Terminei Dies Irae, agora só falta o Kaziklu Bey para finalizar em si a obra, vou falar um pouco do que achei dela.

- A história como um todo é clichê e bem "Chuuni" e autoconsciente disso, mas não vejo como algo ruim visto que ele trabalha bem isso. A premissa da obra fala que é bom sonharmos e termos fantasias, mas que devemos sempre seguir e viver a realidade e ela consegue retratar bem isso, principalmente no final.

- Os personagens são os carro chefe da obra, eles em si conseguiram transmitir tamanha grandiosidade que eu sinceramente nunca vi em nenhuma outra obra, é o que torna Dies Irae populoso (tirando o fato dele ser igualmente populoso nas briguinhas de outros versos). Além deles terem uma dublagem excepcional.

- As músicas são excelente, pode não ter uma enorme quantidade como Umineko, mas todas elas são muito boas de se ouvir, principalmente as de batalha.

- Em relação as lutas, é um outro ponto forte, por mais que elas sejam prolixo são excelentes e conseguiram transmitir uma emoção do tipo "Karalho que foda" juntamente com os personagens e as músicas.

- O sistema de rotas obrigatórias foi algo que me desanimo um pouco, de inicio eu tentei colocar as rotas Kasumi e Kei como canônica, tentando imaginar que Mercurius utilizou a Lei dele para resetar e seguir sequencialmente, apesar que essa lógica cai quando não tem como fazer isso entre a rota Marie e a Rea e nem mesmo com a rota Kei (Já que da pra falar implicitamente que Ren usou sua lei após matar Reinhard e Mercurius, segundo a Siegelinde). Enfim, isso é mais um descontentamento meu já que eu pensava que dava para interligar.

- Vale ressaltar que as artes em si são maravilhosas, tem muitas CGIs bonita(God Yuusuke) por mais que tem só algumas em especifico os da Eleonore que os olhos dela são meio estranhos, mas de resto é perfeito.

- No geral, eu achei a obra boa, facilmente seria minha VN favorita, como um todo ela é inferior a Umineko, mas Dies Irae é tão grandioso que em meu favoritismo superou Umineko pra mim. Enfim, é uma VN 8/80 para a grande maioria, ou você vai gostar da obra ou vai odiar la.