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Showing 1-10 of 11 entries
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15.3 hrs on record
I hate this game.

I don’t enjoy leaving negative reviews. I prefer to sing praises instead of criticizing, since I know any piece of media might float some people’s boats, but I cannot for the hell of me give this any praise. The shock of coming to this from such an amazing game as Kiwami 2 is insane, and I think Yakuza 3 would really benefit from getting Kiwami’d.

Once upon a time, the Yakuza Series was at stake of not being localized due to low performance on the western market. It was laid in the shoulders of Yakuza 3’s success for a decision to be made about the localization of future Yakuza games. Now WHAT THE ♥♥♥♥ were they thinking in laying such a responsibility on THIS GAME, out of all of them?

This is a brawler game where 90% of your hits do not connect. Enemies are either blocking everything or in a state of invincibility. You are given absolutely no tools of fighting back, at least until you level up. Enemies can block while you’re in the middle of your attack string and you CAN’T DO THE SAME for theirs until you level up. I have spent most of my game time looking at Kiryu dizzied or laying on the ground, waiting for him to get up only to get downed again by some boss with the most annoying barks I’ve ever heard.

Kiryu hits as hard as a child here. In the beginning, heat actions do not cause enough damage to be worth the hassle. Regular attacks do chip damage. Your grabs are useless on a ton of enemies.

Your enemies, meanwhile, hit like a truck.

I have let myself get killed in a boss battle (Yes, it was Lau La Kong) so the easy mode prompt triggered and I wouldn’t want to pull my hair out with the same fight again. I missed a QTE and lost what, about 25% of my health? ♥♥♥♥ that.

The chase minigame is dumb and I dreaded every time the POSSIBILITY of a chase or an escape sequence arose.

The story Is silly and I enjoyed it. I liked some of the new characters, Haruka is great here and the kids from the orphanage are annoying but not to the point of pissing me off. I played this game solely for this, and I’d STRONGLY recommend to just play it on easy from the get go, if you want to experience the story for yourself. As a story? I enjoyed my time with it. As a game? I hated every single second.

I have never rushed a Yakuza game so far, until deciding to skip all side content on this game because I couldn’t stand it anymore.
Posted 13 November, 2023. Last edited 14 November, 2023.
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1 person found this review helpful
1 person found this review funny
0.9 hrs on record
I went into this game knowing it was terrible and I still feel ripped off.
Having most of the roster locked and "being able to purchase" those characters with fight money is ♥♥♥♥♥♥♥♥ and I'm not going to drop more money on something that should have been on the base game to begin with.
This felt like a mobile game with a premium price tag.
Just don't bother with this.
Posted 27 December, 2020.
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34 people found this review helpful
24 people found this review funny
3
3
35.8 hrs on record (11.8 hrs at review time)
I felt absolutely no joy while playing this. Only pain.

This entire experience felt like twelve hours of homework assigned to me by my AFGC buddies.

10/10 would get stomped by Nine again.
Posted 24 June, 2020.
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10 people found this review helpful
54 people found this review funny
4
3.5 hrs on record (0.5 hrs at review time)
Joguinho bão, me mostrou que sou burro
Posted 28 June, 2019.
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3 people found this review helpful
48.7 hrs on record (14.0 hrs at review time)
Fifteen years ago... There was a war.
Ace Combat 7: Skies Unknown é o 17º jogo da CONSAGRADÍSSIMA franquia de aviação Ace Combat. Após doze anos de espera desde o último jogo numerado na série, fico feliz em poder dizer que, após vários adiamentos, finalmente estamos de volta em Strangereal, o mundo fictício onde os jogos numerados da série tomam lugar!
Em AC7, tomamos o controle de Trigger, um recém chegado no esquadrão Mage da Força Aérea de Osea. Como em qualquer jogo da série, você é uma força pivotal na virada da guerra.
Ace Combat 7 tem uma jogabilidade impecável, gráficos incríveis, uma trilha sonora FENOMENAL (composta pelo GÊNIO Keiki Kobayashi) e uma campanha divertida. Esperei por esse jogo há muito tempo, comprei-o no lançamento e não me arrependo.

Jogabilidade
Originally posted by Solo Wing Pixy:
«Time to dive into the fireworks!»
Como de costume nos jogos da série, os controles são afiadíssimos, e você tem a opção de usar os controles Expert (que simulam a maneira que uma aeronave de verdade) e os controles Standard (feito para jornalistas de jogos). Por favor, POR FAVOR, jogue com os controles Expert. Eles são mais complicados de se pegar o jeito, mas a mobilidade que você ganha vale a pena.
Ace Combat 7 se desfez do maldito Dog Fight Mode que nós fãs tanto odiamos em Assault Horizon e voltou a mirar em uma jogabilidade mais tradicional, similar aos outros jogos da franquia.

Este jogo trouxe de volta as missões por pontos e os drones, aeronaves pequenas e mais ágeis que você. Para os fãs de longa data, as missões por pontos vão te lembrar das operações Bunker Shot, Whiskey Corridor e Tango line de Ace Combat 04.
Maldita seja Tango Line.
Os drones são muito mais velozes que você, e assim como os drones de Ace Combat 5, são um INFERNO para se acertar. Em certas missões (como na missão 19) você tem TANTOS ALVOS AGRUPADOS que fica difícil de saber se você está mirando no alvo que você quer.
Muitas pessoas reclamaram da dificuldade do jogo, e reconheço isso. Precisei de menos de sete horas para bater as missões da campanha, mas como sou um veterano da série, meu playtime deve ser observado com outros olhos.
Mesmo batendo os jogos anteriores da franquia, reconheço que este jogo é difícil.
Inúmeros drones te perseguindo e lançando seus mísseis que colam em você fazendo drifts aéreos e o constante aviso de MISSILE! MISSILE! MISSILE! são razões para frustrar muitos novatos.
Mais para a frente no jogo você terá que reconhecer alvos como aliados ou inimigos, e essa é uma das piores mecânicas que já vi nessa franquia.
A mecânica de trovões, enquanto uma idéia interessante, tem uma execução questionável. Inúmeras vezes fui atingido por uma descarga elétrica e meu avião foi jogado em direção a uma pedra, me fazendo perder a missão. Isso me frustrava, mas não foi nada ruim o suficiente para me fazer dar ragequit como a Missão #10.

Em compensação, o controle de sua aeronave é incrivelmente fluido. Você consegue fazer manobras facilmente e depois de pegar o jeito dos controles, se posicionar da maneira ideal para abater seus alvos. O "peso" de seu avião é ideal, você nunca vai sentir o avião deslizar nos céus de uma maneira pouco natural.
Este jogo possui 20 missões no total, e o mission design até a Missão #9 é um dos melhores, em minha opinião. Nenhuma das missões até a Operação Flush foi frustrante como outras na série (Four Horsemen, por exemplo). Em contrapartida, as Missões #10, #16 e #17 são TÃO INCRIVELMENTE FRUSTRANTES que tive de dar um tempo em minha gameplay por estar com muita dor de cabeça.
Minha missão favorita neste jogo é a Missão #7, Operação Two Pairs. A interação com o mapa e as novas mecânicas fazem dessa missão algo incrivelmente empolgante, e é de longe a missão que mais joguei. É uma das minhas favoritas na série inteira.

Não posso comentar sobre o multiplayer por sempre detestar esse modo em qualquer videogame.



Trilha sonora
Originally posted by Friend Yuke Squadron:
«This is the Yuktobanian 172nd Fighter-Bomber squadron. We love that song too!»
Nunca escondi minha paixão pelo trabalho de Keiki Kobayashi, e acredito que este seja um de seus melhores trabalhos até hoje.
Magic Spear 1, Dual Wielder, Pipeline Destruction, Faceless Soldier, Sol Squadron, Archange, Daredevil... A lista de trilhas excelentes nesse jogo é imensa, e é uma das minhas favoritas da série inteira.
Certas missões frustrantes possuem uma aura de excelência por causa da sua música.

A sonoplastia também é excelente, todos os sons te passam a sensação que você realmente está num cockpit, e a música ficar abafada quando você está nas nuvens é uma sacada genial.

Me atrevo a dizer que Ace Combat 7 possui a melhor trilha sonora de toda a franquia.



História
Originally posted by Solo Wing Pixy:
«Here comes the snow!»
Os novatos na série (carinhosamente conhecidos por Nuggets na comunidade) não precisam se preocupar em jogarem os jogos anteriores para compreender a história de AC7.
Claro que um conhecimento anterior ajuda horrores na contextualização e os Nuggets podem se sentir sobrecarregados com toda a geopolítica de um planeta novo, mas não há o que se preocupar.
Basta saber que a Osea é uma superpotência de Strangereal similar aos Estados Unidos de nosso mundo, e a Erusea é um misto de Itália com França e a Belka é (foi?) a Alemanha Nazista.

Dito isso, Ace Combat 7 tem uma das histórias mais fracas da série.
Senti como se a segunda metade tivesse sido reescrita para atender algum tipo de demanda. Você não se sente mais apegado aos seus wingmen. A motivação para a guerra ocorrer não faz muito sentido e o que ocorre com Trigger na Operação Lighthouse Keeper me deixou encucado.

Mihaly também não é um adversário no nível de Yellow 13. Eu chorei horrores em AC4 depois do que fiz em Stonehenge, e o ataque em Farbanti daquele jogo me deixou com um sentimento agridoce.
Mihaly não. Eu me senti feliz por derrubá-lo. Não senti um pingo de empatia por ele em momento algum, e estava CANSADO de vê-lo protegido por plot armor. Eu o atacava quando ele aparecia, mas ele desviava de meus mísseis fazendo drift no ar e minha metralhadora não surtia efeito. Me senti lutando contra Markov de Ace Combat Assault Horizon novamente.
Pro inferno com o ás inimigo desse jogo.



Desempenho
Esse jogo roda na Unreal Engine 4, então alguns de seus problemas são visíveis aqui, principalmente o pop-in.
Também enfrentei problemas com a sincronização do áudio no dia do lançamento, mas esse problema aparenta ter sido corrigido.
Fora isso, não tive problemas de desempenho. Uso uma batatinha pra jogar (laptop da dell, core i5, 8gb de memória, 940mx e sem ssd) e consegui rodar o jogo sem complicações.
Tive problemas de stuttering em missões com muitas aeronaves, mas sem passar por quedas de quadros no geral.



Conclusão
Mesmo tendo várias críticas em relação à história, recomendo Ace Combat 7 com toda a força de meu ser.
A série é repleta de jogos excelentes, então se você gostou de Ace 7, procure os jogos anteriores, principalmente a sancta trilogia para Playstation 2.
Esse jogo me fez chorar com sua cutscene inicial e com sua trilha sonora (esperei DOZE ANOS por esse jogo, me dá um desconto) e é um dos melhores jogos que tive o prazer de jogar nessa geração.
Posted 20 February, 2019. Last edited 22 February, 2019.
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18 people found this review helpful
13.0 hrs on record
I saw my death in my dreams. Many times.
Ace Combat: Assault Horizon é o décimo quarto jogo da consagradíssima série Ace Combat, e é considerado por muitos a ovelha negra da série. Enquanto esse jogo não me agradou completamente, ainda acredito que seja um jogo competente em diversos aspectos, os quais discorrerei nesta análise. E acredito que a ovelha negra da série seja Joint Assault. O jogo tinha potencial, mas suas missões foram planejadas de uma maneira frustrante, o que me fez desistir do jogo.
Jogo Ace Combat desde sua segunda iteração no Playstation 1 (daí vem minha foto e nome de perfil), e considero a minha série favorita de todos os tempos. Suas narrativas, músicas e jogabilidades sempre me fizeram apreciar a paixão que o time de desenvolvedores pôs em todos os jogos da série, incluindo este. Assault Horizon (AH), por mais que seja um jogo ótimo, não merece carregar o nome da série em sua capa. Alguns aspectos deixaram de ter a alma dos jogos numerados e se tornaram algo que apela para o mercado em massa, uma "CODificação" da série. Porém, por mais que a essência, em sua maior parte, tenha se perdido nessa mudança de foco, o jogo ainda possui grandes qualidades, como sua trilha sonora, desempenho e fidelidade gráfica.


Jogabilidade
Como de costume nos jogos da série, os controles são afiadíssimos, e é dada a opção de controles normais (Seu avião "roda" e você controla seu direcionamento através de subida e descida) e controles simplificados (aperte pro lado pra ir pro lado), algo que pode apelar tanto para os veteranos da série quanto para os recém-chegados.
Porém, o jogo traz algumas mecânicas novas, o que deixou muitos veteranos insatisfeitos com o jogo. São elas o Dog Fight Mode, a Vida Regenerativa e, para alguns, um sistema de Perks.
Dog Fight Mode
O Dog Fight Mode (DFM) é uma nova mecânica que permite que você persiga seu adversário num estilo de "Rail shooter", onde você tem parcial controle da sua aeronave. O DFM basicamente lhe trava atrás do seu alvo, e você deve realizar movimentos mínimos para se manter travado em seu inimigo, e lançar mísseis poderosos enquanto travado. Esse modo é o principal motivo pelo qual esse jogo é tão apedrejado, já que diversos inimigos são incrivelmente difíceis de serem abatidos fora do DFM. TugaAvenger fez um playthrough do jogo evitando a maior parte dos trechos de DFM, o que mostra que o jogo não é impossível de se jogar sem o modo, mas ter de evitar uma mecânica da medula do jogo é risível.

Vida regenerativa
Eu não consigo defender essa decisão. Se meu avião atinge o solo, eu quero que ele se despedace, não que eu leve um soco e seja mandado para cima com as asas pegando fogo, só para meu avião voltar ao normal após alguns segundos.
O sistema de dano percentual, tradicional dos jogos da série, seria o ideal.

Perks
Não tive muitos problemas com esse sistema, mas um colega meu, mais conservador, criticou a decisão, afirmando que a mecânica é uma simplificação da série para "a galera do cófiduti". Não concordo completamente com suas afirmações, porém, devo admitir que isso não condiz muito com os passados jogos da série.

Você também será obrigado a passar por sessões de torrete (você está num helicóptero e tem uma metralhadora, sem controlar nenhum de seus movimentos além da mira), missões em helicópteros (que agradaram alguns jogadores, mas fez os jogadores mais puristas, como eu, se contorcerem em dores) e uma manjada missão num AC-130 (Aquela missão onde você vê tudo numa visão termal, e deve metralhar seus inimigos enquanto numa fortaleza de metal no ar). Sem jatos, sem combate de ases, apenas missões planejadas para atraírem o maior número de pessoas para o jogo.


História
Você já viu alguma história de um conflito moderno onde os russos são os vilões, e a MURICA salva o mundo?
Pois é, essa é a história de AH. Esse jogo se situa no mundo real, o que decepcionou diversos fanáticos pela série, incluindo a mim. O planeta de Strangereal é uma parte importante dos jogos passados, onde diversos personagens INCRÍVEIS como Chopper, Pixy, Yellow 13 e Diego Gaspar Navarro tiveram seus combates. Você não verá nada de especial em AH. Seus personagens são clichês, a história não é nenhuma novidade e você será jogado em missões de helicópteros ou de torretes, que acabam com o ritmo do jogo.
Ace Combat sempre teve um Pacing de história excelente, com uma trama envolvente e personagens cativantes, mas este não é o caso aqui.


Gráficos
A fidelidade gráfica neste jogo é excelente. As partes móveis dos aviões são muito bem modeladas e animadas, as texturas são de excelente qualidade e a destruição das aeronaves é linda. O departamento gráfico da Project Aces sempre foi muito talentoso, até mesmo na era do Playstation 1. No PS2, eles atingiam 60 fps, e aqui, o jogo também é bem otimizado.
Jogo numa batata de computador, e ainda assim, atinjo 60 quadros por segundo sem engasgadas ou modificações nas configurações do jogo.


Música
Esse é o único consenso em que os fãs de Ace Combat conseguiram entrar: A trilha de Assault Horizon é excelente.
As missões têm uma atmosfera bem mais envolvente devido às excelentes trilhas desenvolvidas pelo MITO Keiki Kobayashi, que é tão excelente quanto Nobuo Uematsu e Koji Kondo. Ele foi o responsável por desenvolver as trilhas sonoras de todos os jogos da série principal, desde Ace Combat 4: Shattered Skies.
Não existe nenhuma melodia que esse homem encostou que não seja épica. Ele consegue capturar o tema de cada missão com maestria, e os transmite com profunda perícia em trilhas para as diversas missões do jogo. A missão sob campos nevados, Siege, possui White Devil tocando em seu fundo. A missão em Moscow tem como pano de fundo Keep Alive, e a missão inicial tem como tema a excelente Dogfight.
Ace Combat não é Ace Combat sem uma trilha sonora mítica para lhe emocionar.


Conclusão
Ace Combat: Assault Horizon possui suas falhas, sem dúvidas. É um jogo feito para um público alvo diferente da série principal, o que alienou muitas pessoas, mas continua sendo um jogo divertido e competente. Talvez não seja realmente um jogo que mereça o nome Ace Combat em seu título, mas com certeza foi um jogo que me divertiu por dezenas de horas, tanto no PC quanto no 360.
AH possui missões divertidíssimas e bem desenhadas, mas também possui algumas missões experimentais (COF COF *AC-130* COF COF) que não condizem com o andamento do combate de ases em caças à jato, e quebram o ritmo do jogo.
Recomendo a todos experimentarem o jogo, e se gostarem das sessões de caças, testarem qualquer um dos jogos numerados. Ace Combat 5 me emociona até hoje em "Journey Home", e ainda me arrepio quando escuto Pixy dizendo "Time to dive into the fireworks!" em "Mayhem", de Ace Combat Zero. E, se a gameplay dos jogos antigos lhe agradar, Ace Combat 7: Skies Unknown está a caminho para o PC, também.

Feliz 22º aniversário, Ace Combat!
Posted 29 June, 2017. Last edited 30 June, 2017.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
3 people found this review helpful
28.6 hrs on record
O quê você mudaria se pudesse voltar no tempo?
Você já se sentiu triste por ter terminado um jogo e saber que não terá novas experiências com ele? Que você já fez tudo o que era possível e vai sentir muita falta de tudo o que ele lhe proporcionou? Este foi o primeiro jogo que me deixou assim.
Life is Strange é um jogo focado na narrativa, onde suas escolhas supostamente apresentam peso em seu desenvolvimento.
Manterei esta análise livre de spoilers.
Pretendo discutir algumas coisas no final, mas as colocarei escondidas numa tag de spoiler, então não se preocupem.

Em minhas viagens pela internet, ouvi argumentos que The Last of Us eleva os jogos a um estado de arte.[blogdohammer.blogspot.com.br] Concordo que TLoU possui uma narrativa comovente, mas acho que é Life is Strange quem o faz. Digo isso pois LIS é uma experiência marcante. No final do capítulo 2, devido a uma escolha errada, a história de meu playthrough tomou um rumo que me desconsertou. LIS é impactante pois faz um excelente trabalho de imersão com o jogador. Eu chego a ter sonhos com o universo do jogo, experiência que só tive com títulos como Skyrim e Gran Turismo, os jogos que mais joguei em toda a minha vida.
O jogo explora os efeitos de viagem no tempo e suas consequências, como a teoria do caos e o efeito borboleta, a-la Stein's;Gate. A história toma mais esse rumo no último capítulo, mas é algo que quero comentar na seção de spoilers da análise.

Quanto a proposta de "você molda sua história": O jogo mais parece uma rede (vários fios se separam, mas se reúnem no final) do que uma teia (cada fio se separando, com diversas possibilidades de finais). Suas ações possuem impactos em alguns diálogos, mas o rumo da história sempre será o mesmo, não importando suas decisões.

O jogo possui uma sincronia labial terrível, mas isso não atrapalhou nem um pouco minhas trocentas jogatinas. Algumas vezes fiquei preso sem poder dar rewind, outras fiquei preso no rewind e também fiquei preso sem poder interagir com os objetos que precisava para dar continuidade à história, precisando dar reload no checkpoint. Outra coisa que me incomodou é que ele engasgou um pouco na minha batata que uso pra jogar (Core i5, 8 Gb ram ddr3 e nvidia 750m 2 Gb), mas mesmo assim, acho que esse jogo valeu cada centavo.
Porém, achei todo o aspecto visual, a atmosfera do jogo e as texturas (que foram todas pintadas manualmente) muito boas. Os gráficos não são da 8ª geração, mas a atmosfera que o jogo passa é genial.
A dublagem também é incrível. Ashly Burch (essa moça é incrível - ela é uma das escritoras de Adventure Time! Também é a dubladora da Miss Pauling do TF2!!!) fez um trabalho maravilhoso como a Chloe. Ela até ganhou o Golden Joystick por isso! Hannah Telle também foi ótima como a Max. Todas as vozes combinam, e muita da emoção é passada pela atuação dos dubladores.

Ao meu ver, Life is Strange é um jogo muito bom até o final do 4º capítulo. Porém, o último capítulo não condizia com o resto do jogo, com trechos completamente desnecessários como a seção de stealth (vocês que não zeraram ainda vão entender quando chegarem lá) e a pouca interatividade com os outros personagens, que foi o que me cativou a jogar esse jogo mais de uma vez.

Um bom jogo a todos.
E à segunda temporada! (espero muito que a Square dê a luz verde para um LIS 2). Espero também que Vampyr seja algo tão grandioso quanto LIS.
Dontnod, WE SALUTE YOU!


AGORA QUERO DISCUTIR O QUE OCORRE NA HISTÓRIA, e em todos os capítulos do jogo. A todos os que pretendem jogar (ou mesmo quem não pretende), por favor, fechem a review e vão comprar o jogo. Escutem minha palavra, vale cada centavo.

***SPOILERS ABAIXO***
Eu sei que tem pelo menos uns dois de vocês que estão lendo isso sem terem finalizado. Esse é meu último aviso: vão jogar o jogo, depois leiam minha review e discutam comigo.

Enfim, no final do Capítulo 2, não consegui impedir o suicídio de Kate. Eu me senti incrivelmente abalado por isso, pois foi devido a uma única escolha que fiz errado no telhado junto a ela. Por mais que ela seja apenas um personagem composto de polígonos, eu tive a necessidade de ir conversar com meus pais. Tive de deixar o jogo de lado por alguns dias antes de retornar. Em todos os meus playthroughs futuros, por mais que eu quisesse ver todos os resultados possíveis, não consegui me permitir ignorar os chamados de Kate. Sempre fiz de tudo para salvá-la.
Pensar que ela pôde chegar a esse extremo me deixou muito triste, pois idéias assim já passaram por minha cabeça num passado muito distante, quando eu ainda era um moleque que não entendia o mundo e as consequências de meus atos. Acho engraçado como um jogo, uma mídia em que as pessoas geralmente recorrem para diversão, possa ter me tocado de uma maneira que nenhum filme, livro ou música jamais fez. Isso demonstra a maturação da mídia, e é por isso que afirmo que LIS eleva os jogos à oitava arte.

Quanto ao Capítulo 5, o final do jogo, devo admitir que não gostei de início. Achei que o jogo sofreu de uma síndrome de Mass Effect, mas após jogar mais vezes e ler bastante sobre tudo, pude compreender o porquê decidiram fazê-los. Este é um jogo sobre a jornada, e não o destino. E o destino é algo inevitável, não importa o quanto desejemos lutar contra ele.
Acho que tinha ficado desapontado por causa das minhas escolhas. Nenhuma delas teve uma influência direta no final, mas isso vai mais além do que dar satisfação ao jogador com um final onde tudo é um mar de rosas. Eles tiveram um poder poético muito grande, e até agora estou ponderando sobre qual dos dois finais é o certo. Ou, pelo menos, o "mais certo".
A seção de stealth foi um saco de se passar. Toda aquela seção de efeito borboleta mais parecia uma viagem de LSD que deu errado. Por um momento, eu imaginei que Max estivesse no inferno, e tudo aquilo que ocorreu fosse o seu inferno pessoal (ainda mais quando o jogo começa a se repetir em Blackwell).
Durante meu primeiro playthrough, eu pensei em diversas maneiras de consertar tudo sem ter de sacrificar Chloe ou a Cidade, mas no fim, decidi sacrificar a cidade. Depois de toda aquela aventura, não sei se estava disposto a deixar a Chloe morrer. Sei que muitos outros personagens que gostei muito (e queria que escapassem com vida, como o Warren e a Joyce) morreram com essa escolha, mas não pude deixar de continuar ao lado dela. Esse final também não mostra os sobreviventes, pode ser que muita gente tenha se salvado.
Uma coisa que pensei é que a Max previu o tornado antes de descobrir seus poderes. Não sabemos se foi ela a real responsável pela catástrofe, então preferi salvar a Chloe.
Os finais são sobre aceitar o destino e entender o peso de suas escolhas, respectivamente. Demorei para entender isso, e demorei ainda mais para aceitar, mas quando finalmente aceitei, percebi o verdadeiro brilhantismo desta jornada.

SPOILERSSPOILERSSPOILERS


E é isso. Gostaria de discutir esse jogo com quem já finalizou todos os capítulos, no chat ou nos comentários. Por favor, coloquem os spoilers em tags de [spoiler][/spoiler]. Sei que vai ter gente que não vai fazer isso, então já deixo meu aviso:
CUIDADO COM SPOILERS NA SEÇÃO DE COMENTÁRIOS.
Posted 16 January, 2016. Last edited 20 February, 2019.
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83.4 hrs on record (42.0 hrs at review time)
OH THE MEMORIES!!!!
Ainda me recordo de quando estava saindo da aula, passei na frente de uma banca e vi uma revista com o nome: CRIE SEUS PRÓPRIOS JOGOS, da digerati. Eu lembro que eu enlouqueci. "OH MEUS SAIS EU PRECISO DESSA REVISTA!!!!". Assim que cheguei em casa, instalei o programa e fui brincar um pouco nele. Ainda me lembro que eu não sabia fazer eventos, apenas usava o editor de mapas. MESES depois fui aprender a colocar o ponto inicial da party e testar meus jogos.
Hoje, doze anos depois disso, ainda me recordo claramente de tudo.

O Rpg Maker 2003 (ou, para os íntimos, Rm2k3) é a engine mais fácil dentre todas as engines de Rpg Maker para se começar a criar seus próprios jogos. Muito "user-friendly" e bem versátil (já vi o Tanatos fazer um jogo de corrida e um jogo de cartas COM IA dentro dela), bastando ter paciência.
É a engine que eu recomendo para todos os iniciantes.
Posted 1 October, 2015. Last edited 27 September, 2017.
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4 people found this review helpful
3.5 hrs on record
Um jogo muito bom, que infelizmente não teve tanta exposição ao público quanto deveria.
É uma pena que este jogo tenha se perdido no mar de indies que a Steam possui. É muito melhor do que certos jogos que são mais conhecidos pelo público (leia-se: um jogo que começa com F e termina com EZ).
Minhas saudações para o desenvolvedor, e um bom jogo a todos!
Posted 17 July, 2015. Last edited 17 July, 2015.
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1 person found this review helpful
8 people found this review funny
0.2 hrs on record
Posted 17 June, 2015.
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Showing 1-10 of 11 entries