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Conheci Chrono Trigger no Super Nintendo, e minha primeira experiência com o jogo foi sensacional. Mesmo sendo muito criança na época e não entendendo nada de inglês, eu já achava o jogo incrível — os personagens tinham um design muito maneiro e chamativo.

Anos depois, um pouco mais velho, me vi rejogando essa obra, mas dessa vez tentando entender a história, enquanto aprendia inglês durante a jogatina. Ainda bem que fiz isso, pois agora posso falar com propriedade sobre esse jogo, feito por lendas, que continua excepcional até os dias de hoje.


A narrativa de Chrono Trigger é muito bem construída e conduz o jogador durante praticamente toda a gameplay. É repleta de momentos únicos, marcantes e emocionantes de várias formas: há cenas que causam raiva, outras que pegam de surpresa com sua carga emocional, e também aquelas que aquecem o coração.

O jogo trabalha muito bem a forma como a história é apresentada, usando as viagens no tempo para mostrar os acontecimentos sob diferentes perspectivas — e isso é simplesmente genial.

No fim, Chrono Trigger tem cerca de 13 finais, sendo um deles considerado o definitivo. Os demais funcionam como variações, dependendo de quando você decide enfrentar o chefe final, antes da conclusão de certos arcos da história. (Recomendo fortemente terminar a história principal primeiro e depois usar o New Game+ para explorar os outros finais.)


O jogo é todo feito em pixel art, o que fez com que ele envelhecesse muito bem. Até hoje continua bonito, e dá para notar o carinho colocado em cada sprite — tanto dos personagens quanto dos cenários, que são riquíssimos em detalhes, mesmo se comparados com jogos mais recentes.

Os visuais dos personagens foram criados pelo lendário Akira Toriyama (autor de Dragon Ball), ou seja, são carismáticos, icônicos e cheios de personalidade. Cada personagem tem traços que combinam perfeitamente com sua história e estilo.


O jogo é um JRPG clássico, com batalhas em turnos no estilo "tempo real". Basicamente, cada personagem possui uma barra de ação que se carrega com o tempo, e assim que cheia, você pode executar comandos. Mas diferente de outros JRPGs da época, os inimigos não esperam você escolher sua ação — você pode ser atacado várias vezes enquanto decide o que fazer.

Isso exige que o jogador tenha estratégia e pense rápido, tornando as batalhas bem mais envolventes.

Há também armas específicas que causam mais dano a certos inimigos, ou armaduras que ajudam a sobreviver a lutas mais difíceis. Em chefes, por exemplo, é comum precisar de estratégias específicas. Sempre que encontrar um novo item, vale a pena verificar se ele possui alguma habilidade passiva ou efeito especial.

Fora das batalhas, é possível explorar o mundo por meio de um mapa relativamente grande, com pontos principais onde você entra de fato nos cenários para explorar de forma mais detalhada.


Aqui eu nem sei por onde começar… Como um jogo composto por Yasunori Mitsuda, com contribuições de Nobuo Uematsu (Final Fantasy) e uma faixa de Noriko Matsueda, poderia dar errado? A resposta é simples: não dá errado.

A trilha sonora é repleta de músicas marcantes, bem posicionadas, que ampliam a imersão na narrativa e dão vida aos cenários e eventos do jogo.

Até hoje eu escuto as músicas de Chrono Trigger no Spotify ou no YouTube, repetidamente, porque elas são simplesmente sensacionais.


Aproximadamente quatro anos após o lançamento no SNES, o jogo recebeu uma versão para PlayStation, com animações incríveis para momentos específicos da história e uma abertura sensacional.

Em 2008, veio a versão para Nintendo DS, mantendo as animações do PS1 e aproveitando a tela dupla para remover os menus da tela principal — uma adição excelente.

Também houve um port para mobile e, por fim…
O trágico lançamento do port para PC, baseado na versão mobile.

Em 2018, Chrono Trigger chegou à Steam — e a versão era terrível. Mas com o tempo, os desenvolvedores perceberam a "cagada" que estavam fazendo com um título tão importante para a cultura pop e corrigiram diversos problemas. Hoje em dia, o jogo está muito melhor e, arrisco dizer, é uma das melhores versões para se jogar atualmente.


Eu realmente amo esse jogo de paixão. Foi um dos mais importantes da minha vida — e da vida de muitos.

Normalmente não escrevo análises sobre jogos grandes ou complexos, mas eu precisava falar sobre esse, que é tão especial pra mim.

Quero dedicar o final desta análise para homenagear o lendário Akira Toriyama, que infelizmente faleceu recentemente.

Espero de coração que ele esteja em um lugar melhor, em um céu tão divertido quanto os mundos que ele criou. Nunca vou me esquecer de suas obras, e pretendo continuar acompanhando tudo relacionado aos trabalhos que ele deixou inacabados.

OBRIGADO POR TUDO! VOCÊ NÃO FAZ IDEIA DO QUÃO IMPORTANTE SUAS OBRAS FORAM PARA MIM E PARA MUITAS OUTRAS PESSOAS.

Obrigado!

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Clair Obscur: Expedition 33 é um dos melhores jogos que já joguei até hoje. Ele te prende desde o início e mantém você entretido e buscando respostas do começo ao fim.


Após terminar o prólogo, é impossível não querer continuar e acompanhar os personagens nessa jornada magnífica, que a cada momento se torna ainda mais misteriosa.

Os atos do jogo são muito bem desenvolvidos e vão te deixando cada vez mais imerso e tenso a cada finalização. É bem difícil prever o que vai acontecer em seguida.

O jogo conclui de maneira perfeita, chegando a um desfecho que simboliza tudo o que foi vivido ao longo da história.


O jogo é visualmente deslumbrante e tem uma direção de arte excelente. Sério, chega a ser impressionante que uma obra dessa grandiosidade tenha sido desenvolvida por um estúdio pequeno.

Em todos os lugares por onde passei, fiquei embasbacado com os cenários e com o cuidado dos desenvolvedores com os detalhes. Esse carinho é tão perceptível que dá até alegria explorar um mundo feito com tanto amor.


Apesar de ser um RPG com combates por turnos, o jogo possui um sistema de parry e esquiva que o torna extremamente dinâmico o tempo todo. Então, se você costuma ter problemas com jogos de turno, recomendo que dê uma chance para este — você não vai se arrepender.

Além das mecânicas defensivas, o sistema ofensivo é bastante vivo, com novas mecânicas, buffs e debuffs sendo apresentados constantemente à medida que o jogo avança — tudo feito com muito cuidado pelos desenvolvedores.


A trilha sonora, na minha opinião, é o ponto mais forte do jogo. É impressionante o quanto as músicas são boas. Cada faixa se encaixa perfeitamente com o momento da história, ajudando a aprofundar ainda mais a imersão nesse mundo magnífico.

Elas são tão bem feitas que eu consigo passar o dia inteiro ouvindo todas, sem pausa. As minhas favoritas com certeza foram "Lumière" e "Un vie à t’aimer", mas todas são sensacionais.

O compositor Lorien Testard fez um trabalho excepcional com essa trilha sonora e merece todo o reconhecimento e visibilidade que está recebendo.


Achei que, depois de Chrono Trigger, nenhum jogo fosse me impactar tanto. Joguei muitos títulos incríveis, mas nenhum chegou perto do meu favorito de todos os tempos. E então veio Expedition 33, uma surpresa que eu não esperava — mas com certeza era a que eu precisava.

Minha experiência com esse jogo foi amor à primeira vista. Adorei as mecânicas que tornaram o jogo mais dinâmico, me apaixonei pela trilha sonora e a história me marcou de um jeito que eu não vou esquecer.

Melhor jogo do ano — e, quem sabe, da década.

FOR THOSE WHO COME AFTER!!!