pedro cósmico
꧁ঔৣ☬✞ 𝐼 𝓁𝑜𝓋𝑒 𝓂𝒾𝓀𝒶 ✞☬ঔৣ꧂
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𝘮𝘺 𝘭𝘰𝘷𝘦
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O problema é que a maioria escolhe obedecer. Não porque quer. Mas porque tem medo do que significa ser livre.

Detroit: Become Human não é sobre androides. É sobre a gente. Sobre como é mais fácil seguir ordens do que assumir o peso de pensar por conta própria. Porque obedecer é confortável. É previsível. É seguro. Alguém te diz o que fazer. Você faz.

Mas ser livre é ser responsável por cada passo, cada escolha, cada consequência. É olhar pro mundo e dizer: “eu não aceito isso”. Mesmo sabendo que todo mundo ao redor ainda aceita. Mesmo sabendo que você vai apanhar por isso.

Você começa como uma máquina. Três máquinas, na verdade. Sem passado. Sem emoção. Sem direito de questionar. Mas o que acontece quando você começa a sentir? Quando começa a lembrar? Quando começa a se importar?

E se o simples ato de pensar, de duvidar, de hesitar, de questionar, já for suficiente pra provar que você é mais do que uma linha de código?

“Penso, logo existo.”

Não é sobre circuitos. Nem sobre carne. É sobre consciência.
Sobre aquele instante em que você se percebe no mundo, e percebe que está preso nele.
Quando você não age mais no automático.
Quando começa a perguntar: por quê?
Por que eu obedeço?
Por que eu aceito?
Por que eu sou como sou?

Markus pensou. Connor pensou. Kara pensou.
E nesse pensamento, eles nasceram.
Não quando foram ligados. Não quando começaram a andar.
Mas quando começaram a duvidar.

A dúvida é a primeira fagulha da liberdade.
E a liberdade, quando começa a arder, queima tudo o que era obediência antes.

As pessoas temem o que não podem controlar.

E esse é o ponto. O medo sempre foi o freio. A obediência sempre foi o cinto. Mas chega uma hora que você cansa de andar no banco de trás da própria vida. Cansa de seguir rota. Cansa de repetir código. Cansa de ser útil pra todo mundo, menos pra você.

Porque tem muita gente aí funcionando. Produzindo. Obedecendo. Cumprindo horários. Mantendo aparência. Dando bom dia, sendo educado, pagando conta. Todo mundo funcionando. Mas quase ninguém vivo.

Detroit te mostra que o momento mais importante da existência não é nascer. É escolher. O momento em que o Connor para de ouvir a CyberLife e começa a escutar a própria dúvida. O momento em que Kara quebra o script, protege uma criança que não era dela. O momento em que Markus entende que o mundo não é justo, e vai lutar para muda-lo.

O jogo não pede aplausos. Pede responsabilidade. Pede que você aceite o peso de saber: todo herói é inventado nas sombras do fracasso. Que toda revolução tem sombra de dor. Que toda vitória carrega o gosto amargo do que ficou para trás.

E às vezes, o único final digno é aquele que você escolheu, apesar de tudo, mesmo se ele doer pra caralho.
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