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95.1 hrs on record (76.0 hrs at review time)
Depois de platinar o primeiro Kingdom Come: Deliverance, achei que já tinha visto tudo o que um RPG medieval poderia oferecer. Eu estava errado, pois o Kingdom Come: Deliverance II não é apenas uma continuação — é uma elevação, um refinamento, uma carta de amor aos fãs da Idade Média que não se contentam com armaduras brilhantes e espadas genéricas. Aqui, a sujeira debaixo das unhas importa (literalmente). A fome, o cansaço e a moral de um homem carregam o mesmo peso de uma batalha.

Neste KCD2, seguimos acompanhando a trajetória de Henry — o ferreiro que o destino arrancou da forja e lançou no furacão de vingança, alianças políticas e guerra. Só que agora, sua jornada é ainda mais intensa, madura e impactante. A ambientação é fiel à Europa Medieval do século XV, reconstruída com uma obsessão histórica que beira o sagrado — e por isso mesmo, é impossível não se apaixonar.

A ambientação não é só bonita — é didática. É viva. Cada floresta, com seus caminhos que se perdem entre árvores centenárias e trilhas cobertas de musgo, transmite respeito. Os vilarejos são tão bem recriados que mais parecem documentários jogáveis. Cidades fortificadas e castelos surgem com uma precisão quase arqueológica, fruto de um trabalho minucioso. Você não está apenas jogando em um mundo medieval — você está nele. E quando desliga o jogo, uma parte sua continua ali.

O sistema de combate é, com orgulho, fora do padrão. E isso é uma das maiores qualidades do jogo, apesar de algumas pessoas acharem difícil se adaptar, eu considero um ponto extremamente forte. Ele exige mais do que reflexo: exige estudo, tempo, domínio da própria ansiedade. Cada ataque precisa ser pensado. Cada defesa é uma escolha. As armas — de espadas longas a machados e arcos — ampliam as opções táticas sem nunca trair a proposta de um combate cru, pesado, real. O jogo até introduz a bombarda, uma das primeiras armas de pólvora da história, mas ela é tratada com o peso e a raridade que merece. Você não é um herói épico — você é Henry. E Henry sangra.

Mas o coração da experiência está nas escolhas. Não apenas no que você faz, mas em quem você se torna, como você se veste, age e conversa. Suas decisões moldam não só a história, mas como as pessoas te enxergam. NPCs reagem, mudam, lembram. O jogo recompensa quando você age com lógica, cautela e conhecimento — como alguém daquele tempo. Mas se agir como um turista com uma espada na mão... o mundo reage. Duramente. E sinceramente, isso é fantástico!

Se há um ponto que merece uma observação/critica, é a dublagem. Nas cutscenes, ela é soberba — coisa digna de cinema, com atuações naturais e expressivas. Já durante a gameplay, embora ainda competente, perde um pouco desse brilho e soa mais “videogame”. Não chega a comprometer, mas o contraste é perceptível.

Mesmo assim, o jogo continua sendo uma obra-prima. O que a Warhorse Studios entregou aqui é simplesmente monumental. Fico imaginando o que fariam com um orçamento maior — porque, sinceramente, o que já fizeram com este orçamento é inacreditável.

E então, há o Códice — talvez a joia mais subestimada de todo o jogo. Mais do que um compêndio, ele é uma verdadeira enciclopédia medieval embutida. Nele, você aprende sobre a geografia, a política, os costumes sociais, o vestuário, os métodos de combate e até sobre as pessoas da Europa Medieval do século XV. É história viva, inserida com maestria. Um recurso que não apenas enriquece a experiência, mas a eleva a outro nível. A Warhorse Studios recriou personagens, lugares, estruturas e eventos com base em fatos reais, alterando apenas o necessário para adaptar o enredo. O resultado é um equilíbrio perfeito entre fidelidade e narrativa.

As missões — inclusive as secundárias — são outro destaque. Nada aqui é superficial. Cada tarefa, grande ou pequena, tem contexto, emoção, história. As side quests são tratadas com o mesmo esmero das missões principais. Não há artificialidade. Tudo importa.

E os NPCs? Eles têm vida. Eles não existem para te servir. Eles vivem suas rotinas, seguem seus próprios caminhos, têm compromissos, hábitos. O mundo não gira ao seu redor — e isso é libertador.

No fim das contas, Kingdom Come: Deliverance II é muito mais do que um jogo. É uma vivência. É a culminação de uma proposta ousada que nasceu no primeiro título: criar um RPG medieval sem magia, mas com alma. Sem dragões, mas com homens complexos e um mundo cru, sujo, belo e profundamente humano.

É o tipo de jogo que te faz desligar o HUD só para ouvir o som ambiente e admirar a paisagem. Que te prende por horas em uma taverna só para escutar a conversa dos camponeses. Que te inspira a estudar a Europa Medieval do século XV fora do jogo, porque dentro dele, você já se sente parte dessa história.

Faz anos que um jogo não me fazia tão feliz simplesmente por existir dentro dele. Se você procura uma experiência épica, imersiva, crua e intensamente humana — bem-vindo ao Kingdom Come: Deliverance II.
Posted 27 February. Last edited 9 April.
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78.2 hrs on record (6.7 hrs at review time)
Skyrim não é apenas um jogo; é um portal para viver uma lenda. Nenhum outro game conseguiu capturar com tanta perfeição o senso de aventura, a imersão e a grandiosidade que definem essa obra-prima. O nível de excelência desse jogo permanece insuperável, colocando no chinelo até mesmo muitos jogos da atualidade.
Posted 30 December, 2024.
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235.2 hrs on record (98.5 hrs at review time)
Posso dizer que jogar Diablo IV é como ser uma cobaia em um estudo de dopamina: cada inimigo morto é um estímulo que mantém o cérebro feliz e preso ao jogo por horas (desculpa, vida social).

Não há muito mistério aqui — é Diablo em sua essência. Uma obra-prima. Quanto à nova expansão Vessel of Hatred, apesar de adicionar boas horas de conteúdo, a história e o desfecho poderiam ter sido mais marcantes, especialmente considerando o padrão da franquia.

Nota: 9.5/10. E meu teclado merece uma menção honrosa por sobreviver à minha raiva durante a gameplay.
Posted 24 December, 2024.
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108.1 hrs on record (7.6 hrs at review time)
Early Access Review
Mano, que jogo incrível, sério!
Comprei sem grandes expectativas, só pra gastar o saldo na steam e passar o tempo. Mas o que aconteceu foi inesperado: fiquei tão vidrado que joguei quase 8 horas seguidas no mesmo dia. É simplesmente fenomenal! Que jogão, velho! Recomendo de olhos fechados!
Posted 21 November, 2024.
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81.9 hrs on record
É bom, mas fica melhor com amigos.
Posted 9 October, 2024.
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246.7 hrs on record (165.4 hrs at review time)
Joguei por horas com meus amigos, o jogo é bom e tem uma ambientação excelente. Contudo, a história deixa um pouco a desejar.
Posted 9 October, 2024.
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537.0 hrs on record (466.4 hrs at review time)
Eu gostei bastante, o jogo me prendeu por horas. Entretanto, chega em um ponto que o jogo é "mais do mesmo" e se torna uma busca por itens raros, apenas. Contudo, ainda é bom e eu recomendo!
Posted 9 October, 2024.
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923.0 hrs on record (265.6 hrs at review time)
Não preciso nem descrever muita coisa, quem é da época da Lan House que tinha internet discada e computador branco vai lembrar dos momentos de diversão que esse jogo nos trouxe. Hoje? É uma nostalgia poder jogar novamente, recomendo sem sombra de dúvidas.
Posted 1 May, 2024.
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142.7 hrs on record (123.5 hrs at review time)
Você começa matando uns carniçais, achando que vai ser só mais um RPG de caçar monstros… e quando vê, está envolvido em batalhas, amores que te marcam, e criaturas que parecem ter saído de um pesadelo folclórico. E no meio disso tudo, a história te prende de um jeito que poucos jogos conseguem.

Cada lugar tem alma, cada vilarejo parece ter vivido algo antes mesmo de você chegar nele. Os personagens não estão ali só pra te dar missão — eles possuem vontades próprias.

O combate cresce com você. Conforme aprende a jogar, o jogo recompensa. Visualmente, continua lindo até hoje. A trilha entra na cabeça, os diálogos são de verdade — não tem nada jogado ali. Tudo pulsa com propósito.

The Witcher 3 não é só um jogo que você joga e esquece. É um daqueles que te acompanha depois dos créditos. Um RPG que te marca não só pela história que conta, mas por como te coloca dentro dela.

Se você ainda não teve esse privilégio de jogar esse jogão, vá. Se já teve, volte. Porque The Witcher 3 não perde valor com o tempo. Ele ganha e amadurece.
Posted 13 December, 2023. Last edited 9 April.
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1,073.6 hrs on record (1,054.4 hrs at review time)
Antes de qualquer coisa, pare e olhe o número de horas ali do lado.
Isso mesmo, mais de 1.054 horas jogadas. Não estamos falando de 10 horinhas de farm, nem de 100 horas de encantamento inicial com o jogo. É tempo suficiente pra plantar, colher, casar, salvar o mundo e ainda dar aula de Sun Haven.

Enquanto muitos aparecem por aqui com análises baseadas em primeiras impressões (que respeito, claro), o que você está lendo agora é diferente. Essa é a análise de alguém que já passou por todas as estações, desbloqueou cada centímetro do mapa, testou todos os romances possíveis e PLATINOU o jogo.

Minha palavra tem peso porque eu vi tudo, fiz tudo, vivi tudo. Enquanto alguns ainda estão escolhendo onde plantar o primeiro trigo, eu já escrevi os créditos do jogo.

Dito isso, Sun Haven é uma experiência viva. Ao contrário dos comentários negativos, afirmo com convicção: você evolui de forma constante e satisfatória. O jogo é uma mescla equilibrada entre o aconchego de um simples farming e a diversão de um RPG de fantasia.

De fato, o jogo vai te cativar, te prender e te fazer olhar o relógio às 1 da manhã dizendo: “só mais um diazinho…”. E sejamos diretos: se o jogo não fosse realmente bom, eu não teria jogado por mais de mil horas.
Então, meu amigo(a), bem-vindo(a) ao Sun Haven.
Posted 1 October, 2023. Last edited 9 April.
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