Embora ela compartilhe o mesmo nome real da protagonista dos jogos anteriores do Hello Charlotte, Q84 é uma pessoa completamente diferente. Ela está constantemente indo contra a "trama" que ela pretende seguir, atormentando os outros e causando estragos como uma forma de rebelião.

A Q84 é incrivelmente sarcástica, grosseira e violenta, realizando execuções públicas por diversão como parte das atividades da Sociedade Branca e até matando Scarlett Eyler com o poder do Oráculo dentro dela.

Apesar disso, ela é incrivelmente autoconsciente e, como resultado, fica completamente aterrorizada com a audiência e com a dor (sentida por todos as Charlottes na casa), e é ativamente suicida, apesar de não poder morrer - em um ponto no Hello Charlotte 3, vemos ela cometer suicídio com uma escova de dentes antes de reaparecer em um novo corpo momentos depois, embora isso possa acontecer porque quando ela comete suicídio, seu novo corpo é saudável e só se mata quando está gravemente ferida.

Apesar de sua natureza bastante rude e rebelde, ela parece se importar profundamente com Charles Eyler, a quem ela se refere em um momento como "Pai" e é mostrada ativamente tentando confortá-lo quando a casa acaba sendo destruída. Apesar disso, ela brinca e fala duramente com ele na maioria dos outros pontos do jogo, embora também esteja implícito que Charles é seu único amigo.

Ela também parece se importar com Aiden até certo ponto, devido a ter bom senso como parte de sua lavagem cerebral, ele convenceu os trabalhadores a não experimentá-la porque ela era incapaz de morrer, mas ela se trancou no laboratório por três dias enquanto estava aterrorizada por causa do Aiden. Mas como a lavagem cerebral começou a decair Aiden começou a ficar mais insano e instável, fazendo com que ele fizesse coisas como construir bonecas dos cadáveres de Q84. Quando volta à sua forma Krampus, Q84 fica bastante deprimida. Ela fica satisfeita quando o encontra esperando por ela depois que volta da escola.
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No começo, havia uma voz.
Uma voz que eu sabia pertencer à Mãe.
"Seja uma boa menina, ok?" ela dizia.
E, de repente, eu soube o que fazer à seguir.
"Prazer te conhecer!" eu disse.
"Por favor, cuide de mim!"
Quem eu estava cumprimentando?
Quem iria cuidar de mim?
Para quem eu estava dizendo isso?
Eu não sabia. Eu não tinha como saber.
Qual era meu propósito? Por que minha cabeça
estava cheia de memórias de pessoas que eu não conhecia?
O que eu devia ser?
"Seja uma boa menina, ok?" a voz repetiu.
Uma boa menina. Isso que eu era?
"Você não precisa ser", outra voz interrompeu.
Naquele momento eu soube.
Na minha frente estava o Deus deste mundo.

Final Chapter: Hello Charlotte EP3: Childhood's End.