Recent reviews by Jaum

Eu te amo jogo indie brasileiro com pouquissimas horas de duração... Só realmente não dou mais estrela pq é muito curtinho, mais uma horinha dava pra extrair mais das mecânicas disso aqui (QUE INCLUSIVE SÃO MUITO BOAS).

Acho que essa é a história mais bonita, mais autêntica e mais relatable que eu ja consumi.

Primeiro de tudo, eu preciso dizer que estava morrendo de medo desse jogo me decepcionar (até porque eu não esperava muito mesmo) e acabar sendo uma experiência péssima. Mas, na verdade, eu gostei mais do que achei que fosse gostar.

Aqui a gente acompanha o Marcus, um personagem carismático e que é, de fato, um grande acerto nesse jogo — já que, na prequel, o Aiden é praticamente uma tábua. O Marcus consegue te empolgar e animar pra conhecer mais dele. Em poucos minutos de jogo, você já entende que ele é uma espécie de prodígio, mas que ainda não chegou no seu ápice. Dá aquela sensação de que a Ubisoft finalmente decidiu acertar e que, daqui pra frente, seria só pra cima… mas aí aconteceu Watch Dogs: Legion.

Continuando no tema de personagens: seguindo a campanha principal, a gente encontra os membros da DedSec, um grupo de hackers ao qual o Marcus se junta pra tentar derrubar a grande corporação que controla tudo nesse mundo — a Blume (já já eu volto nela). Entre os membros da DedSec, temos:

- Sitara (responsável pela propaganda do DedSec),

- Josh (programador e especialista em segurança),

- Horatio (análise de dados)

- e, finalmente, Wrench (engenheiro e praticamente um faz-tudo).

Pra mim, de todos os personagens da DedSec, o que mais se destaca é o Wrench — e não é à toa que ele é o que tem mais desenvolvimento (ainda que, pra mim, seja insuficiente; eu queria ver mais do passado dele sendo explorado). Ele consegue te cativar só com o visual, e quando abre a boca, aí que você sente mesmo o quão interessante o personagem é. Sério, eu jogaria uma campanha inteira só com ele.

Agora, voltando à Blume: fiquei surpreso com o quanto a Ubisoft conseguiu trabalhar bem essa corporação. É quase como se a própria empresa e o ctOS fossem personagens também, de tão bem construídos e representados que são dentro da história.

Gostaria de destacar também o worldbuilding. A Ubisoft é muito boa quando se trata de representar locais reais nos seus jogos — e aqui não é diferente. San Francisco está linda, e é realmente um prazer andar pela cidade. Isso ajuda bastante na imersão, e é algo que merece ser destacado. Porém, estamos falando da Ubisoft, então não dá pra tudo ser perfeito. A falta de atividades no mundo aberto acaba deixando um pouco a desejar. Basicamente, toda a cidade disponível pra explorar fica entediante depois de algumas horas. Acredito que, se tivessem adicionado alguns eventos aleatórios, isso já resolveria bastante coisa.

Ainda dentro desse raciocínio, tem outro ponto que eu gostaria de ressaltar: o modo online. Parece que a Ubisoft não colocou eventos aleatórios justamente por causa dele. Como funciona? Basicamente, toda vez que você entra no jogo, já está hospedando uma sessão online, e qualquer outro jogador pode entrar a hora que quiser pra fazer o que deveriam ser os “eventos aleatórios” do jogo. Isso me desanimava bastante de explorar, porque eu percebia que, se eu quisesse mais conteúdo no mundo aberto, teria que jogar online com alguém.

E não me entenda mal — eu não sou uma pessoa que odeia jogos online. Mas, quando eu jogo um single player, eu quero jogar A PORRA DO SINGLE PLAYER. Se eu quisesse jogar com outras pessoas que eu não conheço, eu não estaria jogando esse tipo de jogo. De verdade, acho que esse sistema foi um dos maiores erros que a Ubisoft já cometeu.

No geral, eu sinto que aqui a gente tem um jogo bem “padrão Ubisoft” — mas é um padrão bem feito. Segue a formulazinha, mas ainda consegue te divertir, com uma história boa e até importante. Saca?

Neon White foi uma bela surpresa pra mim, não esperava nem um pouco de como esse jogo poderia ser satisfatório do jeito que é. Todo o Visual, Trilha Sonora, Jogabilidade e layout de fases é FEITO pra te satisfazer e te deixar entretido e cumpre muito bem o propósito, a cada novo mundo você também recebe uma mecânica/poder novo que é capaz de renovar seu ciclo de atenção. Além disso, as fases também são rapidinhas o que ajuda quando você ta sem nada pra fazer e só quer jogar sem prestar muita atenção.

A História é contada por meio de visual novels, o que pra mim também é um grande acerto, não dava pra ser de outro jeito. Não acho que cutscenes ou escritas dariam certo aqui pra cumprir esse propósito justamente pelo ciclo frenético de gameplay que a gente tem. Única parte negativa que eu diria (isso é no jogo todo, mas principalmente na parte de visual novels) é que os personagens são muito estereotipados e no padrão de animes mesmo, o que pode acabar afastando as pessoas.

As secundárias são divertidas de fazer e tem peso na história (liberando até um final novo que muitos, incluindo eu, consideram como "Verdadeiro"). Os personagens, mesmo que estereotipados, são cativantes e você consegue se importar com eles e querer descobrir mais. O protagonista é interessante também e te faz gostar dele, mesmo sendo um babaca as vezes.

As artes também são incríveis e o design de personagem faz valer muito a pena ir atrás de ver todas as artes.
No mais, o que eu tenho pra dizer é que é um jogo para pessoas que gostam ou são neutras em relação a speed runs dado que todas as fases tem pontuação dependendo do seu tempo e você precisa pegar no mínimo ouro em quase todas elas pra conseguir o final extra. Portanto é importante levar em conta.

Bom é isso.
Recomendo demais.

Quando conheci DAVE THE DIVER achei que não seria o meu tipo de jogo. Nada me chamava muito a atenção (só as artes que eu achei bonitinhas) e admito que tinha um certo preconceito dado a toda polêmica do TGA. Porém após conseguir ele por um precinho camarada em alguma promoção e dar uma chance, percebi que se tratava de um ouro que eu estava ignorando.

Dave é um protagonista muito carismático e ele consegue te fisgar nos primeiros minutos de gameplay (trocadilho não intencional), além dele todos os personagens secundários ficam entre uma caricatura e personalidades identificáveis, o que trás uma ótima sensação de familiaridade e te deixa muito a vontade durante os diálogos.

Já em relação a gameplay, digo que é (talvez) unico ponto negativo, a forma de mirar consegue ser um tanto quanto imprecisa o que desencadeia em diversos momentos de frustração (principalmente em momentos de desespero). No mais, sinto que o jogo consegue cumprir perfeitamente o proposto.
Ainda no assunto de gameplay, sinto que o fluxo de gameplay também segue um padrão perfeito. O jogo inicia te apresentando uma mecânica nova, tu fica no ciclo de gameplay durante um tempo até ficar bom nele (quase como um roguelite) e, quando você ta quase se cansando desse ciclo, o jogo te joga uma nova mecânica novinha que renova seu ciclo e te joga no ciclo de novo. Pra mim, isso em soma com a história foi o que me fez desistir de dropar e quis terminar o jogo pra valer.

No mais, história, OSTs, artes, cameos são perfeitos, sempre mantendo a temática, respeitando a qualidade do começo ao fim. Também temos as DLCs que são incríveis, admito que ainda não encontrei a do PotionCraft, mas a de Balatro me fez viciar, terminei ela na mesma hora que apareceu. A de Dredge é interessante e realmente faz diferença na gameplay, apesar de não ter tido muitas oportunidades pra explora-la.

Recomendo demais essa pérola aqui.
Um jogo feito com amor e dedicação.

Bom, vamo lá.
Ghostwire: Tokyo é um jogo que me chamou atenção principalmente pelos visuais. Toda a cidade, poderes, iluminação e modelo dos personagens são LINDOS. O Character design é incrível e tem um estética muito única envolvendo os personagens.

Admito que os 3 primeiros capítulos do jogo não tavam me pegando, pensei em dropar algumas vezes, mas continuei dado que eu sabia que não era um jogo muito grande. A partir do quarto capítulo começa a mudar um pouco, é a partir daí que a narrativa muda e começa a aprofundar os personagens e na história do jogo. Também foi quando começou a me pegar mais e comecei a me empolgar com a história.

Em relação ao gameplay, de início eu tinha achado muito bacana como funcionavam a tecelagem. Porém, com poucas horas depois já tava achando repetitivo. Acredito que isso seja mais relacionado a gosto pessoal, mas a falta de uma diversidade mais em cada poder foi um pecado pra mim.

Admito não ter feitos muitas secundárias, mas todas elas parecem seguir um padrão que eu não tive muito saco pra fazer. Já o esquema de liberar o mapa do jogo me lembrou bastante o que a ubisoft faz, mas a diferença é que aqui é divertido K, ir atrás dos portões é genuinamente divertido, sejam que eles estão no subsolo ou em cima dos prédios e sempre tem alguma recompensa, não é só pra liberar o mapa como geralmente é.

No mais foi uma experiência boa, valeu a pena. Apesar da primeira parte do jogo não ter me agradado tanto, a conclusão da história e a relação do protagonista com a irmã foi algo que me agradou bastante.

4 Anos... Foram 4 anos de grande espera e admito ter valido muito a pena.

Fã de Ordem Paranormal aqui, alguém que começou a assistir entre o final de Iniciação e o começo de O Segredo na floresta e que SEMPRE imaginou um jogo dentro do universo de Ordem e o quão foda isso poderia ser.

Pra começar, quero dizer que foi um prazer fazer parte disso (mesmo que mínima) apoiei na época do Catarse e é possível ver meu nome nos créditos. Tenho tudo a agradecer ao Cellbit, a Dumativa e o time envolvido por fazer esse jogo ser capaz e por criar algo que os BR possam orgulhar e se inspirar.

Sem mais delongas, vamos a análise:


Apesar de tudo dito acima, quero dizer que o jogo não é perfeito, mas o que ele tem de problemas podem ser facilmente corrigidos.
90% desses problemas vem diretamente da performance do jogo. Infelizmente tem alguns problemas de crash e drop (significativo) de FPS (principalmente em algumas áreas como a catedral e o cimitério), diria que é algo relacionado a FOG do jogo, dado que na DEMO tinha um problema similar. Também, descobri que o gravador de partidas da Steam tem algum problema com o jogo pq o FPS cai MUITO quando aquilo ta habilitado (meu fps caia de 130 pra 40). Então recomendo que se alguém for jogar antes dos patches de correção desabilitar essa função e (se possível) a fog do jogo.

Enfrentei diversos bugs, nenhum deles me impediu de prosseguir no jogo, na verdade um deles me fez skipar uma parte inteira sem problemas nenhum (Abrir a sala de contenção na caverna, a minha porta já estava aberta e fiquei muito confuso que achei o código depois de trancar o Golias) .

Como última coisa nessa parte, quero dizer que atualmente tem 2 trófeus bugados, que mesmo repetindo a ação eles não caem.


Em relação ao combate, senti uma certa imprecisão nas hitbox (principalmente na parte 1 da batalha final) , também admito que em relação a mira deixa bastante a desejar. Tem vez que você ta olhando pro bicho, é a única coisa mirável na sua frente e mesmo assim a Mia insiste em mirar no NADA, isso realmente me estressou em alguns momentos, com o tempo você aprende que é melhor só ignorar os bichos ou pegar eles no stealth pq não da pra contar com a mira.


Partindo pras partes boas, as músicas desse jogo são INCRÍVEIS. Pra mim foi um dos pontos mais altos dessa obra-prima. Todas elas passam exatamente o sentimento que os elementos deveriam trazer e elas são MUITO marcantes.


Os puzzles eu colocaria eles em dificuldade Média, com algumas exceções que são realmente difíceis e se você é lerdo igual eu, vai precisar de uma orientação. Médio ou Difícil, todos eles são extremamente satisfatórios de resolver e te trazem a sensação de dever cumprido.


O jogo é lindo.
Sério não tenho nem mais palavras pra descrever. A escolha criativa de fazer um jogo em pixel art com cenário 3D e shaders é PERFEITA, encaixa totalmente com a proposta e abre um leque de possibilidades pra cenas e o que você quer passar com elas. E até mesmo os papeis disso aqui são bem feitos cara, como pode (parabéns DEV do Papel como diria Alanzoka).


Eu já devia esperar isso de um jogo do Cellbit, mas a história é FENOMENAL. De início eu achei que ia ser algo um pouco mais raso e bem previsível, mas NÃO, é uma história complexa e montada de uma forma que te deixa entretido e no fim do jogo você ta se importando com todos os personagens.

E acredito que mesmo que você nunca tenha visto NADA de Ordem consegue entender perfeitamente o que se passa aqui.


Adorei as mecânicas dos itens e que, por mais que simples, funcionam muito bem pelo o que foi proposto e com elas abre um leque de possibilidades do que pode fazer (me lembra muito os jogos metroidvanias nesse quesito e na forma como o mapa funciona). Senti falta de uma coisa só em relação ao que foi prometido no começo do financiamento coletivo: O Diário da Mia para conectar evidências. Era algo que eu queria muito ver em prática, mas imagino que tenha bons motivos para ele não ter entrado.


Impecável.
Como um grande fã de dublagem eu posso dizer isso. Todo mundo aqui mandou super bem e da pra ver nitidamente o quanto eles amaram e entregaram tudo que puderam aqui, só tem voz grande e talentosa aqui, eu amei cada berro, cada choro, cada frase... simplesmente perfeito.

Lobinho GOAT.


No mais é isso, espero que vocês possam dar uma chance pro game, como já foi dito inúmeras vezes, o jogo foi feito com muito amor e carinho por todo mundo que trabalhou nele. E, apesar dos bugs e problemas, a Dumativa ta trabalhando dia e noite (LITERALMENTE) pra poder deixar o jogo redondinho. Tenho certeza que esse jogo será muito bem lembrado por parte da comunidade e até mesmo por quem ta conhecendo Ordem agora. Por minha parte, foi uma experiência perfeita se ignorar a parte que da pra ser arrumada. Recomendo demais!!

Antes de tudo, tenho que deixar algumas coisas claras:

- Essa review é só do jogo base, as DLCs serão feitas a parte.

- A review será divída em 2 partes: Sem spoiler primeiro e com spoiler logo em baixo, terá um aviso entre as partes.

Dito isso, vamo lá.

Para começar, quero dizer que The Witcher 3: Wild Hunt é uma obra-prima atemporal, mesmo com todos os seus bugs e algumas de suas mecânicas datadas, o jogo consegue te fazer crer que foi lançado semana passada. Aqui você vai reparar Qualidades técnicas impecáveis em diversos aspectos. O carinho que CD Projekt RED teve com esse jogo é o que muitos de nós desejávamos que ela tivesse com o Cyberpunk.


The Witcher 3 é bem longo (média de 80 horas de jogo - terminado em 75 por mim), porém, isso não torna ele cansativo, enjoativo ou repetitivo, muito pelo contrário. Esse jogo demanda ser longo, ele precisa ser longo pra história, atmosfera e progresso fazerem sentidos. Tudo aqui, te deixa na sensação de estar numa busca/jornada digna do seu tempo, digna de ser acompanhada e também finalizada. É uma imersão inigualável, para você que curte, recomendo bastante. O Mundo aberto é bem imersivo inclusive, porém tem algo que pode te desanimar um pouco quando você tiver jogando, vou explicar no próximo tópico.

(Apesar dessa imersão toda, admito que usei bastante Fast-travels - mais do que eu gostaria - porém isso não foi culpa do jogo e sim pq eu tava tão imerso na história que eu não via a hora de continuar logo.


Aqui vem a parte que eu acho que é o ponto mais baixo de the witcher, os controles são bem travados e datados. Nada que vá te desanimar ou te fazer dropar do jogo, mas eu sinto que foi algo que não envelheceu tão bem (afinal, é um jogo de quase 10 anos atrás). Jogando no teclado, eu tive a sensação de que o Geralt fica preso em certos movimentos e que alguns comandos você precisa esperar ele terminar a animação que ta realizando pra poder reconhecer o botão que você ta apertando (se você apertar enquanto ele tiver realizando a animação ele não vai cancelar e nem guardar o comando pra executar depois, te fazendo ter que re-apertar o botão). Também tive a sensação de que virar para os lados as vezes pode ser muito extremo (é muito difícil fazer o Geralt olhar para direções na diagonal por exemplo) e de que ele anda demais, um toquezinho é o suficiente pra fazer ele dar 2 pasos. Quando montado no cavalo, todos esses pontos ficam MUITO mais obvios e claros.


SIMPLESMENTE IMPECÁVEL.

De longe um dos pontos mais altos desse jogo, eu não tenho nem palavras para descrever como a trilha sonora é perfeita e te passar perfeitamente a ambientação do jogo até mesmo quando você não ta nem jogando ele. Sério, comecei a ouvir isso no meu dia a dia pra poder fazer atividades diárias e parece que to numa aventura na idade média. Recomendo demais ouvir, mesmo que nem se quer tenha jogado o jogo.


Aqui outro ponto alto do jogo, todas as quest que eu cheguei a fazer foram uma diferentes das outras, cada uma com uma lore e NPCs únicos, conversas e diálogos super interessantes e mecânicas geniais. Acho muito incrível o trabalho dos devs quando tavam projetando essa parte, dado que é muito fácil de errar aqui.

Sobre toda a mecânica de contratos, eu queria muito ver isso em mais jogos, de verdade foi a parte mais divertida de fazer ao longo da minha aventura, tanto que fiquei 10 nvs acima das missões principais de tanto que eu fiz contrato (POR FAVOR ALGUEM FAÇA UM JOGO DE SUPERNATURAL E COLOQUE ESSA MECÂNICA EU IMPLORO).


Eu gosto muito que a dificuldade aqui não é só definida por um botão que você aperta no começo da campanha. Além de ter algumas opções de customização nas opções do jogos, quanto mais você domina as mecânicas unicas que o Geralt tem disponível para usar (poções, bombas, parry, etc.) mais tranquilo vai ser o jogo pra você, quase como se simulasse realmente a luta de um bruxo experiente. Recomendo demais você tentar usar tudo a sua disposição.


Acredito que todo mundo concorde que o preço full pra ter acesso a isso aqui é super justo, né? Mesmo que não seja todo mundo, quase sempre ele entra em promo e fica por uns 30 reais (que é praticamente de graça pelo o que você ta recebendo aqui).
Em relação a parte gráfica, o jogo é lindo desde antes do next gen patch, a diferença é que agora você precisa de um pc melhor (jogo num i5 10th 2060super 16RAM, tankou no alto a 80 fps boa parte do jogo)

Bom, sem spoiler é isso.
Recomendo demais a compra.

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SPOILERS A BAIXO

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Vamo lá, não quero demorar muito aqui, mas tenho algumas reclamações que tem spoiler.

HISTÓRIA

Essa parte é praticamente impecável, 90% da história de The Witcher 3 é perfeita. Porém, quando começa a envolver viagem entre dimensões e multiverso eu acho que viajou um pouco (talvez isso nem seja culpa do jogo, e sim dos livros, mas eu acho bemmm viajadinho esse conceito no universo do jogo).
Não to dizendo que não faz sentido também, só que eu preferiria que o jogo fechasse sem envolver dimensões paralelas.

CIRI

Sinto que boa parte da jogabilidade com o Geralt é bem coesa. Mas quando entra a parte de jogar com a Ciri, parece que os devs ficaram com preguiça e isso fica claro desde a movimentação do modelo da Ciri até na gameplay, ela mexe meio dura e parece que a câmera ta deslocada, talvez tenha só faltado polída e atento a gameplay dela. Também sinto uma falta de recurso nas lutas dela.

Também queria ter mais partes com ela e a possibilidade de jogar com ela depois de concluir a história principal, seria interessante de explorar o mundo aberto usando a Ciri ao invés do Geralt.

Bom, vamo lá...

Se me perguntassem se comprar essa DLC vale realmente a pena minha resposta seria: Depende.

Antes de tudo, quero dizer que tecnicamente falando 80% da DLC é IMPECÁVEL. Isso eu realmente não tenho como dizer que não, a From Software acertou demais em boa parte dela e acredito mesmo que seja a melhor DLC que a gente tem atualmente no mundo dos games. Mas infelizmente, eu, como fã e consumidor, me decepcionei em alguns aspectos.

Primeiro, em relação a História: Eu queria muito que essa DLC tivesse respondido algumas pontas soltas que ficaram no Jogo Base, mas eu senti que nada foi respondido e só mais perguntas foram levantadas. De certa forma isso pode levar a pensar que talvez tenhamos outro jogo se passando nas Terras intermédias, mas até a confirmação do Eden Ring 2, fico com um gostinho amargo na boca de que ta faltando coisa, ainda mais sabendo que não teremos mais conteúdo pra esse jogo... (grava essa frase que ela vai ser importante mais pra frente).

Segundo, o preço: De verdade, é uma DLC incrível, e pra você que ficou com um gostinho de "Quero mais" depois que platinou o jogo base é um experiencia que reflete bastante o que foi experienciado lá (até mesmos no seus erros), mas mesmo levando em conta isso tudo, eu sinto que meus 150 reais (ou 138... obrigado nuuvem) não foram bem gastos aqui, na minha OPINIÃO essa DLC não deveria custar mais que 100 reais. Achei esse preço um pouco inflado demais (mas eu não esperava menos da Bandai sendo bem sincero). Eu recomendo esperar uma promoção de uns 40% se você ta sem pressa de jogar. E pra caso você esteja entrando agora no jogo base, finaliza ele primeiro antes de comprar a DLC, se você curtir ai sim recomendo comprar.

Terceiro, o End-game/final: Como eu tinha dito antes, essa DLC reflete bem a experiência do jogo base, até mesmo nos erros. O End-game me pareceu bastante rushado (tipo, tu chega no boss da capa e fica "caralho, mas já?" e depois dele tem 3 bosses, só 1 que presta, o outro é mal feito e o outro é completamente esquecível) e eu to dizendo isso pq eu demorei pra prosseguir com a história, fui em todas as áreas secundárias antes de realmente derrotar o "main boss" (messmer).

Sobre o final de fato do jogo: que boss ruim PQP, eu falo isso em quesito game design mesmo, é tanto brilho na minha tela que eu tinha que parar de lutar com ele periodicamente pq eu ficava com dor de cabeça. Os ataques são confusos e sem sentido (PQ CARALHOS ELE TEM CLONES MEU BROTHER??) parece que jogaram um monte de coisa nele só pra fazer parecer mais descolado, parece o tipo de coisa que modder faz quando quer elevar o nível de algum boss (tipo aquele mod pro Sekiro que deixa o Isshin buffadaço e cheio de ataque novo), além disso o boss tem zero personalidade. Me decepcionei DEMAIS com esse boss, teve TANTO boss melhor na DLC (Midra e Bayle, por exemplo, da de 10 a 0 nesse buxa aqui) e piorou mais ainda quando eu lembrei da frase que eu pedi pra guardar lá atrás... eu ficava pensando "esse aqui é o ULTIMO BOSS que Elden ring vai ter... e é essa merda mal pensada.", pq realmente, não vamos ter mais DLCs e nem expansão pro jogo, é só sentar e aceitar.

Enfim, como consideração final, o que eu tenho pra dizer é que erraram também no balanceamento de alguns bosses, tem boss com vida demais e que com mesmo nv 20 nos fragmentos da Scadutree tu demora demais pra matar além de tomar muito dano.

Bom é isso, se eu recomendo? Depende, se tiver na pressa pra jogar vai lá talvez você se arrependa, talvez não. Agora se não tiver, espera abaixar o preço um pouco, ta BEM inflado.

Bayle >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Radahn Consort

Após um longo tempo com sede de Hollow Knight e daquele sentimento de descobrir o caminho por conta própria que o jogo proporciona, Animal Well veio como uma grande e bonita surpresa. Esse jogo pega boa parte do que a gente amou em outros metroidvanias e apresentou de uma forma diferente que antes não haviamos visto.
Um jogo lindo, que sua beleza está escondida por detrás dos seus puzzles e do seu mundo baseado na natureza e na vida animal. Aqui você ta na pele de uma BOLOTA, uma pequena criatura que não tem muitas vantagens na natureza, o que deixa ele nos pés da cadeia alimentar.
Achei os puzzles bem intuitivos, em dificuldade, eu não achei nada muito complexo, qualquer pessoa consegue facilmente resolver o que tem aqui. Mas isso não torna a experiência broxante, na verdade, cada resolução de puzzle é uma pequena vitória.
A direção de arte aqui também não deixa a desejar, as pixel arts são muito bem feitas e detalhadas (e eu achei que fica melhor ainda com o filtro CRT, que já vem por padrão ativado mas você consegue desativar no menu se preferir), a ambientação de cada área do jogo também é um dos pontos chaves, cada habitat dos animais passa uma sensação única, da pra saber em qual área do jogo você ta entrando só pela sensação que você ta sentindo e isso é um core na gameplay pra você não ficar perdido no mapa.
Uma das paradas que eu mais gostei aqui foi a escolha criativa de não colocar combate no jogo, isso ajuda ainda mais na sensação de que você ta no pé da cadeia alimentar e na ambientação, então quando aparecer algum bicho, sua unica escolha é fugir ou usar as bombinhas para afastar, vale ressaltar também que isso não atrapalha na sua progressão.
Mais um ponto que eu tenho que ressaltar que funciona perfeitamente, é como o jogo trabalha bem a criatividade do jogador, enquanto estiver jogando, não tenha medo de tentar você muito provavelmente pode fazer aquilo que você ta pensando.
De ponto negativo, eu diria que os finais não são muito satisfatórios, não são ruins, mas deixam um pouco a desejar. Porém, o restante inteiro da experiência compensa.

Bom, é isso, recomendo demais.
Que surpresa agradavel!

GOTY PESSOAL 2024