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Postat: 27 dec. 2023 la 17:25
Actualizat: 27 dec. 2023 la 17:28

Esta análise não será somente sobre este quarto episódio (Ironbark Lookout), mas sim sobre a série FEARS TO FATHOM inteira.

Se você não conhece ou nem entende como esse jogo funciona, vou explicar brevemente: “Fears to Fathom: Home Alone (Episódio 1)” foi lançado no “itch.io”, site de hospedagem pro mercado indie de games, e logo foi fazendo um tremendo sucesso devido à uma ideia simples mas maravilhosa de seu game dev chamado Rayll. A ideia dele era pegar estas histórias cabulosas de creepypastas, onde sobreviventes relatam com detalhes encontros aterrorizantes que tiveram no passado, transformando isso em uma narrativa jogável. Ou seja, você vivencia o terror que tal pessoa passou - ou inventou - com mecânicas muito bem realizadas pelo criador, Rayll.

Dito isto, saliento que apenas olhar para o gráfico deste jogo e julgá-lo como “feio”, “mal feito” ou qualquer outra coisa do tipo é simplesmente perda de tempo, pois a verdadeira força de F2F (abreviação do título) está em como a história é bem contada e conduzida. O jogo possui diálogos muito bons; inserção de trilhas aterrorizantes em momentos-chave para aplicação da atmosfera apropriada; uma construção da apreensão, da ansiedade, curiosidade e terror psicológico muito bem feitos; e jumpscares extremamente bem colocados e que fazem sentido na forma que o episódio é contado. Ou seja, Fears to Fathom é feito por alguém que realmente sabe contar histórias, alguém que realmente entende o que H.P Lovecraft queria dizer com apresentar a normalidade da vida cotidiana antes revelar a inquietude e o pavor completo. A diferença aqui é que Rayll constrói um terror humano da vida real, e que pode muito bem ter sido verdadeiro.

Tecnicamente, F2F é um jogo que parece ter saído do início dos anos 2000. Ele carrega um estilo próprio do autor, banhado por um filtro de fita VHS junto a uma leve aberração cromática. Estas coisas fazem o game ficar visualmente agradável desde o início, dando uma “cara” única ao projeto. Os rostos dos NPCs nunca caem em um uncanny valley, embora sejam assustadores e estranhos quando realmente pretendem ser. A escuridão também é muito bem aproveitada nesse estilo gráfico.

As mecânicas e “puzzles” são fatos cotidianos que supostamente acontecem durante o relato do sobrevivente, fazendo os episódios em si parecerem muito mais reais e naturais do que caso não estivessem ali.

O que eu recomendo: Se você gosta de jogos de Terror, COMPRE TODOS EPISÓDIOS e não assista esses youtubers imbecis jogarem e estragarem toda sua experiência. Não procure sobre o que são, apenas inicie os episódios e aproveite. Jogue os quatro (serão cinco) episódios um atrás do outro, com paciência e imergindo naquelas histórias. Se possível, aproveite o silêncio da madrugada neles.

Home Alone (Episódio 1) é gratuito, mas é o menor, com duração média de 20 minutos. As sequencias vão sucessivamente aumentando a duração.

Não vejo a hora do quinto episódio ser lançado, e fico ansioso pra saber qual será o futuro que Rayll trará para sua série Fears to Fathom. Uma “segunda temporada”? Um jogo novo com DLCs por temporada? Com toda certeza, F2F é um game episódico que todo fã do TERROR DE QUALIDADE deveria jogar!!

Recomendadíssimo! E todos episódios são muito bons e valem muito a pena!
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