Recent reviews by Onlink

Baldur's Gate 3 é simplesmente incrível, é um jogo onde cada escolha realmente faz a diferença e o enredo te prende do início ao fim.

O combate em turnos te faz pensar bem em cada movimento. É estratégico e exige um bom planejamento. Além disso, a liberdade de explorar o mundo e interagir com ele é fenomenal. Você nunca se sente preso a uma única forma de resolver as coisas.

Resumindo, ela captura bem a essência de D&D de uma maneira que poucos jogos conseguem.

Imagine um jogo onde cada quebra-cabeça é uma porta para incontáveis possibilidades, onde sua astúcia molda o mundo ao seu redor. Ctrl Alt Ego não é apenas um jogo, é um convite para explorar um cosmos onde puzzle e RPG se fundem em uma experiência incrível de simulação imersiva.

Neste jogo você reescreve as regras através da experimentação e se surpreende que suas soluções mais criativas são não apenas possíveis, mas bem-vindas. Com uma variedade de objetivos e múltiplas maneiras de alcancá-los, a jornada sempre é única.

A narrativa sci-fi é cativante, ambientado em um futuro onde a consciência se expande além dos limites humanos. Você é uma entidade errante capaz de se infiltrar e comandar uma diversidade de máquinas, cada uma com habilidade distintas que podem ser a chave para os segredos que você desvenderá. O humor e a forma que você é instruído pelo Dr. Everyman pelo jogo me lembram um pouco de como o icônico Portal é conduzido.

Ctrl Alt Ego é mais do que um jogo; é uma experiência que captura a imaginação. Se você está procurando por um desafio que respeita sua inteligência e criatividade, este é o jogo para você. Altamente recomendado! 🎮✨

Se você é fã de jogos que desafiam sua mente e te envolvem em uma atmosfera única, Botany Manor é uma pérola que você não pode deixar passar despercebida. Neste jogo, você se torna parte de uma história de época, mergulhando no mundo de Arabella, uma botânica aposentada com um segredo fascinante.

O coração pulsante de Botany Manor são os enigmas. Eles não são entregues de bandeja; em vez disso, você é lançado em um universo de exploração e lógica. Sua missão? Fazer flores fictícias desabrocharem, uma a uma, para completar o Magnum Opus de Arabella. À medida que você avança, a complexidade aumenta gradualmente, desafiando sua mente e habilidades.

Uma das características mais encantadoras do jogo é a maneira como ele permite que você descubra soluções por conta própria. Você vai elaborar teorias, separar pistas e decifrar enigmas. Panfletos, rótulos e anotações se entrelaçam, formando um emaranhado de informações. No diário que você pega logo no início da campanha, cada flor guarda segredos. Mas atenção: uma vez lidas, as pistas só podem ser acessadas novamente no lugar que foram encontradas. Aqui está o ponto negativo: você precisará confiar em ferramentas externas, sejam físicas ou digitais. Felizmente, a Steam trouxe uma solução prática com o bloco de notas pelo Shift+Tab, permitindo que você mantenha suas anotações à mão.

Visualize um cenário vintage, com detalhes meticulosos e pistas inteligentemente entrelaçadas. Botany Manor é uma experiência que vale a pena testar. E o melhor? Seu tempo de jogo é relativamente curto, perfeito para uma sessão única. Deixe-se intrigar pelo que está por vir, feche as ideias iniciadas e, no seu próprio ritmo, aproveite as belezas das flores.

Imagine-se caminhando pelos corredores empoeirados de uma mansão, a luz filtrada pelos cómodos antigos revelando detalhes escondidos. As paredes sussurram histórias do passado, e você se sente parte de algo maior. As pistas estão lá, esperando para serem desvendadas por olhos curiosos. Botany Manor é uma jornada.

Seu tempo de jogo é relativamente curto, perfeito para uma tarde chuvosa ou uma noite tranquila. Deixe-se intrigar pelo que está por vir, encerre as ideias iniciadas e, no seu próprio ritmo, aproveite as belezas das flores.

Como fã do título original, minha expectativa para Dragon’s Dogma 2 estava nas alturas. Apesar das controvérsias envolvendo as políticas de DRM e MTX da Capcom e a performance, muito faladas em diversas outras análises, posso afirmar com convicção que o jogo honra seu predecessor. As mecânicas de combate foram aprimoradas, as classes estão mais equilibradas e o mundo aberto é vasto e convida à exploração.

A essência do jogo reside em seus combates dinâmicos, que mantêm o jogador constantemente engajado. Com um acréscimo de uma nova vocação em relação ao primeiro jogo, totalizando dez, a diversidade de classes enriquece a jogabilidade. A introdução dos Augments, habilidades passivas que podem ser desbloqueadas e combinadas, incentiva os jogadores a experimentarem diferentes builds e estratégias, ampliando a profundidade tática para os confrontos finais.

A exploração é um dos pilares de Dragon’s Dogma 2, proporcionando momentos genuínos de descoberta e aventura. Embora a ambientação possa parecer escassa em alguns momentos, a restrição à locomoção rápida resulta em situações imprevistas que contribuem para uma narrativa pessoal rica. No entanto, a quantidade exorbitante de itens colecionáveis, especificamente os 240 Seeker’s Tokens, parece uma mecânica ultrapassada que poderia ser substituída por métodos mais inovadores de imersão.

Os aspectos menos impressionantes do jogo são, sem dúvida, a trilha sonora e a narrativa. Embora o primeiro jogo não fosse notório por seu enredo, ele oferecia momentos de tensão e emoção que, infelizmente, parecem superficiais nesta sequência. O universo e o misticismo que tornam Dragon’s Dogma único não foram tão bem explorados quanto poderiam. Quanto à música, as composições do jogo anterior eram tão impactantes que, em várias batalhas dramáticas, optei por silenciar o jogo e ouvir faixas do primeiro título.

Sem muita enrolação, minha recomendação para Dragon’s Dogma 2 é positiva. Os pontos positivos superam os negativos, e minha esperança é que a série continue a se expandir. Espero que Hideaki Itsuno, o diretor, desça de sua torre de arrogância e ouça um pouco mais atentamente os anseios dos fãs.

Jogo bem divertido, dependendo da forma que você jogar dá pra ver todo o conteúdo bem rápido, porém o loop pós jogo permite você continuar expandindo e acumulando recursos, até de forma bem fácil com um certo recurso que libera bem pro final.

O melhor de jogos incrementais desse tipo é que você pode simplesmente deixar aberto e depois voltar e fazer novas atualizações, algo muito bom para quem não gosta de ficar preso em uma atividade só.

A Space for the Unbound é um jogo do melhor estilo aventura, onde você cai de paraquedas de uma viagem no tempo direto para Indonésia dos anos 90. No começo, a sinopse me fez questionar se eu teria afinidade com o local e época, mas fui surpreendido positivamente.

O que mais me chamou atenção, inclusive antes de jogar o jogo propriamente dito, em seu prólogo, foi a pixel art incrível intercalada com suas animações pontuais que criam um ambiente mágico. A forma como o design foi disposto traz até um sentimento de nostalgia e tudo que você precisa para se aprofundar e conhecer melhor da Indonésia na época está descrito conforme o passar do enredo. A trilha sonora suave com momento de tensão, conforme pede o ritmo do mistério, complementa ainda mais o "mood" desse cenário.

Sem querer entrar no mérito do roteiro, já que insisto que esse seja descoberto pelo próprio jogador desde do inicio, coloco A Space for the Unbound como uma obra prima, com originalidade pelo seus temas difíceis e atenção cultural, o único sentimento que tive após encerrar o jogo foi de completa satisfação e uma bela sensação pelo carinho que a equipe de desenvolvimento conseguiu transmitir através de sua obra.

moon é um jogo único, até para os padrões de hoje. A sua ideia de subverter o gênero de RPG, que era um dos mais populares na época do seu lançamento, principalmente em seu país de origem o torna ainda mais especial hoje em dia, no qual conhecemos todos os clichés dos JRPGs, é fácil se identificar e pegar as paródias de cada coisinha.

Esse jogo roda principalmente em volta dos seus NPCs, cada um deles é caricato e bem marcante, tem sua própria história no mundo e preocupações, o que facilita ainda mais a estadia, já que para você terminá-lo vai ter que ser um membro ativo dessa comunidade, compartilhando coisas com eles.

Quanto as reclamações, não sei quanto posso concluir o que foi proposital, limitação de algum tipo ou simples erro de design, o jogo começa bem difícil, já que utiliza um sistema de tempo e se ele zerar, é game over, o que limita bastante a exploração inicial, mas logo deixa de ser um empecilho com o avanço da história. As soluções de muitos problemas consistem em simplesmente esperar esse tempo passar, o que não é ruim também, já que o ambiente do jogo e o sistema de toca-discos torna isso um passeio no parque.
Agora! O problema maior aqui de todos são os puzzles ou sistemas que envolvem RNG, é simplesmente frustrante, porque não basta ser um teste de sorte, alguns são de paciência também, sem controle e facilitadores, o jogador fica a completa mercê do jogo fornecer algo pra ele no momento que ele quiser, levando inúmeras tentativas e um grande investimento de tempo para você perceber que vai ter mais disso em algum momento.

De qualquer forma, tirando esse último problema, o jogo é muito recomendado! É extremamente criativo e passa uma mensagem muito boa, espero encontrar mais joias antigas desse tipo pela Steam.

Diante de uma enchurrada de lançamentos, sejam indies ou jogos "triple A" que tomam toda nossa atenção, nos cantos mais profundos e/ou inóspitos da Steam aparecem algumas gemas escondidas, jogos que injustamente não tiveram tanto a luz que mereciam. Night Reverie é uma dessas gemas.

Eu tenho o costume de ficar "pageando" a loja da Steam em novas aquisições para minha lista de desejos, mas ironicamente não o encontrei numa dessas sessões, meu encontro com Night Reverie foi diferente, foi numa tarde nublada... brincadeira a parte, eu peguei esse jogo para completar o valor de um cupom de desconto que tinha na Nuuvem, antes disso não o conhecia e nem a empresa por trás dele (o que faz sentido, já que é o primeiro jogo do DEV).

Bom, partindo pro que importa, Night Reverie é um jogo de puzzle/aventura como ele mesmo se coloca, orientado a história, ou seja, tudo que você resolver no jogo te leva a próxima parte dele, interligando com o enredo principal.
Logo de cara o que mais chama atenção é a arte, é um pixel-art muito bonito e a música e toda construção lúdica através das cores e itens da casa dá um sensação confortável e imersiva.
As interações também são incríveis, todo item que você interage com o Matt, protagonista do jogo, vai ter algo pra dizer, e as vezes até itens semelhantes na mesma sala terá uma linha de diálogo completamente diferente do item anterior.

Tenho que admitir que a história não me pegou tanto, mas ainda assim não deixa de ser bonita, eu senti algumas pontas soltas ou falta de algumas explicações, que por mais que possam ser triviais pro desenvolvimento do que o criador queria, poderiam dar um maior apego aos personagens. Por outro lado, como o foco é a história, os puzzles não são complicados, algumas soluções são bem colocadas e outras só um pouquinho de lógica, de qualquer forma, se ficar perdido, o jogo mesmo te ajuda na forma de um íncrivel personagem.

Com tudo isso, se não ficou claro a posição, o jogo sim, vale muito a pena, tem um pouco mais de 4 horas, talvez até menos dependendo da velocidade que ler os textos e resolver os quebra-cabeças, perfeito para uma tarde fria ou um domingo pacífico com um bom chocolate quente na mão.

Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition é o jogo pelo qual você espera acompanhando a maioria dos remasters da Square Enix nos últimos anos: quebrado e sem nenhuma novidade. Direto? Sim, eu sei! Até mesmo a qualidade que seria extremamente útil para aqueles já o jogaram anteriormente, a velocidade dobrada, já havia no jogo original na sua versão New Game+, só que dessa vez é disponibilizado no começo da jogatina.

Porém nem tudo é demérito, apesar da falta de uma resolução widescreen, a completa inexistência de mudanças nos backgrounds do mapa, fazendo os personagens refeitos em HD andarem no que parece ser uma pintura renascentista, tem sempre o ponto que pela primeira vez o adventure game do jogo chegou ao ocidente (pelo menos oficialmente).

Mas ai fica a pergunta, porque você recomenda o jogo apesar de tantos problemas, não ter tradução pra português e estar custando o sustento de uma família média brasileira? Muito simples! Porque essa desgraça querendo ou não continua sendo Chrono Cross, e não é pelo fato de eu ser um fã extremo de Chrono Trigger ou ter lembranças carinhosas com esse clássico do PS1 que digo isso, rejogar Chrono Cross me fez perceber como a gente carece de bons JRPGs por turno hoje em dia, aquele envolvimento com a história que pode virar de cabeça pra baixo a qualquer momento, as infinitas builds que se pode montar variando as habilidades dos personagens principais e até aquele saudoso grind pra passar por um boss que você está fugindo a uma hora, tudo isso são características que os RPGs de antigamente tinham e tinham de sobra e é o que não falta no Chrono Cross.

Outro detalhe positivo, é que da total falta de cuidado da empresa que o deu a luz, nasceu uma linda comunidade que está disposta a não só trazer a melhor versão do jogo como se dispor em consertar no menor tempo possível aquilo que nem mesmo aqueles que tem seu código fonte conseguiram fazer... saíram modificações de pequenos ajustes pelos modders no mesmo dia que o jogo lançou!

Dito isso, só me resta deixar aqui meus agradecimentos e parabéns, não para Square Enix, mas para aqueles, que assim como eu, só querem manter uma boa obra viva na imensidão da eternidade.

Primeiramente, respire fundo duas vezes, inspire e esvazie o ar dos pulmões, lembre-se de viver o momento presente.

Antes de começar a usar o PLAYNE eu já costumava meditar para o controle de ansiedade, resolvi comprá-lo não só para apoiar a disseminação da prática, como também ver como elas funcionariam junto a um jogo e devo dizer que ficou incrível! Vivemos muito em um momento onde a gamificação das coisas virou uma espécie de rotina e não vejo isso como ruim, até porque isso de criar um sistema de recompensas para hábitos que antes facilmente ficariam perdidos no meio do cotidiano realmente te motiva, no PLAYNE, nesse caso, é ver aquele lugar apagado sendo recriado após cada prática contemplativa.

No entanto, devo dizer que as localizações para outras línguas estão bem defasadas, isso inclui o português, a tradução não é das melhores e as práticas guiadas só só são acessíveis através do inglês mesmo, porém por ser um sistema bem intuitivo e se você estiver no início e precisar dessas meditações narrativas, não fará nenhuma diferença em usar o PLAYNE em conjunto com o Youtube ou qualquer outro aplicativo do tipo... no final da jornada, não só você sairá ganhando, mas também o pequeno mundo que você construiu nesse meio tempo.