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112.7 hrs on record (92.0 hrs at review time)
Tom Clancy's The Division é um dos jogos mais imersivos que já joguei, e digo isso com supresa, já que a responsável por ele foi a Ubisoft.

A ambientação de Nova York em um apocalipse pandêmico é uma forma interessante de criar esse cenário sem usar zombies, algo que pelos padrões de hoje em dia pode parecer um pouco reutilizado já, mas acho que com o passar do Covid, se tornou algo ainda mais interessante de se observar.

A cidade tem um nível de detalhes impressionante. Cada esquina, prédio ou estação de metrô conta uma história, e o jogo incentiva a exploração. A sensação de estar em uma cidade abandonada, mas viva em suas histórias, é muito foda.

Logo no início, já se percebe a qualidade do trabalho artístico e narrativo no design dos cenários. É possível entrar em prédios aleatórios, explorar áreas contaminadas e descobrir detalhes que revelam o que aconteceu com os moradores. Por exemplo, ao entrar em um apartamento, você pode encontrar pratos com comida ainda na mesa, indicando que as pessoas saíram durante uma refeição, com as malas na porta ainda entreabertas, com as roupas dobradas na cama. Tem um momento onde eu explorava um prédio e tinha uma mensagem em uma parede de uma mulher procurando o marido, avisando que ela estava na catedral, algo que me fez pensar várias coisas, "Porque ele veria isso, porque ele iria ali novamente?", "Será que conseguiram se reencontrar?". A narrativa ambiental nesse jogo é muito forte.

Embora exista um enredo central na campanha, sobre a Division e a forma como eles estão combatendo as organizações criminosas na cidade, ele não foi algo que chamou minha atenção. Eu até comecei o jogo prestando atenção, mas logo me deixei levar pela narrativa contada pelo próprio mundo. Pode até ser uma falha na parte da história da campanha, mas não deixa de ser um reflexo de como o cenário é envolvente e imersivo, tornando a cidade um personagem por si só.

Gameplay e Campanha

O gameplay é outro ponto alto. O sistema de tiro tático, característico dos jogos da franquia Tom Clancy, é bem implementado e viciante. Embora possa ficar repetitivo em alguns momentos, o loop de progressão e combate faz com que tu queira continuar jogando.

As armas são variadas, com destaque para as exóticas, que são muito divertidas de utilizar mas que não tiram o foco das armas High-End, que são uma raridade abaixo. Acredito que isso seja um ponto bem importante já que outros jogos tendem a se perder nessa dinâmica entre a força das armas de mais alta qualidade e a relevância das outras armas. O resultado é um endgame com muitas opções de builds e combinações de armas.

Endgame

Enquanto eu joguei a campanha, o fato do jogo não ser mais mantido pelos desenvolvedores sempre retornava à minha mente, me fazendo questionar se o endgame seria tão interessante quanto a campanha, por conta da falta de updates e novos modos, mas fico feliz em dizer que esse não é o caso.

Depois de completar a campanha principal, o jogo oferece uma variedade de modos que ampliam a experiência, além de permitir que o jogador refaça as missões da campanha em dificuldades mais altas para completar missões diárias.

  • O Underground foi, sem dúvida, meu modo favorito, disponível via DLC. Nesse modo, tu explora o mundo subterrâneo da cidade em missões geradas de forma relativamente aleatória. O que eu mais gostei é o fato de que certos cenários das missões são mais raros de se encontrar do que outros. Por exemplo, desde que comecei a jogar, encontrei apenas uma vez o cofre de banco que existe nas missões do underground.

  • Resistance é um modo de sobrevivência em que ondas de inimigos aparecem com dificuldade incremental. Ele é especialmente desafiador para jogadores solo, incentivando o jogador a encontrar uma equipe e interagir socialmente com outros jogadores.

  • Eu diria que a Dark Zone é o verdadeiro coração do endgame. É uma área separada do resto da cidade, onde a densidade e a dificuldade dos inimigos é maior. Ela oferece uma mistura muito diferente do que eu já vi de PvE e PvP.

Ao explorar a Dark Zone, você coleta itens como no resto do jogo, mas esses vão para um inventário separado. Para realmente pegar os itens, é necessário extraí-los em pontos específicos. Esse processo leva um tempo e outros jogadores são notificados quando começa a extração, abrindo a possibilidade de ataques para roubar os itens antes que a extração seja concluída.

O sistema de PvP na Dark Zone também é um destaque. Para ativar o combate contra outros jogadores, você precisa assumir o status de "Rogue", que é ativado segurando um botão que sinaliza sua deserção da Division. Durante esse período, você pode atacar outros jogadores – e também se torna alvo deles. Essa mecânica não apenas adiciona tensão, mas também reforça a imersão no universo do jogo.

Conclusão

Tom Clancy's The Division combina um mundo imersivo, gameplay sólida e um endgame diversificado. A exploração e o combate tornam o jogo uma experiência memorável. Baita recomendação, principalmente quando entra na promoção, que fica à preço de banana.

P.S.: Recomendo pegar apenas a DLC do underground.
Posted 26 November, 2024. Last edited 26 November, 2024.
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2,047.8 hrs on record (131.5 hrs at review time)
Best modern mmo. No cap.
Posted 21 April, 2021.
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111.4 hrs on record (39.4 hrs at review time)
Na minha opinião, o melhor MK até hoje. Satisfatório pra caralho. Os personagens variam muito e todos são escolhas válidas e balanceadas, depende só da habilidade do cara com o personagem. Recomendo muito.
Posted 7 April, 2021.
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