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Quanto mais o tempo passou, mais passei a me identificar com o protagonista e sempre me vejo refletindo sobre as questões apresentadas no jogo. Queria muito falar bastante sobre ele, mas, pra evitar spoiler, só vou dizer uma coisa: caso você sinta uma falta de propósito absurda e solidão mesmo com muitas pessoas ao seu redor, tenho certeza que a história vai ressoar com você. Kan Gao é um autor, desenvolvedor e musicista extremamente talentoso e acertou em cheio nessa continuação de To The Moon.

Não sou do tipo que curte esse estilo de game, mas acabei gostando bastante por causa da atmosfera, do jogo de cartas em si que é bem criativo e por motivos que não posso citar pra evitar spoiler. Apesar de certa parte ter sido bem arrastada, ela fez sentido tematicamente e até que deu pra relevar. Só digo uma coisa: se você pensar que o jogo acabou, pense um pouco fora da caixa que tem bem mais conteúdo pela frente, afinal é um jogo do Daniel Mullins e é de se esperar umas quebras de padrões absurdas.

Um dos únicos defeitos é ser muito curto. No começo, não botei muita esperança porque estranhei os controles e a performance não estava das melhores. Depois de mexer nas configurações por um tempinho e testar a movimentação, percebi o quão divertido o jogo era. Posso ser suspeito para dizer isso já que não tenho um PC muito bom e meu leque de jogos não é tão grande assim, mas esse foi o jogo de plataforma 3D que mais me satisfez no quesito movimentação e exploração. Espero do fundo do coração que os devs não abandonem esse game e lancem uma continuação ou algo parecido, só que com uma duração dobrada ou triplicada.

Salmos 91:2

Direi do senhor:
ele é o meu Deus,
o meu refúgio,
a minha fortaleza,
e nele confiarei.

Brisei tanto no bagulho que entrei no banheiro pra cagar e sentei no vaso com a tampa aberta.

Tentei platinar, não tankei e agora fiquei preso no limbo eterno. Ah, e tem Jesus Cristo, então é 10/10.

QUE RAIVA DESSA VILA DESGRAÇADA, MOLEQUE!!! ODEIO ESSE JOGO HORRÍVEL!!! 9/10

Eu ando, ando, ando, não entendo nada, ando mais um pouco, entendo mais ou menos, fico feliz, resolvo puzzle, porta abre e era só um atalho. Ando, ando, ando, resolvo puzzle, não sei o que aconteceu e ando mais. Ando, ando, ando, percebo que estou entendendo, porém estou enganado. Ando até entender, entendo mais um pouco e entendo tanto que não entendo mais nada. 10/10

Joguinho extremamente satisfatório e perfeito pra jogar coop. Pra quem é mais casual e não tem costume com bullet hell, o jogo oferece a opção de remover o aumento de dificuldade constante devido ao tempo da run, facilitando para os mais casuais. Coletar os monstros e suas variações, analisar a flora, explorar e desbloquear atalhos pelo mapa são atividades bem divertidas e sempre encoraja o jogador a dar o seu melhor em cada batalha. O que mais me impressiona é que apenas um dev produziu o game e manteve atualizações gratuitas desde o lançamento, sempre balanceando e adicionando conteúdos interessantes. Ficarei de olho nos próximos lançamentos e espero que sejam tão incríveis quanto Patch Quest!

Resumindo: me caguei. Terror trashzera com áudio estourado e perseguição insana totalmente imprevisível. Tensão a todo momento por ter que resolver os puzzles com o toba na mão com medo do coelho do diabo brotar de repente. Muito bom pra assustar os amigos ou ter um pico de adrenalina fulminante.