Inovação seria uma ótima palavra para definir esta obra de arte. Uma obra que conseguiu se desprender dos jogos anteriores, sem perder a essência do que a faz ser um BioShock.

Com acontecimentos bem anteriores ao primeiro jogo da franquia, tomando lugar em 1912, BioShock Infinite conta a história de um homem afundado em dívidas (Booker Dewitt), contratado para resgatar uma garota (Elizabeth) na cidade voadora de Columbia.
As tramas envolvendo a cidade, desde sua criação até seu governo atual, são extremamente bem desenvolvidas, mostrando o lado preconceituoso, hipócrita e ganancioso de um homem (tema já abordado anteriormente na franquia).
É repleto de ação muito boa, com jogabilidade fluída e combate incrível, apesar de repetitivo em certas partes. O fato de o jogador poder carregar apenas duas armas, faz com que se pare para realmente analisá-las e aumenta a tensão em combates.
Mesmo com a jogabilidade extraordinária e suas mecânicas divertidíssimas envolvendo os aerotrilhos, o foco principal é dado ao enredo e aos personagens. A história é sensacional, mexendo com fendas espaço-temporais e realidades paralelas. Tem uma trama super complexa e bem trabalhada, com revelações emocionantes, fazendo o desfecho ser de arrepiar.
Há, durante o game, pequenas ações dadas às escolhas do jogador, mas estas não influenciam em nada ao seu decorrer, o que é uma grande pena, mas não tira, de modo algum, o brilho desta obra.

BioShock Infinite é emotivo, essencialmente bem desenvolvido, inovador, extasiantemente lindo (em questões visuais, principalmente), com cenários bem modelados, e é com certeza um dos melhores jogos que eu já joguei. Compre agora, vale cada centavo!