Steam installieren
Anmelden
|
Sprache
简体中文 (Vereinfachtes Chinesisch)
繁體中文 (Traditionelles Chinesisch)
日本語 (Japanisch)
한국어 (Koreanisch)
ไทย (Thai)
Български (Bulgarisch)
Čeština (Tschechisch)
Dansk (Dänisch)
English (Englisch)
Español – España (Spanisch – Spanien)
Español – Latinoamérica (Lateinamerikanisches Spanisch)
Ελληνικά (Griechisch)
Français (Französisch)
Italiano (Italienisch)
Bahasa Indonesia (Indonesisch)
Magyar (Ungarisch)
Nederlands (Niederländisch)
Norsk (Norwegisch)
Polski (Polnisch)
Português – Portugal (Portugiesisch – Portugal)
Português – Brasil (Portugiesisch – Brasilien)
Română (Rumänisch)
Русский (Russisch)
Suomi (Finnisch)
Svenska (Schwedisch)
Türkçe (Türkisch)
Tiếng Việt (Vietnamesisch)
Українська (Ukrainisch)
Ein Übersetzungsproblem melden
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!