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บทวิจารณ์ล่าสุดโดย Karmarin

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Meg’s Monster: Uma História Comovente que tive a Honra de Traduzir

Todo mundo sabe que boa parte dos jogos mobile hoje em dia não têm coração. Parecem cascas vazias preenchidas por mecânicas cujo único fim é tirar dinheiro dos jogadores. Por isso, quando a desenvolvedora Odencat me procurou anos atrás para colaborar com a tradução de um de seus jogos, tive uma bela surpresa.

O foco dos desenvolvedores é em contar histórias cheias de personagens vivazes e reviravoltas emocionantes. Em meio a tantos jogos sem alma, a Odencat está sempre produzindo títulos que transbordam vida. Por isso, faço a localização e tradução para o PT-BR em parceria com a desenvolvedora há uns bons anos e fico feliz com a chegada de Meg’s Monster na Steam.

Aqui, acompanhamos Roy, um monstro brutamontes que de repente se vê incumbido de cuidar de Meg, uma criança humana perdida no Submundo. O maior desafio é que, se a pequena chorar, o Apocalipse começa. A jornada não é muito fácil, pois humanos são hostilizados, ou até mesmo devorados pelos monstros.

Além disso, vários mistérios cercam a trama: quem são os governantes do Submundo e o que querem? Quais segredos guardam uns dos outros? O que está acontecendo com Golan, o melhor amigo de Roy? Para descobrir, os jogadores devem passar por diversos puzzles e lutas.

A jogabilidade é sempre bem simples, com enigmas tranquilos de se resolver e um sistema de combate fácil e competente. No geral, Meg’s Monster é bastante casual e pode ser aproveitado por pessoas de todas as idades e habilidades. O maior foco é na aventura, entremeada por sonhos, descobertas, conflitos pessoais e o mistério a ser desvendado a fim de evitar o fim do mundo.

Claro que sou um pouco enviesada, já que coloquei meu coração na tradução e localização do jogo para PT-BR e gostaria que muitas pessoas apreciassem o trabalho. Entretanto, como jogadora, fico muito feliz de participar de um título independente feito com paixão e dedicação por parte dos devs.

Se você gosta de jogos com foco na história e quer dar risadas e derramar algumas lágrimas, recomendo demais Meg’s Monster!
โพสต์ 14 มีนาคม 2023 แก้ไขล่าสุด 14 มีนาคม 2023
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Acompanhe Mistérios (e Minijogos) na Nova York dos Jacarés

Later Alligator me conquistou imediatamente pela estética: as animações totalmente feitas à mão dão vida à uma história no melhor estilo noir, cheia de vielas mal iluminadas, excelentes batidas de jazz e criminosos mal encarados fumando cigarros.

Entretanto, não é bem a violência que marca a história – afinal você está ajudando o pequeno Pat, um jacaré baixinho e paranoico, a investigar a própria família. Pat tem certeza que a família executará um plano cruel contra ele hoje à noite e é você quem deve interrogar os membros deste clã de répteis para descobrir a verdade.

Para conversar com os inusitados parentes de Pat e conseguir desvendar este mistério, você deve passar por minijogos que vão de partidas de baralho contra idosinhas até colagens em uma revista que fala igualmente sobre k-pop, política e humor da geração Z.

A Nova York dos jacarés é repleta de segredos e colecionáveis, então entender o destino de Pat não é algo que pode ser feito ao se terminar o jogo uma única vez. Se você quer chegar ao fundo do mistério, deve explorar todos os acontecimentos ao menos três vezes. Nem todas as informações são fáceis de achar, então é necessário resolver alguns quebra-cabeças para esgotar as possibilidades do jogo.

A aventura oferecida por Later Alligator é irreverente e absolutamente divertida. A representação de família presente no jogo está no ponto certo ao pincelar conflitos, maluquices e relações interpessoais fantásticas e, ao mesmo tempo, tão próximas da vida real. A trilha sonora, animações e diálogos são excelentes, consolidando um título indie polido e curto: depois de sete horas, me senti satisfeita com o que o jogo tinha a oferecer.

Sem dúvidas, a quantidade de títulos no mercado de jogos aumenta a cada ano, mas os bons jogos não parecem acompanhar o mesmo ritmo. Por isso, se você quer se divertir e se encantar com uma família de jacarés e uma cidade enigmática ao som de uma excelente trilha sonora, deixo minha sincera recomendação para que jogue Later Alligator.
โพสต์ 16 พฤศจิกายน 2022 แก้ไขล่าสุด 16 พฤศจิกายน 2022
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Curto e divertido — destaque para a tradução PT-BR

Ultimamente, tenho me deparado com jogos que não são divertidos. Parece que os desenvolvedores estão tão preocupados em passar mensagens profundas e revolucionar a indústria que todos os jogos se levam a sério demais. Por isso, jogar Bad End Theater foi um grande alívio.

Aqui, você acompanha a narrativa de 4 personagens e faz escolhas que vão mudando as histórias. A narrativa é divertida, bem escrita e despretensiosa — simplesmente perfeita para o que o jogo se propõe. Ao acompanhar um herói, uma donzela e dois demônios, as coisas vão dando errado de formas diferentes e, aos poucos, conhecemos mais dos personagens, seus sonhos e os destinos cruéis que os acompanham.

A jogabilidade é simples, porém funciona muito bem, dando pistas na medida certa para que você continue a avançar no mundo de possibilidades, tragédias e azares de Bad End Theater. Terminei todas as conquistas em menos de 2 horas e, apesar de achar o preço um pouco salgado, está difícil encontrar títulos tão consistentes e agradáveis quanto esse.

Por isso, se você quer uma aventura curta e gostosa de jogar, pode comprar sem medo. O Teatro dos Finais Infelizes vai estar esperando!
โพสต์ 3 กรกฎาคม 2022
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Belas animações 2D e jogabilidade casual: a arte nos salva ou nos condena?

Behind the Frame: The Finest Scenery é, basicamente, um curta-metragem com algumas mecânicas simples como jogabilidade. Você acompanha a protagonista, uma artista, e vivencia sua rotina calma e reconfortante.

É perigoso falar da história sem cair em spoilers, então o que posso dizer é que, apesar de haver um rumo um pouco óbvio no geral, a obra tem uma reviravolta que faz você repensar tudo que aconteceu (sendo bem vaga: preste atenção no puzzle do J ao contrário e você vai se surpreender).

A trilha sonora e a sonoplastia também são muito bem feitas, o que ajuda na ambientação e enriquece uma experiência calma e acolhedora - apesar de, por vezes, ser bastante melancólica.

Acho importante dizer que encontrei três probleminhas enquanto jogava:

1- Algumas legendas "travaram" para mim, então mesmo depois da cena seguir, a legenda ficava lá um tempo.
2- Algumas cutscenes "congelam" na leitura por algo como 30 segundos. Você acha que o jogo deu problema, mas é para dar tempo de ler a legenda.
3- Em alguns momentos cliquei ao redor da tela como uma maníaca (e até saí um pouco da experiência) porque não era muito óbvio o que devia ser feito.

No geral, minha impressão de Behind the Frame: The Finest Scenery é que o título é melhor curta-metragem que jogo em si, já que o game design poderia ser mais otimizado.

Gostei da história, pois apesar de curta e dos poucos diálogos, os elementos visuais, sonoros e as pinturas são capazes de transmitir sentimentos com eficiência. O jogo é lindíssimo e provavelmente vai aquecer seu coração. Recomendo!
โพสต์ 25 มกราคม 2022 แก้ไขล่าสุด 25 มกราคม 2022
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Uma review curta para um jogo muito curto

Milk inside a bag of milk inside a bag of milk é uma visual novel intrigante e que deixa a gente querendo saber mais sobre a protagonista, suas ideias e o que ela está vivendo.

É como uma creepy pasta com pequenos segredos e que pode ser zerada em menos de meia hora. Extremamente curta, mas tão baratinha que acho que vale a pena.
โพสต์ 24 มกราคม 2022
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Paradise Killer: um walking simulator investigativo com altas doses de vaporwave

RESUMO PARA PREGUIÇOSOS: uma mistura de jogo investigativo, mundo aberto, walking simulator e visual novel de mistério. Extremamente viajado e com uma mecânica básica de caçar colecionáveis, andar bastante pelo mapa e conversar com NPCs. Recomendo!

CONTEXTO (ATENÇÃO: pode pular para a parte narrativa se quiser ir direto ao que achei do jogo)

Depois de meses a fio de isolamento e vacinação correta, consegui a façanha de pegar covid em pleno 2022. Foi com febre, fraqueza e uma tosse horrenda que resolvi começar a jogar Paradise Killer, um título indie esquisito que tinha me chamado a atenção pela estética ultravaporwave e a história totalmente maluca.

No começo achei que não estava entendendo nada por causa da febre: esculturas metade humanas e metade criaturas estranhas, um cenário vibrante e colorido e conversas sobre brigas milenares, alienígenas niilistas, deuses caídos e demônios infiltrados.

Com a melhora dos meus sintomas e a lenta recuperação em casa, fui percebendo que Paradise Killer é um desses jogos que mergulha você em um mundo desconhecido sem grandes apresentações. Cabe a você se familiarizar com o ambiente e as histórias do que está ao seu redor.

Apesar de algumas explicações no início, é ao explorar o mundo que você começa a compreender como as coisas funcionam. Aliás, o jogo é inteiramente sobre explorar o cenário.

NARRATIVA

Você joga como a investigadora Lady Love Dies (Lady Amor Morre???? Como você traduziria?). Sem grandes spoilers, a protagonista é retirada de um exílio de milênios após os governadores da Ilha Paraíso 24 serem assassinados misteriosamente. A grande investigadora deve abandonar sua aposentadoria para desvendar o crime brutal.

O trabalho que deve ser feito é investigar a verdade, descobrir o que aconteceu e se o cidadão possuído por um demônio, Henry, é realmente o culpado… Ou se existe uma conspiração tecida por algum dos moradores imortais da ilha.

Assim, a história é movida pela interrogação dos suspeitos, as pistas encontradas e puzzles a serem resolvidos. Um ponto importante é que a narrativa não é linear. Alguns mistérios só podem ser desvendados mais para o fim do jogo, mas no geral você avança conforme encontra pistas, conversa com os habitantes da ilha e faz parkour pelo mapa.

O jogo também não é muito claro para onde você deve avançar. Você tem pistas, leads e algumas dicas, mas geralmente o esperado é que explore e descubra as coisas por si só, sem recomendações óbvias.

JOGABILIDADE

O primeiro ponto sobre a jogabilidade de Paradise Killer é a vibe de visual novel. Um dos fundamentos da história é conversar com semi-deuses malucos, ler sobre itens de um mundo bizarro (mas estranhamente similar ao nosso) e ler mais sobre o crime que está sendo investigado e as pistas. Se não é sua praia, você não vai curtir.

O segundo ponto é que o jogo é totalmente baseado em exploração. Como já mencionei, não se trata exatamente de um jogo linear, e você sempre será recompensado por passear pela ilha, olhar para um lugar e pensar: “olha, um colecionável ali! Vou sair da minha rota e buscar!” “Será que consigo chegar em cima daquele telhado?” “Será que aquela porta pode ser aberta?” “Minha missão de vida é ajudar um fantasma que foi atacado por um vampiro!”.

Apesar de haver formas de viagem rápida, o jogo cobra “dinheiro” por isso - mais uma pista de que o objetivo do game design é fazer com que você prefira passear por casas abandonadas com o por do sol ao fundo do que pular de localização em localização sem prestar atenção.

COMO É A EXPERIÊNCIA DE JOGAR PARADISE KILLER? (sem spoilers)

Um detalhe importante é que eu, particularmente, AMO colecionáveis. Sou a pessoa que sai da missão principal por horas para fazer missões secundárias inúteis. Adoro achar que existe um lugar suspeito, ir até lá e encontrar alguma coisa. E Paradise Killer sempre recompensa a exploração.

Eu diria que é um dos jogos no qual o meu hábito de vasculhar cada centímetro do ambiente valeu a pena. Me deparei com pistas, esconderijos secretos e até mesmo novos personagens movida pela curiosidade e a vontade de caminhar pelos montes, estátuas gigantes, zigurates e túneis secretos da ilha Paraíso 24, ouvindo a música vibrante ao fundo.

Quanto a história, a trama lembra os casos de Phoenix Wright e a loucura meticulosa dos jogos da série Danganronpa, apesar de haver muito menos ênfase na investigação. Aliás, você pode começar o julgamento com quantas pistas tiver. Inclusive, desde o começo fica bem claro que você está construindo a sua verdade… E a sua justiça.

NÃO TENHO CERTEZA SE GOSTEI DO FINAL (spoilers levíssimos só para você entender o que pode desagradar)

Eu diria que a parte mais fraca do jogo, para mim, foi o julgamento. Não pela jogabilidade em si, que é bem dramática e bacana, mas pela vibe de “final aberto”.

A real é que desde o começo você pode pular para o julgamento, sem qualquer prova ou conversa com os imortais da ilha. Você pode finalizar sua investigação a qualquer momento. O que move de verdade o jogador é a curiosidade e a vontade de descobrir o que aconteceu.

Portanto, se você pegar todos os colecionáveis, desvendar todos os mistérios ou resolver ser totalmente arbitrário no final… Nada muda. Não tem true ending, não tem cutscene, não tem diálogo especial. Você tem acesso a basicamente os mesmos diálogos, com apenas algumas nuances de diferença.

Por um lado, eu entendo a escolha dos criadores de não recompensar a rota seguida pelo jogador, já que o jogo traz um debate muito interessante sobre o que é felicidade, perfeição, devoção, certo e errado (entre outras discussões filosóficas de boteco). Por outro lado, com certeza fica uma certa sensação de vazio e um gosto um pouco amargo na boca.

Talvez essa fosse exatamente a intenção, mas fica o alerta para quem prefere finais mais conclusivos/satisfatórios.


VALE A PENA?

Ficar enfiada em casa com covid, dor de garganta e outros sintomas desagradáveis não foi legal. Jogar Paradise Killer foi super, ultra, master legal. Se você gosta de histórias viajadas, reviravoltas mirabolantes e andar por grandes mapas de mundos utópicos, pode ser uma boa compra para você também.

Paradise Killer é uma experiência marcante e que valeu cada minuto e centavo para mim. Talvez valha a pena você dar uma bisbilhotada no gameplay antes de comprar, mas deixo minha forte recomendação!
โพสต์ 12 มกราคม 2022 แก้ไขล่าสุด 12 มกราคม 2022
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Going Under: se startups fossem dungeons, esse seria o resultado

CONTEXTO (ATENÇÃO: pode pular para a parte Jogabilidade se quiser ir direto ao que achei do jogo)

Faz 3 anos que trabalho em startups - empresas de tecnologia “descoladas”, com funcionários geralmente jovens, uma filosofia de “positividade e inovação” quase tóxica.

Startups têm um monte de benefícios, como não ter código de vestimenta e ganhar iFood de 10 reais depois de reuniões longas, mas também desvantagens como não receber hora extra (ou sequer bater ponto…….) e não poder criticar a empresa, sob o risco de “estar indo contra a cultura do local de trabalho”.

Resumindo, são empresas que fingem que não são as “velhas empresas do mal”, varrendo problemas e práticas tóxicas para baixo do tapete e fingindo que todos são amigos compreensivos, ao mesmo tempo que exigem metas impossíveis e fazem chantagem emocional para você colocar todo o esforço possível em um projeto. No fim das contas, apenas uma empresa “jovem do mal” fingindo ser cool e good vibes.

Em Going Under, acompanhamos a história de Jaqueline, uma estagiária da empresa Fizzle, uma startup igual a que eu trabalho e pelo visto igual a todas as outras startups do mundo. Ela achava que começaria sua carreira no marketing, mas se vê obrigada a buscar café, completar missões esquisitas e ir para dungeons randômicas bater em monstros.

Seus colegas de trabalho são interessantes e ao mesmo tempo incorporam todos os clichês deste jovem mundo corporativo: o gerente que não ouve os funcionários; o dono da empresa sem contato com a realidade; o designer de produto apaixonado e cego aos males que traz ao mundo; a desenvolvedora que odeia as facilidades tecnológicas e o próprio emprego e daí em diante.

Já as dungeons fazem referência o tempo todo a esse mundo de aplicativos que resolvem tudo, esquemas de criptomoedas e precarização do mercado de trabalho. No primeiro nível, por exemplo, você se depara com a Joblin, aplicativo no qual pode contratar pessoas por salários horríveis para fazer o trabalho que ninguém mais aceitaria fazer.

Suas armas são os objetos que você encontra nas salas e cada vez que as portas se abrem você se depara com um ambiente diferente: quase toda a decoração e ferramentas podem ser convertidas em armas, como um monitor de computador, tacos de beisebol, crânios de coaches e almofadas de waifus.

Além disso, você pode escolher uma habilidade inicial, por exemplo aumentar o tamanho de suas armas. Ao avançar pela dungeon, você encontra outras habilidades para utilizar. Lojas vendem itens, armas e poderes e seu objetivo é concluir a dungeon para avançar na história de Going Under.

JOGABILIDADE

Going Under consegue trazer bastante variedade. São muitos tipos de armas e itens para utilizar, habilidades que alteram grandemente seu desempenho e estratégia nas dungeons e também diferentes tipos de inimigos e armadilhas. Você vai rolar para desviar, pegar o loot e meter a porrada em várias criaturas diferentes.

Nunca fiquei entediada ao completar as dungeons. Sempre há novas habilidades para desbloquear e missões secundárias que ajudam você a upar sua “mentoria” com um personagem à sua escolha, o que concede benefícios bastante úteis durante as runs. Mesmo se você estiver preso em um trecho e morrer várias vezes, normalmente terá chance de testar novas estratégias, usar armas diferentes e lidar com vários extras interessantes.

NARRATIVA

Quanto a história, sempre aviso nas minhas análises que sou chata com narrativas. Entretanto, Going Under entrega uma história simples e direta, ao mesmo tempo que tira sarro de um mundo corporativo, tecnológico e falsamente otimista de forma leve e assertiva.

As piadas combinam muito com os problemas que passei em startups, mas qualquer pessoa consegue reconhecer slogans e papos furados de empresas modernas que estão no nosso dia a dia. Os diálogos e missões secundárias às vezes são genialmente hilários.

O PROBLEMA DO JOGO

No geral, me diverti bastante com Going Under. Entretanto, um problema é unânime entre os jogadores: existe um salto de dificuldade muito grande na segunda parte da história. Não vou spoilar quando começa essa segunda parte, mas garanto que você vai saber quando estiver lá.

Qual é o problema? Muito simples, jovem gafanhoto: as salas são cheias de itens e armadilhas, o que não incomoda tanto no começo, mas já é um pouco poluído visualmente. Entretanto, ao aumentar a dificuldade, de repente você se vê cercado de muito mais inimigos e armadilhas bastante punitivas.

São tantas coisas na tela que às vezes não dá para entender o que está acontecendo (e, se seu PC for mais humilde, como o meu, o FPS até vai embora). São armadilhas que não dá para entender quando vão ser acionadas, muitos inimigos cercando você o tempo todo, objetos bloqueando o caminho a todo tempo, enfim.

O jogo passa de um desafio interessante para um sofrimento que não é satisfatório. Com a dificuldade tão alta, você percebe que os controles não são tão precisos/responsivos quanto deveriam; alguns inimigos são completos babacas; algumas armadilhas são MENTIROSAS. Você morre, mas não com aquela sensação de “eu errei e mereci”, e sim “o que aconteceu?????? Não era para eu ter morrido, que sala ridícula!!!!!”.

Going Under oferece uma opção de acessibilidade na qual você pode fazer coisas como aumentar suas vidas, ficar invencível mais tempo depois de rolar e etc. Entretanto, achei muito frustrante a forma como a jogabilidade passa a exigir muito do jogador, sendo que o design de nível não entrega uma experiência satisfatória. O jogo fica difícil pelas razões erradas e a diversão começa a diminuir.

Para ser sincera, cheguei até o final com base na força do ódio.

VALE A PENA?

Pela ambientação, preço e experiência da primeira parte, meu veredicto é que sim, Going Under vale a pena. Entretanto, saiba que o design do jogo se mostra mais desengonçado na segunda parte e se você for uma pessoa que se frustra fácil com derrotas, vai assistir sua paciência se esgotando mais rápido do que gostaria.

Adoro os personagens, a história e a ambientação, mas a jogabilidade deixa a desejar quando o jogo se torna mais difícil e mais desajeitado. No fim das contas, Going Under é uma pérola indie e, com a força de vontade de um protagonista de anime que não seja o Shinji, você bate em todo mundo e chega até o final.
โพสต์ 1 มกราคม 2022
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24 คน พบว่าบทวิจารณ์นี้เป็นประโยชน์
5.5 ชม. ในบันทึก
Um jogo curto, mas satisfatório - destaque para o desconto de 90% e a tradução em PT-BR

Resumo para preguiçosos: bons puzzles, point&click acima da média e história bacaninha.

Gosto bastante do gênero point&click. O princípio é simples: com um mouse e objetos encontrados pelo caminho, você interage com o ambiente, completa quebra-cabeças e avança na história.

Entretanto, um defeito comum dos jogos mais antigos (vide clássicos da Daedelic) é quando você está cheio de bugigangas, têm mil cenários a disposição e mais mil NPCs que podem estar querendo uma das bugigangas. Você fica perdido, não acha o que tem que fazer e a frustração ou faz você desistir, ou sentir-se derrotado ao precisar consultar as respostas em guias.

Em Agent A: A puzzle in disguise, não existe tal problema: dificilmente haverá muitos enigmas e áreas em aberto ao mesmo tempo. Você é apresentado para poucos problemas de cada vez e tem uma ideia do que precisa fazer, sem ter respostas fáceis, mas também sem ficar absolutamente perdido. O design dos níveis direciona você para as soluções numa ordem específica de um jeito natural, o que concede fluidez ao jogo sem torná-lo chato.

Além disso, Agent A: A puzzle in disguise me trouxe uma sensação que eu não sentia há tempos com jogos de computador: ter um bloquinho ao meu lado para anotar sequências de números, cores e alfabetos secretos. Isso me trouxe uma nostalgia de jogos de escape the room que eu jogava aos montes no navegador anos atrás. Em vários momentos tive que achar 4 chaves diferentes e sair clicando em tudo para ver números rabiscados na parede, quadros com dicas e objetos quebrados a serem consertados.

Como o título diz, realmente são puzzles disfarçados e à moda antiga, requerendo uma boa investigação de cômodos ou simples e pura lógica. Está com preguiça? Não se empolgue com respostas prontas da internet: muitos quebra-cabeças são randomizados, ou seja, você precisa ir atrás das pistas e do código que está em seu jogo.

Sobre a história - que com certeza é apenas uma desculpa para você se divertir com os quebra-cabeças -, você é um espião tentando derrotar outra espiã. Portanto, seu cenário geralmente estará cheio de engenhocas, mochilas à jato, passagens secretas e tanques de tubarões.

Não há um enredo maravilhoso, mas o jogo traz cutscenes bem feitinhas, dublagem e até mesmo reviravoltas no enredo. Há muito mais humor que drama e por mais que as piadas não tenham sido perfeitamente traduzidas do inglês, ainda predominam os trocadilhos, falas e detalhes do cenário cheios de referências ao mundo da espionagem.

O preço cheio do jogo hoje é R$37,99. Eu acho que você deveria pagar o valor? Sinceramente, não. A história é linear, curta (fechei em 5 horas e meia) e não existe muito rejogabilidade. Além disso estamos no Brasil em 2021 e o real não vale nada. Agora, pelo valor de R$3,79 (ao qual o jogo chega normalmente), você estará fazendo uma excelente compra. O jogo é sólido, tem puzzles bem divertidos de resolver e uma história bacaninha. Vale muito a pena!
โพสต์ 30 กันยายน 2021 แก้ไขล่าสุด 30 กันยายน 2021
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12.5 ชม. ในบันทึก
Dream Daddy: mais uma comédia que um dating simulator

Existe uma tradição de se contar histórias LGBT+ trágicas. É normal que histórias que tenham a ver com o tema sejam baseadas num grande drama envolvendo a própria sexualidade e a visão social sobre ela. Sim, vivemos num mundo extremamente preconceituoso; mas, às vezes, faz falta uma trama em que personagens LGBT+ sejam pessoas complexas e não apenas um estereótipo de seu gênero/sexualidade. Por isso, Dream Daddy é uma brisa fresca em comparação ao mar de pessimismo com o qual estamos acostumados.

O título é um dating simulator focado em um homem de meia-idade buscando um encontro romântico com outro homem. O jogo brinca com o conceito de "daddy", que é utilizado romanticamente (assim como pessoas no Brasil falam "o pai tá on" KKKKKKKKKKKKKK) e também é uma palavra que serve para "papai". Portanto, todos os homens do jogo têm filhos e não hesitam em fazer aquelas piadas de pai bem constrangedoras.

Infelizmente, não há tradução para PT-BR e, como se trata de um jogo baseado em texto, dominar o idioma é fundamental para aproveitar a história. Passada a barreira idiomática, Dream Daddy: A Dad Dating Simulator aposta no bom humor para conquistar o coração dos personagens e do jogador.

Todos os daddies têm arco próprio, com grandes doses de comédia, dilemas pessoais e personalidade. Temas como religião, o crescimento dos filhos e inseguranças pessoais são abordados com leveza, mas sem perder a profundidade. Por exemplo: a relação do protagonista com a própria filha é divertida, mas sem deixar de lado os conflitos de gerações entre pai e filha.

Como história, recomendo 100% Daddy Simulator. Entretanto, como visual novel faço duas ressalvas: o título é bastante linear e as escolhas se revezam entre muito óbvias e 100% nebulosas. Dificilmente você conquistará o coração do Hugo, por exemplo, sem olhar um guia de respostas.

As rotas não conversam entre si: a dinâmica é que você tem 2 encontros com um Daddy e o terceiro é o "decisivo". Se você sair com todos os personagens ao mesmo tempo, nada na história muda e existem até algumas inconsistências de datas/fatos (todos mencionam um churrasco do dia anterior, porém teoricamente você não teria como estar saindo separadamente com todos eles no dia seguinte).

Há também alguns mini-jogos no caminho que são muito desengonçados e servem mais como momento cômico do que como prova de habilidade. Outro ponto curioso e que pode ser relevante para algumas pessoas é que, para um dating simulator, Dream Daddy não foca muito no romance. Às vezes, a história parece mais escrita para o lado de uma amizade que um caso amoroso. Então, se você espera encontros ardentes e jogos de sedução, não vai encontrar tanto disso por aqui.

Deixando detalhes da jogabilidade de lado, Dream Daddy é uma comédia narrativa com excelentes personagens, piadas tão duvidosas que ficam engraçadas e situações pra lá de inusitadas. Ri muito jogando e fiquei 100% feliz ao ver personagens LGBT+ cheios de dilemas e características que fogem do clichê dramático/trágico em torno da própria sexualidade.

Todas as rotas do jogo são divertidas e depois de horas competindo com Brian, tentando entender a arte do Mat ou jogando beisebol com o Craig, você vai ficar com saudade de conviver com seus vizinhos gostosões. Recomendo!
โพสต์ 6 กันยายน 2021 แก้ไขล่าสุด 6 กันยายน 2021
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Uma aventura curta, simples e bem-humorada

A primeira coisa marcante de The Haunted Island, a Frog Detective Game é que o jogo é curto. Demorei um pouquinho mais de uma hora para ver tudo e pegar todas as conquistas (e dava para ter sido ainda mais rápido). Portanto, se você está buscando algo para ocupar longas horas durante o fim de mundo que estamos vivendo, essa não é a melhor opção.

Dito isso, afirmo com tranquilidade que dei gostosas risadas jogando esse negócio esquisito, então para mim valeu o preço. Aqui você é um sapo detetive que vai investigar uma ilha mal assombrada, conversar com cientistas de fantasmas (que também não entendem direito essa profissão) e desvendar o mistério dos barulhos que estão assustando o único morador (e auto-declarado rei) de uma ilha.

A história traz diálogos bem humorados, puzzles tão fáceis de resolver que mal deveriam ser chamados de puzzles e arte desajeitada e adorável, que complementa o tom tosco da trama e seus personagens. Não existe conflito, enigmas ou reviravoltas: The Haunted Island é praticamente um walking simulator para conversar com NPCs e apreciar o humor non sense da história.

Se tivesse tradução para português, seria um jogo que uma criança de 7 anos também gostaria bastante. Os diálogos meio absurdos e meio realistas me lembram Hora de Aventura, animação com poder de encantar tanto adultos como crianças. Se você topa investir uma hora do seu tempo num jogo simples, mas claramente feito com o coração, compre The Haunted Island, a Frog Detective Game!
โพสต์ 21 มิถุนายน 2021 แก้ไขล่าสุด 6 กันยายน 2021
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