Recent reviews by Zagief

Sempre tive problemas em aceitar jogos enquanto mídia para algo além de diversão/apreciação estética. Aqui, com Red Dead Redemption II, isso mudou. Esse jogo é algo a mais, algo mais profundo do que tudo o que já foi lançado. Enquanto jogo, inúmeros fatores o fazem com que atinja um patamar superior. Todos que jogaram sabem. Mas, o que me refiro aqui é outra coisa. Arthur sem dúvidas é o protagonista mais complexo que já vi num jogo. Ele poderia ter facilmente inúmeras teses de doutorado sobre suas diversas facetas e camadas de personalidade, além do mundo - sempre hostil, moldando até então o personagem. Essa complexidade se estende para além do protagonista e permeia todos os entes que compõem a gangue. Às vezes até mesmo NPCs aleatórios, que em outros jogos servem apenas para compor cenários, aqui têm histórias profundas e riquíssimas. Red Dead é uma obra que nos toca desde o início e nos faz sentir na pele a angústia das personagens. Tudo é feito com maestria: os cenários, os gráficos, as cidades e suas peculiaridades, a caça e pesca e, principalmente, a história. Esse jogo é uma aula de vida e é algo que realmente toca a alma. Além disso, claro, é um jogo e para cumprimento de tempo, ele serve demais com um companheiro por boas horas. É a primeira vez que choro num jogo, que sinto raiva e angústia no mais alto grau com os acontecimentos. Senti-me como um personagem que verdadeiramente viveu no final do século XIX. Fui muito afetado por tudo que acontecia e o final (antes do epílogo) foi revoltante. Red Dead Redemption II, ao meu ver, é o melhor jogo que já tive a oportunidade de experimentar e, infelizmente, sinto que dificilmente encontrarei algo do mesmo patamar para me encantar tanto e mudar de vez a minha ideia de que jogos só servem para apreciação estética.

Pentiment, sem dúvidas é uma experiência única em todos os aspectos. Poucos jogos me prenderam a atenção como esse. Em um cenário em que cada dia mais jogos AAA são lançados sem a mínima criatividade, sempre num mesmo esquema repetitivo que só visa o lucro, Pentiment surge como um lampejo de esperança no limbo da indústria de videogames. Tudo nesse jogo é orquestrado. Cada diálogo é minimamente pensado para que haja realmente uma linearidade na forma de pensar durante os atos. Tudo foi feito com extremo zelo e carinho para que, então, a ode à arte que Pentiment representa seja fielmente executada. Há múltiplos planos que ocorrem em concomitância ao jogo e que fazem com que a imersão histórica seja extrema. Aqui, definitivamente, você se sente um homem qualquer no medievo, que mesmo representado da forma oposta à real, com suas moléstias, é bem feito por demasia. Há uma ressignificação dos ambientes em que tudo parece confortável até mesmo defronte à probreza retratada pelo campesinato. Tudo aqui se faz de uma forma bela e atrativa, com gráficos belos e extasiantes, com diversos trípticos e com uma similaridade histórica impressionante. O jogo retrata a vida de Andreas Maler, um pintor da igreja católica que visa subir o patamar de vida em meio a sua experiência em Tassing. Experiência essa cheia de altos e baixos e em meio a tudo isso cabe você ser o investigador de assassinatos na cidade que ocorrem por diversos motivos. Todo esse processo é repleto de escolhas em que o próprio jogador molda sua história e sofre com as consequências de tudo escolhido, tanto psicológicas, tanto físicas. Pentiment, então, é uma obra complexa que retrata artisticamente os acontecimentos de uma cidade pacata na baixa idade média, em que os conflitos da época, como Lutero e o catolicismo, passam como um vento, sempre impressionando os cuidados dos criadores com essa nova forma de pensar nos jogos. Por fim, há uma verdadeira homenagem a história antiga, a arte, a filosofia e todo o percurso da humanidade do até então período retratado. Sem dúvidas, é um dos melhores jogos que já joguei e vale cada centavo gasto.

Sekiro sem dúvidas foi um dos jogos mais desafiadores que já me propus a jogar. Foi minha primeira experiência da série Souls e não há arrependimentos com a compra. Apesar do pós game ser pouco diverso, as experiências de batalhas durante a história são fascinantes e complexas. Cada chefe possui suas peculiaridades, com designs impecáveis. As lutas são sempre uma dança em que você realmente se imerge nesse mundo que é visualmente exuberante, mas extremamente hostil. Há um fusão constante de animais e pessoas e todos parecem que não querem a sua presença no mapa. Por isso, cada área conquistada, cada boss vencido, cada parry bem sucedido, doses cavalares de serotonina e dopamina são descompensadas. Enfim, Sekiro é uma experiência magistral de como fazer um jogo difícil e empolgante, em que a sensação de progressão e a história caminham lado a lado para que o preço de 200 reais valha cada centavo e não haja um mísero sentimento de arrependimento com a compra. Sem dúvidas está na lista de melhores jogos já feitos, na medida que os cenários pictóricos da cultura japonesa antepassada se misturam na convalescença de chefes inesquecíveis e desafiadores. 10/10.

pica

JOGO DE FILHO DA PUTA JOGUEI UMA HORA E QUEBREI O MEU DEDINHO DO PÉ DE TANTO CHUTAR A MESA COM SUSTO VAI SE FUDE JAÉ. 10/10

Isso que é jogo mermão, sdds da época em que jogava 1.6 que nunca exisitiu. Massa 10/10

Puta jogo massa bixo.

PEPPA PIG ME DÁ MAIS SUSTO QUE ISSO...

Neste fodendo jogo aprendi que todo mundo quer te matar após completar um challenge da sua vida...

Ótimo jogo <3, comunidade sempre crescendo, ótimos mapas (pena que os "jogadores" sempre votam nos mesmos) e sempre ficando gradativamente mais emocionante cada partida... "Mas as crianças" que acabam estragando o game em si, mas fora isso tudo ok! Recomendo muito este maravilhoso Jogo!