Keukegen
Dante Kumo   Takasaki, Gumma, Japan
 
 
:special:Hi
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Monster
Hmmmm.
Ah”

De súbito, fiquei sem ar.

A parte da frente da saia, delicadamente comprida, cortada a dez centímetros abaixo do joelho, de Hanekawa, levantou-se, jogada para cima pelo vento.

Normalmente, ela iria de imediato abaixá-la, com reflexos instintivos – mas ocorreu justamente no momento em que suas duas mãos estavam ocupadas, trabalhando na complexa tarefa de ajustar a sua trança. Vendo de onde eu estava, parecia que ela estava tentando fazer algum tipo de pose, com as mãos atrás da cabeça. É isso que parecia.

Foi nessa situação que a saia dela levantou.

Tudo que ela escondia tornou-se completamente visível.

Não era, de jeito nenhum, um artigo chocante – porém, era uma calcinha tão elegante que o olho cativado pela cena era incapaz de desviar a atenção.

Era de um branco puro, limpo.

Não era nada sugestivo. A área coberta era, na realidade, bastante grande. Era do tipo que cobre tudo com tecido espesso – sem nada de lascívia, neste termo até se poderia dizer que não era lá muito sexy.

Contudo, eu podia submergir na estonteante luz daquela brancura extrema.

Não era simples, de maneira alguma.

Era de um desenho complexo, feito de linha branca em relevo sobre um fundo branco tecido em bordado na parte central – provavelmente com flores desenhadas no bordado. Essa estampa, simétrica nos lados direito e esquerdo, conferia de maneira bela o equilíbrio de toda a calcinha. E a parte central de cima do bordado era adornada com uma pequena fita.

A fitinha só servia pra intensificar a impressão de todo o resto.

Além disso, logo acima da fitinha era possível ver o seu abdômen e um adorável umbigo.

A saia estava tão fortemente virada para cima que até mesmo essas partes ficaram descaradamente expostas. Você conseguia até ver a dobra da camisa aparecendo claramente amarrotada pra dentro da saia. Eu nunca havia imaginado que a dobra de uma camisa poderia ser tão excitante até aquele momento.

Bem, o contorno da saia era algo inédito para mim. Embora eu veja saias corriqueiramente, elas costumavam ser uma entidade desconhecida e inviolável. Pela primeira vez eu acho que entendi o desenho da roupa que chamamos de saia.

E o melhor de tudo, foi simplesmente bonito que somente a parte da frente da saia tenha sido levantada.

O branco puro da calcinha, e, como se estivessem numa competição ferrenha com essa brancura, as suas coxas rechonchudas eram enfatizadas pelo contraste com o azul escuro da parte de trás da saia.

A saia, longa quando comparada com as das garotas comuns, nessa situação era como uma cortina que destacava uma obra de arte elegante. As dobras da saia pareciam ser feitas de veludo.

Considerando a pose dela, com as mãos atrás da cabeça, parecia que ela estava procurando mostrar a calcinha pra mim. Esse foi o resultado para ela.

Ela.

Hanekawa Tsubasa, no final, não se mexeu nem um pouco.

Ela ficou pasma.

Sua expressão facial congelou, enquanto ela continuava naquela pose, com a saia levantada.

Acho que tudo ocorreu no espaço de um segundo.

Mas pra mim foi como se tivesse sido uma hora – eu senti como se estivesse alucinando, como se a minha vida estivesse prestes a acabar. Isto não é exagero algum. Eu passei por uma vida inteira naquele instante. Ao ponto em que a superfície dos meus olhos chegou a secar.

A parte de baixo do corpo dela havia roubado meus olhos.

Bem, é claro que eu sei – claro que entendo que, nessa situação, seria educado e cortês da minha parte permanecer quieto e olhar pro outro lado.

E em situações normais eu até o faria.

Se eu estivesse subindo os degraus de uma escada e uma garota estivesse na minha frente, eu pelo menos teria controle mental o suficiente para olhar pros meus próprios pés.

Mas, eu não sou um homem tão perfeito ao ponto de conseguir me comportar no instante em que essa bênção aparece na minha frente sem aviso prévio e sem que eu tenha tempo de me preparar.

Parecia que a silhueta da Hanekawa estava queimada a ferro nas minhas retinas.

Se eu morresse agora, e meus olhos fossem transplantados para outra pessoa, ele iria ter alucinações recorrentes com as calcinhas da Hanekawa pelo resto de seus dias.

Foi um impacto dessa magnitude.

As calcinhas de uma aluna exemplar.

“…………....”

E aliás.

Por quanto tempo eu vou ficar descrevendo as calcinhas de uma aluna exemplar?

Quando dei por mim, a saia da Hanekawa já havia baixado novamente.

Realmente, durou apenas por um momento.

E então, Hanekawa.

Ainda pasma – estava olhando pra mim.

Ela me encarava.

“.....Err”

Uau.

Esse é um momento ruim para interagir com ela.

O que eu deveria fazer em uma hora como essa?

“Eu..... Eu não vi nada, tá certo?”

Tentei uma mentira óbvia.

Hanekawa, porém, ignorou minha mentira óbvia, e só continuou me encarando. Terminando de ajustar a trança, ela abaixou as mãos e, embora já fosse tarde para isso, alisou a saia contra as pernas.

Embora fosse realmente tarde demais para isso.

E então, por um momento, ela olhou para cima como se estivesse olhando para o céu, e então olhou para mim novamente, dizendo, “Ehehehe”

Ela estava acanhada.
Komentarze
Ministro Yato 6 lutego 2021 o 8:08 
0101010111
Seika 4 stycznia 2016 o 17:18 
<3
Full Dido 16 listopada 2015 o 19:20 
HU3