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3.8 hrs on record
Loot river é um rogue like, com gráficos em pixel art e a proposta de misturar elementos de ação, rpg e puzzles de blocos. Quando assisti o trailer pela primeira vez achei a proposta do jogo muito interessante. MAS, infelizmente, foi muito mal aplicada.

A jornada começa na Aldeia Afundada, onde o jogador deve se familiarizar com os comandos de combate e ambientação. A princípio você terá 2 armas, uma espada e uma lança. Além disso acesso a alguns equipamentos, como chapéu e acessórios, e também um sistema de atributos de força, vitalidade, destreza, resistência e conhecimento.

O lado RPG de build é bem clássico, onde força vai escalar o dano de um certo tipo de arma, destreza outro tipo, vitalidade pra vida, etc. Acessórios podem atribuir efeitos como dano elemental ou simplesmente aumento em pontos de atributos.

As fases são construídas com alguns fatores de aleatoriedade, o que inclui a mudança nos puzzles das plataformas, bem como a localização de inimigos e baús. E o avanço pelo cenário é totalmente dependente da navegação nas plataformas.

Assim como todo roguelike, ao morrer o personagem perderá os níveis e itens ganhos durante aquela tentativa.

Logo de cara temos um fator inconveniente. Esta Aldeia Afundada é como uma área de tutorial, que após ser concluída permitirá a ascensão até a chamada Cidade Inicial. O problema é que toda vez que o jogador morre, ele é obrigado a refazer esta área com sentimento de tutorial.

O próprio jogo se descreve como "Roguelike cheio de ação que combina um combate intenso em tempo real com deslocamento de blocos espacial". Definitivamente o jogo não é cheio de ação, muito menos com combate intenso. O combate é bem básico, ataque fraco, forte, parry, esquiva e magia. E até aqui tudo bem, um combate não precisa ser complexo pra ser bom.

A fluidez não é das melhores, a esquiva do personagem parece um engasgo de FPS. O mais frustrante é a terrível lentidão da progressão e estranha linearidade das fases. O cenário praticamente não muda e como vemos blocos por todo lado a sensação de fadiga chega rapidamente.

E isso tudo poderia ser resolvido com uma progressão mais diversificada. Em 3 horas seguidas de jogo, adquiri dezenas de acessórios nas fases, mas 90% deles tinham apenas o efeito de aumentar um ponto de atributo. Um roguelike por natureza é tendencioso a ser repetitivo, afinal as fases serão refeitas inúmeras vezes. Porém a parte que deveria ser a mais interessante, que é a possibilidade de adquirir itens aleatórios e fazer builds diferentes a cada intervalo de tempo não existe.

O jogo não oferece upgrades a serem escolhidos durante o percurso dos mapas, exceto pelo upgrade de algum atributo após aumentar o nível do personagem. Não há nenhum fator que instiga a querer repetir a fase, como "vou experimentar outra habilidade que eu ainda não usei". O jogador obtém acessórios ou equipamentos via NPCs espalhados no mapa, mas cada NPC só dá uma única opção de item, que muitas vezes não vai servir pra nada na composição da build que estava fazendo. No mínimo deveriam das múltiplas opções de itens vendidos pelos NPCs.

Existem diversas armas desbloqueáveis, mas até adquirir o material necessário para recebê-las o jogo já se tornou enfadonho. A variedade de inimigos também é pequena, bem como um comportamento padrão pra praticamente todos eles.

Sobre as plataformas, é até bem divertido brincar de deslizar sobre elas enquanto bate nos inimigos. Engraçado fazer os inimigos de bobos. Em alguns pontos, é preciso resolver bloqueios no trajeto pra conseguir avançar. E mesmo neste fator, que é um dos poucos pontos positivos do jogo, não sentimentos um retorno positivo. Existe baú que você acessa após mover-se diante inúmeras plataformas, por caminhos que dão uma volta no mapa, mas a recompensa vai ser um baú com um acessório que dá +1 ponto de atributo e não muda em nada sua gameplay. Parece ser mais fácil simplesmente rushar desesperadamente o mapa e matar o que aparecer na frente pra ganhar nível.

Enfim, Loot River é um jogo visualmente bonito, com uma ideia muito bacana de misturar enigmas de plataforma, mas peca na experiência lenta, repetitiva e desgastante de progressão.

Adicionar dublagem de personagens, incluir um sistema para mudar a gameplay durante as fases, trazer recompensas mais valiosas por resolver trajetos mais complexos, adicionar variedade de habilidades no início do jogo, tornar a progressão inicial mais acelerada, estas são apenas algumas ideias que fariam total diferença no jogo.

E por esses motivos, eu NÃO recomendo Loot River.
Posted 4 May, 2022.
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12 people found this review helpful
3 people found this review funny
290.2 hrs on record (232.5 hrs at review time)
Com mais de 200 horas e devidamente platinado, minha experiência com o jogo foi ótima. Recomendo o jogo, com a ressalva de que o modo cooperativo precisa de ajustes importantes. Detalhes abaixo.

VANTAGENS
• Gameplay divertida
• Dificuldade desafiadora (tanto para single player quanto para coop)
• Grind do EndGame com alta taxa de drop de itens lendários (25%)
• Gráficos e Trilha Sonora fantásticos
• Infinidades de builds (armas, equipamentos, mods/perks, habilidades e árvore de classe. Todos resetáveis e combináveis)
• Bom enredo no modo Campanha (clichê, mas com uma história bem dirigida)

CONTRAS
• Muito linear
• Modo cooperativo instável (recebeu melhorias durante as semanas, mas precisa melhorar)

POR CATEGORIA
• Gráficos: Excelentes
• Trilha Sonora: Muito boa
• Jogabilidade: Muito boa
• Dificuldade: Excelente
• Diversão: Excelente
• End Game: Muito bom para quem gosta de Grind / Ruim para quem não curte conteúdo repetível

SOBRE OS PROBLEMAS
1. Lançamento conturbado com servidores instáveis que foi RESOLVIDO após alguns dias. Até aqui tudo OK.
2. "Inventory Wipe". Bem desastroso, não fui afetado pelo bug mas presenciei jogadores que foram. A empresa conseguiu realizar uma medida que evita a ocorrência do bug, mas até o presente momento (19 de abril) quem perdeu os itens ainda não os recebeu de volta (a empresa já prometeu a recuperação dos itens).

Posted 18 April, 2021.
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4 people found this review helpful
13.9 hrs on record (8.9 hrs at review time)
Ori and The Blind Forest é uma obra de arte. Comecei a jogar 5 anos depois de seu lançamento e o jogo não parece nem um pouco desatualizado. Tudo que um bom metroidvania precisa está presente: gráficos bonitos, trilha-sonora, jogabilidade e história. Destaque máximo para trilha-sonora e gráficos, que até parecem um quadro feito a mão em diversos momentos.

DIFICULDADE: Média ~ Difícil (considerando o jogo na configuração difícil)
Encarei o desafio no modo difícil e nem sei quantas vezes me deparei com novas mecânicas que tornaram o jogo cada vez mais interessante ao longo da jornada. O jogo tem uma dificuldade razoável quando explorando locais novos, mas o sistema de poder salvar a qualquer momento em que sua energia estiver cheia torna tudo mais facil, já que é possível repetir exaustivamente uma mesma área sem ter que retroceder no jogo. Caso não tenha energia e o próximo ponto de salvamento esteja longe... isso pode trazer um grande desafio.

JOGABILIDADE / USABILIDADE
A jogabilidade não é das mais complexas, pois não sao tantos comandos a serem executados e a árvore de habilidades a ser evoluída é bem simples. Ainda assim é extremamente fluido e prazeroso controlar Ori.

POR CATEGORIA
• Gráficos: Excelente
• Trilha Sonora: Excelente
• Jogabilidade: Muito Boa
• Dificuldade: Boa
• Diversão: Excelente
Posted 23 February, 2021. Last edited 18 April, 2021.
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13.3 hrs on record (11.7 hrs at review time)
Independente de ser completamente diferente da proposta 'stealth' dos demais da série Metal Gear, o jogo MG Rising: Revengeance é simplesmente incrível.

Prepare seus dedos porque a cada aperto no botão será um novo corte no inimigo. E não um simples corte, mas uma total retalhamento (com direito a contador de pedaços cortados).

Com gráficos adequados ao nível Xbox 360 e Ps3 o visual do jogo é excelente e com poucos bugs. A jogabilidade é interessante, mesmo que por vezes se resumindo a apertar freneticamente os botões de ataque.

O modo hard é um excelente desafio, principalmente contra os chefes de cada capítulo.

A trilha sonora foi algo que me agradou bastante. Apesar de não ser nenhuma super produção de cinema, as escolhas das músicas foram ideais e completamente conectadas aos momentos do jogo. Se puder aumente o som, porque a música consegue dar um valor mais elevado para a ação do jogo.

Avaliação Final:
Gráficos: ****
Trilha Sonora: ****
Jogabilidade: ****
Dificuldade: ****
Diversão: *****
Nota: 4,2 / 5
Posted 18 August, 2014.
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7.1 hrs on record (6.6 hrs at review time)
Com um enrendo próprio, ao contrário dos outros jogos da série, Spec Ops: The Line traz um ótimo desafio para fãs de tiroteio em terceira pessoa. A maior parte do tempo seu personagem (Capitão Martin Walker) é acompanhado por dois outros soldados da Força Delta. Em poucos momentos do jogo você fica sozinho.

A jogabilidade é similar a de outros jogos de tiro em terceira pessoa, incluindo proteger-se atrás de paredes, carros, blocos de concreto, etc. Parte destes obstáculos podem ser pulados. Momentos isolados do jogo trazem pequenos desafios rápidos, dando mais dinamicidade, como controlar uma mega metralhadora (logo na abertura do jogo) em um helicóptero, ter um lança-granadas com munição infinita durante uma fuga em alta velocidade em um caminhão e até mesmo usar morteiros que devastam uma vasta região.

Os dois soldados que acompanham Walker não podem ser controlados, mas é possível dar um comando de "foco" no qual serve para indicar em qual inimigo deseja que eles atirem. Em alguns momentos é essencial fazer isso, uma vez que apenas um deles tem uma arma com um silenciador (e você poucas vezes terá uma), o que garante bons momentos no estilo "stealth".

Os gráficos são muito bonitos, especialmente no calor do deserto. Nesse sentido não deixa nada a desejar. Posso estar enganado mas por algum motivo o gráfico das cutscenes parece ser menos bem feito. Senti falta de ação nas cutscenes, elas surgem basicamente em momentos de diálogo. Seria bem interessante assistir alguma cena de ação bem dirigida.

O diálogo constante entre Walker e sua equipe trazem uma ambientação interessante sobre como cada um dos 3 está lidando com as situações ao decorrer do jogo.

Como de costume já começo jogando no modo hard. É um desafio interessante, pelo menos até você entender o passo a passo da batalha (os inimigos não foram tão bem programados e seguem um padrão de comportamento). Acho que o nível interfere mais no quão rápido você morre do que em relação a 'inteligência' deles.

Existe ainda um modo multijogador online, mas infelizmente passei horas na fila e nenhum outro jogador conectou.

Avaliação Final:
Gráficos: *****
Trilha Sonora: ***
Jogabilidade: ****
Dificuldade: ***
Diversão: ****
Nota: 3,8 / 5
Posted 18 August, 2014.
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16.9 hrs on record (15.5 hrs at review time)
O jogo Trine 2 traz três personagens clássicos de rpgs (cavaleiro, mago e ladra), cada um obviamente com suas respectivas características e histórias. Apenas na introdução é explorado um pouco do enredo individual dos personagens, enquanto durante todo o resto os protagonistas andam "lado a lado".

Os principais pontos positivos do jogo são:

1. Ambientação: gráficos bem feitos, preocupação com detalhes de cada cenário e uma vasta diversificação (você não vê quase nada parecido se tratando de cenário);

2. Árvore de habilidades: tradicional em praticamente todo jogo de ação/rpg, as habilidades podem ser resetadas ilimitadas vezes para que você tenha uma melhor experiência em cada situação. Assim você não vai precisar se preocupar quando quiser basicamente testar uma habilidade, focar em habilidades de luta ou furtividade, nem mesmo ter que reiniciar o jogo porque em determinado momento não consegue mais avançar devido a falta de alguma habilidade;

3. Enigmas: os desafios para conseguir subir em determinados locais e desvendar alguns mistérios é o mais interessante do jogo. Por vezes você passará um bom tempo "travado" em um único lugar se quiser pegar todos os itens ou descobrir todas as passagens secretas;

4. Narrativa: embora não seja o enredo mais inovador do mundo, a narrativa é bem trabalhada e o deixa confortável e interessado em ouvir as poucas palavras ditas no jogo (tanto pelo narrador quanto pelos personagens).

Pontos negativos:

1. Enredo: clichê;

2. Desafios em luta: não sei se a intenção era de fato deixar os enigmas a parte mais desafiadora do jogo, mas as lutas são fáceis (mesmo no modo 'hard'), principalmente se você adapta a árvore de habilidades ao principal personagem de batalha (Pontius, o Cavaleiro). Se for considerar ainda que ao lado de praticamente toda batalha existe um ponto de restauração de vida e de que se você morrer com todos os personagens ao dar "continue" os inimigos continuam com a vida que estavam até o momento, fica bobo de tão fácil;

3. Diversidade de inimigos: os inimigos são basicamente goblins, aranhas e lagartos. Apenas chefes e áreas distintas trazem alguns seres míticos diferenciados;

4. "Cut scene": senti falta de animações em 3D durante o percorrer da história.

Avaliação Final:
Gráficos: *****
Trilha Sonora: ***
Jogabilidade: *****
Dificuldade: ***
Diversão: ****
Nota: 4 / 5
Posted 31 July, 2014. Last edited 18 August, 2014.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
Showing 1-6 of 6 entries