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4.0 hrs on record
O exemplo perfeito de jogo que você não deve criar
O nascimento de Crackhead marca o dia em que a epilepsia evoluiu para câncer do nervo óptico.


Tem uma ideia simples, legalzinha e aceitável, mas perde todos os pontos possíveis no combo alucinante de: visuais feios, com efeitos de luz tenebrosos e agressivos à retina de qualquer ser vivo, músicas e efeitos sonoros psicódelicos que causam tanta confusão quanto o ataque Supersônico do Zubat.

Me estendi em jogar apenas para fazer 100% das conquistas. Meu olho direito já havia despencado de minha face quando zerei. Definitivamente a no-go.
Posted 24 July, 2022. Last edited 24 July, 2022.
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0.0 hrs on record
E o Studio MDHR entrega tudo novamente
O que dizer inicialmente? Fiquei estupefata, é uma DLC genial.
O que se atribuía de valor ao que seria apenas mais um conteúdo adicional do game, na verdade, é surpreendente em termos de gráfico, animação, jogabilidade e desafios.

A progressão seguiu uma linha bastante coerente, com destaque para o arco da Ms. Chalice, explicando coisas que no jogo principal ficavam à deriva. Visivelmente, eles trabalharam com muito mais afinco no level design, todos os chefões apresentam transições de mapa junto com as suas próprias, criando tensões, imprevisibilidade e mais caos, já característico e esperado de Cuphead. As animações seguem mais refinadas, criativas e fluídas, com uma cara única e detalhes que às vezes passam batido, por ter tantas informações visuais de uma vez só.

A jogabilidade é muito mais desafiadora do que eu esperava, e as mecânicas da Chalice servem na medida certa o nível de dificuldade que esta ilha propõe, sendo bem divertido e prazeroso de explorar. Há novas armas, segredos, eastereggs, desafios adicionais e uma possibilidade incrível de jogar não somente a DLC, como o jogo completo de uma forma totalmente diversa do que era antes. O fato de que os conteúdos recém lançados também agregam ao jogo principal, estando diretamente ligados, foi uma ótima sacada.

Os jogadores antigos já estavam sem muitos desafios novos para fazer, e a DLC agora oferta também essas demais perspectivas. O único ponto que eu criticaria, bastante pequeno em relação ao que foi ofertado, é a questão da última bossfight: foi um aspecto marcante dessa DLC que as runs tivessem bastantes projéteis no cenário para tornar tudo mais complicado, no entanto, na última luta, isso fica um pouco desmedido, e você não sente como se estivesse lutando contra o chefão diretamente, mas sim contornando ele. É distinto, obviamente, da luta contra o Diabo, em que você é obrigado a conseguir prever os ataques dele diretamente.

Não obstante, ainda considero esse level divertido, (com um destaque especial para a qualidade das animações, é impossível não se surpreender), e bastante apropriado para o final, junto com o fechamento dessa sequência.

Valeu a pena jogar cada segundo dele, depois de tanto tempo esperando.
Posted 3 July, 2022. Last edited 4 July, 2022.
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4.7 hrs on record
Carlos, encontre a verdade
Double é um jogo com uma história imersiva, ambientado sob o contexto da Revolução cubana, em que o protagonista assume o papel de Carlos, um dos guerrilheiros pertencente ao grupo rebelde.

Apesar dos gráficos serem extremamente simples e com pouquíssima articulação de movimentos, Double apresenta uma história que prende o jogador em si e o obriga a prestar atenção nos mínimos detalhes, já que o curso da história depende somente disso. O jogo cumpre, com maestria, o objetivo de tentar te confundir entre o que é delírio ou realidade, e isso acontece através dos sonhos que Carlos vive, cheios de simbologias, memórias distorcidas e pessoas em quem não sabe se pode confiar. O papel de deslumbrar essas questões e encontrar a verdade por trás do que aconteceu cabe inteiramente ao jogador, confiando ou não no conteúdo de suas reminiscências.

No entanto, é válido destacar os pontos que poderiam ser melhorados:
- Melhoria gráfica nas cutscenes;
- Melhoria gráfica na articulação do personagem em movimento, bem como quando o personagem atira, etc. (A mecânica é muito travada e lenta);
- Um botão de skip para pular diálogos repetidos que não se alteram com as escolhas do jogador;
- Correção da tradução em alguns trechos;
- Bugs em relação ao final bom e ruim;

No mais, a experiência é muito frutificante e vale a pena jogar.
Posted 25 December, 2021. Last edited 25 December, 2021.
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366.8 hrs on record (160.3 hrs at review time)
Existem males que vêm para o bem: assim eu sintetizo o caráter desta análise. GrandChase é o jogo que se aproveitou da nostalgia geral e renasceu morto.


O relançamento de GrandChase foi, para a maioria esmagadora dos jogadores das épocas mais antigas, uma volta nostálgica e miraculosa, que gerou uma expectativa positiva até exagerada. Missões e pvp memoráveis, personagens com habilidades únicas e uma comunidade que abraçava players de todos os tipos. Apesar deste vasto potencial, nitidamente a empresa não tem sabido administrar GC, e a avaliação negativa aqui é para que o jogo receba as melhorias e reparos que merece, com a devida preservação que a KOG NÃO tem feito.

• Primeiramente, é impossível não se inconformar com o preço absurdo do dinheiro pago do jogo (VP), que está baseado no dólar atualmente, o que significa uma facada na carteira de jogadores brasileiros, tendo em vista a crise que estamos passando.

• Alguns mapas, bem como o jogo em geral, apresentam bugs, e os servidores, depois de um bom tempo desde seu relançamento ainda estão instáveis (o PvE às vezes fica com lag, além dos kicks aleatórios nos servidores), fora os rollbacks, que são extremamente graves e sinalizam a negligência da empresa.

• A KOG não mostra transparência, a impressão que se tem é que estão confusos, não possuem um plano a longo prazo para estabilizar e dar vida/continuidade ao jogo. Isso é extremamente desanimador, pois quando se alcança nível 85 não há mais nada para fazer. Se ao menos eles lançassem um cronograma indicando as próximas mudanças, haveria maior confiança por parte do público, mas nem isso tem sido feito. Outros detalhes que deveriam ter sido corrigidos há tempos permanecem, irritando e atrapalhando a experiência dentro do game.

Se eu ainda estou jogando é somente por causa da memória afetiva. O jogo em si não merece a atenção da comunidade, essa é a verdade.

Atualização 2022:
A KOG tem trazido balanceamentos e escutado alguma das sugestões da comunidade. Ainda assim, o preço do VP continua exorbitante, muitos bugs antigos ainda não foram corrigidos. Além disso, algumas pessoas estão usando uma brecha dentro do próprio jogo, que está sendo explorada porque o código fonte do jogo vazou quando ele fechou em 2015, e alguns jogadores estão tendo suas contas invadidas e seus itens vendidos.
Posted 28 September, 2021. Last edited 25 January, 2022.
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469.9 hrs on record (310.2 hrs at review time)
Tiro, porrada e bomba

Primeiro de tudo: não leve esse jogo a sério, do contrário, você pode acabar tendo um AVC.


Brawlhalla é um jogo gratuito, de luta 2d em plataforma, cujo objetivo é isolar seu oponente para fora da arena. O princípio é de que, quanto mais dano é recebido por um jogador, maior sua chance de ser arremessado e eliminado para fora do mapa.

Neste aspecto, é igual ao Smash Bros, e todas as lendas (personagens jogáveis), portam necessariamente dois tipos de armas distintas para lutar, além de terem um conjunto de status (força, destreza, velocidade e defesa) específicos. Cada personagem carrega as signatures, que são ataques pesados com movimentações exclusivas e únicas de cada um deles. Brawlhalla conta com vários modos de jogo, incluindo o friendly, free for all, e ranked. Há itens e skins colecionáveis de todos os tipos e modelos. As partidas são customizáveis e é possível jogar minigames também, que são um diferencial em relação à porradaria tradicional do jogo, e isso propicia diversão em vários aspectos.

No entanto, é impossível passar batido pelos pontos nitidamente negativos dele:
- Alguns personagens são bastante quebrados e até hoje os desenvolvedores não os nerfaram propriamente;
- O jogo tem vários bugs e estes atrapalham na performance, isso é para lá de irritante;
- As formas de denunciar algum jogador desrespeitoso são extremamente ineficazes, e não há punição para comportamentos ofensivos do gênero.;
- Certos tipos de skins (como as de crossover) podem ser obtidas somente com moedas pagas. Seria interessante se houvesse a possibilidade de comprar algumas só com o dinheiro do jogo, mesmo que fosse por um preço absurdo;
- Há personagens cujos ataques pesados são facílimos de serem executados repetidas vezes (spamming), e os devs sabem disso, mas não tomam nenhuma atitude para mudar esse cenário.

Tirando tudo isso, a comunidade esquisita, o lag e os spammers, dá para tolerar e se divertir um pouco. Uma vez que você começa a entender/praticar os combos e as movimentações, é um caminho sem volta (sim, isso é um pedido de socorro). Enjoy!
Posted 22 July, 2021. Last edited 22 July, 2021.
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5 people found this review helpful
3.8 hrs on record
Don't worry. Try again tomorrow.

Orgulhosamente, essa é a primeira análise em PT-BR de Shut in.

Shut in é um jogo 2D, embasado em terror psicológico, com um toque de humor ácido, lançado no ano de 2020, abordando temas como depressão, isolamento e agorafobia neste contexto pandêmico. O jogador assume o personagem, que sofre destes distúrbios psíquicos e, para vencê-los, precisa conseguir sair de sua própria casa e enfrentar seus medos e pânicos internos. A proposta do jogo é sensacional, pois a dificuldade propriamente consiste em algo que vários julgariam como simples e, na verdade, constitui uma prova de fogo para quem lida com depressão e ansiedade diariamente, sendo este enfoque um ponto muito interessante.

A premissa se baseia em explorar a casa, que materializa várias situações e objetos perigosos, que podem ser úteis (ou não) para resolver os puzzles ao longo do tempo. O narrador, que é onipresente, além de guiar o jogador desde o início, faz uma série de comentários sarcásticos sobre, por exemplo, as vezes em que se morre para uma situação que era visivelmente fatal e evitável. É possível alcançar 3 finais distintos conforme suas escolhas: o ruim, o bom e o feliz, dependendo do percurso feito até o final, e se algumas tarefas foram cumpridas.

A ambientação, cheia de simbolismos que buscam representar o estado mental em que se encontra o personagem, é constituída de cenários predominantemente escuros, e a trilha sonora merece um destaque especial, já que é extremamente bem-feita e adequada ao contexto e aos cenários do mapa. À quem deseja imergir em um jogo mais voltado para suspense psicológico e cômico, com puzzles, este é uma excelente opção. Embora ainda esteja sendo atualizado com novos patchs, é válido salientar alguns pontos negativos que foram bastante irritantes e poderiam ser melhorados:

• Há puzzles que não fazem sentido, é necessário literalmente usar itens que não têm NADA a ver com a situação;
• Apesar de seguir uma sequência razoavelmente lógica, às vezes é necessário adivinhar ou voltar em alguma parte do mapa para vasculhar algo que pode ter ficado para trás (porque isso importa no progresso);
• Alguns itens que aparentam já não ter serventia (o próprio narrador sugere isso), precisam ser reutilizados novamente mais tarde em contextos pouco razoáveis;

Em suma: estas situações provocam perda de tempo e quebra do fluxo imersivo, no entanto, vai depender bastante do perfil do jogador também. De resto, vale 100% a pena.


Posted 4 July, 2021. Last edited 5 November, 2021.
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3.6 hrs on record
Wanted!

Procura-se nabo sonegador de impostos, o meliante foi visto atuando pela região da vila dos vegetais, quem encontrá-lo será recompensado financeiramente. Sim, isso mesmo: Turnip Boy Commits Tax Evasion é um indie de curta duração, no estilo RPG, sobre um jovem nabo que deseja derrubar o sistema por meio da sonegação de impostos. O jogo traz um mapa relativamente grande, considerando a longevidade de sua história, e vários itens colecionáveis, além de desafios adicionais que o jogador pode cumprir se quiser fazer 100% do progresso e descobrir finais alternativos.

A história é básica, não sendo o principal enfoque da jogabilidade. Esta preza pela exploração, pelas mecânicas de luta e de aventura, principalmente quando há alguma parte de bossfight. A composição sonora é imersiva, e combina perfeitamente com os variados cenários que o Nabo atravessa ao longo de sua jornada. Não menos importante, os diálogos para com os outros personagens são divertidos, e estão cheios de referências (o jogo foi nitidamente inspirado nos clássicos de Zelda, por exemplo), e este é um fator que enriquece bastante a sua construção, de modo geral.

Em razão disso, é um jogo carismático, e suas artes foram, de maneira clara, extremamente bem feitas, sendo este outro ponto que agrega bastante valor ao conjunto da obra. É válido ressaltar que, embora seja curto, é uma experiência incrivelmente divertida e interessante.
Posted 28 June, 2021. Last edited 28 June, 2021.
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4.8 hrs on record
"Oh, look, our guests are arriving..."

Rusty Lake Hotel, um dos jogos da famosa série de Rusty Lake, é um point&click de suspense e com puzzles, ambientado em um hotel de ar fúnebre, misterioso. A premissa é simples: servir os 5 convidados hóspedes com refeições que sejam de matar. A narrativa, embora simples, é consistente e suficientemente imersiva para manter a linha da mecânica oferecida.

Os elementos de antropozoomorfismo para caracterizar os personagens é marcante, e intensifica o ambiente taciturno, repleto de sensações de desconforto e estranheza, como se um perigo iminente os aguardasse, sendo esse um dos pontos fortes do jogo. Os quebra-cabeças são interessantes, relativamente fáceis, porém criativos e com bom grau de entretenimento até que o final seja revelado.

As mensagens exibidas no final são satisfatórias, deixando certa vaguidão e ambiguidade para que o jogador continue explorando os demais jogos trazidos dentro dessa série. Vale a pena para os que gostam do gênero e querem se divertir resolvendo pequenos desafios.
Posted 7 May, 2021. Last edited 7 May, 2021.
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0.9 hrs on record
4 povos e 5 possibilidades de vencer

Khan vs Kahn apresenta um princípio muito interessante de confronto estratégico entre diferentes raças (humanos, elfos, orcs e trolls) através de turnos, resgatando um estilo clássico. Mas o jogo falha em cumprir, pelo menos esteticamente, o mínimo que poderia oferecer bem de jogabilidade e interação, especialmente em relação à interface e às cutscenes.

A inserção de diferentes tribos, que iniciam a partida com vantagens (+1 dinheiro, +1 comida, +1 madeira ou +1 ouro), junto da possibilidade de vencer o time oponente de formas distintas, é extremamente atraente, e evidencia a intenção divertida, porém simples do jogo. No entanto, o desenvolvimento deixa claras algumas falhas básicas que poderiam ter sido corrigidas facilmente:
> O jogo não te dá possibilidade de pular as cutscenes do modo história (e, se você for um jogador principiante, não vai passar de 2 minutos neste modo), tendo que revê-la toda vez que quiser reiniciar.
> Graficamente, o acabamento é pouco agradável, principalmente em relação às estéticas dos personagens de cada raça, e os botões de interação também são bastante rústicos, o que é pouco chamativo e animador.;

Os pontos positivos, além dos previamente mencionados aqui, são os outros modos de jogo, sendo eles de um jogador, ou dois jogadores. Na minha opinião, estes propiciam mais diversão, imersão e vivacidade, supondo que esta era a intenção original do jogo.
Posted 7 March, 2021. Last edited 7 March, 2021.
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70.7 hrs on record (39.5 hrs at review time)
Well Cuphead and his pal Mugman ♫ [...]

Cuphead é um jogo em plataforma no estilo run & gun, desenvolvido com aspiração em cartoons da década de 30. Não satisfeitos em adaptar um estilo antigo ao cenário moderno gamificado da indústria, toda a produção, desde personagens até cenários, foi totalmente feita à velha moda. As técnicas de animação consistiram em desenhar frame por frame para dar vida às animações, e é possível conferir o making of das trilhas sonoras no próprio canal do Youtube da MDHR.

A jogabilidade é interessante e fácil de compreender a princípio, mas eventualmente pode ser complicada de dominar, pois exige bastante ação de vários comandos ao mesmo tempo. A concept art do jogo é fantástica, cada chefão foi cuidadosamente elaborado, apresentando ataques e movimentações surpreendentes.

Fica óbvia a intenção dos desenvolvedores de nos fazer mergulhar nas reminiscências do passado, quando a maioria dos jogos desse gênero apresentavam uma dificuldade muito desafiadora. O jogador se convence de que está lidando muito bem com algum padrão de obstáculos, e então o jogo irrompe com novas peripécias para te provar que há mais possibilidades do que apenas aquilo.

A jogabilidade testa reflexos, capacidade de previsão e entendimento de ambientes, além de oferecer a possibilidade de comprar novas armas e itens especiais para provar diferentes estratégias, segundo suas escolhas. Definitivamente, foi bastante agradável (e estressante, o jogo exige paciência), zerá-lo no modo Regular e Expert. Existem desafios para todas as dificuldades e o próprio jogador pode criar suas regras e estabelecer seu set.

É o tipo de vivência que te enche de satisfação e júbilo ao derrotar um chefão complicado, assim como costumava ser antigamente.
Posted 1 March, 2021. Last edited 7 May, 2021.
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