13,5 bi. de anos se passaram desde o Big Bang e eu ainda não sei a smoke janelão. São 156 bilhões de anos luz de vastidão espacial, mas eu só sei sair do quarto para a academia, da academia para o posto, do posto para a casa e da casa para o proletariado pós-moderno. Tudo o quê se vê no universo observável é o passado, o relativamente longo e distante ontem, pois então, penso eu, vale a pena pensar no futuro de uma maneira tão convincente, como se estivesse em nossas mãos, como uma luta sob roteiros entre Tyson e Paul? A resposta, embora incerta, é não, eu acho.

Então por quê? Por que comprar BTC em R$350.000 e vender nos R$530.000? Por que comprar USDT nos R$5,37 e vender em R$5,88? E se eu inverter a ordem? E se eu não comprar e inverter nada? Tantas perguntas, nenhuma resposta. Na vida há apenas duas convicções: Cristiano Ronaldo têm mais taças da Champions League que o Atlético de Madrid e o GabeN, cuja empresa detém meu patrimônio, o patrimônio de todos e a persuasão corporativa máxima sob o hobbie do homem moderno, é incapaz de vencer uma queda de braço contra um garoto de quinze anos e um cheat de R$30,00.

São vinte e três e já me sinto velho, já não conto as horas, já não leio os números e já não exibo trovas, o tempo inocentou Bukowski.