2
Products
reviewed
204
Products
in account

Recent reviews by Docky

Showing 1-2 of 2 entries
No one has rated this review as helpful yet
72.5 hrs on record
O melhor Castlevania que já joguei, ambientação incrível, jogabilidade fui naturalmente, trilha sonora é impecável e a história é longa e atrativa.
Posted 7 July, 2019.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
No one has rated this review as helpful yet
27.0 hrs on record (25.4 hrs at review time)
O melhor jogo de super-herói em muitos anos!

Títulos baseados em super-heróis andam há tempo meio desacreditados. Não, sem meias palavras aqui. Desastres recentes como Iron Man e Hellboy, ou mesmo não tão recentes assim, como Superman Returns, vem desmoralizado progressivamente um gênero que, se não caiu de vez no ostracismo, sem dúvida virou motivo de piada (às vezes antecipada) cada vez que produziu algo novo.

É nesse cenário um tanto inóspito — habitado por um público devidamente vacinado contra qualquer coisa que envolva um sujeito com a cueca por cima das calças e video games — que foi anunciado, inicialmente de maneira singela, Batman: Arkham Asylum. Mas a diferença aqui, em relação aos fracassos anteriormente citados, não demora muito a aparecer.

Em primeiro lugar, pela originalidade. Com Hollywood ainda vivendo os ecos do sucesso avassalador de Batman: O Cavaleiro das Trevas, muita gente esperava que Arkham Asylum fosse mais um subproduto inflamado, com produção medíocre, e cujo único propósito seria gerar mais proventos em um “símbolo” (conforme denomina o próprio Bruce Wayne em Batman Begins) reavivado pelas películas recentes.

Longe disso. Arkham Asylum parece lançar mão de diversos elementos que construíram a imagem do herói ao longo dos anos, e sempre de forma magistral. Por parte do cinema, têm-se os cenários lúgubres, misteriosos e cheios de nevoeiro, em uma visão concebida brilhantemente nos filmes de Tim Burton — mas não iniciada por ele, vale lembrar.

Mas, ao mesmo tempo, existe também um Batman menos deus: um herói que não necessariamente está no controle, que se machuca, que encara vilões particularmente encarniçados e que, de maneira geral, demonstra traços de humanidade mais evidentes. Essa é a fatia — e realmente não vai muito além disso — Christopher Nolan que se pode encontrar em Arkham Asylum.

Mas, sim, Batman tem sua origem e nicho mais familiar nos quadrinhos. E certamente existe aqui um sem número de pistas, informações e personagens que terão significado especial para quem acompanha o herói há tempos. A propósito, o próprio Arham Asylum é lugar recorrente nas HQs. E, como já era de se esperar, é precisamente lá que tudo começa...

Direto para uma armadilha

Sim, Batman Arkham: Asylum é, essencialmente, um jogo de ação. Mas as primeiras cenas do jogo já dão indícios de que a Rocksteady Studios não tem apenas a ação em mente, mas também uma história densa e envolvente.

Aparentemente, o Coringa foi, por fim, capturado. Naturalmente, ele é então conduzido para o único reduto minimamente adequado para encarcerar super-vilões: o sanatório Arkham, que, no momento, atravessa um período bastante feliz no que concerne a pesquisas científicas, e cujo diretor pode, eventualmente, se tornar o próximo prefeito de Gotham City.

Mas algo não parece certo. O Coringa se rendeu muito facilmente, e parece absolutamente alheio à sua situação, fazendo piadas e falando as bobagens usuais conforme atravessa totalmente amarrado as várias portas que isolam os alienados de Arkham. Seguindo de perto, o Homem-Morcego pressente algo.

A introdução se arrasta então por alguns minutos, onde se pode ter os primeiros vislumbres da magnífica ambientação de Arkham Asylum, além de conferir em primeira mão o tipo de algoz que você, como Batman, vai encarar pela frente. A um dado momento, conforme já era imaginado, o Coringa consegue escapar e assumir o controle de Arkham, anunciando a todos os presentes que eles acabam de cair em uma armadilha.

O pesado e poderoso Gólem entra em ação

Planos maquiavélicos devidamente desfraldados, é hora de experimentar um pouco de ação em Arkham Asylum. E, quer saber? Dificilmente você vai encontrar outro jogo em que os movimentos do Homem-Morcego estejam tão familiarmente recriados, golpe a golpe, pulo a pulo, combo a combo.

Tal qual um Gólem — ser mítico que, segundo Christopher Knowles em seu livro “Nossos Deuses são Super-heróis” deu origem ao conceito inicial do herói —, o Batman de Arkham Asylum traz movimentos ao mesmo tempo pesados e vigorosos, mas também ágeis e, sobretudo, eficientes.

Ambientes amplos e sombrios. Lutas convincentes, cinemáticas e fluidas. Batman: Arkham Asylum parece finalmente devolver a glória dos super-heróis aos videogames. Como um atestado, o jogo ainda foi recentemente colocado pelo Guiness como “O Jogo de Super-heróis Mais Aclamado pela Critica".

Mas, se isso ainda não for o suficiente, pense nos vários vilões disponíveis, cada qual trazendo consigo uma luta memorável — vale até um spoiler aqui: a aparição do espantalho é, de fato, digna de nota. Ou, quem sabe, a possibilidade de devassar o famoso e doentio Asilo Arkham, que regurgita todo tipo de vida pútrida sobre o Homem-morcego. Enfim, sem rodeios: trata-se do jogo de super-herói que você vem aguardando há um bom tempo.
Posted 20 November, 2014.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
Showing 1-2 of 2 entries