O melhor jogo que já joguei na vida. E, quando digo isso, não estou exagerando.
Há problemas com bugs e elementos inacabados que nunca foram corrigidos, mas isso não tira o brilho do que realmente importa: história, personagens e universo. Quando finalizei o jogo, tive uma crise existencial – algo que nunca senti ao terminar um jogo. Fiquei completamente envolvido pela história, profundamente conectado com cada personagem.

Em Cyberpunk, você sente o impacto da morte de cada um. Sente as ambições deles, o quanto lutaram e se ferraram para ganhar seus suados “edinhos”. Terminar o jogo deixa um sentimento estranho, como se você realmente fizesse parte daquele universo. Ver a Judy indo embora me deixou péssimo; Jackie não conseguindo realizar o sonho de se tornar uma lenda; Rogue fazendo de tudo pelo Johnny e acabando sendo morta, e a Evelyn.. Meu Deus...

Mas o que mais me marcou foi a relação com o Johnny. Ele é um exemplo perfeito de construção de personagem. No início, você o odeia. Não quer que ele esteja no seu corpo, tampouco na sua vida. Mas, com o tempo, você acaba amando ele. Até o fim do jogo, Johnny te faz refletir – e muito. A ideia de perder sua vida, mas ter a chance de vivê-la novamente para corrigir seus erros, é no mínimo bizarra.

O jogo aborda temas complexos: vida, relacionamento, erros do passado, ambições. Tudo te faz "filosofar". Ver o que Alt se tornou, por exemplo, é profundamente reflexivo. É tudo tão... visceral, não sei descrever exatamente o que sinto...

No final, Cyberpunk 2077 não é apenas um jogo. É uma experiência que te transforma, vou levar esse jogo para vida

Simplesmente 10/10