foi o primeiro jogo das sequências Fallout que me adentrei, guiado apenas por falas avulsas de que poderia esperar grandes coisas do jogo, porém, zero detalhes da razão. o New Vegas trabalha com a infinita possibilidade flertando com jogos de tabuleiros (RPG de mesa) ao qual sua conexão com o jogo se mescla uma, sendo possível fazer de tudo como, matar personagens importantes, ou não para as missões principais, não seguir uma linha cronológica fixa, fazendo o caminho que preferir, seja criando atalhos entre as missões e abrindo espaços para diálogos novos em outra run.
Atalhos esses que sejam, conseguir itens que deveriam ser pegos apenas futuramente, seja por noção de onde esteja, ou
onde encontrar por ter uma perk que auxilie no mesmo. A falta de preocupação do sistema de que você crie seu trajeto
traz sentimento de liberdade e individualidade ao jogo, Fallout traz elementos de RPG a tona, com a história se moldando
de acordo com suas escolhas e feitos.

O liminal space dos vault que morreram no esquecimento marcou muito enquanto eu estava explorando, sensações de claustrofobia e o medo iminente de aparecer um inimigo que nunca vem, é muito bem construído, no vault 11 por exemplo
que também existem partes submersas por águas, leves jumpscares com o vault infestado com a planta tóxica,
onde agruparam suspense com o real susto de aparecer um infectado das áreas tomadas pelos esporos tem um acabamento bem trabalhado.

Um lugar onde o seu maior medo é ser morto por bandidos e eventualmente com seres com a sanidade desmoronada.
Mutantes por exemplo, quais são os inimigos número um dos humanos, por conta da sua falta capacidade de
raciocinar corretamente levando-os a agir agressivamente sem aviso prévio.

As facções de Wasteland são obrigatórias de serem comentadas, não só porque as histórias se equilibram em você colaborar com os lados ,mas, como também são reflexo do mundo real e mesmo de quem joga, já que você irá escolher sua preferidinha que seja coerente contigo.

Fallout: New Vegas tem que ser jogado com vontade e entusiasmo, porque ele insiste que você conheça a história de Wasteland, seguindo a linha principal, você sera levado ao Mr. House que eventualmente vai encaminha-lo na missão de conhecer todas facções e suas causas, para que não tenha seus indesejados vizinhos quais te atrapalhem em seus planos. O propósito de cada nicho vai te ganhar de alguma forma, a influência que cada um tem em cada indivíduo é quase um experimento social, por conta de subjetividade e valores próprios sobre política de uma forma geral.

Finalizando, mecânicas V.A.S.T é magnífico do meu ver, o jogo não é atual e a gameplay pode parecer esquisita a novos jogadores (no controle principalmente já que você é quase obrigado a usar o sistema V.A.S.T).
Entretanto eu vejo como um ponto característico da obra, como eu disse anteriormente, Fallout contrata elementos de RPG de mesa ao qual usa turno como meio principal, o V.A.S.T é descaradamente o modo turno da unidade.
Menção honrosa para dizer do quão hilário que é o ataque crítico com a perk bloody mess, perk obrigatória para toda run de Fallout.