Recent reviews by O CORVO JUBILEU

It Takes Two é, sem dúvida, o ápice da experiência cooperativa nos videogames. Joguei com minha namorada e, assim como eu, ela adorou cada momento.

A gameplay é simplesmente fantástica e incrivelmente criativa, com novas mecânicas introduzidas a cada capítulo. O jogo está sempre inovando na forma como os jogadores precisam cooperar, garantindo que ambos os papéis sejam igualmente importantes. Tudo é feito com um cuidado excepcional, tornando impossível enjoar do jogo. É, sem sombra de dúvida, um must play.

A história, embora não revolucionária, é envolvente o suficiente para manter o interesse e acompanhar o desenrolar dos eventos. Já no quesito estilo artístico, os gráficos poderiam ser um pouco melhores, mas isso não afeta em nada a experiência, apenas um detalhe que vale mencionar.

No geral, It Takes Two é um dos melhores jogos que já joguei e o melhor título cooperativo disponível. Não há dúvidas quanto à sua qualidade absurda e ao merecimento de seu prêmio GOTY.

Nota: 10/10

Prince of Persia: The Lost Crown marca um retorno digno da franquia, desta vez explorando o gênero metroidvania. A mudança de direção foi muito bem-vinda e trouxe de volta o brilho que a série merece.

O jogo entrega uma história interessante, gráficos que, embora medianos, cumprem seu papel, e um sistema de combate diversificado e divertido. Os inimigos são variados, as batalhas contra chefes são bem elaboradas, e os poderes oferecidos ao longo da progressão são inteligentes e funcionais, complementando a experiência de exploração como todo bom metroidvania deve.

Apesar disso, alguns ajustes poderiam elevar o jogo a outro patamar. Gráficos mais refinados dariam o toque final de polimento, e um sistema de fast travel global implementado mais cedo na campanha teria melhorado o ritmo em alguns momentos.

Mesmo com esses pequenos pontos, The Lost Crown foi uma das melhores surpresas de 2024. Como fã de metroidvanias, posso afirmar que ele se equipara a grandes títulos do gênero, como Ori, Guacamelee, e Hollow Knight.

Nota 8.5/10

Tive a oportunidade de jogar Nobody Saves The World inteiramente em modo cooperativo com minha namorada, e a experiência foi extremamente cativante. O jogo nos rendeu muitas risadas e cerca de 25 horas de diversão, deixando até aquela sensação de tristeza quando terminou – um sinal de como ele realmente nos envolveu.

A estética é muito bem feita e combina perfeitamente com a proposta leve e humorada do jogo. O gameplay, embora simples, se destaca graças à incrível variedade de personagens jogáveis. Aprender as mecânicas de cada um foi sempre empolgante, assim como experimentar diferentes combinações de builds. Os locais e quests para explorar também contribuíram para que o jogo não se tornasse repetitivo.

Sem dúvida, Nobody Saves The World é uma ótima pedida para jogar com um amigo, mas também consegue proporcionar bastante diversão no modo solo.

Nota: 8/10

Se você está procurando diversão garantida com os amigos, Ultimate Chicken Horse é a escolha certa. Este é, sem dúvida, o melhor party game disponível para PC, e com bastante folga em relação aos concorrentes.

O jogo dispensa comentários técnicos; a diversão é imediata e acessível. Simplesmente jogue e aproveite os momentos hilários com seus amigos.

Nota: 9/10

O Escudeiro Valente impressiona pela criatividade, destacando-se na forma como mistura jogabilidade de plataforma 2D e 3D. A cada nível, o jogo introduz novas mecânicas que interagem de maneira inteligente com o universo apresentado, mantendo a experiência fresca e envolvente.

No modo 2D, os personagens são muito bem desenhados e coloridos, trazendo um charme visual inegável. Já no 3D, os gráficos não chegam a impressionar, mas também não comprometem a experiência. Um ponto forte é a localização e dublagem em português do Brasil, que foram muito bem executadas, deixando tudo mais acessível e imersivo.

O jogo é divertido e demonstra a criatividade dos desenvolvedores em cada detalhe. No entanto, apesar de ser curto, senti que poderia ter uma duração um pouco menor. Próximo ao final, senti vontade de apressar o progresso, o que pode indicar um ritmo que perde força nos últimos momentos.

7,8/10

Cat Quest é, de um modo geral, um jogo divertido que cumpre bem sua proposta como um RPG curto. A jogabilidade é simples e fácil de entender, embora sua natureza repetitiva possa ser percebida. No entanto, o tempo de duração mais curto do jogo impede que essa repetição se torne um grande problema.

O jogo brilha em seus easter eggs e referências a RPGs clássicos, o que é um prato cheio para fãs do gênero. O estilo gráfico também merece destaque, com um visual adorável que dá a impressão de estar navegando pelo próprio mapa físico, um detalhe criativo e interessante.

Apesar de sua qualidade, senti falta de um modo cooperativo, que poderia adicionar mais diversão à experiência. Ainda assim, para quem busca algo leve e rápido, Cat Quest é uma boa pedida.

7/10

Final Fantasy 7 Remake me encantou profundamente, conseguindo capturar toda a magia do jogo original enquanto atualiza elementos-chave para atender às expectativas modernas. O sistema de combate é um dos destaques, oferecendo uma mistura perfeita entre ação dinâmica e estratégia clássica, resultando em uma experiência satisfatória e fluida.

A ambientação é outro ponto alto. Ver a tão amada lore do FF7 ganhar vida com gráficos atuais é uma experiência incrível. Além disso, a narrativa foi adaptada de forma a esclarecer questões que eram menos evidentes no jogo original, tornando-se ainda mais envolvente e bem contada.

Apesar de algumas missões secundárias parecerem um pouco excessivas, isso não compromete significativamente a experiência. No geral, o jogo não apenas entrega tudo o que tornou o original um clássico, mas também adiciona a modernidade necessária para um remake relevante.

Já a DLC Intermission traz um tom inicial mais cômico, além de batalhas empolgantes e minigames divertidos. Ela conclui sua história de forma digna e consistente com os padrões da franquia, sendo um complemento que vale muito a pena explorar.

9/10

Dentro do gênero point and click, Detroit: Become Human se destaca como uma das experiências mais completas disponíveis. A amplitude de rotas, finais e opções de história é impressionante, garantindo que cada decisão tenha um peso real no desenrolar da narrativa.

Os gráficos são de altíssima qualidade, trazendo um realismo que torna o jogo ainda mais imersivo. A jogabilidade também merece elogios, sendo fluida e intuitiva, o que complementa a profundidade da história.

O enredo é, sem dúvidas, o ponto mais forte. Ele nos força a refletir sobre convicções e dilemas morais, tornando quase impossível decidir de forma definitiva qual lado apoiar. Esse nível de envolvimento emocional é raro e faz o jogador se sentir parte da história.

Ao lado de títulos como Life is Strange e The Wolf Among Us, Detroit: Become Human ocupa seu lugar entre os melhores do gênero.

8.5/10

10/10