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Batman: Arkham City representou o último esforço desesperado das autoridades por controlar a criminalidade na cidade — reduto por excelência de maníacos descontrolados, poderosos e geniais em igual medida. Em Arkham Knight, entretanto, após uma breve calmaria, uma nova investida capitaneada pelo Espantalho e pelo misterioso vilão que empresta o nome ao jogo leva à completa rendição da administração pública e do efetivo policial.

Dessa forma, resta apenas uma única esperança, e o velho guardião é novamente convocado para colocar ordem no enorme cortiço sobrenatural em que Gotham se viu transformada. Entretanto, o que poderia ser apenas um território de caça expandido ainda traz consigo uma profundidade subjetiva praticamente inédita na série.

E, sim, Arkham Knight consegue amarrar tudo isso magistralmente. No mesmo ritmo em que Gotham City é destroçada, também a mente do herói chega mais e mais perto de um colapso e da insanidade em estado puro — o que sempre é contrabalançado por um intenso senso de dever. “Você me ensinou a fazer o que é certo”, diz um desamparado Bruce Wayne ao seu “pai adotivo”, o mordomo Alfred, em um momento particularmente dramático.

Missões secundárias:

Batman: Arkham Knight mantém e expande a estrutura de missões secundárias desenvolvida em Arkham City. Novamente, é possível deixar em “stand-by” a epopeia principal do jogo para lançar o herói em aventuras mais restritas, típicas de seus primeiros anos nos quadrinhos.

á aqui um assassino que deixa cadáveres acompanhados da ópera “Ofélia”; há um sujeito misteriosos que abduziu o Corpo de Bombeiros de Gotham City ; há o Duas-Caras e o Pinguim, ambos aproveitando a cortina de fumaça levantada pelo Espantalho e pelo Arkham Knight para saquear e fazer fortuna.

E o que é igualmente digno de nota: parte dessas aventuras paralelas acaba cruzando, em algum momento, com a história principal — em uma sutileza que distancia Batman: Arkham Knight de outros títulos de mundo aberto.

Dublagem PT-BR:

No geral, a dublagem para o português de Batman: Arkham Knight está bem decente. Embora seja difícil se desligar das vozes já clássicas de Mark Hamill e de Kevin Conroy, é perfeitamente possível encarar o game em português sem prejuízos para a trama. Entretanto, há uma exceção um tanto infeliz: a dublagem do próprio Homem-Morcego parece nem sempre pegar o feeling da coisa.

Batman: Arkham Knight não apenas é um dos melhores jogos já lançados na história do entretenimento eletrônico como ainda encerra à perfeição o que foi apresentado em seus dois precursores —três, caso se considere o prequel Origins. Desde que Arkham Asylum foi lançado, a Rocksteady aplacou por duas vezes aquele receio natural de que seria impossível repetir a dose. Não apenas foi possível, mas ainda com avanços e expansões notáveis, bem dosadas.



Pontos Positivos:
-> Um desfecho à altura do arco apresentado em Arkham Asylum e em Arkham City
-> Batmóvel plenamente funcional e bem incluído na trama
-> Uma Gotham City virtual ainda maior e ainda mais bela
-> Missões do Charada ganham mais protagonismo
-> Missões secundárias devolvem o herói às suas origens
-> Mecânicas de combate refinadas, com novos golpes e novos combos
-> Mais possibilidades para ataques furtivos
-> I. A. (inteligência artificial) mais elaborada, evitando "apelações"
-> Mesmo não sendo desafiadores, os recursos forenses adensam a história


Pontos Negativos
-> O papo furado autopromocional de alguns vilões às vezes cansa um pouco
-> Texturas às vezes demoram para carregar



Posted 18 April, 2018.
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