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Resultante da necessidade de interpretação da situação histórica de incerteza e fragilidade do homem contemporâneo, o niilismo questiona a fé no sentido do existir e no valor do agir. O niilismo nega os valores metafísicos como a existência de Deus e qualquer padrão moral, caindo num vazio, numa conceção de vida sem qualquer sentido, a que resta apenas a espera pela morte.
É Nietzsche que, na segunda metade do século XIX, vê o niilismo como nosso destino histórico e trágico, após a "morte de Deus". O ser humano, com o pecado, perpetrou o assassinato de Deus e, por isso, ficou condenado ao nada infinito e perdeu os seus valores culturais. Também Heidegger, em pleno século XX, vê o niilismo como destino de nossa história.