Recent reviews by Sseth

Ótimo jogo, bem divertido. Gosto mto da trilha sonora e acho que os sons têm uma textura legal, uns sons que fazem vibrar os ossos e sentir os impactos.

ótimo jogo, mas o grind é absolutamente insuportável. Não gosto da ideia de ter tantas conquistas de grind em um jogo que tem essa pegada mais ligeira.

“Na escuridão do futuro distante, só há guerra”

Warhammer 40.000™ tem uma lore densa e interessantíssima. É uma pena que a estética e essa coisa toda de ter um império de supremacia humana cometendo um mega genocídio no universo conhecido só atraia os mais loucos e esquisitos.

Os combates nesse jogo são legais, mas imagino que uma pessoa mais casual não vai querer jogar isso; é um RPG de turno e ter que fazer a build certinha, sem aloprar os pontos e sem upar coisas inúteis/redundantes, não é uma coisa atraente pra todo mundo. Achei algumas lutas bem desequilibradas, mas dá pra fazer umas builds que aguentam o tranco e montar uns times que amassam em qualquer luta.

Eu achei a trilha sonora ok, os gráficos são no naipe dos outros jogos da Owlcat (os de Pathfinder), então não tem nada surpreendente... mas a arte tem certo charme. Eu gostei da historinha, tem uma pegada bem Warhammer™ mesmo, uma certa melancolia, combina com essa coisa de estar vivendo às vésperas do fim da existência humana. É um bom jogo, mas não é um jogo pra todo mundo.

A história é muito interessante, a gameplay é legal (embora esperar pelos upgrades em tempo *real* seja uma ideia absurdamente estúpida, o combate é divertido; digno) e eu tenho muita fé nesse jogo, é um projeto muito interessante. Se não tiver grana, não compre; esse jogo não tá nem de longe pronto, só tem uns 4 bosses e pouca coisa pra ver.

Quem fica com esse papo de que esse jogo é injustiçado é louco, esse revisionismo pra todo tipo de filme e jogo é uma merda. Esse jogo não é ruim de forma alguma, mas não é essa maravilha única que colocam nos reviews. Esse jogo tem mecânicas legais, uns momentos bem engajantes, mas ele é inchado; eles colocaram um monte de lixo pra você ficar coletando só pra parecer que o jogo tem mais conteúdo.

A melhor parte do jogo é o próprio mundo, a terra abrasada que é tanto wasteland quanto wasted land; o Max é um personagem muito interessante, mas o resto dos personagens são bem unidimensionais, até por isso que eles são rapidamente descartados e nem foram dignos de ser parte do cânone da historinha. O George Miller não gostou do jogo e eu não curti muito a história; claramente tem um certo amor pelo personagem e pelo mundo fudido, mas a história não vai pra lugar nenhum, é só mais uma semana fudida na vida do Guerreiro das Estradas™ .

Dirigir é legal: os carros são bem responsivos e o Magnum Opus™ é bem customizável. O combate lembra muito o combate dos jogos da Série Arkham e é divertido as vezes. O jogo tem seus momentos bonitos, os gráficos até se sustentam pra um jogo de quase 10 anos atrás. É um bom jogo, mas se você foca na história termina bem rápido.

Eu jogo Apex Legends™, me divirto com as partidas e acho o universo desse jogo e de Titanfall™ muito legal, mas parece que a E.A. num tá nem aí pro jogo. As atualizações trazem poucas mudanças impactantes para quem joga de forma casual, as skins são caríssimas e quase sempre são "recolors" (as skins são iguais só mudam as cores), o matchmaking é todo estranho - você tá no gold/platina e já cai com Predadores™, parece que ninguém joga isso.

Os caras vendem skins de 200 reais que são horríveis e as skins nem mudam os efeitos das skills dos personagens na maior parte do tempo. É um jogo muito bonito, com efeitos legais e há uma enorme criatividade na hora de fazer mapas, que são bem variados. Geralmente a gameplay é muito responsiva; dificilmente você erra e sente que a culpa é do jogo, mas como o matchmaking é todo bizarro, você geralmente apanha pra uns caras que são incrivelmente melhores que você e já têm uns 20000 abates por serem Predadores™ ou quase pro-players; é frustrante.

Eu vou continuar jogando, porque eu jogo esporadicamente desde que o jogo saiu, mas não recomendaria para nenhum amigo.

Eu gosto de Magic: The Gathering™, mas esse joguinho de carta não foi feito para o brasileiro médio. É possível jogar e ir montando os decks? sim, mas sem colocar as mãos nos bolsos é muito difícil ter decks dignos para se manter num nível competitivo legal. O jogo não tem preços regionais e a Wizards of the Coast™ abandonou o Brasil, nenhum vendedor oficial de Magic, D&D, nada. É triste, eu gosto da lore (historinha) do jogo e gosto de montar uns decks, mas eu não recomendo esse jogo pra ninguém que não tenha bolsos fundos e goste de bingo (abrir pacotes é RNG, pura sorte).

Agora que tá saindo a série, achei que tava na hora de empurrar com a barriga um monte de quests e pegar 100% das conquistas desse jogo. Fallout 4 não é de forma alguma um jogo ruim; mas é um jogo inchado. Nunca faltam coisas pra fazer, o problema é que é quase sempre mais do mesmo; você chega num lugar e mete bala nos mesmos saqueadores e mutantes - repita 500x.

O mundo do jogo é muito interessante, várias sidequests têm uma historinha engajante, mas a história principal se arrasta demais. Nesse Fallout da Bethesda e do Emil Pagliarulo há pouco espaço pra nuances, o mundo tem um ar de estagnação e é uma punhetação de retrofuturismo que num existia nesse mesmo naipe lá nos primeiros dois Fallout. Há um apreço muito grande pela estética (Retrofuturismo, art deco, um abuso de figuras icônicas criadas lá nos primeiros jogos, etc) e pouco esmero com a história, a ilusão de escolha é muito fininha, os finais são quase iguais; você só tá esfaqueando aliados diferentes ou dando uma de overlord maniqueísta do pós-pós apocalipse.

Esse jogo tem vários momentos legais, umas cenas quase saídas de um filme, onde você se sente um herói de power armor... mas depois de umas 20 horas todos os combates são chatos, todo inimigo vira uma esponja de bala; você tem um fuzil de gauss ou uma arma que atira mini-nukes e dois mendigos demoram 10 minutos pra morrer.

Dá pra jogar umas 1000 horas brincando de casinha, fazendo quests radiantes, virando cada pedrinha pra achar easter eggs e colecionáveis; mas isso aí só deixa o jogo inchado, não é *CONTEÚDO* de fato. É um jogo jogável, divertido em vários momentos, mas é medíocre, é a cara do que é a Bethesda hoje em dia.

Esse jogo é muito bem feito, mas é um jogo de masoquista. Quase todo inimigo tira um golpe do rabo e você precisa ter reflexos absurdos p/ sempre conseguir se esquivar nos timings certinhos ou conseguir escapar dos golpes impossíveis de bloquear. Zerar um jogo desses sem morrer ou conseguir todos os desafios pra pegar todas as conquistas é um trabalho digno de Sísifo, não vou dizer que os controles não são responsivos, mas qualquer pessoa normal que não joga *só* esse jogo se sentiria roubado lutando contra um gorila que te agarra e tira metade do seu HP porque você não conseguiu se esquivar 0,5 segundos antes do que o jogo queria. Não há muito espaço pra erros e não há muito espaço pra tentar inovar, os combates colocam muita pressão no jogador e não dá pra dar uma de Bruce Lee ou Van Damme, mesmo jogando na dificuldade normal você tem que apelar o tempo todo e ficar colocando pressão nos inimigos.

Isso é ok do ponto de vista de balanceamento, é bom ter um desafio, mas eu não achei isso divertido. Mesmo jogando depois de desbloquear todas as skills e sabendo o básico do moveset de quase todos os inimigos, eu não me senti forte em nenhum momento; Isso é legal porque coloca o jogador no lugar dele, é uma lição de humildade, mas eu não quero ser humilde: quero meter a porrada em todo mundo.

A história é boa, acho que essa coisa de ética marcial, perdão, seguir em frente e superar as adversidades é uma historinha que merece ser contada e com certeza deve ter ajudado muita gente que passou por uns perrengues e precisava de uma motivaçãozinha ou válvula de escape. Acho que é um dos poucos jogos que mesmo trabalhando com uma temática oriental, não é muito orientalista, há elementos místicos - mas não parece ser explorado de forma exótica, os caras aparentemente respeitam essa coisa toda de uma cultura do Wushu e essa jornada que o sujeito precisa viver pra realmente incorporar o "Wude" (ética ou moralidade marcial) na própria vida.

Achei o jogo bem bonito, ter esses gráficos estilizados faz com que ele não envelheça mal, esse jogo não é muito pesado e só tive um único bug que me fez ter que reiniciar o jogo. Eu recomendo o jogo pra qualquer pessoa que esteja com os reflexos em dia, goste de um desafio ou seja um masoquista que gosta de apanhar até aprender a meter a porrada de volta. Esse jogo rende um bucado. até por não ter só uma campanha, mas ter um modo arena cheio de uns desafios bem complicadinhos. Ótimo jogo, me lembra de ver filmes de Kung Fu na velha locadora da minha vó.

"Weird West" é um ótimo nome pra um jogo. "Weird", que é "estranho" em inglês, vem do inglês arcaico "wyrd" == "Destino". A historinha é muito bem costurada e você realmente se sente numa jornada para desvelar o seu destino, indo ao cerne do "wyrd" mesmo; é uma grande viagem para que você se torne você mesmo. Gostei muito dos elementos sobrenaturais espalhados pelo velho oeste e da liberdade que o jogo te dá.

Eu gosto dessa liberdade meio "immersive sim" que me deixa entrar num prédio pela chaminé igual ao papai noel ou cozinhar um frango com um molotov, ficar bêbado e matar um urso numa briga de faca... mas o problema desse jogo é que eu nunca me senti muito poderoso. Há uma série de poderes legais e elementos sobrenaturais muito interessantes, mas os inimigos sempre parecem ser esponjas de bala; além disso não há bosses super interessantes e a campanha é curtinha. Acho que a melhor forma de se aproximar desse jogo é jogando como um roguelike. Ótimo jogo. 8/10