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24.4 h registradas
Uma experiência de espionagem promissora, mas repleta de falhas

Splinter Cell: Double Agent não consegue proporcionar a experiência envolvente e imersiva que os fãs da série esperavam. Embora a introdução de dilemas morais e a narrativa de agente duplo acrescentem um toque interessante à franquia, o jogo sofre com gráficos sem qualidade, problemas técnicos, design de jogabilidade inconsistente, IA de inimigos fraca e missões sem profundidade.

Apesar de seu potencial, Double Agent não consegue atingir os padrões estabelecidos por seus antecessores, deixando os fãs ansiosos por uma entrada mais refinada e polida na série.

Sinopse:

O jogo começa em 2007, quando Sam Fisher e o novato John Hodge estão sendo levados para a Islândia para investigar atividades suspeitas em uma usina geotérmica. Após um plano mal executado, junto de uma casualidade, Fisher consegue completar a missão e é extraído via helicóptero. Enquanto volta pra casa, Sam recebe uma notícia terrível que o desnorteia completamente, forçando Lambert a desativar nosso Splinter Cell favorito.

Porém, após um tempo, Lambert bola um plano para tentar colocar Sam de volta a ativa.

O jogo apresenta uma reviravolta única, colocando Sam em uma missão secreta dentro de uma perigosa organização terrorista conhecida como JBA (John Brown's Army).

Para se infiltrar no grupo, Sam deve manter um equilíbrio delicado entre ganhar a confiança dos terroristas e permanecer leal à NSA.


Jogabilidade:

Embora ofereça uma visão única da franquia, introduzindo dilemas morais e uma narrativa de agente duplo, o jogo sofre de várias falhas que prejudicam a experiência geral.

A seguir, irei expandir sobre certos aspectos do qual o jogo peca profundamente.

Gráficos sem qualidade e problemas técnicos:

Uma das desvantagens mais perceptíveis de Double Agent são os gráficos desatualizados, especialmente quando comparados aos títulos concorrentes. Os visuais são desanimadores, sem o nível de detalhes e a imersão que os jogadores esperam de um jogo moderno. Além disso, o jogo sofre com falhas técnicas ocasionais, incluindo quedas na taxa de quadros e problemas de recorte, que podem atrapalhar a imersão e afetar de forma negativa a jogabilidade.

Design de jogabilidade inconsistente:

O jogo tenta encontrar um equilíbrio entre a mecânica tradicional de furtividade e as sequências orientadas para a ação, mas não consegue executar essa escolha de design com eficácia. Os níveis carecem de consistência em seu design, com algumas missões favorecendo a furtividade, enquanto outras enfatizam uma abordagem mais agressiva. Essa inconsistência torna difícil para os jogadores adotarem um estilo de jogo consistente e pode levar à frustração.

Inteligência artificial fraca dos inimigos:

A inteligência artificial (IA) dos personagens inimigos em Double Agent deixa muito a desejar. Os adversários geralmente apresentam padrões previsíveis e não oferecem um desafio substancial. Sua resposta limitada às ações do jogador, como ignorar os corpos dos companheiros mortos ou cair facilmente em distrações, diminui a sensação de tensão e a profundidade estratégica pelas quais a série é conhecida.

Missões sem profundidade:

Embora o jogo apresente aos jogadores uma premissa atraente de agente duplo, a execução das missões fica muito abaixo das expectativas. Muitas missões parecem lineares e não apresentam o intrincado design de níveis e os múltiplos caminhos que definiram os títulos Splinter Cell anteriores. Como resultado, a jogabilidade se torna um tanto repetitiva, limitando a capacidade do jogador de abordar os objetivos com criatividade e variedade.

Arsenal:

Desde o início, o jogo apresenta uma certa variedade de dispositivos que o jogador pode utilizar para enganar os inimigos e concluir as missões com precisão.

A SC Pistol, uma arma silenciosa com precisão mortal, permite abates furtivos sem levantar suspeita. É a ferramenta perfeita para eliminar os inimigos silenciosamente, mantendo o delicado equilíbrio entre ficar escondido e atingir os objetivos. O óculos de visão noturna, mais uma vez, está de volta, junto de seu modo de visão térmica.

O jogador poderá utilizar também: granadas, dispositivos de hackeamento diversos, granadas de pulso eletromagnético, microfones, câmeras que grudam em superfícies e muito mais.

A seleção, embora levemente diversificada, poderia ter se beneficiado de mais alguns dispositivos exclusivos ou abordagens alternativas para as missões. Além disso, alguns jogadores podem achar que certas armas ou dispositivos são subutilizados, o que os torna menos essenciais para a experiência geral.

Gráficos:

Além de mecânicas de jogabilidade medíocres e uma história sem nexo, Double Agent também deixa a desejar no quesito gráfico.

Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção em Double Agent foram os efeitos de iluminação. Eles não impressionam e não têm a profundidade e o realismo necessários para realmente dar vida aos ambientes. As sombras muitas vezes parecem irregulares e não apresentam as transições suaves que teriam acrescentado uma sensação maior de realismo e imersão.

Embora o design de níveis em Splinter Cell: Double Agent seja, em geral, bem elaborado e envolvente, há uma notável falta de variedade de ambientação em todo o jogo. Muitos dos locais, como complexos industriais ou instalações subterrâneas, tendem a se misturar visualmente, resultando em uma estética repetitiva e monótona. Essa falta de diversidade prejudica a experiência visual geral, o que a torna menos empolgante e atraente.

Trilha Sonora:

Genérica e ausente. Não se tem muito o que falar.

Veredito:

O conceito ambicioso e o enredo moralmente ambíguo de Splinter Cell: Double Agent mostraram-se muito promissores, mas, infelizmente, o jogo deixa a desejar em várias áreas críticas. A jogabilidade desbalanceada, os problemas técnicos, o design de níveis sem qualidade, o fraco desenvolvimento dos personagens e a falta de inovação contribuem para a decepção geral do jogo. Embora ainda ofereça alguns momentos agradáveis, especialmente para os fãs de carteirinha, ele não consegue atender aos altos padrões estabelecidos por seus antecessores. Uma decepção.

4/10
Publicada el 10 de julio de 2023.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 3 personas les pareció útil esta reseña
44.3 h registradas
Excepcional

"Eu sou um soldado. Servi ao meu país por vinte anos. Mas se eu for capturado ou morto, sei que ninguém virá me resgatar. Não terei nem mesmo um funeral. Porque a nação que eu protejo nunca poderá admitir que eu existo. Então, minha morte passaria despercebida, meus ossos não seriam recuperados. Não sei se esse dia chegará... mas sei que não deve ser hoje. Sou invisível. Sou implacável. Eu sou Sam Fisher. Eu sou... um Splinter Cell."

Após o enorme sucesso de Splinter Cell 1, seguido de uma recepção não tão calorosa de Pandora Tomorrow, as esperanças para um terceiro jogo que superassem o primeiro eram mínimas. Porém, todos foram pegos de surpresa.

Com um sistema de furtividade extremamente refinado, jogabilidade imersiva, narrativa intrigante e bem desenvolvida, gráficos impressionantes, com ambientes detalhados e efeitos de iluminação realistas, Splinter Cell: Chaos Theory faz por merecer toda sua glória e reconhecimento, considerado por muitos o melhor jogo de stealth já feito.

Sinopse:

O enredo de Chaos Theory, assim como no primeiro jogo, gira em torno da guerra de informação.
O jogo se passa em um futuro próximo e continua a narrativa dos jogos anteriores, Splinter Cell e Splinter Cell: Pandora Tomorrow. No entanto, Chaos Theory aprofunda ainda mais a mitologia da série e oferece uma trama mais complexa e densa.

Tudo começa quando o Japão, aliado próximo dos Estados Unidos, é acusado de realizar um ataque cibernético em uma base militar norte-americana. Sam Fisher é enviado para investigar e descobrir a verdade por trás do incidente. A medida que ele avança em suas investigações, Sam descobre uma conspiração global que envolve uma série de atos de terrorismo e busca desestabilizar o mundo.

A trama de Splinter Cell: Chaos Theory aborda temas complexos, como geopolítica, espionagem governamental e a natureza da guerra moderna. O jogo também explora a evolução da personagem de Sam Fisher, revelando mais sobre seu passado e suas motivações. Além disso, a história aborda as consequências éticas de suas ações e as implicações morais da guerra contra o terrorismo.

Jogabilidade:

Produzida com extrema cautela e esbanjando qualidade, as mecânicas de Chaos Theory encorajam os jogadores a evitar confrontos diretos e a adotar uma abordagem mais tática, usando o ambiente a seu favor e evitando ser detectado pelos inimigos.

A variedade de técnicas de infiltração disponíveis, desde o uso de sombras e distrações até o uso de dispositivos de alta tecnologia, proporciona uma sensação de empoderamento ao jogador, permitindo que ele crie sua própria estratégia e jogue de acordo com seu estilo preferido.

Furtividade e Stealth:

A furtividade é o elemento-chave do jogo. Os jogadores são encorajados a evitar combates diretos e, em vez disso, preferir a abordagem silenciosa, evitando ser detectado pelos inimigos. O ambiente é rico em sombras e os jogadores podem usar as habilidades de Sam Fisher, como se esconder em cantos escuros, atrair inimigos para emboscadas e usar movimentos silenciosos para se mover despercebido.

Inteligência Artificial avançada:

Os inimigos no jogo são projetados para serem desafiadores e realistas. A inteligência artificial dos inimigos é aprimorada em comparação com os jogos anteriores da série, tornando-os mais perspicazes e atentos aos movimentos dos jogadores. Eles podem se comunicar entre si, se adaptar às táticas do jogador e lançar buscas ativas quando há suspeitas de intrusão.

Modo cooperativo:

Uma das principais adições ao Chaos Theory é o modo cooperativo, onde dois jogadores podem se unir para completar missões especiais que não estão presentes no modo história. Os jogadores precisam trabalhar juntos, coordenando suas ações e aproveitando as habilidades únicas de cada personagem para superar desafios.

Essa adição ao jogo aumenta a longevidade e a diversidade da jogabilidade. É uma experiência extremamente divertida e única, proporcionando boas risadas, momentos de extrema tensão e raiva. Afinal de contas, se um já é muito, dois é demais. Boa sorte!

Arsenal:

Sam é equipado com um impressionante arsenal de dispositivos de espionagem e armas avançadas para realizar suas missões furtivas e enfrentar inimigos perigosos.

Pistola SC-20K M.A.W.S. (Modular Assault Weapon System), faca de combate, o icônico óculos de visão noturna, microcâmeras, granadas de gás, etc

Esses são apenas alguns exemplos do vasto arsenal disponível para Sam. A combinação de armas, dispositivos de espionagem e táticas furtivas oferece aos jogadores uma ampla gama de opções estratégicas para completar suas missões.

O jogo incentiva os jogadores a adaptarem sua abordagem às situações específicas, proporcionando uma experiência de jogo desafiadora e imersiva.

Gráficos:

Os gráficos de Chaos Theory têm um nível de realismo impressionante. Desde as texturas detalhadas dos ambientes até os efeitos de iluminação sofisticados, cada elemento visual do jogo contribui para uma experiência de imersão incomparável. Os ambientes são ricamente construídos, apresentando uma variedade de locais. Os detalhes minuciosos, como a vegetação densa e as estruturas arquitetônicas complexas, criam um mundo virtual que parece ganhar vida.

Um aspecto notável dos gráficos de Splinter Cell é a impressionante representação da iluminação e das sombras. O jogo utiliza a tecnologia de iluminação global em tempo real para criar efeitos de luz e sombra extremamente realistas. A forma como a luz interage com o ambiente, projetando sombras precisas e jogando luz em superfícies refletivas, é um testemunho da habilidade dos desenvolvedores em capturar a essência do mundo real.

Os personagens do jogo são modelados com um nível de detalhe deslumbrante. O protagonista Sam Fisher, em particular, é retratado com expressões faciais realistas e animações suaves, o que contribui para uma experiência mais envolvente. As roupas e os equipamentos também são ricamente detalhados, com texturas nítidas e reflexos que adicionam um toque de autenticidade aos personagens.

Trilha Sonora:

Composta por Amon Tobin, renomado músico eletrônico, a trilha sonora de Chaos Theory não apenas aprimora a experiência de jogo, mas também se destaca como uma obra musical brilhante e independente.

A trilha sonora do game se destaca pela sua notável diversidade de gêneros e estilos musicais. Amon Tobin conseguiu mesclar habilmente elementos de música eletrônica, downtempo, trip hop e até mesmo jazz, criando uma atmosfera sonora única para cada momento do jogo. Desde faixas atmosféricas e melancólicas até batidas frenéticas e enérgicas, a variedade de estilos presentes na trilha sonora enriquece a experiência do jogador, mantendo-o imerso e envolvido em cada missão.

A trilha sonora de Chaos Theory é um verdadeiro deleite sonoro que eleva a experiência do jogo a patamares extraordinários. Amon Tobin demonstra maestria em sua composição, trazendo uma variedade de gêneros e estilos musicais que se encaixam perfeitamente com a narrativa e a jogabilidade do jogo. Sua abordagem inovadora e técnica refinada resultam em uma trilha sonora que transcende o próprio jogo, tornando-se uma experiência musical brilhante por si só.

https://www.youtube.com/watch?v=CjHlfsdeF0w

Veredito:

Em conclusão, Splinter Cell: Chaos Theory é uma joia atemporal do gênero stealth. Com seu excelente design de níveis, mecânica de furtividade impecável, narrativa cativante e excelente modo multijogador, ele continua sendo um dos melhores jogos da série Splinter Cell. Se você é fã de jogos furtivos ou simplesmente aprecia experiências de jogo bem elaboradas, Chaos Theory é um jogo absolutamente obrigatório. Prepare-se para embarcar em uma jornada inesquecível de espionagem, tensão e domínio tático.

10/10
Publicada el 6 de julio de 2023. Última edición: 7 de julio de 2023.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 3 personas les pareció útil esta reseña
16.5 h registradas
Visionário

"A polícia está a caminho. Até eles chegarem, sou o único amigo que você tem. E não sou um amigo muito bom."

Narrativa envolvente, atmosfera de suspense, jogabilidade que enfatiza o sigilo e estratégia, Splinter Cell é um dos melhores jogos do gênero furtivo disponíveis. Com uma história que aborda temas políticos e de espionagem, Splinter Cell mergulha os jogadores em uma trama repleta de reviravoltas e intrigas. O jogo foi amplamente aclamado pela crítica e se tornou uma franquia de sucesso, com várias sequências e adaptações para outras mídias, solidificando o legado de Splinter Cell como um dos melhores jogos de ação furtiva já criados.


Sinopse:

O ano é 2004. Você é Sam Fisher, um ex-agente da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), que é recrutado pela Third Echelon, uma divisão secreta do governo dos EUA.
A CIA entrou em contato com funcionários da NSA a respeito da perda de contato com a agente Alison Madison, uma agente da CIA que monitorava a falta de comunicação generalizada que assolava a antiga República Soviética da Geórgia. Um segundo agente, o agente Blaustein, foi inserido na capital da Geórgia, T'bilisi, para localizar a agente Madison, mas perdeu o contato sete dias depois. Temendo pelas vidas dos agentes americanos comprometidos nas mãos de um suposto esforço terrorista, a Third Echelon ativou o Splinter Cell, Sam Fisher, para localizar os agentes desaparecidos e avaliar a situação.

Negada a existência pelo governo dos EUA, a Third Echelon implanta unidades conhecidas como Splinter Cells: forças de elite de coleta de informações que consistem em um agente de campo solitário apoiado por uma equipe remota.

Como uma lasca de vidro, um Splinter Cell é pequeno, afiado e quase invisível.

Jogabilidade:

De longe, o ponto mais forte do jogo. O foco principal é a furtividade, encorajando os jogadores a evitar confrontos diretos e a usar a astúcia e o planejamento para superar os desafios. O jogo oferece diversas opções para se esconder nas sombras, escalar obstáculos, esgueirar-se silenciosamente e usar equipamentos para distrair ou neutralizar inimigos. Além disso, o jogo apresenta um sistema de inteligência artificial avançado, que reage aos movimentos do jogador, transformando tudo em uma experiência desafiadora e realista, tornando necessário que o jogador seja cauteloso e estratégico em suas ações.

Sam Fisher é equipado com um conjunto de habilidades especiais, como o icônico óculos de visão noturna, silenciadores, dispositivos e movimentos acrobáticos. O jogador precisa utilizar esses recursos de forma estratégica para progredir nas missões e não ser pego ou morto.

Arsenal:

Dispondo de um arsenal não tão vasto, o jogador conta com armas letais e não letais, incluindo uma pistola silenciosa 5.7mm, um rifle de assalto silenciado, um dispositivo de choque elétrico, granadas de flash, um kit de bloqueio óptico, um kit de câmeras descartáveis e mais. A variedade de opções permite ao jogador escolher abordagens táticas diferentes, adaptando-se aos diferentes cenários e objetivos.

Gráficos:

Para a época em que foi lançado, Splinter Cell apresentava gráficos impressionantes. O jogo fazia uso de sombras dinâmicas e iluminação realista, elementos que contribuíram para criar uma atmosfera imersiva e tensa. Os modelos dos personagens eram bem detalhados, com animações fluidas que transmitiam uma sensação de realismo. Apesar de já ter mais de duas décadas desde seu lançamento, os gráficos podem parecer datados atualmente, mas ainda conseguem evocar a ambientação característica da série.

Trilha Sonora:

Composta por Michael McCann, conhecido por seu trabalho em vários jogos populares, incluindo Deus Ex: Human Revolution e Deus Ex: Mankind Divided, a trilha sonora de Splinter Cell é notável por sua atmosfera sombria e tensa, que se encaixa perfeitamente com o tema do jogo.

As faixas são em sua maioria instrumentais, com elementos eletrônicos e orquestrais combinados para criar uma atmosfera única. A música é muitas vezes sutil, evocando uma sensação de sigilo e mistério. Em certos momentos, ela se torna mais intensa e dramática, acompanhando as sequências de ação emocionantes.

https://www.youtube.com/watch?v=DV_ArrqERl8

Veredito:

Tom Clancy's Splinter Cell é um jogo que se destaca pela sua jogabilidade furtiva, enredo envolvente e ambientação imersiva. Com gráficos realistas, som de qualidade e uma abordagem tática única, o jogo cativou os jogadores e se tornou uma franquia duradoura. Mesmo após mais de duas décadas de seu lançamento, Splinter Cell continua sendo uma referência na categoria de jogos de stealth e uma experiência empolgante para os fãs do gênero.

8/10
Publicada el 25 de junio de 2023. Última edición: 28 de junio de 2023.
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71.6 h registradas
O apogeu da ficção científica

"Foi um longo caminho, e ninguém saiu sem feridas. Mas chegou o momento da verdade. Vamos vencer ou perder tudo nos próximos minutos. Me deixem orgulhosos. Deixem vocês mesmos orgulhosos."

Seguindo os passos de seu antecessor, Mass Effect 2 faz por merecer tamanho clamor dos críticos e jogadores. Ele consegue melhorar, praticamente, todos os pontos fortes do primeiro jogo, além de implementar suas novidades que, por sinal, são muito bem-vindas. Um novo sistema de mira, mais aliados, DLCs novas, customização de armadura, novas armas e por aí vai. Todo esse aglomerado de inovações deixa o jogador com a sensação de estar jogando algo novo, fresco. Não apenas uma cópia do primeiro. É de se tirar o chapéu!

Sinopse:

Após a vitória triunfante contra os Reapers no primeiro jogo, Shepard estabeleceu a humanidade como um dos bastiões da galáxia. Provou para todos que a raça humana é imponente e feroz. Não importa o quão grande seja o problema, o espírito indomável humano concede um soberbo poder para sua espécie, o qual todas as outras raças observam com uma admiração esplêndida e genuína.

Porém, nem tudo são flores. Passado algum tempo, uma imensa e misteriosa nave ataca a Normandy, reduzindo muitas de suas partes a cinzas. A maioria da tripulação consegue escapar, porém, infelizmente, um número de soldados, engenheiros e ajudantes morrem, dessa forma, culminando no nobre sacrifico de Shepard.

2 anos se passaram e Shepard, que havia oficialmente sido declarado morto, volta a vida, reconstruído minuciosamente por uma empresa chamada Cerberus. Com o regresso de Shepard, sua missão é combater uma nova ameaça chama de Coletores, Alienígenas hostis que estão sequestrando colônias humanas.

Jogabilidade:

Assim como o primeiro jogo, as mecânicas gerais de Mass Effect 2 se destacam pelo seu foco em estratégia. O menu tático está de volta, junto da árvore de habilidades e perfil psicológico.
E, com a adição de novos companheiros, existem mais habilidades a serem equipadas e melhoradas.

Menu Tático:

O menu tático consiste em, basicamente, te auxiliar na hora do combate. Quando o tiroteio ficar feio, você pode abri-lo segurando shift e isso irá fazer com que tudo ao seu redor congele, o fornecendo tempo suficiente para avaliar o campo de batalha, equipar habilidades, instruir aliados a atacarem alvos específicos e trocar de arma. Tudo faz parte de um sistema estratégico, diferente de outros jogos de ação em terceira pessoa como Uncharted e Gears of War.

Viagens Espaciais:

A viagem espacial é um mecanismo extremamente útil se usado com paciência e sabedoria. Desde sinais de socorros até planetas inabitáveis, o mapa galáctico está maior que nunca, permitindo uma vasta exploração para coletar recursos, completar missões ou, meramente, apenas aprender sobre os planetas, já que todos contam com uma ampla e detalhada descrição, desde temperatura até fauna e flora.

A exploração agora é feita a pé, havendo o descarte da Mako, veículo presente no primeiro jogo, que permitia uma extensa exploração sobre os planetas. Agora, os planetas são “menores”, contendo objetivos mais diretos, deixando de lado aquela “exploração cósmica”.

Contudo, com a expansão Firewalker, nos é apresentado um novo veículo que permite uma exploração mais apurada. O novo meio de transporte se chama M-44 Hammerhead, uma nave de combate que pode flutuar sobre a superfície a atingir velocidades absurdas de até 120 km por hora. Ela é uma valiosa adição ao seu arsenal.

Companheiros:

De longe, um dos pilares que estabeleceram Mass Effect 2 como um dos melhores RPGS de todos os tempos. A coletânea de personagens agora está BEM maior, te permitindo ter até 12 membros em seu esquadrão, enquanto que no primeiro jogo, eram permitidos apenas 5.
Cada personagem tem uma personalidade e opinião sobre o que você faz e às vezes, as opiniões de certos personagens podem entrar em conflito com as de outro, te forçando a tomar um lado, muitas vezes perdendo a lealdade de um deles.
Todos possuem afinidade ou em biótica, tecnologia e combate. A sua escolha de aliado logo antes de iniciar uma missão influenciará diretamente no combate contra certos tipos de inimigos. Por isso, sempre preste atenção no diálogo para saber contra o que você vai lutar, assim, levando os companheiros mais apropriados.

Arsenal:

Seguindo os passos do primeiro jogo, ME2 dispõe de um sistema em que todas as armas ficam nas costas do personagem, trazendo um “ar de realismo” ao longo da história e que, agora, podem ser trocadas por outras.

A diversidade de armas também aumentou. Agora, poderemos fazer o uso de: pistolas pesadas, rifles, rifles pesados, fuzis de precisão, fuzis de precisão alienígenas, escopetas, escopetas alienígenas, submetralhadoras, lança granadas, lança foguetes, um lança raios, lança chamas e mais.

No primeiro jogo, as armas não tinham versões diferentes, apenas a mesma arma, só que mais forte. Porém, agora, nós podemos encontrar armas da mesma categoria com aparência diferente. Isso, em minha opinião, são detalhes que deixam a campanha mais envolvente.

Gráficos:

Houve um salto gráfico evidente, porém nada demais. Ocorreu um claro polimento em texturas de roupas, armas, personagens e veículos, mas o jogo ainda continua um pouco... flácido. Com as texturas e detalhes tendo aquele borrão, uma inconsistência em sua nitidez. E é bem evidente.

Contudo, podem ficar despreocupados. Este problema pode ser facilmente resolvido ao baixar o excelente mod de texturas A Lot Of Textures (ALOT) que melhora todas, sim, TODAS as texturas do jogo. Tudo se torna bem mais limpo e agradável de se enxergar. Eu recomendo muito.

Você pode baixa-lo aqui:

https://www.nexusmods.com/masseffect2/mods/68

Trilha Sonora:

Jack Wall se apossa de um extraordinário dom quando se trata de trilhas sonoras para videogames. Você talvez possa o conhecer por seus trabalhos na franquia Call of Duty, com trilhas icônicas como “Adrenaline”, “Snakeskin Boots” e “Shockwave”.

Em Mass Effect 2, Jack nos concebe um excelente mix de heroísmo, mistério, apreensão e coragem. São composições sublimes que fazem as cenas de ação e tristeza fluir com precisão, cumprindo o seu dever de ser intrigantes e divertidas.

https://www.youtube.com/watch?v=2joZFT1eHOc

Devo salientar, também, que esta belezura de trilha sonora está disponível no Spotify!

Veredito:

Mass Effect 2 é uma surpreendente e incrível continuação, fazendo o que poucos jogos conseguem, isto é, uma boa sequência que supere o primeiro. Sua história é interessante e emocionante, seus gráficos são, mesmo sem o mod gráfico, bonitos e seus personagens são excelentes, possuindo histórias envolventes e distintas, dando a cada um uma personalidade única e bem feita.

10/10
Publicada el 8 de mayo de 2023. Última edición: 25 de junio de 2023.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 10 personas les pareció útil esta reseña
35.3 h registradas
Odisseia espacial

“Nós somos eternos. O auge da evolução e da existência. Diante de nós, vocês não são nada. Sua extinção é inevitável. Nós somos o fim de tudo.”

Mass Effect é equiparável a uma peça de teatro da Broadway, extremamente bem feita, com detalhes minuciosos e um roteiro incrivelmente bem pensado em que, não importa o momento, você terá reviravoltas, momentos de ação e tristeza. É um dos melhores exemplos de como o gênero RPG pode ser divertido, deixando o jogador em total controle de seu destino e dos seus companheiros.

Sinopse:

O ano é 2183, a humanidade vive uma relação estável com outras raças intergalácticas e conquistam cada vez mais a imensidão do cosmos. A raça humana dominou o recurso de viagem mais rápida que a luz e isso permitiu que ela se tornasse uma potência na galáxia.
Você é Shepard. Ou melhor, Comandante Shepard. Um soldado de elite que é atribuído uma missão de averiguar o planeta Eden Prime, a fim de recuperar uma relíquia de uma antiga civilização conhecida como Protheans.

Jogabilidade:

As mecânicas de Mass Effect têm uma forte ênfase em estratégia, contendo uma árvore de habilidade, perfil psicológico, upgrade de armas e uma aba para comandar seus companheiros, como em Dragon Age: Inquisition.

Você pode equipar habilidades através do menu que podem ser ativadas em batalha e, também, pode editar as habilidades, armas e armadura de seus aliados.

Menu Tático:

Existe um menu tático no jogo que te permite executar um número de coisas. Após abri-lo, o jogo irá pausar tudo ao seu redor e te fornecer tempo para poder bolar alguma estratégia de acordo com a situação que você e seu time se encontram. Seja ela comandar os seus companheiros a atacar, recuar ou seguir em frente. Há também, no menu tático, a excelente opção de fazê-los usar suas habilidades especiais (das quais são muitas) como destruir o escudo de um inimigo, deixa-los confusos ou causar uma explosão. É tudo uma questão de estratégia, forçando o jogador a se mover com cautela e pensar antes de fazer qualquer investida nas horas em que o tiroteio fica complicado.

Viagens Espaciais:

Mass Effect conta com um sistema de viagens espaciais que lhe permite desbravar outros planetas com a finalidade de realizar missões secundárias ou, simplesmente, explorar.
Após escolher um planeta, você terá uma breve descrição do mesmo, dizendo se ele tem condições de ser aproximado. Por exemplo, alguns planetas são gasosos, já outros são cobertos por oceanos. Os planetas que você pode aterrissar terão uma opção de ir até eles.
Depois de escolher essa opção, você irá fazer seu caminho por estes mundos usando a Mako. A Mako é um veículo especializado em exploração de terrenos árduos que conta com uma metralhadora e um canhão. Como a maioria dos planetas contém uma superfície hostil, é recomendado você ficar dentro do veículo a maioria das vezes.

Companheiros:

Há também um menu de companheiros, os quais você desbloqueará ao longo da campanha. Antes de cada missão, você será apresentado a esse menu com o intuito de escolher dois parceiros para fornecer auxílio durante as missões. Cada um possui afinidade diferente em 3 áreas, sendo elas biótica, tecnologia e combate. A escolha de personagem também afeta algumas escolhas em determinados momentos, porém eu sinto que na maioria do tempo você irá ficar com personagens fixos, assim como eu fiz. Mas, sinta-se à vontade para tentar novos comparsas, pois dependendo da situação, cada personagem terá uma reação e comentário diferente. É bem legal de se ver!

Arsenal:

O game dispõe de um sistema de armas que eu nunca havia visto. Ele lhe fornece apenas 4 armas, sem opção de você trocar para outras. A única coisa a ser feita é comprar/encontrar versões mais fortes das mesmas.

Você poderá fazer uso de: uma pistola, uma escopeta, um rifle automático e um rifle de precisão. Estão presentes também granadas, das quais você pode trocar por outras versões no inventário.

O mais incrível é que, as 4 armas foram desenvolvidas com uma tecnologia que as permite se retrair, podendo ser guardadas nas costas dos soldados. Então, você irá andar por aí como um exército de um homem só, tendo armas apropriadas para qualquer tipo de situação.

Gráficos:

Olha, eu vou ser sincero e direto ao ponto. O Mass Effect padrão é feio. As texturas são de baixa qualidade, tendo aquele visual pixelizado em detalhes como: listras, nomes, arranhões em armadura, painéis de computadores, efeitos, etc. As sombras são esquisitas, não sendo colocadas corretamente, dando a impressão de que o jogo é extremamente escuro.

Porém, não temas! Existe um mod chamado A Lot Of Textures (ALOT) que melhora infinitamente todas as texturas do jogo. Tudo fica mais nítido e agradável de se ver.
Você pode baixa-lo aqui:


Mas, tirando o fato das texturas feias e mal renderizadas, o jogo conta com uma direção de arte belíssima. Cidades futuristas, naves espaciais, raças alienígenas, armas, armaduras, tudo são frutos de um time extremamente criativos do qual eu tiro o chapéu.

Trilha Sonora:

De longe um dos pontos mais fortes do jogo. Mass Effect honra o gênero sci-fi ao apresentar faixas tão bem produzidas. É uma pegada extremamente heroica, futurista e sombria. Cada missão principal reproduz uma faixa diferente que se encaixa muito bem com toda a ambientação e contexto do que está acontecendo. Desde uma simples caminhada por um mundo desconhecido até uma luta contra um exército de inteligências artificiais sedentas para destruir a raça humana.

https://www.youtube.com/watch?v=7ZoFw9uXJwk

Vale ressaltar também que essa obra prima está disponível no Spotify!

Veredito:

Mass Effect é um excelente RPG com uma história bem construída, cheia de reviravoltas e escolhas difíceis. Sua jogabilidade pode ser complicada no início, mas logo você pegará o jeito. Seus personagens são incrivelmente memoráveis, sendo cheios de personalidade e opiniões diferentes. O protagonista, Shepard, é extremamente imponente, um exímio líder que todos admiram e respeitam e é você, o jogador, quem irá decidir se Shepard continuará sendo um herói ou se tornará um monstro.

Recomendo para amantes de RPG e ficção científica.

8/10
Publicada el 30 de marzo de 2023.
¿Te ha sido útil esta reseña? No Divertida Premio
A 22 personas les pareció útil esta reseña
3 personas han encontrado divertida esta reseña
91.1 h registradas
Uma grande decepção

Depois do divisor de águas que foi Resident Evil 5, esperava-se um sexto jogo que mudasse tudo e nivelassem as coisas para a Capcom, mas, infelizmente, este não foi o caso.

Aqui você encontrará: falta de inovação, personagens esquecíveis, inimigos genéricos e forçados, controles nada intuitivos, uma história incrivelmente chata e fases extremamente grandes e desnecessárias.

Sinopse:

Contendo 4 campanhas com protagonistas distintos, RE6 nos conta a trama de 7 personagens com um objetivo em comum: parar um caso de bioterrorismo global.

O início deste belo lixo que, por pouco pode ser chamado de história, ocorre quando uma universidade que está cedendo um evento é atacada e ninguém, mas ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos é infectado e morto pelas mãos do nosso conhecido e querido Leon S. Kennedy. Após esse evento catastrófico, Leon junta-se à Helena, uma agente do governo, para tentarem descobrir quem foi o responsável por infectar o campus e a cidade com um vírus que transforma as pessoas em zumbis.

O resto do enredo se desenvolve com os 7 protagonistas lutando em partes diferentes da mesma guerra bioterrorista, o que rende alguns encontros entre eles.

Jogabilidade:

Seguindo os passos de seu antecessor, Resident Evil 6 opta por um estilo de gameplay mais dinâmico e frenético, porém acaba por pecar quando o mesmo se torna maçante e enjoativo.

As fases aqui são incrivelmente longas, contendo levas de inimigos mal posicionados e apelões. Objetivos sem nexo como usar duas estátuas para abrir uma porta e, logo após, vasculhar uma catacumba que contém quebra-cabeças extremamente estúpidos são uns dos exemplos. Tudo acaba por se tornar uma obrigação, como um livro que você começou a ler e não quer mais, porém sabe que tem que terminá-lo.

A única salvação, eu diria, é o modo cooperativo. Assim como em RE5, RE6 conta com um modo coop que pode render bons momentos e diversão genuína, já que no modo um jogador, a IA é incrivelmente estúpida e comete gafes que levarão qualquer um à loucura.

A câmera, diferentes de RE4 e RE5, já não é mais aquela em que você tem que parar para virar ou atirar. Agora, o jogador tem total liberdade para virar e atirar quando bem entender, podendo realiza-lo até mesmo enquanto anda! Porém, os controles são um pouco “exagerados”. Por exemplo, quando estamos correndo, é quase impossível mudar a posição do personagem, o que pode levar a você dar de cara com o monstro, sem a opção de desviar.

Agora também existe uma barra de fôlego. O fôlego, basicamente, existe para você poder realizar ações como tiro rápido, correr ou dar golpes físicos. Esta foi outra mecânica implementada que, assim como as outras, é desnecessária. Em RE4 e RE5, podia-se bater à vontade e desviar de inimigos, sem ficar cansado. Porém, agora você é limitado, tendo que ficar atento a uma barra de fôlego que, muitas vezes, pode te distrair.

Outro recurso novo que foi implementado foram as esquivas. Agora, nós podemos nos esquivar para os lados, dando um rolamento ou um pulo na direção desejada. Isto, em alguns momentos, pode sim ajudar, já que agora o jogo é um caos total em relação a inimigos e as batalhas são muito mais rápidas e intensas.

Arsenal:

Assim como RE5, Resident Evil 6 conta com um arsenal bem variado, contendo 20 armas de fogo e 4 armas brancas. Porém, na minha opinião, não tão interessantes quanto as do jogo anterior.

Todos os itens como ervas, granadas e armas novas agora devem ser encontrados na campanha, pois a função de loja foi removida. Outra péssima escolha já que, ao desenvolver RE6, a Capcom escolheu tentar uma abordagem mais “séria”.

Gráficos:

De longe o ponto mais forte desta maravilhosa bola de mediocridade.
Apesar do salto gráfico não ter sido tão grande, percebe-se um claro polimento nas texturas, efeitos e, principalmente, expressões faciais.

Trilha Sonora:

Novamente, assim como seus antecessores, não existe (na minha opinião) uma trilha sonora memorável, apenas músicas genéricas e entediantes de ação e suspense. Não é algo feito para você se lembrar ou prestar atenção, apenas melodias para ter algo para ser ouvido e dar uma atmosfera a mais.

Veredito:

Resident Evil 6 é mais um título de uma grande franquia que tenta seguir a moda atual, porém acaba estragando uma receita que, por muito tempo, já era usada e agradava os fãs. O jogo
tenta se sustentar no sucesso de seus antecessores e pensa que, ao copiá-los, conseguiria reproduzir o mesmo resultado, apenas para ser uma grande decepção.
Este pedaço de mídia, construído cuidadosamente com a menor importância que uma empresa pode ter sobre um produto é, com certeza, um dos piores jogos que eu já joguei em minha vida. Posso afirmar de consciência limpa que NÃO recomendo este jogo.

3/10
Publicada el 29 de marzo de 2023. Última edición: 29 de marzo de 2023.
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106.9 h registradas
Caótico e medíocre, porém competente

Ação constante, jogabilidade dinâmica, conteúdo extra e um modo cooperativo pra lá de divertido são alguns dos responsáveis por salvar RE5 de sua história genérica e falta de inovação.

Sinopse:

Após a queda da Umbrella durante os eventos de “Resident Evil: The Umbrella Chronicles”, Chris Redfield e Jill Valentine, juntamente de outros 9 membros, fundaram a B.S.A.A. (Aliança de Segurança e Avaliação em Bioterrorismo) a fim de lidar com o perigo de armas biológicas já que, seguidamente da Umbrella ser dissolvida, antigos funcionários começaram a se afiliar a outras empresas farmacêuticas e, obviamente, o governo ficou com receio de uma nova era de bioterrorismo vir à tona pela possibilidade dos agentes virais e armas biológicas serem vendidos no mercado negro.
Dando um pequeno salto temporal, em 2009, Chris é o membro mais ativo e respeitado da organização, ingressando em todas a missões possíveis, sendo também um dos principais responsáveis pelo sucesso da corporação. Durante uma de suas investigações, Chris fica sabendo sobre uma negociação de armas biológicas que irá ocorrer na África. Chris, então, é enviado até lá e conhece sua nova (e bela) parceira, Sheva Alomar, que irá acompanhá-lo durante a missão. O Time Alfa da B.S.A.A. também está presente para prender o negociador que, supostamente, tem informações sobre um certo vírus , o qual irá ser revelado ao longo do jogo.

Jogabilidade:

Os primeiros capítulos de RE5 são situados na região de Kijuju, porém o jogo não se limita apenas a essa localização. Durante a trajetória, Chris e Sheva irão se arriscar por muitos outros lugares, como minas, instalações secretas do governo, pântanos e ruínas de civilizações antigas.

Com muitas coisas importadas de RE4, o quinto lançamento da franquia faz por apenas melhorar o que previamente já havia sido implementado como a câmera acima do ombro, segmentos de Quick Time Event (QTE), muitos inimigos e momentos Michael Bay, como o Leon invocando o ginasta olímpico para escapar do corredor de lasers.

Com o enorme sucesso de Resident Evil 4, os desenvolvedores estavam ansiosos para uma boa recepção, o que infelizmente não foi o caso. Ao aumentar o fator de ação e diminuir o terror, o jogo foi recebido com avaliações mistas, mas majoritariamente negativas. Muito da atmosfera tensa perdeu-se, como o sentimento de solidão e apreensão, a sensação hostil que os castelos e vilarejos remotos da Europa transmitiam com dias nublados e noites nebulosas, juntamente com o fato de que jogávamos apenas com um personagem. Sozinho. Sem ajuda alguma. O protagonista agora é um soldado de elite com meio quilo de músculo acompanhado de uma soldada igualmente experiente que irá ajuda-lo ao longo da campanha.

A grande mudança vem mesmo com a adição da Sheva e o modo cooperativo. Agora, temos momentos em que Chris terá que ajudar Sheva a chegar em um certo lugar ou precisará ativar um certo mecanismo que necessita de duas pessoas. Jogando offline, a IA pode ser um pé no saco, cometendo várias gafes e, especialmente em dificuldades mais altas, mas felizmente existem comandos que você pode usar como “Vá”, “Fique” e “Vem cá”. Outro elemento que foi modificado é o inventário. Nos jogos anteriores, o jogo era pausado quando o inventário era acessado, porém isso foi descartado em RE5. A organização de inventário é feita em tempo real e os itens não ocupam mais espaço de acordo com seu tamanho. Por exemplo: em RE4, uma escopeta iria ocupar um belo espaço e você teria que organizar os seus itens com sabedoria para que outros pudessem ser adicionados, entretanto, em RE5 os itens ocupam slots de um quadrado apenas. Você também pode trocar itens com a Sheva, pedir munição e cura.

A mira a laser, elemento icônico de RE4, foi parcialmente removida, estando apenas disponível para aqueles que jogam no controle. A mira no teclado e mouse é livre, como num Uncharted da vida. Pode parecer travada no início, mas você se acostuma rapidinho.

Arsenal:

Com um abundante leque de opções, possuindo mais de 20 armas, Resident Evil 5 consegue deixar o jogador mais que satisfeito com o armamento que tem a oferecer, contendo pistolas, revolveres, rifles, lança granadas, minas terrestres, escopetas, metralhadoras e até algumas armas especiais como um arco e flecha e uma metralhadora giratória. Todas podem ser compradas diretamente da loja e melhoradas para que você possa usufruir de seu poder máximo. Algumas são apenas desbloqueadas depois de ter fortificado totalmente uma arma específica, encorajando o jogador a coletar dinheiro e jogar em dificuldades mais altas a fim de conseguir uma recompensa maior.

Estão disponíveis, também na loja, alguns equipamentos para se proteger e curar como o spray de primeiros socorros, colete à prova de balas e colete contra ataques físicos. Durante o jogo, você também encontrará as famosas ervas, que podem ser combinadas entre si, permitindo a criação de um item de cura poderoso. Além disso, ainda existem os ovos - os quais podem ser encontrados ao redor de cobras e galinhas – e podem ser usados tanto como deliciosos itens de cura quanto como danoso projétil de ataque.

Gráficos:

Uma das principais características, em relação aos jogos dos anos 2000, é a sua maneira de balancear o que seria ideal, graficamente falando. Existe uma diferença muito crua e explícita nos detalhes da textura dos personagens e armas para com os inimigos e a ambientação, mas, isso não é algo ruim. RE5 conta com uma qualidade visual impressionante para sua época, grande parte disso devido a tecnologia de captura de movimento. Os personagens principais e armas são incrivelmente detalhados, mas, por outro lado, percebe-se uma completa incoerência quando falamos dos inimigos, diferentemente do trabalho acima da média com os protagonistas e NPCs, apresentam uma modelagem preguiçosa e tediosa, uma cansativa variedade de inimigos base e homogeneidade desinteressante.

Trilha Sonora:

Sobre a trilha sonora, não se tem muito o que comentar. As músicas, em sua maior parte, são composições vazias e genéricas de qualquer jogo de ação, entretanto, existem faixas icônicas, como o tema de Wesker e do modo Mercenários.

Veredito:

Ainda que Resident Evil 5 esteja longe de ser um bom jogo da icônica franquia de terror, ele faz por merecer a sua campanha divertidíssima adjunto de seu modo cooperativo e modos extras que, se jogados com a pessoa certa, irão te proporcionar bons momentos e risadas gostosas. Dê uma chance para esse título.

7/10

Publicada el 7 de diciembre de 2022.
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7 personas han encontrado divertida esta reseña
27.9 h registradas (21.8 h cuando escribió la reseña)
Não entendi absolutamente porra nenhuma.

10/10
Publicada el 3 de diciembre de 2022.
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No fim da Era do Fogo, todas as terras se encontram no fim do mundo

“O fogo desvanece e os lordes ficam sem tronos.”

O epílogo de uma das melhores obras de fantasia sombria está aqui, e ele não poderia ser melhor. É hora de dizer adeus para uma das melhores trilogias de todos os tempos.

Sinopse:

Após milhares de anos do ciclo vicioso e destrutivo de reacender a Chama Primordial, o mundo atual se encontra perdido em um caos absoluto. As pessoas sequer se lembram dos antigos e poderosíssimos deuses e cavaleiros de Lordran e, os lordes que acenderam a chama no passado, se recusam a voltar para seus tronos para que ela seja reacendida mais uma vez. Porém, ainda há uma esperança. O Inaceso. Surgindo das cinzas dentro de um caixão dilapidado sobre um cemitério abandonado, a tarefa do Inaceso (jogador) consiste em procurar pelos Lordes das Cinzas e uni-los de volta em seus tronos para que, mais uma vez, o fogo que mantem o mundo longe da podridão das trevas seja aceso novamente.

Jogabilidade:

Situado no reino de Lothric, o Inaceso irá trilhar o seu árduo caminho pelas diversas áreas que se encontram dentro e aos arredores do castelo a fim de achar os prestigiados Lordes das Cinzas. O Santuário do Elo de Fogo está de volta e, com ele, uma Guardiã do Fogo! Podemos utiliza-la para subir de nível e aprender mais sobre o nosso objetivo. Encontram-se também no Santuário o ferreiro, Andre de Astora, que pode melhorar suas armas; a Serva do Santuário; que irá lhe vender e comprar itens e Ludleth de Courland, o único Lorde das Cinzas que retornou ao seu trono por vontade própria, que é capaz de transformar almas de chefes em armas ou magias valiosas.

O cansativo sistema de ter que encontrar Fragmentos de Frascos de Estus de Dark Souls II está de volta, porém isso já não é mais tão frustrante por dois motivos. 1: agora, nós não perdemos uma porção da barra de vida ao morrermos. 2: o tempo para consumir o Estus diminuiu bastante, diferente de Dark Souls II em que, quando íamos utilizar o Frasco, parecia que o personagem estava degustando um vinho de tão demorado. Agora nós podemos usar o frasco enquanto andamos e subimos escadas, ótimos elementos para não se perder a freneticidade da batalha.

Outro ponto importantíssimo a se mencionar é que a Memória de Alma, péssimo recurso do modo multijogador de Dark Souls II, foi removido. Agora, podemos jogar com qualquer um independentemente de nosso nível. Basta colocar uma senha, usar uma Pedra de sinal branco e você será invocado ao mundo de seu amigo para ajudá-lo a descer a porrada em qualquer coisa que se mexa.

O novo substituto para as Humanidades e Efígies Humanas agora é o Braseiro. Ao usá-lo, nós entramos em um estado de combustão que nos concede pontos adicionais de vida e a opção de invocar e ser invocador a outros mundos, mas também nos deixando suscetíveis a invasões.

Arsenal:

Dark Souls III apresenta uma enorme variedade de itens equipáveis, semelhante aos títulos anteriores, o jogo favorece que o jogador tenha plena autonomia na construção da sua build. Além do grande número de combinações possíveis, outra mecânica expandida da série foram as Weapon Arts (habilidades únicas de uma arma) que, agora, estão presentes em todas as armas. O jogo contém lanças, machados grandes e pequenos, espadas curvas, curtas e longas, arcos, cajados, etc...

Excluindo a incrível abundância de armas físicas, ainda temos os feitiços e milagres que, se combinados com certas armas, podem causar um belo estrago em seu oponente. Existem, no total, 34 feitiços, 38 milagres e mais de 200 armas ao seu dispor.

Gráficos:

Não é surpresa para ninguém que grande parte do sucesso de Dark Souls se dá por sua direção de arte encantadora. Realismo gráfico nunca foi o foco da FromSoftware, entretanto, o terceiro jogo da franquia conta com visuais belíssimos de tirar o fôlego. Tudo parece bem mais detalhado, mais vivo e feroz. Os minúsculos arranhões em um elmo de ferro, cada tijolo desgasto em uma parede de um castelo, as escamas de um dragão ou as brasas de uma fogueira. Todas essas minuciosidades formam um gracioso deleite visual que deixará qualquer um satisfeito.

Trilha Sonora:

É difícil achar palavras para explicar tais composições musicais. São sinfonias fúnebres, heroicas, magníficas e angelicais. Cada faixa foi, propositalmente, composta com muito esmero para acompanhar a narrativa e progressão do jogo, encaixando-se como complemento a ambientação para criar suspense, ansiedade, desespero, caos e, pela mais pífia que seja, confiança, determinação e força para digladiar contra as bestas mais profanas que o ímpio reino de Lothric irá conjurar contra você.

Veredito:

Lothric é um lugar extremamente perigoso, carregado de pestilência e morte, mas, ainda assim, você se encontrará vasculhando cada canto deste lugar terrível, a procura de tesouros, respostas ou uma companhia para te fazer sentir menos solitário neste mundo amaldiçoado. Você sempre descobrirá algum item valioso ou, até mesmo, descobrirá um pouco mais sobre o extenso e complexo enredo de Dark Souls, já que, desde o primeiro jogo, o destino de tudo está nas mãos do jogador, colocando-o entre a cruz e a espada, a fim de testar as suas crenças e valores.

Vale ressaltar, também, a ótima coletânea de personagens, cada um sendo bastante misterioso e com personalidades totalmente distintas que, com o passar do tempo, vão sendo reveladas mais a fundo para o jogador, favorecendo uma interação mais divertida e descontraída. Afinal de contas, ter uma amizade em um mundo tão impiedoso é um suspiro esperançoso de alívio.

Dark Souls III é um exímio título da franquia Souls e, afirmo, sem medo de errar, um dos melhores jogos que já joguei em toda minha vida. Sua história é bem-feita e envolvente, sua jogabilidade é fluida e frenética, seus gráficos são belíssimos e sua trilha sonora é, sem sombra de dúvidas, uma das mais extraordinárias de qualquer videogame.

10/10
Publicada el 1 de septiembre de 2022. Última edición: 1 de septiembre de 2022.
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161.9 h registradas
Apesar dos pesares, ainda é um bom jogo

“Talvez você tenha visto, possivelmente em um sonho. Uma terra sombria e esquecida. Um lugar em que almas podem consertar suas mentes doentes. Você perderá tudo… quando marcado. Com o símbolo da maldição. Um agouro das trevas. Seu passado. Seu futuro. Até mesmo sua própria luz. Nada terá sentido, e você sequer se importará. Até lá, você se tornará algo além de humano. Algo que se alimenta de almas. Um vazio.”

Novamente nós retornamos aos pés de um grande herói, só que desta vez com um objetivo bem diferente. A maldição da Marca Negra ainda assola muitas pessoas, e, mais uma vez, nos encontramos em um reino muito distante.

Drangleic. Há muito tempo um reino governado por Vendrick ao lado de sua esposa e rainha, Nashandra. Vendrick havia construído, com ajuda de seu irmão, um império grandioso, usando 4 almas de seres poderosíssimos, e, logo, o transformou em uma próspera nação, comandando-a por muitos anos ao lado de Nashandra. Mas nada dura para sempre e eventualmente os gigantes atacaram a grande monarquia do rei Vendrick, inciando uma guerra que se estenderia por gerações. Quando finalmente o rei dos gigantes foi derrotado por um herói misterioso, os gigantes voltaram para sua terra, mas o dano feito em Drangleic fora grande demais e o reino se encontrava em ruínas após a guerra. Para piorar a situação, a maldição dos mortos-vivos começou a se espalhar pela capital, fazendo com que o já decadente reino de Drangleic ficasse ainda mais deteriorado. Junto de seu irmão, Vendrick tentou desesperadamente achar uma cura, mas de nada adiantará, a maldição era muito forte e Drangleic sucumbiu à escuridão. E assim começa nossa jornada, acordando em uma caverna escura, sem praticamente memória alguma de nosso passado e quem somos, encontramos algumas Guardiãs do Fogo muito velhas que, provavelmente, há muito tempo não exercem sua função de proteger as fogueiras.

Assim como o primeiro jogo, Dark Souls II consegue deixar o jogador perplexo e maravilhado com suas diversas localizações, cada qual com seu estilo único e desafios.
Agora, o nosso lugar de descanso é Majula, um pequeno pedaço de paraíso com uma visão belíssima para o mar e o pôr do sol, que, por conta da natureza de Drangleic, nunca se põe.

Desta vez não temos uma Guardiã do Fogo cuidando da fogueira e sim apenas uma mulher que se chama Arauto Esmeralda. É ela quem irá nos guiar ao longo de nosso trajeto por Drangleic. Em Dark Souls, nós subíamos de nível sozinho ao descansar em fogueiras, porém agora nós iremos precisar da ajuda da Arauto para melhorar nossas habilidades. Basta apenas interagir com ela e você poderá gastar suas almas em seus atributos desejados.
Outra coisa que também mudou é como funcionam os Frascos de Estus, que enquanto no primeiro jogo nós já começávamos com 10 ao descansar na fogueira principal e 5 ao descansar em outra, Dark Souls II adotou um método bem inconveniente que, além de deixar o jogo mais difícil, desanimou muitos novos jogadores que provavelmente começaram ou por Dark Souls III, ou pelo II. O novo método consiste em achar Fragmentos de Frascos de Estus e entregá-los à Arauto Esmeralda, o transformando em um Frasco de Estus normal. Com os Estus sendo bem mais escassos, um novo item chamado Jóia da Vida foi adicionado que é, basicamente, um Frasco de Estus menos potente. A diferença é que você pode carregar 99 dessas Jóias, fazendo assim com que este seja um recurso meio “quebrado”.
Com este novo sistema de Frascos de Estus, tivemos também uma mudança na maneira de ficar humano. Dark Souls nos introduziu às Humanidades, que quando consumidas deixavam o jogador com a opção de descansar em uma fogueira e restaurar sua forma humana. Em Dark Souls II, a Humanidade foi substituída por algo chamado Efígie Humana. Agora, o jogador não precisa mais descansar em uma fogueira para restaurar sua forma humana, ele pode simplesmente usar uma Efígie e instantaneamente ficar humano! Parece uma adição ótima, certo? Bom, ela é, mas infelizmente não adianta muito porque toda vez que você morre, sua barra de vida diminui permanentemente e você só pode a restaurar usando uma Efígie Humana. Não parece muito ruim, mas cara, Efígies são difíceis de se achar, viu? Pelo menos no início do jogo. Este é outro fator que afastou muitos jogadores.

Outra adição não tão bem-vinda foi a Memória de Alma. A Memória de Alma é basicamente o seu “segundo nível”. Todas as almas que você adquire, seja usando itens ou derrotando inimigos, vão para sua Memória de Alma. Quanto mais alto a Memória de Alma, mais forte os inimigos irão se tornar. Isso é até compreensível e faz muito sentido, mas o que estraga essa nova mecânica é que ela interfere com o multijogador. Você tem que ter um nível Memória de Alma perto da Memória de Alma da pessoa que você quer jogar e isso pode ser um saco. Por exemplo, seu amigo está em uma certa parte do jogo e você quer ajudá-lo. Ao invés de entrar com um personagem nível alto e usar armas fracas ou simplesmente guiá-lo, você terá que: ou criar um novo personagem, ou usar um que esteja nível baixo, mas ainda não está na parte em que seu amigo está, te forçando a ter que trilhar todo o caminho até seu amigo.

Os personagens de Dark Souls II são interessantes, mas não tão marcantes quanto os do primeiro jogo. As missões secundárias que podemos cumprir para ajudar estes personagens e ganhar recompensas no final ainda estão aqui, com destaque para a missão da personagem Lucatiel.

O multijogador continua do mesmo jeito. Você coloca uma senha, usa uma Pedra de Sinal Branco no lugar desejado e pronto.

Diferente do primeiro jogo, em Dark Souls II nós temos apenas 8 classes, enquanto em Dark Souls tínhamos 10. As classes são: Guerreiro, Cavaleiro, Espadachim, Bandoleiro, Clérigo, Feiticeiro, Explorador e Despojado. Cada classe tem ênfase em um certo tipo de atributo como em qualquer RPG, então não acho que eu precise entrar muito em detalhes aqui. Guerreiro tem foco em força e destreza, Cavaleiro tem foco em vigor e destreza, Feiticeiro tem foco em conhecimento e inteligência e por aí vai.

Os controles de Dark Souls II são bem chatos e toscos, não respondendo tão rapidamente como em outros jogos. O personagem passa uma sensação de… lentidão. Mesmo com a carga de equipamento zerada, as coisas ainda parecem demorar para responder.

Outro ponto negativo é o hitbox. Horrível, injusto e frustrante. É assim que eu definiria o hitbox de DS2. Não há muito o que falar, ele só é ruim mesmo. Tipo, MUITO ruim.

Claramente eu não poderia deixar de comentar sobre os chefes. Com um assombroso número de 42 chefes (incluindo as DLCs), Dark Souls II ousa em colocar um número enorme de chefões, mas acaba pecando pois não consegue os administrar direito, fazendo com que a maioria se torne chato e repetitivo. O visual de cada um é muito bonito e detalhado e a história por trás deles também é bem interessante. Os chefes variam entre cavaleiros gigantes e dragões que cospem gás venenoso. Só pra você ter uma ideia.

O arsenal continua bem variado, agora com mais de 170 armas ao seu dispor. Lanças, espadas grandes, adagas, arcos, todos os tipos de armas do jogo anterior ainda estão aqui, com uma adição apenas, as lâminas gêmeas.

Mas, onde a mecânica falha, a arte reina! O salto gráfico do primeiro jogo para o segundo não é lá muito impressionante, porém é bem-vindo. Os locais agora são ainda mais diversos e belos em comparação a Dark Souls, alternando entre sarjetas cheias de corpos, ninhos de dragões, reinos deslembrados e bosques mortíferos.

Dark Souls II é um jogo falho e cansativo, no entanto eu diria que vale a pena. Se você já jogou o primeiro jogo da trilogia e gostou, tenho certeza que não terá tantas dificuldades apesar dos defeitos. A história é cativante, os cenários encantadores e, mesmo com tantos bugs em sua jogabilidade, ainda é um jogo digno de ser terminado pelo menos uma vez.

7/10


Publicada el 30 de mayo de 2022.
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