120
Produk
yang diulas
674
Produk
yang dimiliki akun ini

Ulasan terkini oleh Karmarin

< 1  2  3  4  5 ... 12 >
Menampilkan21-30 dari 120 kiriman
19 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 0.6 jam
Apesar da curta duração, missed stories. merece sua atenção!

Em missed messages., acompanhamos uma universitária em meio a uma tarde preguiçosa. Sua colega de apartamento parece ocupada no próprio quarto, e está difícil se concentrar no trabalho. É possível interagir com os objetos do apartamento, desvendando mais sobre a personalidade da protagonista, mas eventualmente o notebook e o documento aberto a chamam de volta. De repente, um compartilhamento de imagem de uma tal “namorada gótica” aparece na tela.

Essa é a premissa. A partir daí, são dadas pequenas opções que, através de diálogos e escolhas simples, levam a um dos quatro finais do jogo. A própria criadora explica que cada fim demora entre 15 e 30 minutos para ser atingido, e desde já antecipo que é um tempo muito bem explorado.

Em termos de design, é impossível não notar (até pelos poucos prints aqui presentes) que as ilustrações do jogo são absurdamente bonitas, e têm todo potencial para se tornarem foto de perfil ou plano de fundo. O nível de detalhe das cenas também é impressionante: sejam nos móveis do quarto ou as roupas das personagens, é possível absorver informações sobre suas personalidades e gostos. Quanto a sonoplastia, ela é agradável e conduz a narrativa suavemente.

Aliás, a aparência do título combina com o conteúdo escrito: há uma delicadeza intrínseca em ambos. São abordados alguns temas sérios, mas num tom tão casual quanto confessional. Os diálogos das personagens naturalmente transmitem amizade, carinho, sofrimento e outros sentimentos mais complicados sem recorrer a dramas artificiais. A depressão é uma temática difícil de retratar, mas em missed messages. o assunto é levado com a seriedade necessária, sem caricaturas da doença.

Se no decorrer do jogo as escolhas a se fazer não parecem tão difíceis, a verdade é que no mundo real as mensagens perdidas acontecem. Ficamos tão mergulhados em nossas rotinas que, muitas vezes, não enxergamos propriamente as pessoas que amamos. missed messages. é um bom lembrete do quanto relacionamentos são complexos, e também de que a duração de um jogo ou seu custo financeiro não definem seu valor.

Análise fortalecida através do Curador Magnaway! Siga a gente para acompanhar futuras análises.

Essa análise pode ser lida no site também: Magnaway[magnaway.com.br]
Diposting pada 2 November 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
69 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 1.6 jam
Uma aventura casual e artística!

Em Pilgrims, a abertura já é bastante peculiar: dois camponeses, um padre, uma velhinha e o diabo jogam baralho, fazendo apostas. O objetivo principal da história é ajudar um dos personagens a realizar uma travessia de barco, num cenário medieval que remete à vida dos primeiros ingleses que colonizaram os Estados Unidos. Sem uma única palavra escrita, são as ilustrações feitas e animadas à mão que conduzem a narrativa.

A mecânica é simples: trata-se de um point & click em que todos os itens e personagens são cartas. Você os arrasta até o cenário e lá eles interagem, completando objetivos simples. Pilgrims não é sobre quebra-cabeças complexos, e sim sobre criatividade. Existem diversas formas de atingir objetivos, assim como existem diversas interações que não influenciam o andamento da história, mas são divertidas. Há um certo deslumbramento infantil em usar itens só porque pode acontecer algo inusitado.

Algo que colabora grandemente para essa ambientação é a trilha sonora. Se você ainda não sabe, tenho a honra de informar que a sonoplastia da Amanita Design é conhecida por ser maravilhosa: as transições de música e os sons em geral são um alento aos ouvidos. Jogue com fone e agradeça aos céus por viver na mesma época em que Tomáš Dvořák (ou Floex) está vivo e nos presenteando com sua arte.

Depois de rasgar elogios, está na hora de dizer que o ponto fraco do título é sua duração. Em pouco mais de uma hora, terminei a história pela primeira vez e, sabendo algumas respostas, outras incursões demoram até menos. Outro fator que pode desanimar alguns é o espírito casual da aventura, sem desafios intelectuais ou pretensões de grandiosidade.

O que acredito ser razão suficiente para uma recomendação é a qualidade do trabalho. Desde as ilustrações cheias de personalidade até o senso de humor inortodoxo, Pilgrims é uma peça indie por excelência: esquisita, criativa e despreocupada com as demandas do mercado. A solidez do título reside em sua liberdade: Pilgrims é exatamente o que gostaria de ser.

Análise fortalecida através do Curador Magnaway. Siga a gente para acompanhar futuras análises!

Essa análise pode ser lida em nosso site também: Magnaway[magnaway.com.br]
Diposting pada 27 Oktober 2019. Terakhir diedit pada 27 Oktober 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
20 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 16.4 jam
Uma jornada leve e encantadora.

Como pessoa amargurada que sou, comecei a jogar Wandersong com um certo ceticismo, pensando se o protagonista adorável e a jogabilidade amigável me convenceriam. Ele não só sobreviveu às expectativas, como foi um dos poucos jogos que me fez chorar no final.

Você joga como um simpático bardo, que se vê em meio a uma aventura que pode decidir o futuro da humanidade. Você canta - o que altera as cores de coisas ao seu redor e fazem elas se mexerem -, dança porque tem vontade e sai por aí conversando com personagens cheios de vida e muito expressivos: os relacionamentos que vão surgindo no decorrer da trama são de uma escrita sensível e inteligente. O design do jogo é colorido e musical, mas também sabe transmitir por meio de uma paleta mais suave/escura os momentos tensos da trama. As missões envolvem normalmente puzzles simples, canções mágicas, conhecer novas pessoas e passear por um mundo à beira do colapso, e, mesmo assim, radiante.

Aliás, o título atingiu algo difícil: transmitir um real senso de jornada. Existe desenvolvimento pessoal, obstáculos, sacrifícios e conquistas, tudo se acumulando para um efeito apoteótico ao final. Ao mesmo tempo que muito da história tem um senso de leveza, são apresentados conflitos humanos reais, com desenvolvimentos tocantes e que fogem completamente de dramas artificiais que podem rondar esse gênero. O próprio bardo, que poderia ser um personagem plano-sempre-otimista se mostra cheio de camadas, com suas preocupações e visão de mundo e que eventualmente entram em conflito com a de outros personagens. Assuntos filosóficos, religiosos e mundanos passeiam pela trama sem grandes pretensões, apenas aprofundando ainda mais uma história já bem contada.

As poucas críticas que eu poderia fazer são ao fato do jogo ter liberdade de locomoção mas não contar com colecionáveis, o que pode frustrar jogadores do gênero. O design das conquistas da Steam também é levemente decepcionante, envolvendo terminar a história e fazer movimentos repetidos em determinadas cenas. Existem missões secundárias/interações inusitadas no jogo quase escondidas e que gerariam muito mais satisfação concedendo uma conquista: é estranho pensar num jogo de exploração que não te dá conquistas por, explorando, encontrar surpresas e easter eggs. É também importante ressaltar que a jogabilidade é gostosa, mas dificilmente desafiadora para quem é experimentado e gosta só de Dark Souls da vida....

Wandersong tem uma escrita fantástica, uma trilha sonora deliciosa e senti um verdadeiro aperto no peito quando vi que a aventura se aproximava do fim. O preço cheio atualmente está em R$36,99, mas eu entendo que ele vale, apesar de se estender por no máximo 20 horas.
Diposting pada 8 September 2019. Terakhir diedit pada 8 September 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
38 orang menganggap ulasan ini membantu
1 orang menganggap ulasan ini lucu
2
Tercatat 14.1 jam
Um título que consegue se estabelecer sozinho, mas vacila como fim de uma trilogia aclamada.

Lorelai é o último jogo da série Devil Came Through Here, que conta com o mais conhecido The Cat Lady (2012) e o obscuro Downfall (2016), remake feito com a finalidade de se encaixar melhor nesse universo. Dessa forma, é impossível olhar para Lorelai de forma isolada, apesar de as conexões entre a trilogia não serem essenciais para entender as histórias.

Como point & click de terror, aqui temos um trabalho bem feito. Para uma fã de jogos indie como eu, é impossível não se admirar com a trajetória do autor do jogo, R. Michalski, que sempre deixou clara a forma artesanal e quase solitária como faz seus jogos, trabalhando num estúdio que é um quarto minúsculo e buscando transmitir uma história que realmente lhe comova num esforço imenso, naquela sede de preservar o estado da arte que é tão rara atualmente.

Os puzzles são bastante simples, o roteiro continua instigante e os personagens são interessantes o suficiente para capturar nossa atenção. Os gráficos melhoraram muito em relação ao restante da franquia, o que talvez tenha sacrificado sua complexidade, tendo em vista que o desenvolvedor não estava acostumado a trabalhar com a engine. Caso você não tenha passado por nenhum dos outros jogos da série, inclusive, eu recomendaria fortemente começar por esse.

Porque, se enquanto narrativa solitária Lorelai se mantém, em contraposição com o restante da franquia é difícil não notar o quanto as estratégias de seu autor mudaram. E o problema não é a mudança em si, e sim sua execução, que acaba deixando a desejar para quem esperava a mesma complexidade vista anteriormente.

Se nos outros dois jogos os protagonistas eram pessoas atormentadas, atingidas por dilemas morais e psicológicos intrincados, aqui nossa Laura é uma garota determinada e que não evolui durante a trama. Aliás, nos outros dois títulos as escolhas levavam a um final regular, um dificílimo-de-conseguir final bom e um talvez mais-difícil-ainda-de-conseguir final ruim, enquanto aqui as escolhas feitas não tem absolutamente peso nenhum. É uma escolha no momento final da narrativa que decide qual final você pega - o regular ou o bom, tendo em vista que não existe propriamente um fim tão melancólico e pessimista quanto visto anteriormente.

Além disso, a trilogia Devil Came Through Here sempre contou com muito sangue e violência, orquestrada de forma a ser tão perturbadora quanto bela. Esses elementos são bem mais escassos em Lorelai. Se antes a realidade oscilava entre pesadelo e delírio, entre dúvidas e aflições, aqui temos uma trajetória linear e que estabelece rapidamente quem são os "mocinhos" e os "vilões", quais são as escolhas "certas" e as "erradas". Não é que seja uma história ruim: ela é plana, bem como seus personagens, que não oferecem muitas surpresas.

O elefante na sala é nítido: os fãs da série esperavam algo tão enlouquecido e complexo quanto os jogos anteriores, e a experiência entregue aqui é mais simples, mais leve, eu diria até que mais desconectada em sua própria trama. Muitas questões levantadas não levam a lugar nenhum, ou são resolvidas de forma simplista. Aliás, existem itens no jogo que não servem para absolutamente nada, o que me leva a acreditar que o autor se viu obrigado a lançar o jogo mais rápido do que gostaria.

Não me entendam mal - repito que Lorelai é sim um bom jogo, com seus momentos de humor pesado, suas linhas inteligentes e uma criatividade raríssima de encontrar em jogos de terror. Agora, se você está esperando um fim apoteótico e grandioso para a trilogia, é melhor baixar suas expectativas. Depois de pensar muito acredito que a melhor ordem para quem chega na franquia é a seguinte:

1. Lorelai, o título mais fácil de digerir
2. The Cat Lady, mais dinâmico, contraditório e o ponto alto do universo estabelecido
3. Downfall, um jogo sombrio, mórbido, muito pesado e que me deixou tão impressionada que não tenho certeza se jogaria de novo.

O veredicto final é o seguinte: compre sim o jogo pelo preço cheio, apoie a indústria indie que luta muito para lançar jogos, mas não venha procurando o mesmo impacto de antes.
Diposting pada 2 September 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
75 orang menganggap ulasan ini membantu
5 orang menganggap ulasan ini lucu
Tercatat 93.4 jam (Telah dimainkan 28.7 jam saat ulasan ditulis)
Jogo de ritmo com ótimas músicas. Fácil de aprender, difícil de dominar.

Comecei a jogar Muse Dash à toa, porque tinha numa das bibliotecas que compartilhavam comigo e achei as ilustrações do jogo bonitas. Umas quatro horas depois eu ainda estava lá, upando e conseguindo itens para minhas personagens, totalmente obcecada.

Aqui não existe narrativa. As pistas que temos são de que as três personagens jogáveis são colegas de escola, e por alguma razão precisam chutar monstros fofos no ritmo da música. Você começa com uma personagem que tem bastante vida, e conforme vai aumentando de nível ganha fragmentos que podem compor uma nova personagem jogável (reveza entre as três em trajes diferentes, com vantagens diferentes, portanto), um elfo (um assistente que contribui com suas próprias habilidades) e fotos em alta resolução das três garotas.

Em termos de jogabilidade, um botão é dedicado a atingir inimigos que estão na mesma altura da personagem, enquanto outro botão eleva a personagem para atingir inimigos chegando pelo ar. É possível coletar notas musicais, que aumentam a pontuação, e é necessário fugir de armadilhas (não derrotáveis). Os controles são totalmente customizáveis, e navegando pelo fórum da Steam é possível ver gente usando controles, as duas mãos pra jogar, uma mão só em botões próximos, apenas o mouse e daí em diante. A proposta é chutar os inimigos no ritmo da batida.

A primeira coisa que vai roubar sua alma no jogo é o sistema de progressão de nível, que vai te recompensando. A satisfação de ir juntando pedaços de um prêmio maior é um clássico para abduzir jogadores. A segunda estratégia que vai prender sua alma numa gaiola é que as músicas são muito boas. Eu nem gosto tanto do gênero eletrônico/vozes fofas sei lá, mas a seleção é afiada e logo você vai se pegar cantarolando em pseudojaponês. A terceira coisa que vai jogar a chave da gaiola fora e entregar sua alma pra Pero Pero Games é o fato do design do jogo ser muito maravilhoso.

Os cenários e inimigos são lindos. Os trajes das personagens vão dando bônus cada vez mais interessantes, bem como os elfos. As músicas costumam vir em três níveis: fácil/difícil/master, e a curva de aprendizado é empolgante, bem como o sistema de pontuação que dá nota mediana para uma nota acertada fora do tempo e um perfect quando há precisão. Os cenários são 4 no total, cada um com seu próprio boss e inimigos. Depois de um tempo, músicas que pareciam impossíveis se tornam jogáveis, e mais tarde aperfeiçoáveis, então você vai se pegar jogando a mesma música de novo e de novo porque ela é ótima e porque você sabe que consegue melhorar aquele percentual (ainda mais desbloqueando formas de aumentar a pontuação total!!!!).

Até aqui, tudo lindo. Mas o jogo tem duas polêmicas bem perceptíveis e que acho bacana comentar nessa review, pra você refletir antes de comprar.

1. Garotas do ensino médio em trajes provocantes.

Como mulher-que-não-se-sente-pessoalmente-atraída-por-garotas-anime, o jogo às vezes é um pouco sexualizado demais pra mim. Nos níveis em si as personagens são desenhadas de forma fofa, mas em alguns momentos elas estão com os peitos quase pulando da tela, sem contar na bizarrice de na tela inicial você poder ficar clicando nelas e em alguns momentos elas têm umas falas super constrangedoras e perturbadoras psicologicamente. Brincadeiras à parte, eu relevo essa parte por me divertir horrores jogando, mas li críticas de pessoas propondo uma versão censurada do jogo (vai no fórum ver, eu chorei de dar risada lendo os comentários) a elogios de pessoas casando com as personagens. Eu acho esquisito e preferia que não fosse assim, mas não é algo que me atinge pessoalmente. Se te incomoda muito, é bom você saber e meditar sobre o assunto.

2. Uma DLC de 100 reais.

Se você é uma pessoa atenta, percebeu que no começo do relato expliquei que Muse Dash era compartilhado comigo via Steam. Logo, não teria como eu escrever uma review sobre ele, tendo em vista que você pode apenas escrever reviews sobre jogos que você comprou.

Pois bem: eu não só comprei o jogo como gastei 100 reais na DLC.

Essa informação pode fazer parecer que sou rica. Mal sabe você, caro estranho, que sou o tipo de pessoa que nunca comprou jogo em pré-venda, muito menos em Early Access, e que facilmente esperou meses para uma sale me fazer economizar 5 reais. Eu conto moedas pra pegar ônibus e faço hora extra no trabalho em fim de semana pra ganhar mixaria.

Mas então COMO ASSIM?????

Negócio é o seguinte: essa DLC não é uma DLC, e sim um season pass eterno. O jogo base vem com 30 músicas (cada uma com seus três níveis de dificuldade, em média), e diga-se de passagem, o preço cheio vale E MUITO. A proposta da DLC, portanto, é soltar todo mês um pacote com 6 novas músicas, fazendo com que atualmente o jogo tenha 80 canções para a galera viciada (e o número vai aumentar).

Sabe, eu sou aquela pessoa fodida que estuda-trabalha-arruma-a-casa. E depois que eu terminei as músicas base mais de uma vez, todo dia no ônibus eu ficava sonhando com essa DLC. Eu ia no YouTube ver as pessoas jogando música da DLC. Eu ficava girando a rodinha dentro do jogo pra ouvir música da DLC. Eu não gosto de gente: gosto de animes, literatura, filmes, video game, arte em geral. Então essa DLC começou a crescer dentro do meu ser e se expandir e eu simplesmente precisava dela para ser feliz.

Então comprei, e não me arrependo nem um pouco. Toda vez que penso em desistir da humanidade, fico chutando robôs com vozes sintetizadas em japonês cantando canções de glória.

Enfim, Muse Dash é incrível, viciante, esplendoroso, magnífico. Recomendo em preço cheio e, como Carl Sagan diria:

"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você Muse Dash."
Diposting pada 23 Agustus 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
10 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 2.7 jam
Proposta simples, execução simples.

Sandmade consiste em 100 puzzles de encaixe, que começam simples e vão se complicando bastante. O design é bonito, mas não fiquei muito fã nem da sonoplastia, então o tempo todo joguei ouvindo música e/ou em call com alguém.

Na verdade, existe um fator de geração procedural, então um simples erro muda completamente as peças à disposição. Assim, as conquistas são simples mas exigem que você vá até o final, e algumas rodadas perto do fim me deixaram observando cubos por vários minutos. Entretanto, a progressão de dificuldade é esquisita, indo do facílimo para o super difícil mais rápido do que o esperado.

No geral, é um jogo bem barato e com execução mediana, distrai durante umas horinhas, mas não consegue passar disso. Pelo precinho e como fã de puzzles, recomendo, mas sem muito entusiasmo.
Diposting pada 3 Agustus 2019. Terakhir diedit pada 3 Agustus 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
33 orang menganggap ulasan ini membantu
1 orang menganggap ulasan ini lucu
Tercatat 20.9 jam
Uma jornada tão memorável quanto maluca.
.
Em primeiro lugar, acho importante dizer que não faz sentido você jogar esse jogo se não jogou os títulos 1 e 2 da série Danganronpa. Enquanto os outros títulos ainda tentam se segurar sozinhos explicando algumas coisas que ocorreram no passado, aqui a história espera 100% que você entenda o que já aconteceu e inclusive o que ainda vai acontecer.

Não vou mencionar spoilers. Fazendo um apanhado geral, Danganronpa Another Episode: Ultra Despair Girls é, sim, um ótimo jogo, mas fico com o coro geral de que a proposta original de killing game me atrai mais.

Aqui, com certeza o holofote vai para a narrativa, cheia de reviravoltas, piadas de humor duvidoso e, principalmente, personagens carismáticos. A Toko, vinda do primeiro Danganronpa, era uma das personagens que eu menos gostava, mas aqui a relação dela com a protagonista numa vibe coop-que-na-verdade-é-singleplayer funciona, e muito bem. Fiquei genuinamente emocionada em certas partes do jogo, e acredito que por mais que a franquia não se leve a sério, os dilemas e personalidades apresentados são consistentes e fazem você se importar com o que está acontecendo na história.

Adorei também o fato do jogo ter mini-vilões, o que diversificou os níveis e deixou a trama com aquela feição de jornada, rumo à batalha final. Os colecionáveis aqui estão mais fortes do que nunca, permitindo mais profundidade na relação dos personagens e mais pano de fundo ao mundo aqui narrado. Aliás, é interessante passear pelo "lado de fora" negado nos dois primeiros títulos, e poder participar ativamente da loucura que sempre foi mencionada.

Dito tudo isso, vamos ao ponto complicado: jogabilidade. Enquanto eu adorei o fato de a exploração colaborar para conseguir melhores status e atirar em monokumas seja incrivelmente satisfatório (você consegue de fazê-los dançar a hackeá-los!), o jogo me deixou levemente decepcionada com a parte de puzzles.

São salas em que, se você atirar do jeito certo, cumpre os objetivos propostos e avança no nível. O problema é bem simples: a inteligência artificial é bugada, e quando os puzzles vão ficando mais complexos às vezes você pode fazer exatamente o que era proposto, e por alguma razão um dos inimigos vai estar 1 cm fora da área correta e já era, você terá uma pontuação menor. Isso influencia levemente no decorrer do jogo e pode ser frustrante, ainda mais quando são várias salas seguidas.

Aliás, mesmo no caminhar da história acontece de a AI não fazer sentido, e se você for muito perfeccionista no quesito precisão, pense que aqui estamos trabalhando no nível de shooter de PlayStation 1. Dá pra se divertir, desde que você não seja perfeccionista e aceite que o jogo vai ser um pouco injusto por falta de polimento.

De forma geral, a riqueza da história, os diálogos irreverentes, as toneladas de colecionáveis interessantes e mesmo as mecânicas para combater Monokumas torna Danganronpa Another Episode: Ultra Despair Girls uma diversão completa. É um jogo robusto, cheio de conteúdo e um ótimo acréscimo para os fãs da franquia original. A jogabilidade diferente à primeira vista é esquisita, mas também dá ares de renovação e por isso acredito que vale a pena.
Diposting pada 3 Agustus 2019. Terakhir diedit pada 3 Agustus 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
14 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 4.6 jam
Uma aventura original, ousada e descoladíssima.

Donut County é um jogo que sempre vai trazer um sorriso pro meu rosto. O âmago dos jogos indie sempre deveria ser o que esse título traz: criatividade.

A jogabilidade é muito simples: você usa um buraco pra ir engolindo cenários. Existem puzzles e easter eggs maravilhosos, geralmente bem humorados e simples, que só entrando na história pra entender. Aliás, quanto menos você souber, mais inusitada e cheia de surpresas sua jornada vai ser.

A alma da coisa aqui é o conjunto de elementos: são todos absurdamente bem executados. Eu AMO a trilha sonora e a sonoplastia desse jogo, são sons confortáveis e músicas deliciosas de ter no fone de ouvido. Os personagens são carismáticos, e apenas pelo design de cada um em poucos segundos você enxerga através deles. Os diálogos têm o tipo de senso de humor afiado do qual gosto bastante, e cada mínimo detalhe do cenário é trabalhado.

Existe um senso muito maravilhoso de smoothness o tempo todo. O jogo é macio, é suave, é como deitar num travesseiro gigante. Cada trecho da história é precioso, e o estilo da arte por si só é belíssimo de ficar olhando, de reparar nos detalhezinhos que os ilustradores colocaram. É um tipo de jogo casual, mas que ao mesmo tempo não vai agradar a todos, tendo em vista que o foco é na obra como um todo (cenários, senso de humor, diálogos), muito mais que na jogabilidade em si.

O contra é bastante óbvio por aqui: a duração do jogo. Cada segundo da história é muito bem executado, mas eu em 4.6 horas vi tudo que tinha para ver. Portanto, isso é algo que muitos consideram antes de finalizar a compra e fica a ponderação, apesar de eu achar que vale cada centavo. Também é o tipo de narrativa que não funciona pra todo mundo - aqui o desenrolar da trama é bem maluco e divertido, sem se preocupar em ser necessariamente comercial.

Resumindo: Donut County é uma esquisitice linda da qual adorei participar, e que pretendo voltar a jogar no futuro. Se faz seu estilo, é um passatempo perfeito e que apenas reafirma o poder de inovação dos jogos indie.
Diposting pada 21 Juli 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
21 orang menganggap ulasan ini membantu
Tercatat 22.1 jam (Telah dimainkan 9.5 jam saat ulasan ditulis)
Excelente diversão multiplayer.

Jogos de corrida não são para todo mundo. Aliás, esse gênero evoca imediatamente pistas, carros e gráficos 3D, enquanto SpeedRunners oferece "super-heróis" em roupas engraçadas, num cenário 2D com visão lateral. Entre os dois, sinto que SpeedRunners é muito mais emocionante.

As mecânicas são simples: você já corre automaticamente o tempo todo, então basta pular, deslizar abaixado, prender seu gancho no teto para fazer um pêndulo e capturar os bônus que vão atrapalhar seus colegas. Os cenários são temáticos com easter eggs super divertidos, e cada vez que uma disputa é terminada é liberado XP, que acrescenta desde skins até novos modos de jogo.

A genialidade de SpeedRunners está, em primeiro lugar, no level design: o jogo é fluido. Quando você pega o jeito dos controles, é possível atravessar o mapa muito rápido com os movimentos certos, e atrapalhar seus amigos se torna uma arte. O segundo destaque vai para o fato de que, passado determinado tempo ou assim que um corredor fica muito pra trás, explode uma bomba que vai diminuindo o tamanho da tela, fazendo com que qualquer um que fique fora dos limites dela perca. Esse é um recurso que brinca com o formato do jogo, e faz com que a mínima dianteira possa ser a diferença entre vitória e derrota.

Fiquei jogando horas com meus irmãos, e chorávamos de dar risada, assim como ficamos tensos muitas vezes. É o tipo de título que, ao mesmo tempo que tem uma jogabilidade gostosa, deixa você na ponta da cadeira tentando vencer. Depois de um tempo resolvemos testar os modificadores, e eles têm o poder de variar ainda mais as estratégias, de mísseis teleguiados em grande quantidade a inverter o sentido do mapa.

O formato online dele não é o mais estável do mundo, e nas partidas que joguei era normal alguém cair. O modo História existe mais como desafio, mas com certeza SpeedRunners é mais recomendável caso você tenha com quem jogar. Se estiver numa reunião de amigos, é uma opção excelente para um grupo mais acostumado com videogames, e vai fazer vocês se divertirem por horas.

Resumindo: o game design é excelente e o jogo é maravilhoso. Se multiplayer competitivo é pra você, compre sem medo!
Diposting pada 6 Juli 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
30 orang menganggap ulasan ini membantu
2 orang menganggap ulasan ini lucu
Tercatat 1.4 jam (Telah dimainkan 1.3 jam saat ulasan ditulis)
Mecânicas simples, níveis desafiadores e ótimas músicas
.
Eu nunca tinha ouvido falar nesse jogo. Passou na minha lista de desejos, por alguma razão chamou minha atenção e corri pra jogar a demo online[fizzd.itch.io]. Em 5 minutos, já estava convencida da compra.

A Dance of Fire and Ice oferece uma jogabilidade simples: basta apertar uma tecla e as orbes andam pelo tabuleiro, com uma travada e a outra em direção ao espaço pelo qual se avança. Apertando barra de espaço no ritmo da música, você avança pelo nível e vence. Por mais que seja simples, só funciona porque o jogo é preciso, e porque as músicas e animações que acompanham as fases se encaixam perfeitamente na proposta.

Por mais que não seja o ápice da estética, o título consegue conceder ambientações bacanas e diferentes entre si. Gosto bastante das músicas, e isso é importante já que errar uma única nota faz você voltar ao início dela. Mesmo assim, não encarei o jogo com frustração, já que é incrivelmente satisfatório ir entendendo as nuances do ritmo e acompanhá-lo com perfeição. Me senti a rainha da tecla de espaço.

Resumindo: a proposta é minimalista e muito bem executada. Se faz seu estilo, recomendo!
Diposting pada 6 Juli 2019. Terakhir diedit pada 6 Juli 2019.
Apakah ulasan ini membantu? Ya Tidak Lucu Penghargaan
< 1  2  3  4  5 ... 12 >
Menampilkan21-30 dari 120 kiriman