Recent reviews by William Halter

Sejam bem-vindos ao GOTy de 2025.
Você pode esperar raiva e ódio desse jogo, mas também pode esperar uma recompensa enorme de uma gameplay absurda com um fator replay que não é explicado, só sentido.
O jogo possui tantas camadas que você se surpreende ao ver coisas que estavam desde o início serem simples de ser solucionadas apenas se olhar de outro ângulo. Um grande jogo e um grande marco para os Puzzles e isso acontece devido a além do seu jogo convencional, um meta jogo que ocorre quando você vai solucionando várias coisas que levam a outras e a outras. Acredito que o fator replay dele é um dos mais interessantes que eu já vi. Seu impacto tanto nos Puzzles quanto no meta game que existe fazem ele ser longevo de uma maneira surreal.

Minishoot é uma grata surpresa de 2024 para mim, sou apaixonado pelos Zeldas 2D de exploração e esse game é basicamente isso. Um jogo de exploração com diversos poderes especiais que vão liberando novas áreas. Alguns entendem o jogo como Metroidvania, outros como Adventure, para mim, ele está no meio e traz um respiro muito bom para jogos no gênero.
Jogo divertido, cativante e bem gostoso de jogar.

Hades Furry.

Pensei bastante sobre recomendar ou não o Escudeiro Valente. Primeiro porque ele não é um jogo ruim, mas ele também não é um jogo bom A NÃO SER que você tenha uma criança pequena (abaixo de uns 10 anos) para jogar contigo e curtir algumas coisas.
Trago isso pois ele é um jogo bem bonito de se ver, possui algumas mecânicas interessantes, mas ele segue muito uma vibe estilo Kirby Epic Yarn ou Yoshi, onde não existe um desafio, e os que existem são bem simples.
As mecânicas por sua vez não conseguem se sobressair, são repetitivas, ou aparecem apenas uma vez no jogo inteiro, me parece um caldeirão onde você joga diversos ingredientes e torce para sair uma sopa boa.
Outra coisa é o roteiro. Me parece um grande episódio de Telletubbies onde tudo é extremamente preto no branco, uma coisa bem anos 80/90 de público infantil, sem algumas nuances que conseguem deixar atrativo para qualquer público. Se conseguissem fazer algo que também conversasse com os adultos, ou trazer algum plot interessante na trama, o jogo poderia render um pouco mais.
Enfim, eu não recomendo se você for pegar o jogo sozinho para jogar e tiver mais de 11 anos de idade.

Jogo delicioso como enfiar espinho em baixo da unha.
Bom como tomar banho gelado no inverno.
Gostoso como levar fora da morena na frente da escola inteira.
Agradável como escorregar no asfalto quente correndo atrás do ônibus.

Hades II é um jogo com todas as premissas do primeiro melhorados, editando a análise pós último Patch.

Finalizando algumas Runs Completas, o jogo em Early Access tem pontos fortíssimos e pontos fracos que vou listar abaixo:

-Pontos fortes:
1. A jogabilidade do primeiro aumentou pois cada uma das armas tem propriedades e interações que vão de hack n' slash básico até posicionamento no mapa;
2. O jogo abusa da sua lore e te apresenta rapidamente todos os conceitos do primeiro jogo, bem como suas principais premissas de uma forma muito emersiva;
3. Novos itens que são coletados lentamente, e com uma curva de aprendizagem tanto da coleta quanto de seu controle muito bem feitas;
4. O combate ainda precisa de refinamentos, mas para um jogo que acabou de sair em early access existem pouquíssimos pontos a serem trazidos, que colocarei nos contras;
5. Os chefes são interessantíssimos e muito carismáticos. Os personagens no geral mantém o carisma do primeiro e ganharam novas artes que estão fenomenais;
6. As novas implementações como Armaduras, e golpes especiais, bem como a mudança de como se dá o upgrade caíram muito bem com o jogo.
7. Os chefes são bem equilibrados e dão uma sensação de desafio e aprendizado. Você não depende só da build, depende também da atenção que você dá para entender cada mecânica.
8. As músicas estão espetaculares.

Contras

1. Como é um Early Access, muitas artes ainda estão faltando, como as artes das lembrancinhas (só dificulta na distinção do que elas fazem, como o recurso é visual, ajudava saber que uma concha por exemplo era a lembracinha de Poseidon, deixava mais dinâmico), e alguns pequenos bugs visuais acontecem (como informado pela própria Supergiant) quando um Deus é invocado de alguma forma.
2. Alguns inimigos ainda dão um dano considerável para o nível que se encontram. Isso ainda vai passar por balanceamento, mas no momento pode frustrar.

Jogaço da porra. Uma aula de RPG de diálogo. Personagens falíveis, corruptos, degradados.
Um mundo distópico que ao mesmo tempo conta toda uma história social por detrás.
Uma joia rara entre os games.

Jogão com pegada de Indie que não é indie. É um jogo com todas as características de te viciar. Controle de recursos, ações com modificadores apenas nas runs, dezenas de personagens carismáticos e alguns inspuportáveis.

Vale a pena zerar 100%

Jogo delicinha de puzzle. Se gosta de Portal e Thales Principle, só comprar e se divertir.

Hades é um dos meus jogos favoritos. O fator repetição dele nunca me enjoa, amo demais os personagens e os designs dos mesmos. Ele é um jogo que quando você percebe que está dominando, dá uma empolgação extrema. Fazer os infinitos combos, evoluir o Zagreu e conhecer mais sobre todas as histórias é algo incrível. Jogão.