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2 people found this review helpful
52.9 hrs on record (45.4 hrs at review time)
Crosscode é mesmo singleplayer?

Quando se inicia Crosscode, apenas pela trilha sonora e gráficos tão característicos, a sensação é de nostalgia imediata. Um jogo que captura perfeitamente a essência de grandes RPGs do passado. Entretanto, a nostalgia é só uma pequena parte do que Crosscode realmente tem a oferecer.

O que Crosscode tem, diferente de qualquer outro RPG, é o fato de conseguir fazer com que você se sinta cercado de amigos reais mesmo estando em uma experiência solo. Ao decorrer do game, você ganha diversos amigos dentro do MMO, que podem fazer parte da sua party e serem contatados em diversas ocasiões (com reações diferentes), e cada um deles demonstra grande significância, uma enorme quantidade de diálogos e um desenvolvimento complexo, ao invés de serem só um preenchimento vazio para o roteiro.

As expressões, ações e emoções de Lea e seus amigos são, eu diria, com certeza, as coisas mais realistas e convincentes de todos os jogos que já joguei. Tristeza, orgulho, amor, vergonha, raiva e todos os seus sentimentos são perfeitamente evidenciados pelo quão bem feitas são as interações nesse jogo.

A parte engraçada é que eu ainda não disse que Lea é muda, sim, ela é muda. Lea só pode usar algumas palavras pré-programadas, graças a um erro do sistema, e, mesmo assim, consegue ser um dos personagens mais bem desenvolvidos e expressivos de todos os jogos. Sua insatisfação com a limitação de seu diálogo é extremamente bem explorada através de suas expressões. A forma que Lea reage quando precisa dar uma explicação complexa para os amigos, mas não pode, é um dos fatores mais bem conduzidos da trama.

O sistema de batalha, que apesar de reunir todos os aspectos que já foram bem-sucedidos em outros RPGs, também consegue trazer algo original para o jogo com a mistura do action-combat e o famoso pause-item. Dessa forma, alcançando a fluidez extremamente satisfatória que os antigos não conseguiam. Além de um sistema de perks simples e direto, mas extenso, em que você consegue ter profundidade sem parar o ritmo de progresso.

Isso dito, é necessário alertar que Crosscode possui uma enorme quantidade de puzzles, que não são nada simples de serem resolvidos e podem ser frustrantes para alguns jogadores. No entanto, ainda existem opções nas configurações que podem facilitar a vida do jogador que não está familiarizado com esses elementos, algo que fortemente recomendo para evitar a possível frustração e perda de interesse.
Posted 24 February, 2019. Last edited 9 September, 2019.
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35.5 hrs on record (28.9 hrs at review time)
Uma experiência única, mas ao mesmo tempo bem familiar.

Catherine é o jogo que retrata, de forma bem convincente e realista, as experiências e os problemas da vida adulta. Um jogo que impactou de forma significante a formação de minha própria personalidade.

Vincent é um protagonista "humano demais", o que pode causar certo ódio em alguns, mas é exatamente esse o ponto que faz toda a trama ser possível. Ao observar, sobre terceira pessoa, alguém que comete erros e possui problemas para a tomada de decisões simples e óbvias, é fácil apontar o quão grande é a burrice. Entretanto, isso não é o que todas as pessoas fazem, sem perceber, o tempo todo? Complicar o que é simples por natureza.

Catherine se trata sobre uma luta psicológica para descobrir a resposta que estava presente desde o começo. O erro que todos os humanos cometem em algum ponto da vida. É uma lição.

Agradecimentos à Atlus por, finalmente, trazer essa obra prima para a Steam.

E é óbvio, Katherine > Catherine
Posted 16 January, 2019. Last edited 30 July, 2019.
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2 people found this review helpful
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87.4 hrs on record (43.3 hrs at review time)
Um jogo ótimo, uma portabilidade horrível.

Justificativa para a recomendação negativa:

O único motivo real para a recomendação negativa é que esse jogo possui LITERALMENTE O PIOR PORT de PC da história de todos os jogos. Me levou, literalmente (novamente), 3 horas só para configurar o jogo e fazê-lo ser "jogável". Um jogo que foi lançado em 2018 e não possui gráficos tão impressionantes não deveria, de maneira nenhuma, ter problemas assim.

Além dos gravíssimos problemas de desempenho, também há erros graves na interface que não possibilitam funções simples. Como, por exemplo, trocar os botões do controle através do jogo.

• Combate:
Falando da experiência de gameplay e esquecendo os problemas de desempenho, Monster Hunter é com certeza uma experiência muito boa, principalmente para pessoas que já possuem familiaridade com o combate de Dark Souls. Não apenas no combate, mas com o contexto do aprendizado, é possível derrotar os monstros até mesmo sem perder HP, o que é semelhante à curva de habilidade em DS. Os monstros são impressionantes e causam a sensação que deveriam causar.

• Multiplayer:
Quando se trata sobre o multiplayer, a questão também se torna bem parecida com Dark Souls, é apenas algo secundário e não é a forma real em que o jogo deve ser jogado. Para os PLAYERS NOVOS, recomendo fortemente que NÃO JOGUEM EM CO-OP até terminarem a campanha principal e derrotarem o Xeno'Jiiva. Se não desenvolver habilidade e for para depender de outras pessoas sempre que precisar matar um boss, seria melhor ter queimado o dinheiro que gastou nesse jogo.

• História e Personagens:
A história em Monster Hunter é digna de piada e deve ser ignorada, porque, assim como em DS, não é o foco principal do jogo. Os personagens, além de terem falas e personalidades que parecem sair de um filme de comédia, parecem estar fazendo propaganda para a Colgate, o que causa um desprezo ainda maior para com a narrativa.

Seria melhor ter ido jogar Dauntless...
Posted 26 December, 2018.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
5 people found this review helpful
28.1 hrs on record (27.0 hrs at review time)
O termo plot twist não seria suficiente para descrever.

A princípio, a imagem do jogo pode ser a de um romance genérico com meninas fofas, nada com um propósito muito grande. Entretanto, Doki Doki Literature Club é muito mais do que qualquer preceito definido pelo subconsciente, é uma obra de arte que definitivamente deixará uma marca nas lembranças de qualquer jogador.

O compromisso com os detalhes em Doki Doki é admirável, principalmente considerando que se trata de um jogo gratuito. É perceptível que esse jogo não é apenas um jogo, mas a manifestação de uma paixão muito grande do autor. Tudo é muito bem pensado, calculado nos mínimos detalhes, todas as particularidades tem um significado profundo, desde os insignificantes pixels até o som do piano no fundo.

É complexo falar sobre os acontecimentos desse jogo, explicar o motivo de ser tão bom, qualquer revelação é importante para o desenvolvimento, é uma experiência única que deve ser aproveitada sem conhecimento prévio, de forma inesperada. Sendo assim, esqueça os conceitos predefinidos e abrace a experiência com uma cabeça aberta, sabendo que será algo definitivamente gratificante. Se você nunca jogou uma light novel, dê uma chance.
Posted 29 December, 2017. Last edited 21 February, 2019.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
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