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Showing 1-10 of 16 entries
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12.9 hrs on record (10.3 hrs at review time)
Early Access Review
Imperdível pra quem curte beat 'em ups e jogos com combate excelente. E mesmo em acesso antecipado, já tem bastante conteúdo, variedade de inimigos, chefes e mais. Vale muito a pena.
Posted 17 September, 2024.
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10.8 hrs on record
Stories Untold não é algo fácil de se explicar. Basicamente, ele é uma aventura textual experimental. O que isso quer dizer? Que assim como todos os jogos do estilo, todas suas ações (ou boa parte delas) são realizadas através de texto. Você escreve os comandos. Mas Stories Untold subverte tudo que é esperado do estilo e vira o gênero de pernas pro ar. Com uma história incrível, mecânicas únicas e capricho imenso na parte áudio-visual, Stories Untold é a primeira surpresa de 2017.

A história:

Stories Untold é dividido em 4 episódios e cada um segue uma linha narrativa diferente. Vou me manter nisso porque a história do jogo é algo essencial pra experiência e spoilers podem diminuir o impacto dos eventos encontrados aqui.

Quanto tempo dura?

Eu levei umas 8 horas pra zerar devido a certas circunstâncias mas eu imagino que Stories Untold deve levar de 4 a 6 horas.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=Fiz9MSF59tI

Prós:
  • Uma história incrível.
  • Aplicação única de um conceito batido.
  • Enredo bem desenvolvido e cativante.
  • Visuais caprichadíssimos.
  • A parte sonora é excepcional.

Contras:
  • Legibilidade de alguns textos.
  • Sistema de reconhecimento das palavras que você escreve.
  • Não tem localização em PT-BR.

Vale a pena?

Sem dúvidas nenhuma. Stories Untold foi a primeira grande surpresa de 2017 e algo que vou lembrar por um bom tempo. Suas mecânicas são fantásticas e dão uma vida nova a algo que não tinha mais tanto espaço na indústria atualmente, sua parte áudio-visual é polida ao extremo e deixa você imerso em mundo montado com muito carinho e o enredo é bem escrito, repleto de momentos interessantes e com uma conclusão satisfatória. Por 20 reais, Stories Untold é uma compra obrigatória, seja você fã de terror ou não.
Posted 27 February, 2017. Last edited 27 February, 2017.
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39 people found this review helpful
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7.7 hrs on record
Em Rise & Shine, você controla Rise, uma criança que se torna a última esperança de Gamearth, o mundo dos videogames da invasão dos grunts espaciais do planeta NexGen. Rise acaba tomando posse de Shine, uma arma que dá imortalidade, ou melhor, infinitos respawns a seu usuário. Como dá pra ver, Rise & Shine, um run ‘n gun 2D com visuais fantásticos usa e abusa de clichês que existem na indústria de videogames. Além disso, ele também oferece mecânicas precisas que o diferenciam de praticamente todo jogo do gênero, criando uma experiência completamente única no processo.

A história:

Gamearth é o planeta habitado por personagens de videogames. Só há um problema: No momento, ele está sendo invadido pelas forças de grunts espaciais do planeta NexGen. Uma criança chamada Rise se encontra no meio dessa confusão e acaba tomando posse de Shine, a arma mais forte de Gamearth. Com a ajuda dos respawns infinitos que Shine provém e auxilio do Guia, no caso, você, o jogador, Rise parte em uma jornada pra salvar seu planeta da destruição.

Quanto tempo dura?

Rise & Shine é um jogo muito curto. Eu levei 3 horas pra finalizar o jogo e os únicos incentivos pra jogar Ryse & Shine novamente são os poucos colecionáveis e o modo Ironman, onde se você morre o jogo recomeça do zero, que, convenhamos, não são grande coisa.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=3N07fi4p6MU

    Prós:
  • Visuais e trilha sonora excelentes
  • Jogabilidade precisa e fluida
  • Introduz mecânicas e coisas novas o tempo todo

    Contras:
  • Péssimo enredo
  • Curto demais sem qualquer valor replay
  • Não aproveita de verdade os conceitos interessantes que apresenta

Vale a pena?

Infelizmente, Rise & Shine não é um jogo que vale a pena, pelo menos não sem uma promoção. Um enredo com problemas de identidade, que não sabe quando ser sério ou quando ser engraçado, mecânicas precisas mas que não são aproveitadas e levadas ao potencial máximo, personagens sem graça e mal desenvolvidos... Ele é um jogo divertido, não existem dúvidas sobre isso, mas é algo que vai ficar na minha memória como potencial desperdiçado, e não como algo que realmente vale a pena.
Posted 13 January, 2017. Last edited 13 January, 2017.
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117 people found this review helpful
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30.0 hrs on record
Após 9 anos, Owlboy finalmente saiu. Um jogo inspirado por clássicos como Zelda, onde você controla um pequeno garoto coruja chamado Otus em mundo aberto 2D e com visuais fantásticos em pixel art. Um mundo repleto de carinho e paixão, criado pela D-Pad Studios, um pequeno estúdio de 5 pessoas. 5 pessoas que criaram um jogo que possivelmente pode ser meu jogo do ano graças a suas mecânicas sólidas e divertidas, universo cativante, diálogos bem escritos, personagens carismáticos, trilha sonora sensacional, visual espetacular... Todos os aspectos de Owlboy foram polidos ao extremo e isso resulta em, sem duvidas, um dos melhores jogos do ano.

A história:

Em Owlboy, Otus é um garoto coruja desastrado que acaba decepcionado todos ao seu redor, especialmente Asio, seu mestre. Todos vivem em ilhas flutuantes e o jogo começa com Otus levando uma grande bronca de Asio, seu mestre, por decepcionar ele em todos os aspectos, seja nos estudos ou na parte física. Então você recebe a tarefa de observar os céus, já que piratas foram vistos nos arredores de Vellie, sua vila. Após um ataque repentino enquanto você tá seguindo uma criatura que tá causando confusão na vila, suas aventuras junto com Getty, seu melhor amigo, começam. Uma aventura que fala sobre superação, explica a situação do mundo fantástico de Owlboy e é repleta de momentos marcantes.

Quanto tempo dura?

Uma zerada básica leva de 8 a 10 horas. É um jogo com ritmo excelente, que não tenta aumentar sua duração artificialmente. Se você for completar 100%, porém, eu diria que leva em volta de 15 a 20 horas. Owlboy é repleto de colecionáveis que melhoram seus personagens e explicam mais da história. Como o mundo é pseudo-aberto, acaba levando um tempo pra achar tudo.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=-7WC3zCAEmk

Prós:

  • Um mundo incrível e bem realizado, repleto de pequenos detalhes.
  • Personagens cativantes com diálogos muito bem escritos. Todos são muito bem desenvolvidos e crescem no decorrer de Owlboy.
  • Um dos, se não o mais bonito jogo em pixel art que eu já vi.
  • Mecânicas fluídas e precisas.
  • Uma das melhores trilhas sonoras que eu já ouvi. Não só pela qualidade em si, mas por como as músicas se interlaçam e exaltam cada momento do jogo.

Contras:

  • As vezes o jogo é um pouco confuso e não dá direções pro jogador, sejam nos objetivos principais como nos colecionáveis.

Vale a pena?

Owlboy é um dos melhores jogos do ano. Mesmo com 9 anos de desenvolvimento, ele superou minhas expectativas em todos os âmbitos. Eu me apaixonei pelo mundo e pelos personagens criados pela D-Pad Studios, e me diverti nas minhas mais de 30 (!!) horas explorando esse mundo incrível que eles criaram. Eu tenho dúvidas, mas é bem capaz de ele acabar como meu jogo do ano. Uma recomendação fácil.
Posted 1 November, 2016. Last edited 1 November, 2016.
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9.9 hrs on record (7.9 hrs at review time)
Clustertruck é um jogo com um conceito bizarro. Nele, você controla um personagem em primeira pessoa que deve pular de caminhão em caminhão, evitando obstáculos e perigos no processo pra chegar até o objetivo. A linha de chegada. É basicamente um jogo de plataforma em primeira pessoa. Essa ideia estranha que tinha tudo pra não dar certa evoluiu pra um produto focado e incrível, repleto de níveis criativos, habilidades interessantes e mecânicas precisas. Pra mim, é uma referência pra se apontar quando alguém pergunta: É possível que um jogo de plataforma em 3D e em primeira pessoa dê certo? Clustertruck prova que sim, é possível.

Quanto tempo dura?

Depende do seu nível de habilidade. Eu zerei ele com 8 horas, já vi gente demorando mais. Mas o fator replay é imenso, devido ao rápido sistema de reiniciar as missões, que é instantâneo, e a vontade de melhorar seu ranking, que gera mais pontos pra você comprar mais habilidades e tentar completar os níveis de forma diferente. É um ciclo viciante e eficiente.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=eW-NBIb3aK0

Prós:

  • Um conceito explorado ao máximo, onde todas as decisões são feitas pra tornar a experiência mais divertida e fluida.
  • Mecânicas precisas, tornando essa ideia bizarra em algo divertido e viciante.
  • Visuais simples mas bonitos, mas que, mais importante, nunca deixam você confuso e sempre identificam bem onde você pode ou não pode ir.
  • Trilha sonora fantástica.
  • Level design muito criativo.

Contras:

  • Uns problemas de colisão que causam mortes injustas.
  • As vezes a física e a forma que os níveis se comportam criam situações impossíveis pro jogador.

Vale a pena?

Com certeza. Clustertruck foi uma das surpresas do ano pra mim. Seus níveis são criativos, seu conceito é bem explorado, suas mecânicas sólidas. O que já tem no jogo, por seu preço, vale uma compra, especialmente considerando o fator replay graças aos ranks e diversas habilidades. Quando você soma isso ao fato da TInyBuild geralmente dar um suporte pós-lançamento ótimo pros seus jogos e que o jogo tem um editor de níveis e suporte a Steam Workshop, bem, é uma recomendação fácil.
Posted 29 September, 2016. Last edited 29 September, 2016.
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9 people found this review helpful
24.9 hrs on record
Attack on Titan Wings of Freedom é um jogo de ação publicado pela Koei Tecmo e desenvolvido pela Omega Force, estúdio responsável pela série Dynasty Warriors. Ele é uma adaptação do famoso mangá e anime de mesmo nome (Shingeki no Kiyojin em japonês). Basicamente, você enfrenta criaturas gigantescas com um equipamento que faz com que você possa se mover tridimensionalmente. Pensa no homem aranha, tipo isso. A adaptação da série pro jogo ficou ótimo e as mecânicas foram transmitidas muito bem, criando um jogo fluido e rápido, como devia ser, vindo da série. Ele é meio repetitivo e fica monótono lá pra frente, mas é muito, muito divertido também.

A história:

Como adaptação, ele segue a mesma história do mangá e do anime. A humanidade foi quase extinta por criaturas chamadas titãs, que medem de 3 a 15 metros e devoram exclusivamente humanos. Pra sobreviver, os humanos recuaram e hoje vivem em cidades que são protegidas por 3 gigantescas muralhas. Você segue a história de Eren, Mikasa e Armin lidando com a vida nesse mundo cruel e violento. A adaptação foi fantástica, com todos os eventos chaves representados no jogo, através de cutscene OU gameplay.

Quanto tempo dura?

A campanha principal dura em volta de 10 horas. Mas o jogo tem MUITO conteúdo, mais de 30 horas de conteúdo. Existe um outro modo chamado expedição, diversos personagens são controláveis e desbloqueáveis, muitas missões opcionais pra fazer e equipamento pra comprar, além de uma dificuldade extra desbloqueada após o final do jogo e até missões extras na própria campanha. Claro, as mecânicas superficiais não conseguem sustentar tudo isso, mas pra quem curtir o loop de gameplay, Attack on Titan tem MUITO pra oferecer.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=WVoNJt7jjiE

Prós:

  • Ótima adaptação do material original.
  • Mecânicas fluidas e divertidas, se movimentar pelo cenário e derrotar titãs é ótimo.
  • Bom uso do estilo cel-shaded, criando um aspecto visual similar ao anime, com uma excelente sensação de escala graças ao tamanho dos titãs e as construções destrutíveis.
  • Muito conteúdo pra se aproveitar.
Contras:

  • As mecânicas são ótimas, porém, superficiais. Eventualmente você vai se cansar de fazer a mesma coisa. Tem um feeling meio Dynasty Warriors aqui.
  • Câmera falha e imprecisa, atrapalhando o jogo várias vezes.
  • As roupagens das missões geralmente são indiferentes, mas as missões de escolta são terríveis.
  • Ritmo narrativo nas missões é meio estranho, com cortes bizarros.

Vale a pena?

Mesmo com os problemas, consigo dizer que Attack on Titan, pelo seu preço, é uma recomendação fácil. Especialmente pra fãs do anime e do mangá, já que a adaptação ficou excelente. Usar o Equipamento de movimento tridimensional pra derrotar os titãs e se movimentar pelo cenário é uma experiência fantástica e foi transmitida com uma maestria surpreendente. Pra quem não é fã, é um jogo divertido de qualquer forma.
Posted 23 September, 2016.
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56.0 hrs on record (44.9 hrs at review time)
Satellite Reign é um jogo de estratégia e sucessor espiritual de Syndicate Wars. Nele, você controla uma pequena esquadrão de soldados de elite e explora uma cidade mundo aberto em um ambiente cyberpunk. Desenvolvido por um dos responsáveis por trás de Syndicate Wars, Satellite Reign tem belíssimos visuais e uma liberdade incrível de opções pro jogador lidar com as missões e seus objetivos da forma que quiser. Essa liberdade, inclusive, é o trunfo do jogo. Explorar as opções desse jogo e criar soluções criativas para os objetivos é algo muito divertido.

A história:

O jogo se passa em um futuro distópico onde uma mega-corporação chamada Dracogenics dominou praticamente o mundo todo. Ela criou uma tecnologia onde você pode transferir sua consciência, criando uma espécie de imortalidade para os seres humanos. Claro, com isso, ela ganhou um poder e influência enorme no mundo. Seu objetivo é sabotar essa empresa e roubar o poder pra si, digamos. A narrativa é contada através de logs e afins, não tem tanta história “tradicional”.

Quanto tempo dura?

Eu levei umas 40/50 horas pra zerar, mas eu demorava e explorava cada canto de todas as missões. Terminei o jogo praticamente com todos os upgrades. Dando uma acelerada imagino que dá pra zerar em volta de 20 horas, o que é uma ótima duração e sem dúvidas vale a preço cobrado.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=34c7AaDE96U

Prós:
  • Ambientação e visuais sensacionais. Todo o estilo Cyberpunk é muito bem realizado.
  • Interface simples que facilita o entendimento de todas as mecânicas.
  • Bom level design. A verticalidade e o layout do mundo faz com que explorar seja muito divertido de explorar.
  • Sistema de habilidades e upgrades é completo e permite a criação de combinações interessantes.
  • A liberdade pra lidar com as missões da forma que você quiser graças ao arsenal de armas e habilidades.
Contras:
  • Performance medíocre. O jogo simplesmente não roda a 60 FPS.
  • Combate não é satisfatório. O feedback das armas não é bom e ele não é responsivo como deveria ser. Nem o stealth.
  • As missões são repetitivas e acabam caindo na mesmice. Não são criativas e acabam reciclando os mesmos objetivos sempre

Vale a pena?

Satellite Reign é um jogo complexo e divertido. Repleto de possibilidades que acabam fazendo com que os problemas com as missões repetitivas e o combate não sejam tão graves. Customizar seus agentes e descobrir formas criativas pra completar seus objetivos é extremamente divertido, e explorar o mundo bem construído e lindíssimo é algo prazeroso. Com certeza vale o preço, ainda mais em um gênero pouco representado como esse.
Posted 9 September, 2016. Last edited 9 September, 2016.
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2.9 hrs on record (2.2 hrs at review time)
ABZÛ é o jogo de um estúdio chamado Giant Squid e o principal responsável por ABZÛ é Matt Nava, que também trabalhou como diretor em artístico em Journey e Flower. As similaridades entre ambos não são a toa. Basicamente, ABZÛ é um jogo tranquilo, sereno, de contemplação. Você explora um belíssimo oceano a procura de respostas, mas não existem desafios ou objetivos claros. Você só avança, interage com as criaturas e as coisas ao seu redor. ABZÛ é um dos jogos mais bonitos que já vi e tem uma trilha sonora e momentos impactantes, além de ser diferente de boa parte dos jogos que já joguei.

A história:

A história em ABZÛ é críptica. Você começa o jogo sem entender porque está nesse oceano, quem você é ou qual seu papel nisso tudo. Conforme avança, dicas sutis espalhadas pelos cenários e em acontecimentos explicam os acontecimentos. A história não é contada de forma tradicional, e não existe uma narrativa propriamente dita.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=lqbJDE0qG-E

Prós:

  • Design artístico sensacional, com um dos mundos mais bonitos já criados em um jogo
  • Trilha sonora impactante, se interlaçando de forma perfeita com as mecânicas e visuais
  • Controles sublimes. Navegar pelo cenário é uma experiência relaxante graças a forma que o personagem responde a seus comandos
  • O jogo passa uma calma e serenidade ótima, diferente de boa parte dos jogos do mercado

Contras:
  • A narrativa críptica não funciona muito bem, não é impactante

Vale a pena?

Com certeza. O jogo é curto, com no máximo 3 horas dependendo do seu ritmo. Mas é diferente de boa parte do que existe no mercado e oferece uma experiência incrível, sem fillers e repletos de momentos marcantes. ABZÛ não foi só um dos melhores jogos de 2016, mas um dos melhores jogos que já joguei.
Posted 12 August, 2016.
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8.8 hrs on record
Headlander é um metroidvania onde você controla uma cabeça que é o último resquício da humanidade em carne e osso. Um conceito bem estranho, mas não é realmente surpreendente considerando o estúdio que fez o jogo, a Double Fine. Ele é inspirado por ficção cientifica dos anos 70 e tem um visual fantástico, com cores vibrantes e cenários psicodélicos. As mecânicas giram em torno da cabeça e da sua habilidade de possuir corpos de diversos robôs, criando um fluxo muito legal no combate e na exploração.

A história:

Em Headlander, toda a humanidade foi transferida pra robôs e vive numa utopia em uma estação espacial chamada Yourtopia. O jogo começa com você, como o Headlander (ou a, dependendo da sua escolha), a cabeça voadora, fugindo de uma nave e do domínio de Methusala. Daí em diante você tem como objetivo derrotar Methusala e retirar o domínio que essa inteligência artificial tem sobre todos os robôs e sobre a estação espacial.

Análise completa:

https://www.youtube.com/watch?v=Ai5fZJnbjK8

Prós:

  • Visuais e ambientação fantásticas, Yourtopia é um lugar incrível de se explorar
  • Atuação ótima por parte de cada ator, tornando os personagens ainda mais interessantes
  • Trilha sonora inspirada nos anos 70 excelente, cada música combina perfeitamente com os momentos do jogo
  • Controlar a cabeça e alternar entre os robôs é muito divertido e cria um fluxo de jogo único
  • Todo aspecto de Headlander é muito charmoso e excêntrico, criando uma experiência bem diferenciada

Contras:

  • Controles meio imprecisos na hora de mirar, o que acaba prejudicando um pouco o jogador nos combates caóticos
  • Side quests sem graça
  • História meio confusa, quer ser séria demais mas toda a ambientação é o oposto disso

Vale a pena?

Com certeza. Headlander é o melhor jogo da Double Fine dos últimos anos, com um conceito muito interessante e bem realizado nas 8 horas que ele oferece. O charme padrão do estúdio continua presente e todas as mecânicas são executadas de forma excelente. Ele é divertido de início ao fim, imperdível pra fãs da Double Fine e mesmo quem não é fã, é um jogo recomendadíssimo.
Posted 3 August, 2016. Last edited 3 August, 2016.
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17 people found this review helpful
53.6 hrs on record (50.3 hrs at review time)
Total War: WARHAMMER é um jogo de estratégia que mescla batalhas em tempo real com gerenciamento por turnos em um mapa mundi. Pela primeira vez na série, o tema não é baseado na realidade, como a era medieval, o shogunato, a época de Roma, etc... Aqui, a união é entre Total War e a franquia Warhammer, especificamente, o cenário fantasioso. Essa combinação criou uma experiência que diferencia o jogo do resto da série. A junção de Warhammer, suas facções e universo e as mecânicas da série Total War fez de Total Warhammer uma experiência fantástica que sem dúvidas está entre os melhores jogos do ano.

A história:

Cada facção tem a sua. Os anões tentam recuperar sua glória do passado. Humanos, liderados por Karl Franz, lutam contra hordas de orks, chaos e vampiros que invadem suas terras. Os vampiros querem que Karl Franz, o usurpador, de acordo com eles, se ajoelhe perante von Carnstein, líder da facção. Os orks, como sempre, querem dizimar os humanos e os anões. E as facções do Chaos querem aniquilar tudo em seu caminho. Mas no jogo, quem cria de fato a história é o jogador, com suas táticas e aumentando o poder de seu império.

Quanto tempo dura?

Eu levei cerca de 40 horas pra completar uma campanha. Mas isso varia, porém, o que é inegável é que o jogo é longo e que existe bastante conteúdo. Longevidade não é um problema de Total War: WARHAMMER.

Análise Completa:

https://www.youtube.com/watch?v=kdgOWBE5ZkE

Prós:
  • IA incrível, criando um jogo com dificuldade satisfatória.
  • Melhor ambientação do cenário medieval de Warhammer.
  • Facções são poucas, mas variadíssimas. Cada um tem um estilo único de se jogar.
  • Visuais fantásticos, tanto nas épicas batalhas como no mapa-mundi.
  • Trilha sonora e design sonoro excelentes aumentam a epicidade das batalhas e da campanha.

Contras:
  • Tem alguns problemas de balanceamento
  • Performance não é muito boa, mesmo após patchs
  • Não existe uma narrativa forte, o que é uma pena considerando o material de Warhammer

Vale a pena?

Com certeza. Total War: WARHAMMER é diferente dos outros jogos da série e excelente em todos os aspectos. Ele é um pouco mais simples, mas a singularidade do jogo graças a suas facções e universo de Warhammer compensam isso. Houve muito carinho ao adaptar a franquia Warhammer pra série Total War e isso fica claro na campanha e no visual de cada unidade e facção, caprichadíssimos e diferenciados. A IA é excepcional e faz você ficar atento o tempo todo, criando uma experiência divertida e satisfatória. É uma ótima adição e vai agradar tanto fãs da série como gente que não conhece o gênero.
Posted 28 July, 2016. Last edited 28 July, 2016.
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