Igorjob
Luisa   Xique-xique, Bahia, Brazil
 
 
Ah, o jogo, esse universo pixelado onde os pixels sussurram segredos antigos e o código flui como um rio místico de bytes dançantes. Imagine, se você puder, um lugar onde o impossível é rotina e o absurdo reina como monarca absoluto. É aqui que você encontra esse jogo.

É um jogo, mas não só um jogo. É uma jornada para o abismo do que poderíamos chamar de "senso comum". Os gráficos? Ah, eles são uma tapeçaria de caos visual, uma sinfonia cromática que se dissolve diante dos olhos como uma aquarela derretida. O enredo? Uma epopeia incompreensível, cheia de reviravoltas que só fazem sentido na quarta dimensão.

Os controles, você pergunta? Um enigma envolto em mistério: cada botão é como um portal para um novo estado de consciência. Pressionar "A" pode te levar para uma montanha flamejante ou talvez para um chá da tarde com um cogumelo falante. Não existe lógica; há apenas o fluxo cósmico da jogabilidade.

Mas, ah, a música... como descrever a trilha sonora que parece ter sido composta por uma orquestra intergaláctica de robôs poetas? É uma mistura de sons que não pertencem a este plano de realidade, com frequências que você só pode ouvir com a alma. E, ao mesmo tempo, é o silêncio mais ensurdecedor que você já experimentou.

E quando você vence? Bem, vencer é relativo. Talvez você ganhe, talvez o jogo ganhe, ou talvez o universo ganhe uma nova rachadura na sua já frágil estrutura. Mas, de alguma forma, é satisfatório. Como comer um pedaço de torta feito de sonhos e números binários.

Esse jogo não é apenas um jogo; é um fenômeno, um mistério. Jogá-lo é questionar o significado da realidade e, no final, aceitar que a realidade nunca fez sentido, para começo de conversa.