walk estão no jogo. Tem playlists de estilos pra todos os gostos.

O esquema de eventos mensais e semanais ficou mais legal, um pouco mais "confuso" é verdade mas não demora pra vc entender como ele funciona. Basicamente após completar 3 playlists iniciais vc abre o Main Stage, o Main Stage tem divisão em três categorias, exploração, rivalidade (pvp) e corridas. É o mesmo esquema que os Hobbies tinham no Crew 2 porém mais fáceis de completar. com desafios mensais A summit semanal também continua, mudando toda quarta onde vc compete por pontos no ranking com outros players almejando conseguir os carros exclusivos.

O acesso a tudo isso ficou mais ágil, porém isso também nos leva a um dos pontos negativos de Motorfest

O sistema de HQ e Apartamento foi eliminado do jogo, o q eu mais fiquei triste foi com o apartamento, ele dava um toque unico como sendo o seu lar no mapa e vc podia customizar a garagem com seus carros favoritos,a base agora, uma espécie de salão de exposição é bem sem graça.

Enfim, já alonguei bastante aqui. Crew Motorfest é um game recomendado pra quem já é fã da série e sabe bem como ela funciona. Se vc vai se aventurar como marinheiro de primeira viagem com certeza vai ficar perdido no tanto de coisa que é jogado na sua cara a todo tempo mas embaixo de tantas camadas tem um game sim muito divertido de passar o tempo.

Eu acompanhei bastante as demos e desenvolvimento de Selaco com bastante hype desde o inicio. Um FPS indie extremamente competente e imersivo. Que apesar de ser feito na GZDoom, tem a velocidade e cadencia da exploração q se inspira e homenageia games como Half-Life, System Shock e F.E.A.R, trazendo uma interação com os cenários muito ampla, centenas de secrets pra encontrar e combates que requerem muito mais tática e posicionamento do que simplesmente atirar a esmo no que se mexe na tela.

O nível de detalhes dos cenários e interações é bem amplo, só um exemplo bem recente do começo do jogo é colocar um extintor de incêndio numa máquina de ressonância e ligar ela para explodir a sala inteira e criar uma passagem, quanto mais criativo vc for com a exploração mais recompensadora será sua gameplay. Ele também tem bastante backtracking, pega chave aqui, volta, avança, passa pelos mesmos andares novamente, o mapa clássico auxilia bastante na exploração, assusta no começo mas não demora pra pegar o jeito.

Mesmo em acesso antecipado o jogo tem horas e horas de conteúdo com uma campanha bem interessante com certeza vale o valor principalmente se vc for fã dos jogos em que ele se inspira.

Let's Kill Robots and Drink Soda !!

Esse jogo capturou minha atenção desde o tímido trailer de pouquíssimos segundos em 2022. No ano passado tivemos uma demo sensacional e depois para minha surpresa descobrir simplesmente se tratar de um dev do nosso querido e amado (nem por todos) BRASÓLIA !

Mullet Mad Jack é um FPS Boomer Shooter / Roguelike com um visual que dispensa comentários, e mesmo que vc pense "ain mais temática cyberpunk retrowave já tá manjada" , a estética de anime 90's é do c4r4lh0 e impossível de não encher os olhos.

Seu objetivo é simples, salve a princesa, ela está sendo mantida refém num prédio que claramente foi construído pelo Doutor Abobrinha e tem mais de 100 andares, ligado em um contador de likes seu resgate é transmitido via Stream e vc tem poucos segundos para limpar e chegar ao final de cada andar, a cada inimigo morto vc ganha mais alguns segundos e mesmo que o game lhe diga que vc não deve correr e sim "dançar" com os inimigos, depois de poucas tentativas vc estará voando pelos andares massacrando os inimigos das mais diversas formas.

O jogo te da opção de jogar como um boomer shooter clássico onde seu objetivo é simplesmente chegar no final da historia, mas claro onde ele brilha é jogar no modo roguelike onde a cada andar completo vc seleciona um novo perk ou arma diferente para obter, alguns bem ops honestamente, vc tbm enfrenta diferentes chefes a cada 10 andares dando variedade a gameplay. Além da excelente OST

Mullet MadJack é jogão, recomendado pros fãs de Hotline Miami e Katana Zero, com aquelas partidas rápidas mas que viram horas de tão viciante.

Chrono Ark é um misto de Roguelike com RPG Dungeon Crawler e esquema de card building . Seu objetivo é bem simples explorar terras devastadas atrás de shards para reativar a torre do relógio.

Mas como todo bom roguelike ele se mostra um game bastante impiedoso principalmente no começo de sua jornada onde os inimigos parecem ser muito mais fortes do que sua humilde equipe de 2 personagens (que podem ter um máximo de 4 sendo que 2 são recrutaveis enquanto explora os mapas) e alguns ataques básicos que é rapidamente dizimada em poucos turnos.

O game pega bastante de outros games, como Darkest Dungeon e Slay the Spire, misturando uma exploração numa câmera estilo cult of the lamb assim meio isométrica, com visuais próprios e bem charmosos. Enquanto explora os mapas vc encontra pontos como shops, um acampamento para descansar e conversar com seus aliados criando laços de amizade e outras funcionalidades como mesas de craft, bibliotecas para conseguir skill books e etc.

É um game pra se perder dezenas de horas, auxiliado pela aleatoriedade de cada partida, algo que pode agradar uns e afastar outros, são 20 personagens recrutáveis com diferentes skills e habilidades para serem conquistadas e desbloqueadas e ainda tem suporte da oficina da Steam com personagens customizados semelhante ao sistema de Stranger of the Sword City. Pena que a oficina é mais habitada pela galera da China então são poucos os personagens do Workshop em inglês sem serem traduzidos por máquina.

Pra quem curte o gênero com certeza vai encontrar algo que agrada aqui, seja a necessidade tática e raciocínio dos combates, a exploração agradável, ou os visuais muito bonitos. Mais um indie hidden gem na lista de 2024.