Recent reviews by Jameko

Muito ruim

Eu fui atrás de "Hollow Knight" seguindo sugestões da internet depois de eu ter ficado órfão do "Ori and the Blind Forest" ao finalizar ele. Apesar de eu não ter achado parecido (exceto pelo fato de ser plataforma/metroidvania), não me arrependi nem um um pouco.

Hollow Knight: QUE JOGO, senhoras e senhores!!! A atmosfera é arrepiante em todos os sentidos. Cenário lindos, personagens absurdamente bem construídos e jogabilidade perfeita. O mapa é massivo, você vai ter MUITA coisa pra descobrir, e se quiser aproveitar cada pedacinho dele, pode ter certeza de que vai se entreter por muitas horas.

Só fica um alerta para o nível de dificuldade dos chefões. Acho que comecei o Hollow Knight esperando o mesmo nível de dificuldade do Ori (que não é tão difícil), mas o grau de dificuldade do HK é infinitamente superior. Aprender a lógica para passar pelos desafios dos cenários é um prazer... mas aprender as manhas de cada boss vai fazer você passar por momentos em que vai querer quebrar o controle e jogar na tela. E sim: jogue com um controle, jamais com um teclado, pelo bem da sua sanidade mental.

Editei o meu review anterior porque acho que fui um pouco injusto.

O que acho que pode melhorar:
- O jogo é quase completamente sem alma, porque a história e os personagens são bem genéricos. Os inimigos são os mesmos, reaproveitados durante o jogo inteiro.
- Por causa da repetição das coisas, o universo criado para o jogo não tem muita identidade.
- O jogo principal e o DLC "Gilly Island" são extremamente fáceis e acabam relativamente rápido. Quando eu comecei a jogar eu tinha esperança de que isso seria só no início, e que a cada mundo a dificuldade fosse aumentar gradativamente. Mas não... o último nível é tão fácil que quando eu acabei eu pensei "não pode estar terminando aqui" — mas estava.
- A câmera não girar 360° é um crime em jogos de plataforma 3D, e Super Lucky comete esse crime.

O que eu achei legal:
- Os controles são precisos, e os hitboxes dos inimigos e objetos também.
- A trilha sonora é bacana (mas não marcante).
- Os gráficos cartunizados são bem bonitos e vibrantes.
- A essência básica dos jogos de plataforma 3D estão ali, e isso torna o jogo gostoso de jogar.

Neutro:
- Existem alguns puzzles que exigem raciocínio para resolver, mas são repetitivos e não são muito complexos. Acho que aqui depende se vc é do tipo que gosta de resolver puzzles ou não.

Inicialmente eu tinha colocado que não recomendo o jogo, mas comprei os DLCs na promoção e isso mudou um pouco a minha opinião, por isso acabei editando o review. Especialmente o DLC "The Guardian Trials" foi uma ótima adição, trouxe um pouco mais de desafio ao jogo principal. Ess DLC testa todas as habilidades de plataforma adquiridas durante o jogo principal.

No fim o jogo do Lucky não resgata a nostalgia dos 3D platformers, MAS é sim gostoso de jogar para quem gosta desse gênero. E o fato de o game ser um pouco mais fácil se tornou um "escape" pra mim. Acho que na promoção ele vale a pena.
Quando eu queria dar um break de jogos estressantes (*cof cof* Cuphead *cof cof*), o Super Lucky's Tale é perfeito, pois é agradável e despretencioso. É tipo quando você chega cansado do trabalho e liga a TV numa sitcom, pra se entreter sem ter que exigir demais.

Se o Lucky virar uma franquia, eu vejo muito potencial pra ser bem melhor. Se lançassem um Super Lucky's Tale 2 eu cogitaria dar uma chance.

A história, personagens e diálogos são cativantes, os gráficos pixelados junto com a trilha retrô também são bem atrativos, lembrando antigos platformers. De maneira geral eu recomendo o jogo, com uma ressalva pra jogabilidade. Usando a arma de teleporte do jogo, existe uma técnica de "escalada" necessária para avançar nas fases, só que ela é muito (MUITO) ruim de se habituar. Fica a recomendação pelo sentimento saudosista e pelo preço (1 real é troco de pão), mas achei que os reviews venerando Out There Somewhere estão superestimando demais este game.

Comprei o Inside com desconto no pacote "Limbo + Inside" e foi um ótimo negócio. Comecei a jogar imediatamente após terminar o Limbo, então pude fazer um comparativo bem forte, constatando que o Inside pegou o que o Limbo tinha de melhor e evoluiu exponencialmente! Se você curtiu Limbo, garanto que a experiência com Inside será infinitamente superior. A ambientação aqui é mais próxima do mundo real (e não aquele esquema monocromático cartunizado do Limbo), além de permitir mais interações. Logo no início o jogo te coloca numa situação de perseguição, e você fica o tempo todo com a sensação de que alguém está indo atrás de você (até quando não tem ninguém). Ainda não cheguei ao final de Inside, mas em 2 horas de gameplay eu cheguei na metade. Até aqui estou achando os puzzles um pouco mais fáceis que os do Limbo, muita coisa depende do seu senso de timing, mas ainda assim tem horas em que é preciso parar pra pensar um pouco ou testar cenários para progredir.