No brilho opaco da tela esquecida,
um grito ecoou pela sala vazia:
— “Cadê minha Oda? Minha musa querida!?
A imagem sumiu! Que cruel ironia!”

Era só um jpeg, diziam os outros,
mas pra mim… era amor, era arte, era fé.
Um retrato perfeito, com peitos tão nobres,
um frame divino, num png até.

Meu amigo, o traidor, com dedo maldito,
tirou minha deusa....
a deusa guerreira, com olhar bendito,
deixando só trauma… e um fundo de quiz.

Sentou-me no canto, num choro sincero,
"Como vou viver sem o brilho nipônico?!"
Esfregando os olhos num lenço severo,
numa dor tão intensa quanto um shoujo icônico.

“Ela me guiava, nas noites sem sono…
com seu elmo brilhante e seus peitos tão firmes…”
Agora só restam memórias e um dono
de um HD vazio e sentimentos sublimes.

E o amigo? Riu. "Foi mal, foi tirei."
Mas quem apaga Oda, não vai renascer.
Pois um coração ferido por waifu perdida,
é um abismo sem cura, uma alma esquecida.

Oh, pobre de mim, um mero mortal, condenado a vagar por este mundo repleto de perigos e tentações! Tremo só de pensar nas mulheres, essas criaturas misteriosas e imprevisíveis, com seus sorrisos enigmáticos e olhares penetrantes.

A cada passo, sinto o perigo espreitando, como se estivesse cercado por serpentes venenosas prontas para dar o bote. Seus cabelos sedosos me lembram as teias de aranha, armadilhas mortais para os incautos. E seus lábios carnudos, ah, esses lábios, são como o canto das sereias, atraindo-me para um abismo de perdição.

Fujo delas como o diabo da cruz, pois sei que por trás de seus rostos angelicais se escondem demônios famintos por almas. Suas palavras doces são como veneno, corrompendo a mente e o coração, transformando homens em escravos de seus desejos.

Oh, mundo cruel, onde a beleza feminina é uma armadilha mortal! Que os deuses me protejam dessas criaturas infernais, e que eu possa viver em paz, longe de suas garras sedutoras!

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Tenho medo de mulher

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