''Sempre me perguntei o que é mesmo ''viver''. Agora, acho que é... Seguir seu coração... Lutar pelo que você consegue mudar... E aceitar o que não consegue. Nada nesse mundo dura pra sempre. Todas as vidas se apagam um dia... A verdade é uma para todos. E, assim que você aceita, percebe uma coisa. Você descobre o que importa mesmo... E o que dá sentido à sua vida. [...] Agora eu entendo. Eu tenho amigos... Nós nos apoiamos, aconteça o que acontecer... Nem tudo precisa ser por um motivo grandioso... Só de você se importar com alguém já é o bastante. É só disso que precisamos para dar significado às nossas vidas... E eu digo por mim que encontrei meu caminho.''

Que experiência, amigos. Que jogo fantástico. Não há palavras para descrever tudo o que eu senti jogando esse remake. Lembro até hoje de quando eu era menor e tentei emular Persona 3 no PC e falhei miseravelmente, só conseguindo jogar anos depois a versão FES.
É impressionante de como o jogo é bom do início ao fim. A história é excelente, tendo alguns plot-twists aqui e ali, tudo pra manter o jogador entretido. O gráfico é lindo, melhoraram e muito desde o P5R. A trilha sonora não preciso comentar, são versões novas das músicas originais, pra mim são tão boas quanto.
O único ponto negativo é que a DLC da Aigis que vinha no FES agora é paga. E é 200 reais, um preço bem salgado. Enfim, recomendo P3R para todos. Ele é um jogo que consegue te entreter do começo ao fim. Foi um prazer platinar esse jogo, até porque ele é bem tranquilo de pegar as conquistas. Quando a DLC da Aigis chegar em setembro, eu volto aqui pra dar minha opinião.

Edit:
Finalmente a DLC lançou depois de vários longos meses. Deixando logo de cara que a DLC custando o preço que ta, não vale à pena. Sua gameplay dura, no máximo, umas 20 horinhas.
Deixando isso de lado, pelo menos é uma DLC boa? Sim, ela é. Ela é muito boa. Acrescenta e muito na história, e ainda explica muita coisa. A trilha sonora continua impecável como sempre, adicionando várias músicas pro repertório do jogo. Um ponto negativo é que as áreas são bem repetitivas. No começo ainda vai, porque ainda é novo, mas depois de umas 10 horas vendo os mesmos cenários enjoa um pouco. Outro ponto legal é a adição do Joker do Persona 5 como boss opcional, achei muito legal (e ele é infinitamente mais difícil que o boss final). No novo enredo do jogo, adicionaram a ''irmã'' da Aigis, a Metis, e eu gostei muito dela, ainda mais sobre o que ela representa.
Enfim, o Episode Aigis é uma baita DLC. Eu recomendaria se o preço não tivesse tão caro, então espera uma promoção. Tirando isso, ela é excelente.

Parabéns, Atlus. Você conseguiu novamente. Outra obra-prima feita por vocês.
Metaphor: ReFantazio começou seu desenvolvimento desde 2016 e consigo ver o porquê de ter demorado tanto pra ser lançado. É impressionante o que a Atlus conseguiu fazer em cima da engine do Persona 5, por mais que o gráfico de Metaphor não seja excepcional, ele consegue se destacar pelo seu design único que os devs colocaram no jogo. Não irei falar muito sobre o enredo do jogo para evitar de dar spoilers. Inicialmente, a premissa dele é bem simples, porém, quanto mais vai avançando na história, você descobre que o ''simples'' é bem mais interessante do que você pensava.
Em metaphor, é nos apresentado os Arquétipos, que são formas de magia que se manifestam no usuário se transformando em uma entidade que podem usar habilidades especiais, e cada Arquétipo tem uma habilidade diferente, o que dá uma imensa variedade de skills que os personagens podem usar. Diferente da série Persona que só o protagonista consegue usar diferentes personas, em Metaphor todos conseguem estudar diferentes tipos de Arquétipos. Porém, cada um tem um Arquétipo especial que só eles podem usar.
A gameplay dele é bem semelhante a da série Persona, porém tem elementos de Shin Megami Tensei, como os pontos de ação dos personagens, que inicialmente você começa com 4 pontos e se você atingir um crítico ou uma fraqueza do inimigo, ele só vai gastar meio ponto de ação ao invés de um ponto inteiro.
Sobre a trilha-sonora não há muito o que dizer, não teve uma vez que a Atlus decepcionou na questão de soundtrack, e com Metaphor não poderia ser diferente. O engraçado que as músicas do jogo não é só você que escuta, mas o protagonista também. ''Como assim?'' você deve estar se perguntando. A Gallica, nossa primeira companion do jogo, casta uma magia de música no protagonista que ajuda ele a ficar mais calmo durante sua jornada. Então toda música que a gente escuta no jogo, é as músicas tocando no cabeça do protagonista por conta da magia.
Enfim, Metaphor conseguiu se tornar meu jogo favorito da Atlus e estarei torcendo até o fim para que ele leve o GOTY desse ano.

''... Você, que vem de uma terra muito distante. Sei que, aos seus olhos, nossa jornada é somente uma ficção. Contudo, espero que as memórias dessa jornada fantástica sejam uma luz radiante na sua realidade. E que a promessa do nosso mundo ecoe em você. É minha mais sincera esperança que a fantasia seja uma força para você,''